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| BENEDICT ANDERSON Comunidades imaginadas Reflexdes sobre a origem ea difusiio do nacionalismo Traigie Denise Bottmaa oo Copy 0 Bnei Ae, 185,193, ofits ep ol Cro de lg Pp 9, “penton noon 309. ora Iie oramanie feconson he rginand read atona ate Tivos sna ra Step dtr ie dma ap ee ‘moepnerercreiars scans Pepa Gantoae Ine rive Ln uci Mer te ‘dg Dalafos pou “adososdits da algo sernond 1s2.001— Sil —P Teorey ett par an ‘comphilserycombe bbgcmpskcorbr A minha maeca Tantet,comamoregratidio -nagio, como por exemplo na época em que os ctstdos podiam ‘sonhar com umm planets totalmente cristo. TImagina-se a nagio soberana porque o coneeito nasceu na éoea em que olluminismo ea Revolusdo estavam desiruindo a legitimidade do teino dindstico hietirquico de ordem divin. Amadurecendo numa fase da historia humana em que mesmo.os adeptos mas fervorosos de qualquer religiso universal se defton- ‘tavam inevitavelmente com o pluralism vivo dessasreligibes¢ como alomorfismo entre as pretensdes ontolipicas€ a extensio territorial de cada credo, as nagBes sonham em ser livtss — ey quando sob dominasto cvina, esta dietamente sob Sua égide.A sarantiae oemblema dese lberdade 0 Estado Soberano, por timo, ela € imaginada como uma comunidade por- «que independentemente da desigualdade eda explorasioefeivas {que possam exstr dentro del, a nacao sempre éconcebida como | ana profunda camaradagem horizontal, No fundo, foiessafrater~ nidade que tornou possvel, nests dois tiltimos séculos, que tan | tos mithoes de pessoastenham.sedisposto mio tantoa matar,mas \sobretudoa morrerporessas cries imaginéraslimitadas. Essas mortes nos colocam bruscameatediante do problema, «central poste pelonacionalisms que fazcam ques parcascriagoes imaginativasds historia recente (pouco maisde dois séculos)gerem sacrificios to descomunais?Creio que encontraremos os primeiros contornos de uma esposta nas aes culturaisdonacionalismo, “ Rajfzes culturais [io exsiem simbolos mais impressionants da culture mo- ‘derma do nacionalsmo do que.os cenotifios timulos dos solda- «do desconhecidos.0 tespitoacerimoniaspblicasem que sereve- renciam esses mooumentos,ustamente porque esto vazios ov porque ninguém sabe quem jar dentro deles, no encontes ‘nenhum paralelo verdadelro no passado Para sentir forga dessa ‘modernidade, basa imaginar a reagio geral dante do sujeito intrometide que“descobre” o nome do sokdado desconhecido ow ‘que insite em coloca alguns ossos de verdade dentro do cenotde fio. Estranho sacrilégio contemporineo! E, 0 entanto, ees ‘ulos sem almasimortais nem restos mortas identiicdves, dentro deles esti carregadosdeimagens nacionaisespetrais*(E "Onno antigo titan cnet nas pransdooscspeiis der ‘iad cones cao rps, por ua io uaa perm ere sunentero nodal Dv etaiformao sia fadth Hera eta, sadeBizins, 2. Consdeem sporexenpa car aoieresprebe a Oxiemsosdeatss naneanesfilaram Seas ammo decane ede patd * ‘ ; 4 of H oriso que tantasnasdesdiferentestm ese timulos sem sen ‘nenhuma necessidade de espciicaranacionalidade de seusocu- antes ausentes.O que mais podeviam ser saloalemies america os, argentinosete.2) 0 significado cultural desses monumentos far ainda mais lato stentarmosimaginar, por exemplo,um imu do"“marsis- ta desconhecido" ou um cenotéfio paraos"liberistombados era combate" Nao seriaum absurdo?O marsiemno co liberalism no seimportam muito coma morte ea jmortaldade, Seo imagindvia nacionalsta se imports tanto com elas, isosugere sua grande afc nade com os imaginarios stigiosos. Como essa afinidade nada fem de fortuit, tales valhaa pena iniciar uma avaiago das ra- 2s cultutas do nacionalismo pela morte, oiiltmo elementa de ‘uma sie defatalidades, ade um homem morrer gealmente parece atbite ria, mas sua mortalidade &inevitvel. As vidas humanas estio sens domundoedosbortens so csencalmentesesma. fr | tes, ese ida entizavam profindamente vida humana na proprianatcera discos, confrindo um cetosentidoas ttle dads dria da cinta sbretao amore «prda eas Ane ofeecendo a redensio demanetras varias. i O dectnin leno eieeauar desis convegdes matuamente catrlagadas,prirmeto ou Baro Ocidentle depois mn otros ogee sb impacto da ransfonmast conde dss “desco Serta sisi dentfes) edo desenvolvimento de meios de comtnicaci ads ver msi elss evo auima mica lager pclevados — © entre couologiae hist6ria. Desse modo, nfo admira que sin { Gassenbusc, por assim des deumanovamaneradeunitsign | Geatharnentes atrnidnde, opodereo tempo. O clement que | tale mais catalioue fer fruiicar esa busca flo capitalise + editorial que permit quessesoasemntierosseraptemalo- | tes viesem a pensar sobre si meamas eas relaionar com 8 | dems de anes radalnentenovas. 2.As origens da consciéncia nacional Seo desenvolvimento da imprensa como mercadoria é 3 chave para cracao daideasintecamentenovss sobre a simula neidade, ainda estamossimplesmente no ponto em que setornatn possiveis as comunidades de tipo “horizontal-secula,ranstem ras” Porqueanaciosetornou to popular deni desetipo de

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