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Vertigens, Desmaios e

Convulsões

Profª. Ana Paula Santos Cruz


• A sensação de um mal-estar e a
impressão de tudo girar em volta pode
ser resultado de uma vertigem.
• O desmaio caracteriza-se pela perda
temporária e repentina da consciência,
causada pela diminuição do sangue.
• Na convulsão, a perda da consciência e
acompanhada de contrações musculares
violentas.
Vertigens
Vertigens
Causas:
• Alturas elevadas;
• Mudanças bruscas de pressão
atmosférica;
• Ambientes abafados;
• Movimentos giratórios rápidos;
• Mudanças bruscas de posição.
Manifestação clínica:
• Sensação de mal estar;
• Zumbidos;
• Surdez momentânea;
• Vertigem acompanhada de náuseas;
• Pode manter-se consciente.
Diante de um quadro de vertigem, o
socorrista deve:
• Colocar a vitima deitada de barriga para cima
(em decúbito dorsal), mantendo a cabeça sem
travesseiro ou qualquer outro apoio.
• Impedir que a vítima faça qualquer
movimento brusco, sobretudo com a cabeça.
• Afrouxar toda a roupa da vítima para que a
circulação sanguínea se restabeleça sem
dificuldade.
• Animar a vítima com palavras confortadoras.
Desmaios
Conceito

• Manifestação clínica que se caracteriza por perda


de consciência temporária e de curta duração.
Desmaios
Causas:
• Jejum prolongado (hipoglicemia);
• Permanência em ambiente abafado com
muitas pessoas;
• Condições psicológicas (emoção forte);
• Fadiga;
• Condições patológicas (arritmias, infarto do
miocárdio, etc.)
• Grande perda de sangue.
• Sinais e sintomas:
• Fraqueza;
• Tontura;
• Perda da consciência, com queda do paciente;
• Relaxamento muscular;
• Pupilas dilatadas;
• Escurecimento da vista;
• Sudorese fria;
• Palidez;
• Pulso filiforme;
• Pode apresentar respiração superficial.

Se torna grave quando causado por grandes


hemorragias, ferimentos e traumatismos na
cabeça.
Ao atender uma pessoa com sensação de
desmaio, o socorrista deve:
• Colocar a vítima deitada de barriga para cima,
com os pés ligeiramente elevados.
• Conversar com ela, orientando-a para que
respire profunda e lentamente.
• Permanecer ao lado da vítima para, em caso
de perda da consciência, fazer a avaliação das
vias aéreas, da respiração e da circulação.
Como colocar a vítima em posição lateral:
• Deite-a de barriga
para cima.
• Coloque-se de um
lado da vítima e
ajoelhe-se de frente
para ela.
• Flexione a perna da
vítima que está
mais próxima de
você. (1)
• Pegue a mão da
vítima que está
desse mesmo lado
e coloque-a sob a
nádega, com a
palma da mão
irada para baixo.
(2)
• Com cuidado e
vagarosamente, vire
a vítima para o seu
lado. (3)
• Posicione a cabeça
da vítima de lado, de
modo que, se ela
vomitar, a secreção
saia facilmente da
cavidade oral,
impedindo que seja
aspirada para os
pulmões. (3)
• Feche a mão livre
da vítima e
coloque-a sob o
queixo ou a
bochecha, para
evitar que a face
vire para baixo. (4)
• Nunca deixe uma pessoa que acabou
de se recuperar de um desmaio
levantar-se ou andar de súbito, pois o
esforço despendido nessas tentativas
poderá causar novo desmaio.
• Não acorde uma pessoa que está
inconsciente com atitudes como jogar
água fria, colocá-la de pé ou sacudi-la,
dar tapas no rosto ou oferecer-lhe
substâncias para cheirar.
• Observação:
 Diferenciar desmaio de histeria, cujos sinais
são:
• Tremor palpebral;
• Geralmente ocorre quando há pessoas
próximas;
• A queda é estudada e se dá em local que não
lhe oferece perigo;
• Apresenta respiração profunda e suspirosa,
não melhora com as medidas empregadas para
facilitar a irrigação cerebral.
• Medidas Preventivas:
 Reconhecer os sinais e sintomas do desmaio:
• Escurecimento da vista, tontura;
• Desconforto epigástrico, náuseas e vômitos;
• Dificuldade respiratória;
• Sudorese fria e pegajosa;
• Pulso fino;
• Relaxamento muscular, provocando dificuldade
para se manter em pé ou sentado.
• Neste caso deve-se:
• Colocar o paciente sentado em uma
cadeira, com os braços estendidos entre
as pernas separadas;
• Segurar na região occiptal e forçar a
cabeça para baixo, ao mesmo tempo em
que se solicita para a vítima tentar elevar
a cabeça, fazendo pressão contra as
nossas mãos.
Convulsões
Conceito
• Etimologicamente significa sacudir, agitar.
• Denominamos convulsão às contrações
involuntárias dos músculos esqueléticos
produzidas por uma descarga neuronal
excessiva no SNC.
• A vítima acometida de crise convulsiva cai
com contrações tônicas/clônicas, debate-se
violentamente.
• Essas contrações duram de 2 a 4 minutos.
Convulsões
Causas:
• Hipertermia;
• Intoxicações;
• Epilepsia;
• Meningoencefalite;
• Traumatismos crânio-encefálicos;
• Tumores;
• Tétano;
• Lesões cerebrais e etc.
• Sinais e sintomas:
• Perda da consciência;
• Movimentação brusca e involuntária dos músculos;
• Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
• Salivação excessiva;
• Queda abrupta, em qualquer lugar, com riscos de
ferimentos, fraturas e outros tipos de lesões.
• Pode apresentar cianose devido a dificuldade respiratória,
relacionada principalmente com o tempo de duração da
crise;
• Frequentemente ocorre relaxamento esfincteriano com
micção e/ou evacuação após a crise.
Providencias para atendimento a uma
vítima de convulsão:
• Deitar a vítima ao chão e afastar tudo que
esteja ao seu redor e possa machucá-la.
• Retirar prótese dentária, óculos, colares e
outros objetos que possam se quebrar e
machucar ou sufocar a vítima.
• No caso de a vítima ter cerrado os dentes, não
tentar abrir sua boca.
• Proteger língua, colocando uma trouxinha de
pano ou, se tiver, uma cânula de Guedell (não
forçar se os dentes estiverem travados).
• Afrouxar a roupa da vítima e deixar que
ela se debata livremente.
• Colocar um pano debaixo da cabeça da
vítima para evitar que ela se machuque.
• Observar a respiração durante e após a
crise convulsiva.
• Encaminhá-lo ao médico.

OBS: Não se deve jogar água ou


oferecer algo para cheirar durante a
crise.

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