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Evolução dos

Sistemas
Operativos

sistemas
computacionai
s
Operador de Informática
Sistemas
Evolução dos sistemas Operativos

computacionais

evolução dos S.O.s está, em grande parte, relacionada


com o desenvolvimento de equipamentos cada vez mais
velozes, compactos e de baixo custo, e com a
necessidade de aproveitamento e controlo desses
recursos
Rocha
Filipe
Sistemas
Operativos

Primeira fase (1945 – 1955)


o início da segunda guerra mundial, surgiram os
primeiros computadores digitais, constituídos por
milhares de válvulas, ocupando áreas enormes e de
funcionamento lento.

ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer)


foi o primeiro computador digital de propósito geral.

riado para a realização de cálculos balísticos, a estrutura


do ENIAC posuía 18 mil válvulas, 10 mil condensadores,
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70 mil resistências e pesava 30 toneladas. Quando em


operação, consumia cerca de 140kW e era capaz de
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Operativos

Primeira fase (1945 – 1955)


ENIAC
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Primeira fase (1945 – 1955)


ENIAC
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Primeira fase (1945 – 1955)


ENIAC na actualidade
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Primeira fase (1945 – Operativos

1955)
esta mesma época foram construídos outros
computadores, como o EDVAC (Electronic Discrete
Variable Computer) e o IAS (Princeton Institute Advanced
Studies), porém as suas utilizações ficaram restritas,
praticamente, às universidades e aos orgãos militares.

primeira máquina fabricada com o propósito comerciale


bem sucedido foi o UNIVAC 1 (Universal Automatic
Computer), criado para ser usado no censo americano
de 1950.
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Sistemas
Operativos

Primeira fase (1945 – 1955)


EDVAC
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Sistemas
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Primeira fase (1945 – 1955)


UNIVAC I
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Primeira fase (1945 – Operativos

1955)
estes primeiros computadores apenas era possível a
monoprogramação, isto é, a execução de um só
programa, que se introduzia geralmente através de um
leitor de cartões (após 1950), controlando-se o processo
através da consola.

programador era também o operador do sistema de


computação.
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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
surgimento do transístor e das memórias magnéticas
contribui para um enorme avanço na evolução dos
computadores.

transístor permitiu o aumento da velocidade e da


confiabilidade do processamento, e as memórias
magnéticas permitiram o acesso mais rápido aos dados,
maior capacidade de armazenamento e computadores
de menores dimensões.
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Surgiram os primeiros sistemas operativos,


justamente, para tentar automatizar as
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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
s S.O.s passaram a ter o seu próprio conjunto de rotinas
para operações de entrada/saída, o que veio facilitar o
processo de programação

cessos por operador


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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
cessos por operador
• Durante o tempo em que as fitas eram montadas
ou o programador estava a operar a consola, a CPU
(Central Processing Unit) ficava ociosa.
• Uma primeira solução foi contratar um profissional
que operasse o computador, libertando o
programador dessa tarefa.
• Assim que uma tarefa terminasse, o operador podia
iniciar a próxima.
• Caso ocorressem erros durante a execução do
programa, o operador emitia uma listagem dos
conteúdos da memória e dos registos para que o
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programador pudesse depurar o programa.


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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
onitor residente
• Analisando as funções que desempenhava um
operador, observou-se que as mesmas se tomavam
rotineiras e mecanizadas, o que permitia a sua
automatização.

• Desenvolveu-se um programa, que tomou o nome


de monitor residente, capaz de transferir
automaticamente o controlo de um trabalho para
outro.
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monitor residente é considerado o primeiro


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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
onitor residente
• Para que o monitor residente pudesse saber qual o
programa que deveria ser executado e de que
forma, foram introduzidos cartões de controle, de
maneira muito semelhante às instruções que os
operadores recebiam dos programadores para
execução de seus programas.

• Assim, além dos programas e dos dados para uma


tarefa, eram introduzidos cartões especiais de
controle entre os cartões de programa e dados da
tarefa a executar.
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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
peração Off- Line

ma vez resolvido o problema da automatização da


execução dos trabalhos havia que solucionar o
problemas dos tempos mortos do CPU, devido à baixa
velocidade dos dispositivos mecânicos em relação aos
electrónicos .  

ma solução simples consistiu em substituir as lentas


leitoras de cartão, (dispositivos de entrada) e
impressoras de linha (dispositivos de saída) por
unidades de fita magnética.
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maioria dos sistemas no final dos anos 50 e começo dos


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anos 60 eram sistemas agrupados cujas tarefas eram


lidas por leitores de cartão e escritos em impressoras de
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Segunda fase (1956 –
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1965)
peração Off- Line
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Segunda fase (1956 – Operativos

1965)
uffering

processamento off-line permite a sobreposição de


operações da CPU e de E/S executando essas duas
acções em máquinas independentes.  

e desejamos sobrepor numa única máquina, os


comandos devem ser  colocados entre os dispositivos e
a CPU para permitir uma separação similar de execução.
É necessário realizar armazenamento temporário,
buffering.  
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uffering é o método de sobrepor a E/S de uma tarefa


com a sua própria computação.
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Segunda fase (1956 –
Operativos

1965)
uffering
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Terceira fase (1966 – Operativos

1980)
 Com os circuitos integrados e, posteriormente, com
os microprocessadores diminui-se drásticamente os
custos de aquisição e utilização dos sistemas
computacionais.
 Foi assim possível viabilizar e difundir o seu uso.
 A evolução dos processadores de I/O permitiu que,
enquanto o programa esperasse por uma operação
de leitura/gravação, o processador executasse um
outro programa. Para isso, a memória foi dividida em
partições, onde cada programa esperava a sua vez
para ser processado.
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Sistemas

Terceira fase (1966 – Operativos

1980)
polling

substituição das fitas por discos no processo de entrada


dos programas tornou o processamento batch mais
eficiente, pois permitia a alteração na ordem de
execução das tarefas, até então, puramente sequencial.
Mais tarde, seria também utilizado em impressão.

pooling utiliza um disco como um buffer muito grande


para ler tanto quanto possa dos dispositivos de entrada
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e para armazenar arquivos de saída até que os


dispositivos de saída estejam aptos para recebê-los .
Sistemas

Terceira fase (1966 – Operativos

1980)
ultiprogramação

aspecto mais importante do escalonamento de jobs é a


habilidade de multiprogramação .

s técnicas de operação off-line, buffering e spooling têm


as suas limitações na sobreposição de E/S .  

m geral, um único utilizador não pode manter tanto a


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CPU como os dispositivos de E/S ocupados o tempo todo



Sistemas

Terceira fase (1966 –


Operativos

1980)
ultiprogramação
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Terceira fase (1966 – Operativos

1980)
ultiprogramação

s SOs multiprogramados são bastante sofisticados. Para


que vários jobs estejam prontos para serem executados,
é necessário que todos estejam presentes na memória
RAM da máquina simultaneamente.

necessário realizar gestão de memória para os vários


jobs. Além disso, se vários jobs estão prontos para
serem executados ao mesmo tempo, o sistema deve
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escolher qual deles deve ser executado primeiro.


Sistemas

Terceira fase (1966 – Operativos


1980)
Tempo repartido (time sharing)
O conceito de sistemas de tempo repartido,
também denominado multitarefa é uma extensão
lógica de multiprogramação .
Neste ambiente, múltiplas tarefas são executadas
simultaneamente, sendo que a CPU atende cada
tarefa num pequeno intervalo de tempo, uma a
uma em sequência.
Os tempos dedicados a cada tarefa são pequenos
o suficiente para que os utilizadores não se
apercebam da existencia de outros programas a
serem executados.
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Terceira fase (1966 – Operativos


1980)
Tempo repartido (time sharing)
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Sistemas
Operativos

Quarta fase (1981 – 1990)


 A integração em larga escala (Large Scale of
Integration - LSI) e a integração em muito larga
escala (Very Large Scale of Integration VLSI) levaram
adiante o projeto de miniaturização e redução do
custo dos equipamentos .

 Para acelerar o processamento, foram adicionados


outros processadores, exigindo dos SOs novos
mecânismos de controle e sincronismo .

 Com o multiprocessamento, foi possível a execução


de mais do que um programa em simultaneo, ou até
a execução de um mesmo programa por mais de um
processador.
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Sistemas
Operativos

Quarta fase (1981 – 1990)


 Além do surgimento de equipamentos com múltiplos
processadores, foram introduzidos processadores
vetoriais e técnicas de paralelismo .

 As redes de computadores difundiram-se por todo o


planeta, permitindo o acesso a outros sistemas de
computação, independentemente de sua localização
geográfica. Os softwares de rede passaram a estar
intimamente ligados ao SO.
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Operativos

Quarta fase (1981 – 1990)


ultiprocessamento

istemas de multiprocessamento caracterizam-se por


possuir mais do que um processador, sendo que os
processadores podem compartilhar o mesmo SO
(memória), ou cada um possuir seu próprio sistema
independente .

multiprocessamento mantém todos os conceitos da


multiprogramação, só que aplicados a vários
processadores. As duas diferenças básicas entre os dois
sistemas são a reconfiguração e o balanceamento do
sistema permitido pelo multiprocessamento .
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Sistemas
Operativos

Quarta fase (1981 – 1990)


ultiprocessamento

reconfiguração é a capacidade de um sistema continuar


o processamento, mesmo se um dos processadores
falhar ou parar de funcionar (embora com menor
capacidade de computação) .

balanceamento possibilita balancear a carga de


processamento e das operações de entrada e saída
entre os diversos processadores da configuração.
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Quarta fase (1981 – 1990)


ultiprocessamento

últiplos processadores permitem que vários programas


sejam executados ao mesmo tempo, ou que um
programa seja dividido em subprogramas, para
execução simultânea por mais do que um processador.

roblemas de concorrência podem surgir, pois vários


processadores podem estar acessando as mesmas áreas
de memória.

lém disso, existe o problema de interligar, de forma


eficiente, os processadores, a memória e os periféricos.
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Quinta fase (1991 – ……)


 Grandes avanços em termos de hardware, software e
telecomunicações, como consequências da evolução
das aplicações.

 Surgem sistemas especializados, multimédia, bancos


de dados distribuídos, inteligência artificial,
computação gráfica entre outras áreas .

 Os componentes baseados em tecnologia VLSI


evoluem rapidamente para o ULSI (Ultra Large Scale
of Integration).

 Arquiteturas paralelas desenvolvem-se em várias


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universidades e centros de pesquisa


Sistemas
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Quinta fase (1991 – ……)


 O conceito de sistemas distribuídos será explorado
nos SOs, de forma a que as suas funções sejam
repartidas por vários processadores através de uma
rede de computadores .

 Novas interfaces homem-máquina serão utilizadas,


como linguagem natural, sons, imagens, tomando
esta comunicação mais inteligente, simples e
eficiente .
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Sistemas Distribuídos
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Operativos

Sistemas Distribuídos
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