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JUIZO, AFINAL

O reinado vem ao seu final,


As inclementes trevas de Satan,
Que a Terra impregnaram,
Voltam-se aos seus!
Hediondos homens transpirantes de horror,
Cheirando suores da Besta!
Bocas impuras, mãos sanguinolentas,
Possuídos, deteriorados!
Amantes do desamor!
Vivei, oh, servidores do mal,
Os vossos derradeiros dias!
Dizei a vós, aos vossos,
Ao negro deus que adorais,
Que vossas missões ao termo estão a chegar!
Jurai, ainda assim, fidelidade,
Porque as sombras são as vossas moradas!
Ouvi, ao longe, os rumores,
Dos clangores,
Os Arautos a tocar!
Tocai, tocai, Arautos, as vossas trombetas!
Fazei tremular gloriosos estandartes!
Anunciai aos homens de Deus,
A nós, que vos aguardamos,
Que os tempos chegados,
Enfim vão terminar!
A Luz para sempre triunfará,
Sob os raios já vibrantes,
Da Era de Aquário!

De Rayom Ra

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