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Resposta do ME à proposta apresentada pelo Conselho

de Escolas a 12 de Março de 2008.

Na sequência trabalho que tem vido a ser desenvolvido desde


Janeiro, é possível chegar a um entendimento entre o Ministério da
Educação e o Conselho de Escolas, com o objectivo de apoiar as
escolas na criação de condições para que os processos de avaliação
sejam simples e desburocratizados, tirando partido da autonomia das
escolas que o modelo de avaliação já prevê.
No mesmo sentido em que foi tomada a decisão sobre a flexibilidade
dos prazos intermédios previstos no Decreto Regulamentar n.º
2/2008, reforça-se agora a autonomia das escolas para
estabelecer as condições de avaliação, desde que todos os
professores estejam avaliados no final do ano lectivo
2008/09;

Assim, neste memorando de entendimento foram acordados os


seguintes princípios:

1. A Avaliação não foi suspensa, não foi adiada e não será


experimentada. As escolas já iniciaram o trabalho, que deve
prosseguir sem nenhum abrandamento ou suspensão, devendo-se
tirar partido das “boas praticas” já em desenvolvimento em muitas
escolas.

2. É necessário reconhecer os diferentes ritmos e condições para a


concretização da avaliação que as escolas têm, no entanto, a
avaliação é, não só um dever, mas também um direito dos
professores, que esperam poder progredir na carreira e para tal
precisam de ser avaliados.

3. Todos os instrumentos necessários à avaliação serão elaborados e


aprovados até ao final do ano lectivo de 2007/08.

3. Para os docentes dos quadros que não estejam em


condições de progredir na carreira a avaliação poderá estar
concluída até final do ano civil de 2009. Até lá os prazos serão
definidos pela escola, que deverá garantir:
a) Recolha de todos os elementos objectivos já existentes,
ainda este ano lectivo;
b) Possibilidade de fixação de objectivos apenas para o
próximo ano lectivo

4. Para os docentes contratados e docentes em condições de


progressão na carreira a avaliação terá que estar concluída
até ao final do ano lectivo 2007/08. As escolas podem
simplificar e desburocratizar o processo de avaliação que
deverá conter, obrigatoriamente:
- ficha de auto-avaliação
- outros elementos da ficha do conselho executivo
(assiduidade e outros) passíveis de ser observados/avaliados.

4. Cada escola deve apresentar um Programa de Avaliação com


identificação das dificuldades para o cumprimento dos objectivos
mínimos que deve ser avaliado e validado pela DGRHE.

5. Em colaboração com os CFAEs, Será alargado o programa de


formação em avaliação, já em curso para Conselhos Executivos, de
forma a abranger todos os intervenientes na avaliação (conselhos
executivos, coordenadores de departamento, comissões de avaliação,
professores titulares avaliadores e professores avaliados).

6. Será garantido o acompanhamento do processo de avaliação pelo


Conselho Cientifico para a Avaliação de Professores e pelo Conselho
de Escolas para eventuais ajustamentos, no final de 2009, nos termos
do previsto no Estatuto da Carreira Docente.

7. Será criado um Grupo de Trabalho para reforço das condições de


concretização do processo de avaliação nas escolas, nomeadamente
as condições relativas a Crédito horário para avaliação no próximo
ano lectivo, ao horário (e outras compensações) dos membros dos
conselhos executivos e dos professores coordenadores de
departamento curriculares, bem como a condições de abertura do
próximo concurso para professores titulares professores titulares (no
qual poderão ser abrangidos os professores com mais de 18 anos de
serviço docente).

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