Professional Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
I
276
"RevolucSo na Igreja?"
Setembro-Outubro — 1984
m
PERGUNTE E RESPONDEREMOS SETEMBRO-OUTUBRO — 1984
PublIcacSo bimestral N9 276
Diretor-Responsável:
SUMARIO
D. EstévSo Bertencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico DESCOBERTA DÉ DEUS 353
Diretor-Admlnistrador
Urna palavra abalizada:
D. Hildebrando P. Marlins OSB
aínda sobre a teología da
libertaqao 354
Admlnistracáo e distribuicio:
Um problema grave:
Edicdes Lumen Christi AS DISPOSICÓES PARA COMUNGAH 366
Dom Gerardo, 40 - 5? andar. S/501
Um Itvro candente:
Te!.: (021)291-7122
"O DIREITO DE AMAR" 368
Caixa postal 2666
20001 - Rio de Janeiro - RJ Um difícil problema:
FIDELIDADE..., MAS A QUEM? 387
— 354 _
teología da libertacao
— 355 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 356 —
teología da libertacáo
«Nada resta fora do empenho político. Tudo exhte com urna colo
ra cao política» (Gutiérrez). Urna teologia que nao seja «prática (o
que significa dizer «essencialmente política») é considerada «idealista»
e condenada como irreal ou como veículo de conservacáo dos opres-
sores no poder. Para um teólogo que tenha aprendido a sua teología
na tradicáo clá'sica e que tenha aceitado a sua vocacáo espiritual,
é difícil imaginar que seriamente se possa esvaziar a realidade global
do Cristianismo em um esquema de praxis sócio-política de libertacáo.
A coisa é, entretanto, mais difícil, ¡á que os teólogo: da libertacáo
continuam a usar grande parte da linguagem ascética e dogmática da
Igreja em chave nova, de tal modo que aqueles que léem e que escutam
partindo de outra visao, podem ter a impressao de reencontrar o
patrimonio antigo com o acréscimo apenas de algumas afirmacoes um
pouco «stranhas, mas que, unidas a tanta religiosidade, nao poderiam
ser táo perigosas. Exatamente a radicalidade da teologia da libertacáo
faz com que a sua gravidade nao seja avallada de modo ruficiente;
nao entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente. A sua
colocacao, já de partida, s'tua-se fora daquilo que pode ser colhido
pelos tradicionais sistema; de discussáo. Por isto tentare! abordar a
orientacáo fundamental da teologia da libertacáo em duas etapas:
primeiramente é necessário dizer algo acerca dos pressupostos que a
tornaram po:sível; a seguir, desejo aprofundar alguns dos conceitos-
-base que permitem conhecer algo da estrutura da teologia da liberta
cáo. Como se chegou a esta orientacáo completamente nova do pensa-
mento teológico, que se exprime na teologia da libertacáo? Vejo
principalmente tres fatores que a tornaram possível.
— 357 —
6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 358 —
teología da ljbertacao
— 359 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 360 —
teología da libertacao
da Teología da Libertacao
— 361 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 362 —
teología da ubertacao n
— 363 —
V¿ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 364 —
teología da libertacao 13
(Continuacáo da p. 402)
— 365 —
Um problema grave:
— 366 —
AS DISPOSICOES PARA COMUNGAR 15
CORRESPONDENCIA MIÚDA
Ajuda a obras necessitadas: "Publique outros locáis de trabalho que
precisan) de ajuda para levarmos o apoio que no momento podemos olerecer"
(M. M. F.).
— 367 —
Um livro candente:
— 368 —
«O DIREITO DE AMAR» 17
Eis o que vos digo, ¡rmáos: o tempo se fez curto. Resta, pois, que
aqueles que tém «sposa sejam como se nao a tivessem; aqueles que
choram, como se nao chorassem; aqueles .que se regozijam, como se
nao se regozijassem; qqueles que compram, como se nao possuissem;
aqueles que usam deste mundo, como se nao usassem plenamente.
Pois passa a figura deste mundo.
— 369 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 370 —
^ «O DIREITO DE AMAR» 19
Passemos agora a
— 371 —
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 372 —
«O DIREITO DE AMAR» 21
— 373 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 374 —
«O DIRECTO DE AMAR» 23
2.2. A legislacáo
— 375 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS!. 276/1984
— 376 —
<0 DIREITO DE AMAR» 25
2) Servlco á Igreja
— 377 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 378 —
«O DIREITO DE AMAR» 27
3.2. Objegóes
1) Contrarío á natureza
Que dizer?
— 379 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
2) Homem solitario
— 380 —
«O DIREITO DE AMAR» 29
3) Escassez de clero
— 381 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
5) As dolorosos deserjóes
— 382 —
«O DIREITO DE AMAR» 31
ó) Formac.no ¡nadequada
— 383 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 384 —
«O DIREITO DE AMAR» 33
— 385 —
34 PERPUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
4. Conclusfio
— 386 —
Um difícil problema:
Efn síntese: A fidelidade é valor em crise nos nossos dias por tres
motivos principáis: a fé religiosa é substituida pelo racionalismo e o hedo
nismo; o existencialismo e a filosofía freudiana solapam o ideal da adesáo
firme a valores que custem renuncia e sacrificio. Nao obstante, verifica-se
que o hornera foi feito para ultrapassar infinitamente a si mesmo; é saindo
de si para atingir nobres ideáis que ele se realiza plenamente; ora este
sair-de-si será sempre doloroso por causa do egoísmo e do egocentrismo
existentes em todo homem; compreende-se entBo que a fidelidade a algo
maior seja difícil, mas nem por isto se torna dispensável na vida de
alguém. Mais: a fidelidade do homem é apenas resposta á fidelidade de
Deus, que se dignou travar allanca com a humanidades como Deus é
infallvelmente fiel, Ele convida o homem a urna fidelidade magnánima e
perseverante até o extremo.
— 387 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
1. As causas do problema
1.1. O declínio da fé
— 388 —
FIDELIDADE ... MASA QUEM? 37
1.2. O existencialismo
— 389 —
_38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
2. Ponderando...
— 390 —
FIDELIDADE . ■. MAS A QUEM? 39
Ora esta tendencia, por mais nobre que seja, custa sacri
ficios. Por isto ela encontra resistencia no mais fundo de
nos mesmos, que somos marcados pelo egoísmo e o egocen
trismo. O homem ó espontáneamente propenso a se autoafir-
mar até em detrimento dos outros numa atitude de permanente
competitividade. O pecado original configura todo ser humano,
levando-o ao narcisismo espontáneo.
— 391 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 392 —
FIDELIDADE ... MAS A QUEM? 41
i "Delxo-vos a paz, a minha paz vos dou; nao vo-la dou como o mundo
a dá" (Jo 14,27).
a «vos estaréis na tristeza, mas a vossa tristeza se converterá em
alegría. Quando a mulher está para dar a luz, flca triste, porque está
chegando a sua hora; mas, nascida a crianca, nao se lembra mals das
dores, pela alegría de ter vlndo um homem ao mundo. Também vos estáis
tristes agora, mas eu vos tomare) a ver e vosso coracao se alegrará, e
nlnguém poderá tirar vossa alegría" (Jo 16,20-22).
— 393 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 394 —
FIDELJDADE ... MAS A QUEM? 43
— 395 —
jA «PERPUNTE E RESPONDEREMOS* 276/1984
3. Ganclusño
— 396 —
FIDELIDADE ... MAS A QUEM? 45
— 397 —
Escándalo?
MEXERICO DE VENENO
— 398 —
«EM NOME DE DEUS» 47
ser a sua última noite era vida: na manha seguinte, o Pontifice seria
encontrado morto em seu leito. A causa oficial da morte foi um ataque
cardíaco. O qve tornou especialmente pungente a partida de Joao
Paulo I, foi o fato de que fora eleilo apenas 33 días antes.
— 399 —
48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
COMENTARIO
— 400 —
«EM NOME DE DEUS» 49
Capa e Espada.
— 401 —
JjO «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 402 _
Um artigo questionador:
— 403 —
52 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 404 —
«REVOLUCAO NA IGREJA?» 53
— 405 —
54 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 406 —
«REVOLUCAO NA IGREJA?» 55
— 407 —
56 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 408 —
«REVOLUCAO NA IGREJA?» 57
— 409 —
58 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 410 —
«REVOLUCAO NA IGREJA?> 59
— 411 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 412 —
«REVOLUCAO NA IGREJA?» 61
— 413 —
62 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 414 —
«REVOLUQAO NA IGREJA?» 63
— 415 —
64 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 416 —
«REVOLUCÁO NA IGREJA?» 65
3. CONCLUSÁO
— 417 —
Um livro ponderado:
* *
— 418 —
«PODE UM CRISTAO SER MARXISTA?» <J7
CRISTÁO E MARXISTA?
— 419 —
68 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 276/1984
2 A Religíáo
— 420 —
-PODE UM CRISTAO SER MARXISTA?* 69
3. Humanismo
4. A salvacáo
5. A verdade
— 423 —
72 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
6. Conclusao
— 424 —
«POPEKUM CRISTAO SER MARXISTA?» 73
— 425 —
74 sPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 426 —
Notas e Comentarios
Sao elas:
— 427 —
76 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 428 —
NOTAS E COMENTARIOS 77
— 429 —
78 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 430 —
NOTAS E COMENTARIOS
— 431 —
80 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
ele fo¡ plantar feijao e milho na térra dele- Com mais tres meses sem
chuva, outra vez nao colheu nada. Veio pedir mais uns dias de tra-
balho, mas a partir do Carnaval procurou refugio na cachaca, plorando
ainda mais a sitoacao.
— 432 —
NOTAS E COMENTARIOS 81
Cristiano Krapf»
3. A PALAVRA DO PAPA
— 433 —
82 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
Mas nao é menos certo que a Igreja perdería sua identidade mais
profunda — e, com a identidade, a sua credibilidade e a sua'eficacia
verdadeira em todos os campos —, se sua legítima atencao as questóes
sociais a disrraisse daquela missáo cssencialmente religiosa que nao
é primordialmente a construcao de um mundo material perfeito, mas
a edificacáo do Reino que comeca aquí para manifestar-se plenamente
na Parusia. Muitas ourras instancias tém o objetivo, o dever, e a capa»
cidade de velar pelo bem-estar das pessoas, pelo equilibrio social, pela
promocáo da ¡ustfca; a Igreja nao se esquiva á sua participagáo nessa
tarefa e assume com freqüéncia mesmo atividades de suplencia. Nao
o pode fazer. porém, em detrimento da missáo que é sua e que
nenhuma outra instancia realizará se ela nao o fizer: transmitir como
depositaría auténtica a Palavra revelada, anunciar o Absoluto de
Deus, pregar o nome, o misterio, a pessoa de Jesús Cristo; proclamar
as bem-aventurancas e os valores evangélicos e convidar á conversáo,
comunicar aos homens o misterio da Grata de Deus nos sacramentos
da fé e consolidar esta fé — em urna palavra, evangelizar e, evangeli
zando, construir o Reino de Deus. A Igreja cometería urna traicao ao
horneen, se, com as melhores intencoes, Ihe oferecesse bem-estar social,
mas Ihe sonegasse ou Ihe desse escassamente aquilo a que mais aspira
(por vezes até sem o perceber), aquilo a que tem direito, que espera
da Igreja e que só ela Ihe pode dar.
— 434 _
NOTAS E COMENTARIOS 83
— 435 —
84 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS^ 27G/1984
— 436 —
LIVROS E ESTANTE 85
2. Inferno
livros em estante
Teología e Prática, Teología do Político e suas mediacSes,
por Clodovis Boff. Publicagóes CID, Teologia/15. — Ed. Vo-
zes, Petrópolis 1978, 137 x 210 mm, 407 pp.
— 437 —
86 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 438 —
LIVROS EM ESTANTE 87
\ — 439 —
88 «PERGUXTE E RESPONDEREMOS» 276/1984
— 440 —
EDIQ6ES "LUMEN CHRISTI"
MOSTEIRO DE SAO BENTO
Rúa Dom Gerardo 40, — 59 andar — Sala 501
Caíxa Postal 2666 — Tel.: (021) 291-7122
20001 — Rio de Janeiro — RJ
Para Cursos de Teología:
RIQUEZAS DA MBNSAGEM CHISTA (2f ad.), por Dom Cirilo Folch Gomes
O.S.B. (falecido a 2/12/83). Teólogo conceituado, autor de um tratado
completo de Teología Dogmática, comentando o Credo do Povo de Deus
promulgado pelo Papa Paulo VI. Um alentado volume de 700 p best
seller de nossas Edícóes. cuja traducáo espanhola está sendo preparada
pela Universidade de Valencia — Cr$ 9.000,00.
A DOUTRINA DA TRINDADE ETERNA, do mesmo Autor. O signilicado da
expressao "Tres Pessoas", 1979, 410 p. — Cr$ 4.000,00.
O MISTERIO DO DEUS VIVO, P. Patfoort O.P. O Autor foi examinador de
D. Cirilo para a conquista da láurea de Doutor em Teología no Instituto
Pontificio Santo Tomás de Aquino em Roma. Para Pro'essores e Alurtos
de Teología, é um Tratado de "Deus Uno e Trino", de orientacáo tomista
e de índole didática, 230 p. — CrS 4.000,00.
O NOBRE E HUMILDE SÉflVICO DO MONGE: D. Abade Gabriel Brasó
Ultima obra traduzida por Alceu Amoroso Lima e suas filhas. Apresenta
urna visao completa e atualizada do ideal beneditino nos dias de hoie
depois do Concilio — Cr$ 4.500,00. '
CONFERENCIAS DE JOAO CASSIANO, traduzidas do latim pelo Abade
D. Timoteo Amoroso Anastácio OSB. Cassiano é um forte elo entre
a espintualidade dos primeiros Monges do Oriente e a espiritualidade
crista do Ocidente, além de urna das fontes da Regra de S Bento
O fascículo de 60 págs. apresenta as duas primeiras Conferencias do"
Abade Moisés, publicadas no séc. V — Cr$ 2.000,00.
INICIACÁO A HISTORIA MONÁSTICA, em dois fascículos. Elaborada no
Mosteiro da Virgem em Petrópolis:
1?) Das origens do Cristianismo á Regra de Sao
.Bento (92 págs.) Cr$ 3 000 00
2?) Do Monaquismo Celta aos movimentos de reforma '
paralelos a Cister (140 págs.) CrS 3.000,00
DIALOGO ECUMÉNICO — Temas controvertidas, por D. Estévao Bettencourt
tm quinze capítulos o Autor considera os principáis pontos da clássica
controversia entre católicos e protestantes, e procura mostrar que a
dtscussio no plano teológico perdeu multo de sua razflo de ser, pois
nao raro versa mais sobre palavras do que sobre cortceitos ou mo-
posicees — CrS 5.000,00.
(Capí. O catálogo bíblico. 2. Somente a Escritura? 3. Somente
a fé. Nao as obras? 4. O Primado de Pedro. 5. Eucaristía: Sacrificio
e Sacramento, ó. A confissSo dos pecados. 7. O purgatorio 8 As
indulgencias. 9. Maria, Virgem e Mae. 10. Jesús teve irmáos? 11 O
culto dos Santos. 12. As imagens sagradas. 13. Alterado o Decá
logo? 14. Sábado ou Domingo? 15. 666 (Ap 13, 18).
REZEMOS AO SENHOR: Oracfies — 2? edicSo. Llvro de bolso, «ontendo
urna coletánea de Oracdes para as mals diversas ocasioes da vida
cotidiana, 150 p. — CrS 1.300,00.
ATENDE-SE PELO REEMBOLSO POSTAL
PORQUE FOI RENOVADA A CELEBRACAO
DA MISSA APÓS 400 ANOS-
Os Seus Eíeitos Imediatos.
Atuacáo de Cristo na Liturgia.
Participacáo Ativa dos Fiéis.
LITURGIA PARA O POVO DE D£US. Cario Fiori (3? ed.). Breve Manual de
Liturgia, contendo a mesma ConstituicBo explicada ao povo em todos
os seus Itens, o rito de cada Sacramento e no final dos Capítulos um
questionário para estudo em circuios — Cr$ 3.000,00.