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COMPARADA 1
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SOMESB
Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda.
Botânica
Geral e Presidente ♦ Gervásio Meneses de Oliveira
Comparada 1 Vice-Presidente ♦ William Oliveira
Superintendente Administrativo e
Financeiro ♦ Samuel Soares
Superintendente de Ensino, Pesquisa e Extensão ♦ Germano Tabacof
Superintendente de Desenvolvimento e>>
Planejamento Acadêmico ♦ Pedro Daltro Gusmão da Silva
FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância
Diretor Geral ♦ Waldeck Ornelas
Diretor Acadêmico ♦ Roberto Frederico Merhy
Diretor de Tecnologia ♦ Reinaldo de Oliveira Borba
Diretor Administrativo e Financeiro ♦ André Portnoi
Gerente Acadêmico ♦ Ronaldo Costa
Gerente de Ensino ♦ Jane Freire
Gerente de Suporte Tecnológico ♦ Jean Carlo Nerone
Coord. de Softwares e Sistemas ♦ Romulo Augusto Merhy
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Coord. de Produção de Material Didático ♦ João Jacomel
♦PRODUÇÃO ACADÊMICA ♦
♦PRODUÇÃO TÉCNICA ♦
Revisão Final ♦ Carlos Magno
Coordenação ♦ João Jacomel
Equipe ♦ Ana Carolina Alves, Cefas Gomes, Delmara Brito,
Ederson Paixão, Fabio Gonçalves, Francisco França Júnior,
Israel Dantas, Lucas do Vale, Marcus Bacelar e Yuri Fontes.
Editoração ♦ Francisco França Junior
Imagens ♦ Corbis/Image100/Imagemsource
Ilustrações ♦ Francisco França Junior
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É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito,
da FTC EaD - Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância.
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SUMÁRIO
ANATOMIA E SISTEMÁTICA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 34
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Anatomia da raiz ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 43
Anatomia do Caule ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 45
Botânica
Geral e Anatomia da Folha ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 48
Comparada 1
SISTEMÁTICAS DAS PLANTAS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 50
Sistema Binomial ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 53
Métodos de Classificação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 55
Atividade Orientada ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 63
Glossário ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 65
Referências Bibliográficas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 68
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Apresentação da Disciplina
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Botânica
Geral e
Comparada 1
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CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS
VEGETAIS E ORGANOGRAFIA
Reino Plantae
Os componentes do reino das plantas, possivelmente, evoluíram das algas verdes,
são todos multicelulares eucariontes, predominantemente terrestres e fotossintetizantes.
Atualmente, o grupo dos vegetais está formado por doze filos, distribuídos da seguinte
maneira: três filos de briófitas e nove filos de plantas vasculares, todos reunidos no sub-
reino Embryophyta.
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desde florestas tropicais e temperadas a significativas populações nos pólos
norte e sul e, até, em desertos.
Botânica
Geral e
Comparada 1
Nas briófitas, as raízes, caules e folhas, devido à ausência de vasos condutores, não
são consideradas estruturas verdadeiras, sendo, por isso, denominadas, respectivamente,
de rizóides, caulóides e filóides. Os rizóides, que podem ser unicelular ou multicelular, na
maioria das briófitas têm apenas a função de fixar a planta ao substrato. A transferência de
nutrientes, que nos vegetais vasculares é atribuição das raízes, neste grupo, é feita pelos
gametófitos, através de tricomas localizados nos caulóides e filóides.
A Reprodução de um Musgo
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Os antóceros produzem esporos no interior de esporângios, de onde são liberados
e, em condições favoráveis, germinam formando um novo
gametófito, que pode ser unissexuado ou bissexuado. Entre os
antóceros não é formado o protonema.
Em algumas briófitas, pequenos fragmentos ou gemas
garantem a propagação vegetativa da planta, permitindo, também,
a realização de reprodução assexuada entre as plantas deste grupo.
Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) – Biologia vegetal.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011195
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As Primeiras Plantas
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As briófitas não têm raízes, caules e folhas, mas possuem estruturas análogas a
esses órgãos, que podem desempenhar funções similares. Descreva que estruturas são
essas e quais as suas funções.
Concluímos nosso estudo sobre as briófitas e aprendemos que estas plantas não
têm vasos, crescem em locais úmidos e são de pequeno porte. Agora iremos conhecer as
primeiras plantas vascularizadas, entre elas, as bonitas e populares samambaias.
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Plantas Vasculares sem Sementes - Pteridófitas
Filo Pterophyta
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Sugestão de Leitura...
FERRI, Mário Guimarães, Botânica: Morfologia
Externa das Plantas (Organografia). 15 ed. – 6a reimpressão
(1990) – São Paulo: Nobel, 1983.
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011196
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As plantas vasculares têm raiz, caule e folhas, além de um sistema de vasos para o
transporte de substâncias inorgânicas e orgânicas. Para conhecer melhor este grupo de
plantas, descubra na sua região alguns espécimes, observe-os e descreva seus habitats e
suas principais características externas.
À medida que a evolução avança, novas estruturas vão sendo adicionadas ao corpo
da planta. Além da raiz, do caule, das folhas e dos vasos, como vimos até aqui, surgem as
flores e as sementes. O grupo de plantas que apresentam estas estruturas, as plantas
vasculares com sementes - são, a partir de agora, o nosso objeto de estudo.
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Plantas Vasculares com Sementes
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Plantas sem frutos
[ ] Agora é hora de
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As angiospermas formam o filo Anthophyta, que está dividido em duas
grandes classes, as monocotiledôneas e as eudicotiledôneas. Estas
denominações ocorrem em função da presença, na semente, do cotilédone,
Botânica folha embrionária geralmente portadora de reservas nutricionais, que
Geral e possibilitam o desenvolvimento inicial do embrião, até a formação das
Comparada 1 primeiras folhas e a realização da fotossíntese.
Monocotiledôneas
Eudicotiledôneas
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rizóides, caulóides e filóides. Estudamos, também, as plantas vasculares sem sementes,
- as samambaias - e aprendemos que neste grupo de vegetais a raiz, o caule e as folhas
estão presentes e interligados por um sistema de vasos. Por fim, conhecemos as plantas
com sementes, grupo que apresenta uma estrutura vegetativa completa, formada por raiz,
caule, folha, flor e semente. Os dois principais filos são as gimnospermas - o pinheiro-do-
paraná -, plantas que têm sementes, mas não possuem frutos, e as angiospermas - o
abacateiro -, o grupo mais evoluído e que devido ao desenvolvimento do ovário, forma um
fruto.
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1.
Compreender e diferenciar os grupos de vegetais.
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ORGANOGRAFIA DA RAIZ, CAULE, FOLHA,
FLOR, FRUTO E SEMENTE DAS ANGIOSPERMAS
Botânica
Geral e
Comparada 1 Estudaremos, agora, a morfologia externa ou organografia das
angiospermas. Esse importante ramo da botânica se preocupa com os estudos
relacionados com a forma externa dos órgãos vegetativos e reprodutivos. Analisaremos a
organização da raiz, do caule, da folha, da flor e do fruto. Estas estruturas podem ser facilmente
encontradas, permitindo que você possa observá-las e estudá-las sem dificuldade.
Iniciaremos nosso estudo organológico pela raiz, órgão das plantas que tem a função
de absorção, sustentação, além de outras atribuições importantes, como veremos agora.
Com a diferenciação
do embrião, surge a raiz
primária, denominada raiz pivotante ou axial. Com o
crescimento dessa raiz, surgem ramificações que irão formar
as raízes laterais. A raiz pivotante e as raízes laterais formam
o sistema radicular pivotante, característico das
eudicotiledôneas.
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Partes de uma Raiz
A partir da extremidade, as principais partes de uma raiz são: o ápice, a região lisa,
a região pilífera e a região suberosa.
O ápice é a parte terminal da raiz, formado por tecidos meristemáticos responsáveis
pelo crescimento. Estes tecidos muito jovens e frágeis são protegidos por um capuz,
conhecido como coifa. Este órgão, à medida que a raiz cresce, é empurrado contra o solo,
provocando a descamação de suas células periféricas que, então, secretam um líquido
(substância denominada mucilagem) lubrificante, que facilita a penetração da raiz. A coifa
apresenta sensores de gravidade, uma coluna central de células, com bastante amiloplastos.
Possivelmente, esses carboidratos são os responsáveis pelo crescimento da raiz sempre
em direção ao solo, fenômeno denominado gravitropismo ou geotropismo positivo.
Próximo ao ápice, numa área pequena, de poucos milímetros, denominada região
lisa ou de crescimento, as células estão em intensa atividade mitótica, promovendo o
crescimento longitudinal da raiz. Nas outras regiões da raiz só ocorre crescimento diametral.
Acima da zona lisa começa a região pilífera ou de absorção, onde as células estão
em fase de amadurecimento e diferenciação dos seus primeiros tecidos. Nessa região,
crescem os pêlos radiculares, responsáveis pela absorção de substâncias inorgânicas do
solo. Esses pêlos duram poucos dias, mas, à medida que a raiz cresce, outros surgem,
assumindo suas funções.
Com a queda dos pêlos radiculares e a suberização do tecido periférico, forma-se a
região suberosa ou de ramificação, responsável pelo crescimento endógeno das raízes
laterais, também conhecidas como radicelas ou secundárias.
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Botânica
Geral e
Comparada 1
Sugestão de Leitura...
VIDAL, Waldomiro Nunes, Botânica – Organografia; quadros sinóticos
ilustrados de fanerógamas – 4 ed. Ver. Ampli. – Viçosa: VFV, 2003. 124 p. :il.
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Analise e Responda
Finalizando nosso estudo sobre a raiz, é importante que você, caro aluno, faça uma
descrição das principais funções desse órgão e estabeleça as diferenças que existem entre
os sistemas pivotante e fasciculado.
A partir de agora estudaremos o caule e suas estruturas externas. Este órgão sustenta
o corpo da planta e possibilita a circulação de substâncias importantes, como veremos a
seguir.
O caule e suas folhas formam o sistema caulinar que, na maioria da plantas, cresce
acima da superfície do solo, a partir da diferenciação do embrião. Este órgão, geralmente
aclorofilado, tem gemas laterais, nós e entrenós e sustenta os ramos, as flores e os frutos.
No seu ápice encontra-se a gema apical, responsável pelo crescimento longitudinal e, na
sua base, a raiz com função de sustentação e absorção. Entre a base do caule e a raiz
existe uma área de transição denominada colo ou coleto.
Através de um sistema de vasos, o caule leva, do solo até as
folhas, substâncias inorgânicas e, de lá, recebe e distribui para todas
as partes da planta os produtos da fotossíntese. O caule pode, ainda,
armazenar alimentos e água ou garantir a perpetuação da espécie
através de sua propagação vegetativa.
Partes do Caule
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Tipos de Caules
Caules Modificados
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Tipos de Ramificações dos Caules
Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) – Biologia vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
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VAMOS PESQUISAR?
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As folhas compõem o sistema caulinar e desempenham funções
importantes, que garantem o funcionamento de toda a planta. Nosso estudo,
a partir de agora, abordará os principais tipos de folhas, suas formas e as
Botânica curiosas modificações desse órgão.
Geral e
Comparada 1 Organografia das Folhas das Angiospermas
A folha tem sua origem de uma expansão laminar do caule, geralmente é plana, sua
superfície pode ser lisa, coberta de pêlos ou cerosa e forma a cobertura aérea de um vegetal.
As folhas captam a luz do sol e são os principais sítios de fotossíntese da planta.
Partes da Folha
Formas do Limbo
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Heterofilia
Metamorfose Foliar
Filotaxia
A filotaxia estuda a disposição das folhas sobre os caules. Quando apenas uma
folha é observada por nó, a inserção é denominada alternas. Denomina-se inserção opostas
quando duas folhas estão ocupando, em lados opostos, um mesmo nó. Quando os pares
de folhas de diferentes nós cruzam-se em ângulo reto, as folhas são chamadas de opostas
cruzadas. Na inserção verticiladas, três ou mais folhas podem estar inseridas no mesmo nó
ou num mesmo nível.
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Nervação
Sugestão de Leitura...
VIDAL, Waldomiro Nunes, Botânica – Organografia; quadros sinóticos
ilustrados de fanerógamas – 4 ed. Ver. Ampli. – Viçosa: VFV, 2003. 124 p.: il.
Estudamos até aqui a morfologia externa da raiz, do caule e da folha. Nossa próxima
descoberta será a flor, com sua beleza e importância para a perpetuação dos vegetais.
Com a fecundação, você poderá acompanhar os fenômenos que culminam com a formação
do fruto e posteriormente sua dispersão.
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o androceu e o gineceu constituem os órgãos sexuais. Caso falte algum desses elementos,
a flor é tida como incompleta.
O cálice é formado por folhas modificadas, geralmente verdes, denominadas sépalas.
A corola, quase sempre a parte mais bonita e colorida da flor, é constituída por pétalas.
Inflorescência
Androceu
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Microsporogênese: formação do pólen
Gineceu
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Macrosporogênese: formação do óvulo
Placentação
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O óvulo é ligado à placenta por um pedúnculo chamado funículo. O
local da inserção do funículo ao óvulo é denominado hilo.
Botânica
Geral e
Comparada 1
Posição do Ovário em Relação aos Verticilos Florais
Quando o ovário está situado num nível mais elevado que os verticilos florais, como
pode ser observado nas flores hipóginas da laranjeira e do algodoeiro, é denominado
súpero. Nas flores cujos verticilos florais estão presos perto do ápice dos ovários, esses
são chamados de ínferos, como por exemplo, os ovários das flores epíginas do cafeeiro e
da goiabeira. O ovário pode ser descrito como médio ou semi-ínfero, quando está
posicionado entre os verticilos florais, como é o caso das flores períginas da beldroega e
da paineira.
Quando uma flor apresenta estames e carpelos, sendo capazes de produzir o grão
de pólen e o óvulo, esta flor é considerada perfeita e a planta, como por exemplo, o milho, é
denominada monóica. Na falta do estame ou do carpelo, a flor é considerada imperfeita e
o vegetal conhecido como dióico, como o salgueiro, a maconha, o pinheiro-do-paraná,
entre outros.
Polinização
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O outro núcleo espermático une-se com os núcleos da célula binucleada, formando
um tecido triplóide, rico em substâncias de reservas, chamado endosperma ou albúmen.
Essas reservas podem ser absorvidas pelo embrião para formar os cotilédones, como ocorre
com as eudicotiledôneas, ou permanecer na semente madura como acontece no milho, no
arroz e no coco, exemplo de monocotiledôneas.
A diferenciação do zigoto origina o embrião que ficará
protegido pela semente após modificações do óvulo. A semente,
então, ficará guardada dentro de um fruto, formado com o
crescimento e desenvolvimento do ovário.
Tipos de Polinização
Polinização Cruzada
Autopolinização
A autopolinização ocorre quando em uma mesma flor pode ser encontrado o gameta
masculino e feminino em estágios semelhantes de desenvolvimento; nesse caso, o grão de
pólen pode fecundar a oosfera. A autopolinização reduz a amplitude genética das espécies
e, para evitá-la, com veremos a seguir, alguns mecanismos naturais foram desenvolvidos.
Dicogamia
Auto-incompatibilidade Genética
Hercogamia
A autopolinização também pode ser evitada quando existe uma barreira física,
hercogamia, dificultando ou impedindo o contato dos gametas masculinos e femininos de
uma mesma flor.
Heterostilia
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Fruto e Semente
Partes do Fruto
Botânica
Geral e O fruto, formado a partir do
Comparada 1 desenvolvimento do ovário, é o
envoltório protetor e garante,
também, através de suas cores, aromas e
sabores a dispersão da semente, permitindo
dessa forma, a perpetuação do indivíduo.
O fruto é formado por duas partes
distintas: o pericarpo e a semente. O
pericarpo é originado da parede do ovário e
pode ser dividido em: epicarpo, mesocarpo e
endocarpo. Epicarpo – a parte externa e
delgada. Mesocarpo – a parte mediana,
comestível, que pode formar uma polpa
volumosa. Endocarpo – a parte interna que
fica em contato com a semente.
Quando não ocorre fertilização é formado um fruto que não tem sementes,
denominado partenocárpico.
Os frutos da laranja-da-bahia, da banana, do abacaxi e da pêra são alguns exemplos
de frutos partenocárpico.
Em alguns frutos partenocárpico os embriões são abortados, como podem ser
observados na uva, no corinto e na sutanina.
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Tipos de Frutos Secos Deiscentes
Os tipos mais comuns de frutos simples secos indeiscentes são: aquênio, sâmara,
cariopse, cipsela, nozes e esquizocarpo.
Aquênio é um fruto com apenas uma semente ligada ao pericarpo pelo funículo, como
a castanha do caju. A parte suculenta é o pedúnculo desenvolvido, portanto, um pseudofruto.
Sâmara é um aquênio alado (expansão do pericarpo), que pode ser facilmente levado pelo
vento. A sâmara é um fruto seco com apenas uma semente observado no araribá e na
tipuana. Cariopse ou grãos é o fruto típico das gramíneas, como por exemplo, o arroz, o
trigo e o sorgo. Este tipo de fruto tem a semente completamente ligada ao pericarpo. Cipsela
é um fruto derivado de um ovário ínfero com mais de um carpelo, parecido e também chamado
de aquênio. O cálice modificado, coberto por escamas, cerdas e pêlos, estruturas em forma
de pluma que podem ser facilmente levadas pelo vento. A cipsela é o fruto característico do
dente de leão e outras compostas, como serralha e alcachofra-de-são-joão. Nozes são
frutos semelhantes aos aquênios, com pericarpo (fruto) lenhoso, muito duro, característico
da amêndoa (corylus avellana). Esquizocarpo é um fruto que, quando maduro, abre-se em
duas ou mais parte. Em cada compartimento existe apenas uma semente que pode ser
disseminada pelo vento. Este tipo de fruto é produzido pela erva-doce e pelo gerânio.
Partes da Semente
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As sementes estão ligadas ao
fruto pelo funículo. Após o
amadurecimento do fruto a semente se
Botânica separa e no local de inserção do funículo
Geral e fica uma cicatriz denominada hilo.
Comparada 1 Localizadas próximo ao hilo, as
sementes têm ainda a micrópila,
correspondente à do óvulo, e a rafe, na forma de uma
cicatriz deixada pela impressão do funículo contra o
óvulo.
Algumas sementes apresentam tegumento
suplementar que reveste e fornece proteção, como,
por exemplo: o arilo, revestimento que se forma no
funículo e pode cobrir toda a semente; o arilóide tecido
que cobre a semente, semelhante ao arilo, mas com
origem próxima à micrópila; e a carúncula,
excrescência carnosa que se forma junto à micrópila.
Estes tegumentos podem ser observados nas
sementes do maracujá, da noz-moscada e da
mamona, respectivamente.
Germinação da Semente
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À medida que a germinação
avança, como pode ser observado
durante à germinação do feijoeiro,
entre a raiz e os cotilédones da
plântula surge uma região
denominada hipocótilo. Logo acima
dos cotilédones em direção a gêmula
é formado o epicótilo, que representa
o primeiro entrenó ou o caule com
suas folhas.
Nas plantas que realizam germinação hipógea, como o milho, o cotilédone permanece
soterrado e o epicótilo alonga-se permitido que coleóptila cresça em direção à luz e a plântula,
em função desse crescimento, produza novas folhas.
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1.
Da Raiz ao Fruto
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ANATOMIA E SISTEMÁTICA
Botânica
Geral e
Comparada 1
Neste bloco, estudaremos duas importantes áreas da botânica, a anatomia e a
sistemática. A primeira se preocupa com o estudo das estruturas internas e a segunda, em
classificar, agrupar e nomear os seres vivos.
Formação do Embrião
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Com o avanço da diferenciação do
embrião, a protoderme, o procâmbio e o
meristema fundamental, juntos, formarão
os chamados meristemas primários.
Esses tecidos meristemáticos estendem-
se para outras regiões do embrião e
formam os meristemas apicais do caule
e da raiz, que serão responsáveis pelo
crescimento longitudinal da planta.
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aumento do tamanho, combinado pela formação de novas células e sua
expansão. Cada órgão adquire uma forma característica, única, que é
determinada pela morfogênese de suas células e tecidos. O processo de
Botânica diferenciação ocorre quando células geneticamente iguais especializam-se
Geral e em determinadas atividades, isto é, tornam-se diferentes umas das outras e
Comparada 1 também das que lhes deram origem.
Sistema Dérmico
Epiderme
A epiderme é o tecido mais externo que tem o papel de proteger a planta contra
choques mecânicos, microrganismos e desidratação. Isto ocorre porque a maioria das células
epidérmicas é justaposta e recoberta por cera e cutina. Este tecido pode apresentar ainda,
estômatos e tricomas.
Estômatos
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Os estômatos estão amplamente distribuídos
nas partes aéreas das plantas, sendo mais
abundantes nas folhas.
Quase sempre o estômato está envolvido por
células epidérmicas, que diferem das demais,
chamadas células subsidiárias.
Tricomas
Periderme
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parênquima cortical. Entre as células da feloderme, algumas têm capacidade
fotossintética, outras secretoras (produzem compostos fenólicos) e há ainda
um grupo que podem formar esclereídes.
Botânica
Geral e Sistema Fundamental
Comparada 1
O sistema fundamental é formado por um tecido simples, composto
por um único tipo de célula. Este sistema é formado por tecidos conhecidos como
fundamentais e está assim dividido: parênquima, colênquima e esclerênquima.
Parênquima
Parede Celular
Colênquima
Esclerênquima
O sistema vascular é formado por tecidos complexos, com dois ou mais tipos de
células. Este sistema, formado pela diferenciação do procâmbio, tipo de meristema primário,
apresenta vasos que absorvem e transportam substâncias inorgânicas e orgânicas, o xilema
e o floema, respectivamente.
Xilema
Elementos de Vaso
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As Traqueídes
Floema
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Células Crivadas
As células crivadas são alongadas com áreas crivadas em todas as paredes sem,
no entanto, apresentar as placas crivadas, características dos elementos de tubo crivado.
Estas células, com menor especialização que os elementos de tubo crivado, ocorrem,
predominantemente, entre as gimnospermas e as plantas vasculares sem sementes e sua
função principal é conduzir substâncias orgânicas.
Células Albuminosas
Calose
Células Companheiras
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Nos floemas primários e secundários, outras células parenquimáticas
não-especializadas, são comumente encontradas. Estas células, fibras e
esclereídes, são responsáveis pela sustentação da planta e pelo
Botânica armazenamento de substâncias.
Geral e
Comparada 1
Saiba mais...
Os elementos crivados - células crivadas e elementos
de tubo crivado - são formados por células com protoplastos
vivos na maturidade. Com a diferenciação, o núcleo e o tonoplasto
(membrana do vacúolo) do elemento crivado se degeneram. A
mistura do material do vacúolo com o citoplasma, forma um
líquido contínuo de uma célula a outra através da placa crivada,
denominado mitoplasma. À medida que a diferenciação avança,
ocorre também perda de ribossomos, complexo golgiense e do
citoesqueleto. Completada a diferenciação, resta somente a
membrana plasmática, o retículo endoplasmático liso, as
mitocôndrias e alguns plastídios.
Sugestão de Leitura...
GLÓRIA, B. A. da, GUERREIRO, S. M. C. – Anatomia Vegetal. Viçosa:
UFV, 2003. 438 p.: il.
http://atlasveg.ib.usp.br/focara
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia
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Plantas vaculares
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A partir de agora você conhecerá as estruturas internas da raiz, os tecidos
primários e secundários e os sistemas por eles formados.
Anatomia da Raiz
Sistema Dérmico
O sistema dérmico - a epiderme da raiz geralmente é formada por uma única camada
de células, o que facilita a absorção de água e de sais minerais.
Sistema Fundamental
Sistema Vascular
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Câmbio Vascular
Periderme
Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) – Biologia vegetal. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan.
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Raiz Primária
A partir de agora, o caule com suas células meristemáticas que crescem rapidamente
promovendo o alongamento da planta, é o nosso novo tema de estudo.
Anatomia do Caúle
A organização da estrutura primária dos caules, das plantas com sementes, é bastante
diversa, no entanto, três tipos fundamentais de organização são prioritariamente estudados.
No primeiro tipo, o sistema vascular forma um cilindro oco quase contínuo, com a medula
no seu interior e o córtex do lado de fora. O segundo tipo de organização apresenta tecidos
vasculares arranjados na forma de feixes isolados, formando um anel ao redor da medula.
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No terceiro tipo, os feixes vasculares, estão dispersos no tecido fundamental
e não existe uma clara identificação do córtex e da medula.
Botânica
Geral e
Comparada 1
Epiderme
Tecido Fundamental
Câmbio Vascular
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verticalmente, e as iniciais radiais, ligeiramente
alongadas ou quadradas e orientadas
horizontalmente.
Divisões periclinais, ou seja,
paralelas à superfície do caule, destas
iniciais e suas derivadas formam o xilema
e floema secundários. A derivada de uma
inicial cambial pode ser direcionada tanto
para o lado externo como para o lado
interno do caule (ou da raiz), originando
células do floema e xilema,
respectivamente.
Câmbio de Casca
Sugestão de Leitura...
ROCHA, ZÉLIA M. da e Silva, CARLINDA, P. – Manual de Anatomia e
Organografia de Vegetais Superiores. Salvador: UFBA, 1997.
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Botânica
Geral e
Comparada 1
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Anatomia da Folha
Sistema Dérmico
A epiderme da folha é formada por células muito unidas entre si e revestidas por uma
cutícula cerosa que reduz a perda de água e evita a entrada de microrganismos causadores
de doenças.
Na epiderme da folha normalmente são encontrados vários estômatos. Essas
estruturas, promotoras de trocas gasosas, podem ser encontradas em um ou em ambos os
lados das folhas, dependendo da espécie e do hábitat. Nas espécies hidrófitas, que flutuam
na superfície da água, os estômatos aparecem na epiderme superior. Os estômatos podem
estar organizados em fileiras paralelas, como pode ser observado nas folhas da maioria
das monocotiledôneas ou mostrar-se espalhados assimetricamente sobre a superfície da
folha, como é comum entre as magnoliidas e eudicotiledôneas.
Sistema Fundamental
Mesofilo
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orgânulos especializados na
fotossíntese. Os clorosplastos têm
muitos espaços ou lacunas entre
suas células e estão conectados ao
meio externo através dos estômatos.
O mesofilo da maioria das
folhas está quase sempre
diferenciado em parênquima
paliçádico e parênquima
lacunoso. As células do
parênquima paliçádico são
colunares e estão orientadas
perpendicularmente com a
epiderme, enquanto as células do
parênquima lacunoso ou esponjoso possuem formas irregulares.
Nas células do parênquima paliçádico o número de cloroplastos é muito maior do
que nas células do parênquima lacunoso. Geralmente, o parênquima paliçádico está
localizado na superfície superior da folha (ventral ou adaxial), e o parênquima lacunoso na
superfície inferior (dorsal ou abaxial). Em algumas plantas como, por exemplo, muitas
xerófitas, o parênquima paliçádico pode ser encontrado em ambos os lados da folha.
Existem plantas, como é o caso do milho e outras gramíneas, que não mostram uma
clara distinção entre os tipos de células do mesofilo, o parênquima paliçádico e o lacunoso
são muitos parecidos.
Sistema Vascular
As nervuras quase sempre são de origem primária, e têm xilema no lado superior e
floema no lado inferior. O xilema e o floema são circundados por uma bainha - a bainha do
feixe - de natureza parenquimática. Essa bainha tem a função de controlar o movimento de
entrada e saída de substâncias no xilema e no floema.
Os carboidratos produzidos pela fotossíntese são capturados pelas nervuras de
menor porte, imersas no tecido do mesofilo, e destas, transferidos para as nervuras de
maior porte, muito comum no lado inferior da folha. As nervuras de maior porte têm a função
de transportar os fotoassimilados, produzidos, principalmente, nas folhas, para as outras
partes da planta.
Abaixo da epiderme, promovendo o suporte à folha, podem ser encontrados
colênquima e esclerênquima, além de fibras, dispostas ao longo dos bordos.
49
#
Botânica
Geral e
Comparada 1
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1.
Tecidos Fundamentais
Para melhor compreender e estudar este importante grupo de seres vivos, desde a
antigüidade os cientistas vêm criando métodos e regras de classificação. O sistema de
classificação atualmente aceito, com modificações, foi proposto por Linnaeus, naturalista
sueco, em 1753. Este sistema natural de classificação e suas alterações serão a partir
de agora melhor detalhado em nosso estudo sobre a sistemática das plantas.
50
Classificação dos Seres Vivos
Sistemática
Os Reinos Atuais
51
Taxonomia
Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) – Biologia vegetal. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica
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Sistemática
Qual o papel da sistemática e quais as categorias propostas por Lineu e por outros
cientistas?
52
Em 1753, Lineu publicou um trabalho com o título species plantarum (“as espécies
vegetais”). Nesse trabalho, descreveu cada espécie em latim, usando uma frase com doze
palavras – polinômios -. Analisando o que havia anteriormente idealizado Caspar Bauhin
(1560-1624), Lineu criou o sistema binominal de nomenclatura, simplificando, dessa forma,
a maneira de identificar e descrever as espécies e, com isso, abandonando a regra dos
polinômios.
A eficiência e a simplicidade do sistema binomial foi amplamente aceita e adotada
em todo o mundo. Veremos, a partir de agora, as principais regras desse sistema.
Sistema Binomial
O nome científico qualquer ser vivo, deve ser criado tendo como base as regras do
sistema binominal. Este nome terá que ser sempre grafado em latim, ser único e universal e
composto por dois termos, que devem ser grifados quando manuscrito ou em tipo itálico
quando digitado. O primeiro dos dois termos, indica o gênero e o segundo o epíteto
específico.
O Gênero
O gênero, geralmente, é um substantivo que deve ser escrito com letra inicial
maiúscula. Como exemplo, a planta conhecida popularmente como pau brasil pertence ao
gênero Caesalpinia.
Quando for necessário a referência de um gênero com epíteto específico não
conhecido, pode-se acrescentar após o gênero, em minúsculo, as letras sp., que indicam a
abreviatura do termo inglês “species”, que significa espécie. Pode-se escrever, por exemplo,
Rosa sp., quando se pretende referir apenas ao gênero deste grupo de
plantas.
Caso uma espécie foi incluída num gênero errado, esta deve
conservar o epíteto específico no novo
gênero para o qual foi transferida. Se
já existir uma espécie neste novo
gênero, com o mesmo epíteto
específico, deve-se criar um outro
nome.
O Epíteto Específico
53
O Nome Científico
Subespécie
Subgênero
54
Sugestão de Leitura...
WETTSTEIN, R. et. Alli. Tratado de Botânica Sistemática. Trad. Font. Quer.
Buenos Aires: Labor 1944. 1039 p.
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Sistema binomial
Quais são as regras utilizadas para escrever o nome científico de um ser vivo?
Métodos de Classificação
Classificação e Filogenia
55
táxon têm um único ancestral, independente do nível hierárquico (categoria),
dizemos que o táxon é monofilético. A ciência ainda não dispõe de recursos
para o estabelecimento, com segurança, de táxons monofiléticos,
Botânica conceitualmente chamados de táxons naturais. Alguns táxons, chamados
Geral e polifiléticos, são formados por descendentes fílogeneticamente distantes.
Comparada 1 Existem também os táxons parafiléticos que excluem um ou mais
descendentes de um ancestral comum. Táxons polifiléticos e parafiléticos são
conhecidos como táxons artificiais, visto que, as relações de filogenia não são completamente
compreendidas.
Métodos de Classificação
Método Tradicional
Método Cladístico
O método cladístico é atualmente o mais usado para a classificação dos seres vivos.
A cladística surgiu a partir de 1966, após a publicação dos trabalhos de Willi Hennig, cientista
alemão, estudioso de insetos. Este método organiza uma classificação tendo como
referência a origem e a linha evolutiva, ou seja, é estabelecido após a análise filogenética
da espécie, usando fósseis, seres atuais e material genético.
A cladística procura identificar grupos monofíléticos, ou clados analisando para cada
característica o que ocorre em um ancestral - condição primitiva – e o que surge em função
dele - condição derivada.
Neste método, as análises das relações de parentesco entre um grupo de seres
vivos são feitas através de diagramas conhecidos como cladogramas. Os cladogramas
precisam ser elaborados de maneira simples e deve ser eficiente, - principio da parcimônia
-. Além da concisão de dados, os cladogramas que apresentam um número maior de
características homólogas em comparação com as análogas, são preferencialmente aceitos.
A base de um cladograma, como pode ser observado no diagrama que se segue, é
chamada raiz. Da raiz partem ramos que têm nos seus ápices os táxons ou terminais. Os
locais de onde partem os ramos são denominados nós ou nodos.
56
Grupos que compartilham um mesmo nó, teoricamente, têm um ancestral comum.
Os terminais dos cladogramas podem representar espécies, gêneros, famílias ou outros
níveis hierárquicos, e as posições nos cladogramas indicam, de modo relativo, o tempo de
divergência.
Sistemática Molecular
57
Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) –
Botânica Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Geral e
Comparada 1
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Métodos de Classificação
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Domínio Bacteria
Domínio Archaea
Domínio Eukarya
Para refletir...
Endossimbiose Moderna
59
Formação do Núcleo
Reinos Eucarióticos
60
Reino Protista
Reino Plantae
Reino Fungi
Reino Animalia
61
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Os Cinco Reinos
62
Atividade
Orientada
Prezado aluno,
Pau-Brasil
Seus lindos cabelos verdes, entre os raios do Sol, sua pele vermelha ao descamar,
seus pés nus, na terra virgem a pisar. Ao primeiro olhar, oh! Dama maior, roubar teu coração,
marinheiros, todos e capitães mores. Foi vendida, trocada, traída, foi na Europa morar.
Fizeram-lhe uma homenagem. Como seu nome, cresceu um povo, sem nome, com fome,
saúde e educação só ficção. Mataram suas terras, suas gemas foram roubadas e suas
águas foram contaminadas. De sua espécie assolada, pouco resta, em parques,
assombrada, pele tatuada por turistas, eu te amo e “I love you”. (José Eustáquio G. Queiroz)
Como apresentado no texto que você acabou de ler, a beleza do pau brasil e a
possibilidade de sua exploração econômica, estimulou a aceleração do processo de
colonização e degradação do meio ambiente em nosso país. Para conhecer melhor esta
fantástica planta responda aos questionamentos abaixo:
63
radicular; o tipo de caule; se as folhas são simples ou compostas; o tipo de
nervura das folhas; se existem espinhos ou acúleos; se a planta é monóica ou
dióica; qual o tipo de flor e de fruto; entre outras.
Botânica
Geral e
Comparada 1 Etapa 3 (EQUIPE, 4 ou 5 alunos, VALOR = 4,0 Pontos)
Elabore um estudo sobre o principal bioma da sua região: como era antes da
ocupação humana e depois da antropização. Feito isto, construa uma maquete mostrando
as duas situações. Indique também as ações que podem ser realizadas para minimizar
impactos nocivos, caso eles existam.
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Glossário
Anatomia (do grego: anatomein, ação de cortar, dissecar e ana: para cima): Ramo
da biologia que estuda a estrutura interna dos organismos.
Angiosperma (do grego: angeion, urna e sperma, semente): Grupo de plantas que
têm as suas sementes protegidas por um fruto.
Bainha: Parte basal ou todo o pecíolo de uma folha, que se dilata envolvendo o nó ou
o entrenó.
Cladogramas (do grego klado, ramo): Diagramas que usam linhas para indicar a
possível origem e a relação de parentesco entre um grupo de seres vivos.
Cutina (do latim: cutis, pele): Substância muito resistente, de natureza lipídica,
encontrada especialmente nas paredes externas das células epidérmicas, formando uma
camada de proteção conhecida como cutícula.
Dióico (do grego: di, dois e oikos, casa) Denominação dada ao vegetal que apresenta
somente um tipo de gameta. Estames e óvulos estão em indivíduos diferentes da mesma
espécie.
Domínio: Nível taxonômico mais alto que reino; Categoria taxonômica recente,
formada pelos domínios bacteria, archaea, e eukarya.
Epicótilo: Parte superior do eixo do embrião, acima dos cotilédones que forma o
primeiro entrenó.
Epífitas: Designação comum à todas as plantas que vivem sobre o caule ou ramos
de outros vegetais sem parasitá-los.
65
escutelo: Denominação dada ao único cotilédone do embrião das
gramíneas, que tem a função de absorver o endosperma.
lóculo (do latim: loculus, câmara pequena): Compartimento do ovário que contém
os óvulos.
monóica (do grego: monos, único e oikos, casa): Planta que possui flores capazes
de produzir o grão de pólen e o óvulo, num mesmo indivíduo.
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pteridófita: Plantas vasculares, sem flores que geralmente crescem em locais úmidos
e sombreados. Algumas pteridófitas são epífitas, outras terrestres e umas poucas espécies
são aquáticas.
taxonomia (do grego: taxis, ordenamento e nomos, lei): É ramo das ciências que
trata das classificações dos seres vivos.
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Referências
Bibliográficas
Botânica
Geral e
Comparada 1
BEZERRA, Prisco & FERNANDES, Afrânio. Fundamentos de Taxonomia Vegetal.
Fortaleza: Univ. Federal do Ceará. 1984.
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) – Biologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
WETTSTEIN, R. et. Alli. Tratado de Botânica Sistemática. Trad. Font. Quer. Buenos Aires:
Labor 1944. 1039 p.
SITES:
http://atlasveg.ib.usp.br/focara
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica
www.Bdt.fat.org.br/mata.atlantica
www.cenargem.embrapa.br
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011195
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011196
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011198
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Anotações
69
Anotações
Botânica
Geral e
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Anotações
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Botânica
Geral e
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FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Educação a Distância
Democratizando a Educação.
www.ftc.br/ead
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www.ftc.br/ead