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N° 264 — 15-11-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 4573 MINISTERIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO Portaria n.° 740/88 de 15 de Novembro Considerando que a Assembleia Municipal de So Jodo da Pesqueira aprovou o organograma dos servi- 05 municipais, de acordo com o disposto no Decreto- Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, alterado pela Lei 1n.° 44/85, de 13 de Setembro, daf decorrendo a neces- sidade de’ prover as chefias das respectivas unidades organicas; Considerando que urge prover desde ja 0 cargo de chefe da Diviséo Administrativa e Financeira do qua- dro de pessoal proprio daquele Municipio; Considerando que as atribuigdes cometidas aos ser- vigos, bem como 0 perfil do cargo a prover, aconse- Iham que se deva relevar a experiéncia adquirida, desig- nadamente no exercicio prolongado de fungdes de chefia na drea do cargo a prover, e ainda conhecimento dos respectivos servicos; Considerando que 0 n.° 7 do artigo 7.° do Decreto- -Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redaccdo que he foi dada pela Lei n.° 44/85, de 13 de Setembro, prev que excepcionalmente possa ser dispensada, mediante diploma adequado, sob proposta da Camara aprovada pela Assembleia Municipal, a posse das habilitagdes lite- rérias normalmente exigidas; Considerando que a Assembleia Municipal de Séo Jo&o da Pesqueira deliberou aprovar a proposta da Camara no sentido de o cargo de chefe da Divisio Administrativa e Financeira poder ser provido por fun- cionério possuidor dos requisitos jé referidos; Considerando 0 disposto nos n.°" 3 ¢ 7 do artigo 7.° do Decreto-Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redacsio dada pela Lei n.° 44/85, ‘de 13 de Setembro: Manda o Governo, pelo Ministro do Planeamento da Administragao do Territério, 0 seguint 1.° E alargada a drea de recrutamento para provi- ‘mento do cargo de chefe da Divisio Administrativa e Financeira da Camara Municipal de Séo Joao da Pes- queira a funcionérios detentores da categoria de chefe de reparticdo, letra D, de reconhecida competéncia € com experiéncia comprovada no exercicio de fungdes de chefia na respectiva drea, dispensando-se, para 0 efeito, a posse de curso superior 2.2" deliberagao de nomeacdo deverd ser acompa- nhada, para publicagao, do curriculo do nomeado. Ministério do Planeamento ¢ da Administragao do Territério. Assinada em 12 de Setembro de 1988. © Ministro do Planeamento ¢ da Administragao do Territério, Luis Francisco Valente de Oliveira, MINISTERIO DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTAGAO Portaria n.° 741/88 de 15 de Novembro. O Decreto-Lei n.® 343/88, de 28 de Setembro, fixou as disposigdes basicas e genéricas a que devem obede- cer 0 azeite ¢ os outros dleos comestiveis, remetendo para portaria do Ministério da Agricultura, Pescas ¢ Alimentacdo a posterior fixacdo das caracteristicas dos diferentes tipos de azeite. Por esta forma, procurou 0 citado diploma instituir um procedimento legislativo que, de modo expedito, possa acompanhar a evolucdo técnica e cientifica do sector, bem como a adaptagdo as disposigdes comuni- térias que sobre a matéria venham a ser estabelecidas.. Na fixacdo das caracteristicas dos diferentes tipos de azeite importa também atender aos valores de referén- cia elaborados pelo Conselho Oleicola Internacional € a0 trabalho de normalizagdo nesta matéria desenvol- vido a nfvel nacional. ‘Assim, nos termos do artigo 3.° do Decreto-Lei n° 343/88, de 28 de Setembro: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao, 0 seguinte: 1.° O azeite deverd obedecer as caracteristicas gerais, € aos limites transcritos no anexo I presente portaria.. 2.° Além das caracteristicas gerais referidas no mimero anterior, os diferentes tipos de azeite deverao obedecer as caracteristicas especiais ¢ limites transcri- tos nos seguintes anexos A presente portaria: Tor deste eso 4) Azcite virgem extra b) Azeite virgem ©) Azeite virgem corrente wv ) ‘Azeite virgem lampante +... Vv ©) Azete refinado : vt D Acie vu 3.° Os diferentes tipos de azeite que podem ser des- tinados ao consumidor final, de acordo com o disposto no n.° 1 do artigo 9.° do Decreto-Lei n.° 343/88, de 28 de Setembro, devem apresentar um valor de acidez, expressa em dcido oleico, até aos limites maximos a seguir indicados: @) Azcite virgem extra — 19%; ©) Azeite virgem — 2%; ©) Azeite — 1,5%. 4.° O azeite, quando destinado a industria de con- servas de peixe: 4) Nao podera apresentar temperatura de conge lagéo superior a S°C nem reversao de aroma € sabor, mesmo depois de submetido a 120°C durante duas horas em ambiente fechado; b) Deve ser dos tipos comerciais extra ou refinado; ©) Deve apresentar um maximo de absorvéncia, expressa em £, de 1g por 100 cm’, em 1 cm de percurso éptico e a 270 nm, de’0,65. 5.° — 1 — No azeite destinado ao consumidor final, apenas & admissivel a presenga dos contaminantes nos teores maximos a seguir indicados: a) Agua: ‘Azeite virgem — nenhum; Azeite — nenhum; 4) Impurezas insohiveis no éter de petrdleo: pI Azeite virgem — nenhum; Azeite — nenhum; 4574 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE ©) Sabo, expresso em oleato de sédio: Azeite virgem — nenhum; ‘Azeite — maximo de 30 mg/kg; ) Ferro: Azeite virgem — maximo de 5 mg/kg; ‘Azeite — méximo de 5 mg/kg; ©) Cobre: ox Azeite virgem — méximo de 1 mg/kg; = ‘Azeite — maximo de 1 mg/ | json J) Chumbo: Azeite virgem — maximo de 1 mg/kg; ‘Azeite — maximo de 1 mg/kg: 8) Arsénio: Azeite virgem — mdximo de 0,1 mg/kg; ‘Azeite — maximo de 0,1 mg/kg. 2—O azeite nao destinado ao consumidor final, além da presenca admissivel de agua ¢ impurezas inso- ne cm liveis em éter de petrdleo, pode conter os contaminan- — }aeaas tes indicados nas alineas ¢) a g) do niimero anterior. | ares Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentagéo. — | Assinada em 26 de Outubro de 1988. Pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao, Luts Gonzaga de Sousa Morais Cardoso, Secretério de Estado da Alimentacéo. SEE cy =] Hee : sasacrenta N° 264 — 15-11-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 4575 ements «| bee ase + ar ar a] vocme aa Despacho Normativo n.° 94/88 Nos termos do disposto no n.° 2.° da Portaria n.° 724/86, de 29 de Novembro, determina-se que os eee produtores de carne de ovinos ¢ caprinos que se encon-

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