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Ficha de Protocolo

Laboratórios Experimentais

Nome do atelier Faz com as tuas próprias mãos!

Tema Construção de taumatrópios

Autoria do Laboratório Marisa Gregório

Grau de Ensino do Público-alvo Ensino Pré-escolar

Materiais utilizados Papel, fio de algodão, cola, tesoura

Procedimento

Preparativos Fotocópia de modelos de taumatrópios

Fase 1 Cortar o modelo

Fase 2 Colar o fio

Fase 3 Rodar com os dedos

Observação/interpretação dos Quando fazes girar o taumatrópio, as duas imagens

resultados passam rapidamente à frente dos teus olhos, misturando-

se numa única imagem.

Conclusão Quando o disco gira, os teus olhos vêem uma imagem a

seguir à outra. Mas elas surgem tão depressa, que o

cérebro não consegue separa-las e mistura-as. Por isso tu

vês só uma imagem.

Comentário orientadores para Curiosidade histórica e explicação científica mais

futuras reproduções elaborada em anexo.

Vocabulário/palavras-chave Ilusão óptica

Introdução/ Fundamentação histórica e teórica.

Hoje, ninguém se admira quando vê um filme ou um simples desenho a mexer, mas há um


século atrás o cinema era algo mágico.
O Taumatrópio é um brinquedo óptico que consiste num disco com uma imagem diferente
em cada lado, e um fio ou elástico nas duas extremidades. O objectivo é sobrepor as
imagens como se fossem só uma, através da rotação do disco. Para isso, enrolam-se os fios
e a seguir puxam-se, ou girando apenas os dedos. Enquanto o disco roda as imagens fundem-
se criando a ilusão de ser apenas uma única imagem.

A palavra taumatrópio significa “que se transforma em algo maravilhoso”.

A invenção do Taumatrópio teve como objectivo justificar um fenómeno de ilusão de óptica


denominado persistência retiniana. O seu autor foi o médico e físico inglês John Ayron (ou
Ayrton) Paris. Há algumas dúvidas quanto à data do invento, que oscila entre 1824 e 1827.
No entanto, o Thaumatrope foi descrito pela primeira vez por este investigador no livro
“Philosoohy in Sport made Science in Earnest” de 1827.

Explicação científica:

Quando se olha fixamente para uma luz e depois se fecha os olhos, fica-se com a impressão
de continuar a ver essa luz mesmo com os olhos fechados. Este fenómeno chama-se Efeito
Phi ou Efeito de Persistência Retiniana das Imagens. O nosso cérebro tem a capacidade de
memorizar uma imagem por alguns segundos. Os primeiros pesquisadores achavam que a
imagem ficava momentaneamente impressa na retina. Hoje presume-se que este efeito se
verifica a nível cerebral.
Nas primeiras décadas do século XIX, os estudos sobre o fenómeno da persistência
retiniana da imagem dão origem a objectos que permitem reproduzir breves cenas
animadas. O nome de muitos destes objectos deriva do verbo scopéo, que em grego
significa “olhar”: Taumatrópio, Fenaquistiscópio, Praxinoscópio, Zootrópio.
Esses objectos foram fabricados em série e vendidos como brinquedos ópticos, obtendo
enorme sucesso.
O cinema também se baseia neste princípio da persistência das imagens na retina humana e
na apresentação de imagens sucessivas para dar a ilusão de movimento.

(http://sitio.dgidc.min-
edu.pt/revista_noesis/Documents/Revista%20Noesis/destacavel73net.pdf)

Instruções:

Recortar e dobrar conforme as indicações. Colocar cola no verso colar o fio entre os dois
rectângulos. Girar o fio com os dedos.

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