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Reflexão

CP4 e 5- Processos Identitários e Deontologia Ética e Moral

Quando iniciamos a formação sobre este tema, o nosso formador mencionou


as palavras “ética e moral”, são palavras que já se ouvem muitas vezes, o que
falta é a aplicação destes.

A sociedade em que vivemos se rege muitas vezes pelos princípios de ética e


moral. Principalmente no âmbito profissional, inclusive existem Código
Deontológico para certas profissões. Durante as formações criamos o Código
Deontológico dos Técnicos de Apoio à Gestão.

Vimos numa sessão um filme “O clube dos Poetas Mortos”, desenrola nos
finais da década de 50 num prestigiado e conservador colégio interno norte-
americano onde os principais personagens eram uns miúdos, deviam obedecer
regras muito rígidas para conseguir chegar a melhor universidade.

Até o dia em que chega um professor que contraria as regras do colégio,


utilizando métodos que incentivava os seus alunos a rasgar páginas de livros e
a utilizar como lema de vida o “carpe diem”, argumentando que a vida é curta e
é necessário aproveitá-la ao máximo respeitando as normas da sociedade. Os
alunos descobrem a alegria juvenil de viver, e um deles recusa-se a ser objecto
da vontade dos seus pais. Quando resolve contrariar as tradições e os
preconceitos existentes, por ser uma pessoa fraca não consegue ultrapassar a
não-aceitação por parte dos seus pais, o que levou-o a suicidar-se.

A palavra moral refere-se ao que é bom ou mau, correcto ou incorrecto, no


carácter ou conduta humana. Mas o bem moral (ou a correcção) não é o único
tipo de bem; assim, a questão é saber como distinguir entre o moral e o não
moral.

Ética é a investigação racional, ou uma teoria, sobre os padrões do correcto e


incorrecto, do bom e do mau, com respeito ao carácter e à conduta, que uma
classe de indivíduos tem o dever de aceitar. Esta classe pode ser a
humanidade em geral, mas podemos também considerar que a ética médica, a
ética empresarial, etc., são corpos de padrões que os profissionais em questão
devem aceitar e observar.

Acho que ainda hoje existem muitas pessoas que regem as suas vidas pelas
tradições e preconceitos, ignoram a ética e a moral.

Tive uma experiência quando trabalhei numa empresa que comercializava


materiais de acabamentos para construções como vendedora, trabalhávamos
por comissão o que causava muitos conflitos, e havia uma norma da empresa
que ajudava a gerir estes conflitos como por exemplo quando era feito um
orçamento por um vendedor quando o cliente voltasse à loja para efectuar a
compra, quem deveria realizar a venda devia ser o mesmo vendedor. Seria
injusto não o que realizou o orçamento (que dá muito mais trabalho) não
efectuar a venda e receber a devida comissão. Notava-se muitas vezes que
estas regras não eram respeitadas, alguns davam “a volta” na situação e além
de não respeitar e cumprir as regras da empresa, o que para mim é pior era a
falta de consideração para com os restantes colegas. Na minha opinião este
tipo de regra nem devia existir, sempre tive consideração para com os meus
colegas.

É muito importante cultivarmos a empatia além da criação de códigos de ética


e moral, a empatia “ter a capacidade de sentir o sofrimento do outro como se
fosse o nosso”, se tivermos esta qualidade muitos problemas não existiam.
Durante a minha vida profissional e pessoal sempre tentei demonstrar esta
qualidade que admiro muito.

Acho um absurdo as pessoas boas e generosas serem rotuladas como


“parvas” nos dias actuais.

Nas organizações é evidente a falta de ética, basta pensarmos quando as


fábricas contratam crianças para executar trabalhos ao invés de estar a
estudar. Outra problemática a nível mundial é a questão ambiental, onde
também nos mostra a falta de ética.
Vimos também outro filme “A verdade inconveniente” que mostra a
consequência da falta de ética das organizações e das pessoas. Acho estas
informações como por exemplo este filme devia ser mais divulgado.

Penso que as pessoas ainda não estão muito conscientes do grande problema
que já estamos a enfrentar devido a falta de ética ou “falta de educação”.

Antes, em minha casa não separava totalmente o meu lixo, só separava


embalagens de grande volume, garrafas de plástico e de vidro. Após a
abordagem deste assunto com o nosso formador faço a separação de todo o
lixo, “não consigo deitar o lixo misturado”, é como se fosse uma obrigação
moral, sinto-me melhor assim. Dá-se também o mesmo em relação ao uso dos
electrodomésticos, tento economizar o máximo de energia e água.

O nosso formador pediu que fizéssemos um trabalho sobre a sustentabilidade.


Fiz uma pesquisa e um trabalho “Sustentabilidade”.

Formador: Edmundo Bolinhas

Formanda: Luciene Carvalho

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