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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES

½ CISTITE: limitado ao TU inferior + sintomas


(disúria, freqüência, urgência e desconforto supra
púbico.

½ SÍNDROME URETRAL AGUDAë os pacientes com


queixa de disúria, frequência e urgência miccional,
porém, sem bacteriúria significativa em uma
espécime de urina emitida (UROCULTURA
NEGATIVA)
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES

½ IELONEFRITE AGUDA: utilizado unicamente para


as infecções bacterianas agudas do rim e da pelve,
ou seja, do trato urinário superior, acompanhadas
de sintomas locais e sistêmicos de infecção.
½ IELONEFRITE CRÔNICA:
CRÔNICA: Conceitualmente, refere
refere--
se a um aspecto anátomo-
anátomo-patológico específico dos
rins (Fibrose, retração e cicatriz renais).
½ IÚRIA: presença de > 10 piócitos/ml ( resposta
inflamatória).
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES
½ REINFECÇÃO: é a recorrência quando as
bactérias foram erradicadas, não há foco
seqüestrado, e novos microorganismos, de
reservatório fecal, foram introduzidos.

½ RECIDIVAë recorrência de bacteriúria devido


RECIDIVAë
ao mesmo organismo anteriormente isolado e
debelado do trato urinário em até 1 a 2 semanas,
significando que a bactéria não foi totalmente
erradicada.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES

½ INFECÇÃO RECORRENTE: infecção urinária


repetida pelo mesmo agente (persistente).
Associadas a alterações anatômicas
(refluxovesico-ureteral e hiperplasia prostática
benigna por ex.) e/ou funcionais (bexiga
neurogênica poe ex.) ou presença de corpos
estranhos (cálculo,cateter).
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES
½ MACTERIÚRIA SIGNIFICATIVAë ëuando em
cultura de urina crescem 100.000 colônias/mL ou
mais
½ MACTERIÚRIA NÃO SIGNIFICATIVAë significa a
existência de número inferior de bactérias.
½ MACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICAë presença de
pelo menos duas culturas de urina com
crescimento de 100.000 colônias/mL, ou mais, da
mesma bactéria, sem sintomas
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES
½ MACTERIÚRIA DE MAIXA CONTAGEM:
CONTAGEM: pode
refletir: fase precoce de ITU em andamento;
diluição urinária devido a maior ingestão de
líquidos; crescimento lento de certos
uropatógenos; ou síndrome uretral.

½ ERSISTÊNCIAë consiste naquela situação em


ERSISTÊNCIAë
que a bacteriúria persiste durante e após o
tratamento ITU.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
DEFINIÇÕES
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

½ VIAS DE ACESSO AO TRATO URINÁRIO:


1. Difusão linfática;

2. Hematogênica;

3. Ascendente ƛ responsável por 95% das ITU.


INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

½ A maioria dos germes causadores de ITU


originam--se na flora fecal e perineal
originam
½ As ITU estão associadas com mais freqüência
aos procedimentos invasivos, porem são de
mais fácil prevenção.
½ A E. coli é o principal agente isolado nas
bacteriúrias hospitalares.
½ ITU ocorre em 0,5 a 1% dos RNT e 3% dos
RNT, dessas, 26% em crianças com
anomalias anatômicas do sexo masculino.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

As ITU ocorrem devido


alteração no epitélio,
causadas por desequilíbrio
entre os fatores de defesa e
os fatores agressores.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ALGUNS MECANISMOS DE DEFESA DO ORGANISMO SÃO:
½ Fluxo urinário (elimina até 99,9% das
bactérias invasoras);
½ Proteínas Tamm-
Tamm-Horsfall e oligossacarídeos
(uromucóide bloqueia a aderência bacteriana ao
epitélio);
);
½ Filme urinário (recobre a mucosa vesical
inibindo a aderência microbiana);
½ Células epiteliais possuem ação bactericida
(mecanismo pouco conhecido);
½ Esfoliação de células mucosas elimina os
microorganismos aderidos
½ PH ácido (varia entre 4,6 a 7,25);
½ Sistema imunológico.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

½ revalência
ƛ Uma das infecções mais comuns na infância
½ Sexo feminino
- revalência de 3 a 5%
½ Sexo masculino
- revalência de1%

ƛ Mais comum em crianças não circuncidadas (10-20 :1)


½ Razão de aparecimento ƒ :
1ª ano: 2,8 ƛ 5,4 (ƒ) : 1 ( )
Depois do 1ª ano : 1 (ƒ) : 10 ( )
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
EPIDEMIOLOGIA
½ Grande incidência nas mulheres com vida sexual
ativa.
½ Até aos 10 anos de idade 3% de raparigas e
1,1% de rapazes tiveram I.U. metade das quais
cistites.
½ 5-8 casos/10.000 homens (16-
(16-55 anos).
½ Aumento da incidência nos homens >55 anos,
por prostatismo e nas mulheres pós
menopáusicas por incontinência ou vulvo
vaginites senis.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
EPIDEMIOLOGIA
½ Mais comum no sexo feminino
ƛ Maior proximidade da uretra com o ânus
ƛ Menor comprimento da uretra
ƛ Uso de roupas apertadas
ƛ Ato de limpar-se de trás para a frente
ƛ Maior chances de traumatismos e maior
susceptibilidade de contato com novos
microrganismos durante intercurso sexual (?).
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
MICROBIOLOGIA
½ 80 a 85 %
- Escherichia Coli

½ 15%
- Klebsiella, roteus mirabilis,
Enterococci, Staphylococcus
saprophyticus, seudomonas e
Síndrome uretral agudo por
Clamydia trachomatis
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
MICROBIOLOGIA
½ Geralmente causadas por Mactérias colônicas
½ Sexo feminino
ƛ E. coli (80 a 90%)
ƛ Klebsiella (importantes em neonatos)
ƛ S. saprophyticus (principalmente em adolescentes)
ƛ S.epidermidis (pós-cateterização)
ƛ Virais (adenovírus)
ƛ Fungos (em imunodeprimidos, por C. albicans)
ƛ roteus, S. aureus, Enterococos
½ No sexo masculino:
ƛ Os mesmos agentes
ƛ E. coli e roteus são os mais comuns
ƛ OMS: Infecções virais, particularmente adenovírus, também podem
ocorrer, causando cistite.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ETIOPATOGENIA
½ As infecções acontecem por via ascendente
½ As bactérias de origem colônica, da flora
fecal, colonizam o períneo, invadem a
uretra, ascendem pelas vias urinárias e
acabam por produzir inflamação nos locais
onde se implantam.
½ No sexo masculino, as bactérias ascendem
da flora sob o prepúcio
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ETIOPATOGENIA
½ As fímbrias (pili), presentes na superfície
das bactérias, se encarregam de fixá-las às
células-alvo das vias urinárias.
½ As bactérias podem alcançar os rins e
causar pielonefrite.
½ A infecção renal também pode acontecer
por disseminação hematogênica (menos
comum).
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (I)

½ Os fatos mais comuns


ƛ As bactérias da flora intestinal colonizam no
vestíbulo vaginal
ƛ A sua migração para a uretra e bexiga é
facilitada pelo Ơtraumatismo sexualơ
ƛ Os espermicidas facilitam a colonização
ƛ Algumas mulheres terão defesas locais
diminuídas (ex. interleucina-
interleucina-8)
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

PATOGÉNESE (II)

½ A < incidência I.U. no homem deve-


deve-se
ƛ Uretra mais longa
ƛ Substâncias anti microbianas no fluxo prostático
ƛ Rara colonização peri-
peri-uretral
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (III)
Fatores de risco nas I.U.
½ Sexo feminino: proximidade da uretra com anus

½ Idosos e crianças

½ Diabetes mellitus

½ Obstrução urinária

½ Cateterismo ou manobras urológicas

½ Anomalias anatómicas do A. U

½ Higiene íntima precária

½ Tempo de hospitalização
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (III)

Fatores de risco nas I.U.


½ Doença imunossupressora
½ Cálculos ou tumores
½ Refluxo ureteral
½ Compressão vesical (gravidez tumores)
½ Alterações neurológicas que interfiram no
esvaziamento vesical
½ Cateterismo vesical
½ Sistema de drenagem aberto
½ Uso abusivo e inadequado de antibióticos
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (IV)

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (V)

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PATOGÉNESE (VI)
½ Atinge diversas faixas etárias:
ƛ Recém nascidos até dois anos igual em
ambos os sexos
ƛ Adolescência com predominância na
mulher.
ƛ Idade adulta (dos 18 aos 45a) com
predominância na mulher
ƛ Idade avançada igual em ambos os sexos
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Classificação

½ ITU Maixa (vias urinárias baixas)


Cistite, uretrite, prostatite, epididimite
½ ITU Alta (renal)
ielonefrite
½ Macteriúria assintomática (?)
Urocultura +, assintomática
Mais comum em mulheres
Sintomas não valorizados?
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Bacteriúria

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Bacteriúria Assintomática
½ Situação benigna que não necessita de
tratamento ou monitorização nos
indivíduos saudáveis
½ Freqüência
Grupos de Risco
ƛ 3 a 6% (Mulheres Jovens Sexualmente Ativas)
ƛ 18% (M. diabéticas)
ƛ 23% (M. cistocele)
ƛ 11% e 3% (Idosos, Mulheres e Homens)
ƛ 7% de grávidas multíparas
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Bacteriúria Assintomática

½ Outros Grupos de Risco


½ Cateterizados

½ Transplantados

½ Crianças com refluxo vesicouretérico

½ Algumas situações de litíase renal


INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Bacteriúria Assintomática

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Bacteriúria Assintomática
½ Quando tratar bacteriúria assintomática
- Gestantes
- Procedimentos urológicos
- Persistência de bacteriúria 48h após remoção
da sonda

½ Não tratar bacteriúria assintomática em:


- DM, idosos, lesão medular, SVD

½ Não realizar screening e tto de bacteriúria


assintomáticaë
- Em mulheres não grávidas e na pré menopausa
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
CAUSAS DE LEUCOCITÚRIA ESTÉRIL

½ Febre ½ Infecções em outros sítios


½ Diarréia ½ Nefrites túbulo-
túbulo- intersticiais
½ Desidratação ½ Glomerulonefrites proliferativas
½ ëueimaduras ½ Tuberculose do trato urinário
½ Colagenoses ½ Doenças Inflamatórias para-
para-
½ Calculose vesicais
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
  
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
½ Anamnese
½ Exame físico
½ Exames complementares
ƛ Hemograma
ƛ EAS
ƛ Urocultura
ƛ Cateterismo vesical
ƛ unção supra-púbica
ƛ Exames de imagem
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico

½ Hemograma
ƛ Leucocitose
ƛ Neutrofilia
ƛ VHS e proteína C-reativa aumentados
ƛ Achados de infecção bacteriana
ƛ Inespecífico
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
½ Exame de rotina da urina (EAS ou Urina I)
ƛ iúria ( > 10 piócitos por campo)
A presença ou ausência de piúria não confirma e nem afasta infecção.
ƛ Macteriúria
ƛ Hematúria
ƛ Nitrito +
ƛ Cilindros leucocitários (raros, sugerem acometimento
renal)
ƛ Não é exame diagnóstico, apenas sugere infecção.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Cultura da Urina

½ A amostra de urina a ser cultivada deve ser


colhida do meio do jato de micção (jato
médio), após limpeza da genitália externa com
água ou solução fisiológica, em tubo esteril e
cultivada prontamente, no máximo em 2 horas
após a colheita.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Cultura da Urina

½ Cateterismo vesical
ƛ ëuando há dificuldade na coleta (jato médio)

½ unção suprapúbica
ƛ Dúvida diagnóstica
ƛ ëualquer número de colônias/ml = Infecção
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Cultura da Urina

Cultura ëuantitativa Se
Segundo
gundo o Método de Kass
½ Urina coletada por punção Supra-
Supra-úbica:
ƛ 1 colônia/ml = bacteriúria significativa

½ Urina Coletada por via baixa:


ƛ < 10.000 colônias/ml = contaminação
ƛ 10.000 100.000 colônias/ml = suspeito (repetir)
ƛ > 100.000 colônias/ml = bacteriúria significativa
(infecção)
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Obtenção da amostra de urina para urocultura em
crianças
Recomendações da Academia Americana de ediatria.
½ acientes do sexo feminino e sexo masculino não
circuncidadas, febris e com idade de dois meses a dois anos de
idade
ƛ unção supra-
supra-púbica
ƛ Cateterização uretral
½ A coleta por saco coletor apresenta alto grau de
contaminação.
½ Após a aquisição do controle esfincteriano, a coleta por jato
médio torna-
torna-se possível e apresenta resultados confiáveis.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Obtenção da amostra de urina para urocultura em
crianças

½ Dentre os métodos de coleta de urina, a punção


suprapúbica apresenta a melhor sensibilidade, sendo a
cateterização uretral o segundo melhor método.

½ A cultura de urina obtida por saco coletor, de grande


valor quando negativa por afastar o diagnóstico de
ITU, apresenta alta freqüência de resultados falso-
falso-
positivos e, portanto, deve ser evitada em situação
que exija início imediato de antibioticoterapia.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagem

½ Os objetivos do estudo de Imagem em um paciente


com (ITU) são três:
1. Descobrir a presença de qualquer anormalidade
Urológica;
2. Identificar pacientes nos quais a lesão renal crônica e
a cicatriz resultaram de uma ITU prévia não
diagnosticada ou/e não tratada adequadamente;
3. Auxiliar no Diagnóstico de ielonefrite Aguda.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagem
½ Antigamente, em todas as crianças com ITU
comprovada. Muitos recomendam fazer nos
menores de 5 anos.
½ Atualmente, recomenda-
recomenda-se realizá-
realizá-los em
todas as crianças entre 2 meses e 2 anos(?)
½ Têm como objetivo o diagnóstico das
anormalidades do trato urinário/função
miccional anormal que predisponham a
infecção.
½ Não tem demonstrado melhora no curso
clínico das ITUs não-
não-complicadas
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagens

½ RX simples de abdômen
½ Ultra--sonografia
Ultra
½ Uretrocistografia Miccional
½ Cintilografia com DMSA (ácido
dimercaptosuccínico)
½ Urografia Exretora*
½ Tomografia computadorizada
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagem
½ Ultrassonografia
ƛ Descarta hidronefrose e abscessoa renais
ƛ ode evidenciar pielonefrite eguda
ƛ Detecta 30% das cicatrizes renais
(diferença dos rins > 1 cm)
ƛ Œ Detecta apenas 40% dos casos de
refluxo vesicoureteral.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagem

½ Uretrocistografia Miccional (UCGM)


ƛ Crianças < 5 anos com ITU
ƛ ëualquer ITU febril
ƛ Meninas escolares com + de 2 ITUs
ƛ ëualquer menino com ITU
ƛ Maior sensibilidade em diagnosticar
refluxo vesicoureteral.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Diagnóstico
Imagem
½ Urografia excretora
ƛ Avalia estrutura e função das vias urinárias
superiores
ƛ Feito quando diagnosticadas anormalidades nos
outros exames
½ Cintilografia Renal com DMSA
ƛ ëuando o diagnóstico de pielonefrite é incerto
ƛ Não diferencia pielonefrite aguda x crônica
ƛ Se houver refluxo vesico-ureteral, fazer para
avaliar cicatrizes renais
ƛ Mais sensível e precisa para detectar cicatrizes.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

½ CISTITE
½ IELONEFRITE AGUDA
½ IONEFROSE
½ AMSCESSO ERI-
ERI-RENAL
½ INFECÇÃO URINÁRIA NA MULHER
½ INFECÇÃO URINÁRIA NA CRIANÇA
CISTITE

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CISTITE

½ CONCEITO
½ Infecção bacteriana aguda da bexiga
½ Flora semelhante de outras ITU ƛ enterobactérias
ƛ Escherichia coli
ƛ roteus sp
ƛ Enterobacter
ƛ Klebsiella pneumoniae
ƛ seudomonas aeruginosa
ƛ Staphylococcus saprophyticus
CISTITE

½ Fatores predisponentes
½ Obstipação crônica
½ Maixa ingesta hídrica
½ Vida sexual ativa
½ Hipoestrogenismo
½ Retardar demasiadamente a micção
½ Distopias genitais (cistocele, enterocele...)
½ Mexiga neurogênica
½ Litíase
½ Novo parceiro sexual
CISTITE
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Epidemiologia
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CISTITE

½ Causa mais comum de ITU na


Unidade de Emergência
½ Sintomas muito intensos

½ Rápida evolução
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CISTITE
DIAGNÓSTICO
½ História Clínica
½ Sumário de Urina (Urina I)
iúria; leucocitúria (> 10 leuc./mm}
leuc./mm})
½ Urocultura antibiograma
Não executar nas cistites agudas não complicadas
Executar
Nas cistites complicadas
Se os sintomas não são característicos
Nas cistites recorrentes
½ USG em episódios de repetição
½ Cistoscopia (diagnóstico diferencial)
após a fase aguda, quando necessário.
CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
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CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
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CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
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CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
½ Idade escolar
ƛ anormalidades congênita
ƛ início da ativ sexual.

½ Idade avançadaë
ƛ hipoestrogênismo
ƛ atrofia urogenital
ƛ micção deficiente
ƛ cuidados de higiene
CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
½ Pré-menopausa
ƛ História de ITU
ƛ Atividade sexual
ƛ Uso de diafragma
ƛ Espermicida
ƛ aridade elevada
ƛ DM
ƛ Obesidade
ƛ Anormalidades congênitas
ƛ Calculose do trato urinário
ƛ SVD e/ou cateterismo intermitente
CISTITE
ƛ DIAGNÓSTICO
ƛ História Clínica
Fatores predisponentes
½ Pós-menopausa
ƛ Atrofia urogenital
ƛ Esvaziamento vesical incompleto
ƛ Higiene precária
ƛ rolapso genital
ƛ assado de ITU
ƛ Diabetes
CISTITE
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½ ëUADRO CLÍNICO
Disúria / polaciúria / nictúria
Sensação de esvaziamento incompleto
Hematúria
Urgência miccional
Desconforto supra-
supra-púbico
Dor pélvica
CISTITE
á@á=á>?8
½ História miccional
½ História sexual
½ Métodos contraceptivos
½ Exame físico-
físico-uretra (trofismo), divertículos
½ resença de resíduo pós micional
significativos
½ Avaliação urológica adicional é
desnecessária na maioria da mulheres
CISTITE
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
½ Cistite esinofílica,
½ Cistite intersticial
½ Cistite actínica
½ Tuberculose vesical
½ Mezoares (bolas fúngicas),
½ Cistite actínica
½ Ca in situ
½ Tumores de bexiga
½ Invasão vesical por tumores
CISTITE

½ TRATAMENTO
Antibioticoterapia (dose única, 3 ƛ 7 dias)

Antiespasmódicos / Analgésicos
CISTITE
TERAPÊUTICA
½ A resistência bacteriana da E. Coli ao
Trim.--Sulf. e Amoxicilina são cada vez
Trim.
mais frequentes
½ O S. Saprophiticus raramente é resistente
à Nitrof., Ciprof., e Fosfom
½ ortugal e Espanha são os países da
Europa com maior taxa de resistência a
antibióticos de 3ª geração
CISTITE
TRATAMENTO

½ Sulfametoxazol + Trimetropin (400+80 mg, 7dias; 800+160 mg, 3 dias)


½ Norfloxacina 400 mg 12/12 h, 3 dias
½ Ciprofloxacina 250 mg 12/12h, 3 dias
½ Levofloxacina 250 mg 1x/dia, por 3 dias

½ Gatifloxacina 400 mg, dose única


½ Amoxacilina + Ac. Clavulanico 500+125 mg, 8/8h, 3 dias
½ Nitrofurantoína 100 mg 6/6h, 7 dias
½ Ampicilina 500 mg 6/6h, 7 dias
½ Fosfomicina trimetamina 3g, dose única.
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CISTITE
Cistite recorrente

½ Após tratamento do quadro agudo fazer


Urocultura o que diferencia falha de
tratamento (recidiva) de reinfecção (nova
infecção).

½ Recorrência 1º ano ” 25-50% pacientes

½ Recorrências freqüentes ” 3-5% pacientes


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CISTITE
Profilaxia Antibacteriana nas I.U. Recorrentes

ITU RECORRENTEë
½ Recorrências > 3x/ano: ATM profilático por 6 a 12 meses
Nitrofurantoína 100 mg/dia
TM--SMX 40-
TM 40-200 mg/dia
Ciprofloxacina 500 mg/dia
Norfloxacina 400 mg/dia
Cefalexiana 500 mg/dia
CISTITE
Profilaxia Antibacteriana nas I.U. Recorrentes

ITU RECORRENTEë

½ Relacionadas à ativ sexual: ATM dose única pós-coito


ƛ ëualquer dos anteriores

½ Iniciar auto tratamento quando iniciar sintomas


ƛ ëualquer dos anteriores
CISTITE
ITU Recorrente
Prevenção de cistite recorrente

½ Uso de ATM profilático


½ Hidratação oral abundante- poucas evidência de melhora
½ Suco de Cranberry: diminui incidência de ITU
sintomática quando comparado ao placebo (18 a 20% x
32%)
½ Estrogênio tópico ou local: controverso.
½ Hábitos de higiene: micção
icção pós coito, higiene pós
evacuação com ducha, não utilizar papel higiênico após
evacuação, diafragma ou espermicidas
CISTITE
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PIELONEFRITE AGUDA

½ 200.000 hospitalizações/ano nos EUA


½ Mortalidade de 10 a 20%/internados
½ Incidência 5 Mulheres:1 Homem
½ 1 a 2% das gestantes

Foxman M, Klemstine KL, Mrown D. Acute pyelonephritis in US hospitals in 1997:


hospitalization and in-hospital mortality. Ann Epidemiol. 2003;13:144- 50

Ramakrishnan K, et al. Diagnosis and Management of Acute yelonephritis in Adults


Am Fam hysician 2005;71:933-42.
PIELONEFRITE AGUDA

½ CONCEITO

Invasão
microbiana do
parênquima e
pelve renal
levando a
sintomatologia
característica
PIELONEFRITE AGUDA

½ DIAGNOSTICO
História Clínica
Exame Físico
Leucograma / Urina I / Urocultura
RX simples de Abdomen
USG (afastar uropatia obstrutiva)
TC (abcesso perinefrético, pielonefrite focal,
litíase)
PIELONEFRITE AGUDA

½ ëUADRO CLINICO
Dor Lombar (ângulo costovertebral)
Febre e calafrios
olaciúria / disúria
Náusea e vômitos
Giordano + = dor à percussão do ângulo
costo--vertebral
costo
PIELONEFRITE AGUDA

aciente com pielonefrite pode apresentar

½ Bacteriúria com dor lombar, arrepios e febre


ƛ sintomas sugestivos de infecção no tracto urinário

½ Macteriúria, com ou sem sintomas do ap.


Urinário inferior
- mas com arrepios, febre e dor e tensão no flanco.
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
½ Enterobactérias ƛ principais agentes etiológicos
GERMES INFECTANTES

85 % : E. coli

15 % : Klebsiella sp
Enterobacter sp
. mirabilis
seudomonas
Enterococcus faecalis
Staphylococcus aureus

(vírus / fungo / protozoário / bactérias anaeróbicas)


PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
½ Via de contaminação principal é retrograda
ou ascendente
½ Em 15% da mulheres sadias ocorre
colonização da mucosa da vagina e
uretra.
½ É necessário que exista a aderência
bacteriana.
½ A bactéria deve atingir a bexiga
½ Via retrógrada atinge o rim
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
½ Via hematogênica é causada pp/ por
- S. aureus e fungos.
- ode levar a abscesso renal e perirenal
- Associada a doenças sistêmicas infecciosas,
diminuição da resistência e obstrução renal

½ Via linfática
-Associada à Obstrução intestinal e
abscesso cavitários
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
½ Fator bacteriano
Depende do poder de aderência das
bactérias às células epiteliais.

E. Coli é rica em
fimbrias o que facilita a
ascensão ao trrato
urinário superior
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia

½ Alem do fator bacteriano devemos


lembrar das defesas do hospedeiro e
das condições locais: temperatura, H,
características da urina que facilitam o
crescimento de bactérias.
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
½ Defesas do hospedeiro
- Estrógenos: aumenta a síntese d glicogênio
e a produção de lactobacilos o que diminui
o H e protege contra infecção
- Glicosúria: favorece o crescimento
bacteriano
- Esvaziamento inadequado favorece o
crescimento bacteriano
PIELONEFRITE AGUDA
Fisiopatologia
PIELONEFRITE AGUDA
Classificação das ITU

Não complicadas

½ Trato urinário normal


½ Hospedeiro sadio
½ Associadas: E.coli, K. pneumoniae, S.
saprophyticus e outros gran negativos
½ Status clínico determina o tratamento:
internado/domiciliar
PIELONEFRITE AGUDA
Classificação das ITU
Complicada

½ Alteração estrutural ou funcional


½ Hospedeiro comprometido
½ Associasdas: E.coli, K. pneumoniae,
roteus, sudomonas, Enterococus
cloacae e Enterococus. faeclis
½ Tratamento internado: medicação
parenteral
PIELONEFRITE AGUDA
PIELONEFRITE AGUDA
Complicada
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A tomografia computadorizada com contraste é o exame que apresenta maior


sensibilidade e especificidade. Apesar disso, considerandose as limitações do acesso a
esse exame em nosso meio, a avaliação inicial através de ultra-sonografia se justifica,
quando algum estudo de imagem for indicado.
PIELONEFRITE AGUDA
Complicada
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Caso tenha sido empregado algum exame de imagem, a indicação de sua


repetição bem como seu momento ideal dependerão da análise do médico
assistente.
PIELONEFRITE AGUDA
Complicada
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PIELONEFRITE AGUDA
Complicada
 

PIELONEFRITE AGUDA
INDICAÇÕES PARA INTERNAMENTO
AMSOLUTAS RELATIVAS

Sepse
Idade > 60 anos

Vômitos persistentes
Imunodeprimidos

Obstrução do trato
Anormalidade do trato
urinário urinário

Diagnóstico incerto
Condições sociais e

rogressão de ITU não econômicas


complicada
Leucograma
PIELONEFRITE AGUDA
EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO

ƛ Leucocitose Nas pielonefrites agudas


ƛ VS Ù a urocultura de
ƛ PCR Ù controle deve ser
ƛ Leucocitúria
realizada rotineiramente,
ƛ Hematúria
dez dias após o final do
ƛ Uroculturas
tratamento.
ƛ hemoculturas
PIELONEFRITE AGUDA
TRATAMENTO AMMULATORIAL
½ Analgésicos
½ Antibióticos (7 a 14 dias)
½ ëuinolonas (p.ex. Ciprofloxacina 500 mg 12/12h)
½ SMZ+TM
½ Cefalosporinas 1a. e 2a. Geração
½ Ampicilina--Sulbactan
Ampicilina
½ Amoxacilina+Clavulanato]
½ Repetir cultura 5 a 7 dias após inicio do
tratamento e 6 semanas após o término do
tratamento
PIELONEFRITE AGUDA
TRATAMENTO HOSITALAR
½ Antibióticos por 21 dias
ëuinolonas
Aminoglicosídeos
Cefalosporinas de 2a. Ou 3a. Geração

½ Repetir cultura 5 a 7 dias após inicio do tratamento


e 6 semanas após o término do tratamento

½ CRITÉRIOS PARA ALTAë


½ Afebril > 48 h + Leuco normal
PIELONEFRITE AGUDA
Evolução
½ acientes com sintomas persistentes após três
dias do início da antibioticoterapia devem ser
reavaliados com base no antibiograma, devendo-
se realizar exames de imagem para pesquisa de
fatores de complicação.
½ Recorrência precoce do processo infeccioso pode
ocorrer em até um terço dos pacientes, após um
ciclo de tratamento de duas semanas.
½ Nessa situação, um novo ciclo com duração de
seis semanas deve ser considerado.
PIELONEFRITE CRÔNICA
 
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PIELONEFRITE CRÔNICA

Alternância de períodos de exacerbação


dos sintomas com períodos assintomáticos

Dor lombar / flanco ë contínua, uni ou


bilateral

Febrícula / febre + calafrios

Debilidade / anemia

Piúria
Pielonefrite Xantogranulomatosa

½ A pielonefrite xantogranulomatosa é uma


forma anatomopatológica da pielonefrite
crônica, caracterizada pela presença de
macrófagos, contendo gordura em seu
interior (xantomas).

½ Etiologia desconhecida

½ Se apresenta freqüentemente associada a


litíase renal ou processos obstrutivos.
Pielonefrite Xantogranulomatosa

½ A doença pode envolver todo o rim e


comprometer o espaço perirrenal ou pode
ser segmentar.
½ O diagnóstico clínico da doença é difícil por
se assemelhar ao tumor renal.
½ Anorexia, perda de peso, massa abdominal
palpável e dor lombar são observados
também em tumores renais.
Pielonefrite Xantogranulomatosa

½ Febre, leucocitose, leucocitúria, cultura


de urina positiva e antecedentes de
ITU sugerem a possibilidade de
pielonefrite

½ Exames de imagem como ultra-som,


a tomografia e a ressonância oferecem
dados que sugerem o diagnóstico,
porém não são específicos.
Pielonefrite Xantogranulomatosa

½ O tratamento da pielonefrite
xantogranulomatosa é cirúrgico.

½ Nefrectomia total quando a doença


compromete todo o rim

½ Nefrectomia parcial na doença


segmentar.
á 3á
3  
     
½ Na era pré-antibióticos a causa mais comum de
abscessos renais era infecção causada por
Staphylococco sp, decorrente de bacteremias

½ Enquanto atualmente a maioria dos abscessos


está relacionada a patologias obstrutivas,
cálculos renais ou diabetes mellitus, e é
causada predominantemente por bacilos
gramnegativos.
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½ O exame de urina encontra-se
alterado em 70% dos pacientes,
podendo ser normal em abscessos
corticais.

½ A confirmação diagnóstica requer


métodos de imagem sendo a
tomografia o exame de eleição
á 3á



½ Os agentes antimicrobianos com boa


atuação contra bacilos gram negativos
são boa opção inicial.
½ O tratamento é prolongado, com
duração em torno de quatro semanas.
½ O tratamento clínico, sem drenagem,
pode ser utilizado em abscesso pequeno
com menos de 4 cm.
á 3á



½ Os abscessos renais com mais de 4 cm de


diâmetro devem ser tratados através de
drenagem percutânea, dirigida por ultra-
sonografia ou tomografia.

½ A cirurgia é indicada quando a drenagem


percutânea tem contra-indicação ou não
atingiu seus objetivos ou em abscessos
multicavitários
á 3á

Maior que 4 cm
deve ser feito
tratamento
cirúrgico
á 3á




Abscesso renal a direita visibilizado na tomografia


computadorizada. Observe captação heterogênea do
contraste e áreas hipodensas, resultantes da necrose tecidual.
á 3á




Abscesso perirrenal com envolvimento extenso da gordura


perirrenal e da musculatura paravertebral, extendendo-se até
o tecido subcutâneo da região lombar esquerda.
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AMSCESSO ERI-
ERI-RENAL

½ Antibiótico parenteral
½ Drenagem percutânea/aberta
½ Observação com antibioticoterapia por
24/48 horas
½ Corrigir anormalidade/nefrectomia
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½ Aspecto tomográfico de uma piuonefrose


associada a obstrução da pelve renal por calculo
hiperdenso impactado na junção pieloureteral
(seta).
PIONEFROSE

½ Antibiótico parenteral
½ Drenagem percutânea/aberta
½ Observação com antibioticoterapia por
24/48 horas
½ Nefrectomia
PIELONEFRITE ENFISEMATOSA

½ Infecção aguda necrotizante por


uropatogenos produtores de gás
½ Associação com:
Diabetes Mellitus
Obstrução/cálculos
Necrose papilar
Significativo dano renal
Mortalidade de 43%
½ Admite-se que o paciente apresenta
algum grau de deficiência imunológica
local ou sistêmica.
PIELONEFRITE ENFISEMATOSA

½ O quadro clínico se superpõe ao da


pielonefrite aguda grave.
½ A tomografia computadorizada é o exame
diagnóstico mais sensível. Uropatia
½ Ubstrutiva é demonstrada em 25% dos
casos.
½ A pielonefrite enfisematosa constitui
condição de internação obrigatória.
PIELONEFRITE ENFISEMATOSA

½ Se o rim for funcionante, a terapia clínica


pode ser considerada inicialmente,
dependendo das condições do paciente.

½ A nefrectomia deve ser indicada caso o


quadro clínico seja ruim, pois a
mortalidade potencial dessa condição é de
até 75%.
PIELONEFRITE ENFISEMATOSA

Diagnóstico radiológico Ɗ presença de gás

Tratamento
Nefrectomia
Antibioterapia + desobstrução
ITU NA GESTAÇÃO
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO

IMPORTÂNCIA CLÍNICA

½ ITU Aumenta os riscos


«Feto
«Gestante
«Gestação
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO

EVOLUÇÃO
½ rematuridade
½ Maixo peso
½ Crescimento retardado da
placenta
½ Óbito fetal
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO

TRATAMENTO
½ Não tratar com dose única
½ Não aguardar cultura p/ iniciar atb
½ Iniciar tratamento empírico com derivados
de penicilina
½ Se não houver resposta em 2-2-3 dias, trocar
antibiótico
½ INTERNAR OS CASOS DE IELONEFRITE
½ SEMRE fazer cultura de controle
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO

TRATAMENTO
DROGAS SEGURAS
½ ENICILINAS
½ Ampicilina
½ Amoxacilina
½ enicilina V
½ CEFALOSORINAS
½ Cefalexina
½ Cefalotina e cefazolina
½ Cefuroxima
½ Ceftriaxona
Adaptado de Anthony J Schaeffer
Campbellƞs Urology, 2002
INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO
Antibioticoterapia
Antibióticos que devem serem evitados
No terceiro trimestre de gestação.
½ Sulfametoxazol+trimetoprim. As sulfas competem com a bilirrubina fetal
podendo fazer kernicterus.
½ Nitrofurantoína pode causar anemia hemolítica em recém-
recém-nascidos com
deficiência de G-
G-6-D;

Durante toda a gestação.


½ ëuinolonas produzem artropatia devidos a danos na cartilagem em animais de
experimentação. Há relatos no ser humano.
½ Tretraciclinas produzem mancha nos dentes.
½ Aminioglicosideos produzem surdes no feto.
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO
- É suspeitado
- ela piuria (> 15 piócitos/campo).
- Macteriuria no exame de urina parcial.

½ Confirmado
- ela cultura que revela > 100.000
colônias/ml.
- 80% dos casos o organismo responsável é a
E.coli..
E.coli
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO

- A incidência de bacteriúria assintomática


em grávidas varia de 1,5% a 15%.

- Se não forem tratadas, 20% a 40%


desenvolverão pielonefrite.

- O tratamento baixa a incidência de


pielonefrite para aproximadamente 3%.
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO

Evolução se não tratada

½ rematuridade.
½ Mortalidade fetal.
½2,4 X (McGrady et al, Am J Epidemiol 1985)
½ Maixo peso.
½ Crescimento retardado da placenta.
½ Óbito materno.

Millar LK, Cox SM. Infect Dis Clin North Am 1997; 11:13-
11:13-26.
Schieve LA et al. Urinary tract infection during pregnancy: its association with maternal morbidity and perinatal outcome. Am
Am J ublic
Health 1994; 84:405-
84:405-10.
Duarte G, Cunha S, Mauad Filho F, Merezowski AT, Maruffi I. Feto morto. I. Aspectos conceituais e etiopatogênicos. Rev M ras
Mras
Ginecol Obstet 1985; 7:115-
7:115-8.
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO
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BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO

Esquemas de tratamento mais utilizados

Nitrofurantoína 50 a 100 mg VO 6/6 horas por dez dias.

Ampicilina 500 mg VO 6/6 horas, por sete a dez dias.

Cefalexina 500 mg VO 6/6 horas por dez dias.


BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA
GESTAÇÃO
Drogas de eleição para o tratamento da bacteriúria
assintomática pelo consenso2005ë
‘ Embora 1 dia e até dose única, bem como tratamentos mais prolongados tenham sido descritos,
o mais eficaz, com menos efeitos colaterais e com melhor custo-
custo-benefício parece ser 3 dias.
Sulfametoxazol + Trimetoprin - 800mg/160mg VO 12/12h por 3 dias; (usar entre 14ª e
32ª semanas) 1ª opção pelo consenso 2005
Nitrofuratoína - 100mg VO 6/6h por 3 dias usar; até a 36ª semana de gestação; (Não usar em
roteus spp pelo alto índice de resistência) 2ª opção pelo consenso 2005
Axetil - Cefuroxima - 250mg VO 12/12h por 3 dias - pode ser usado durante toda a gestação;
(Usar se for roteus spp); 3ª opção pelo consenso 2005
Ampicilina - 500mg VO 6/6h 3 dias, Usar se for Enterococco ou; se Estreptococo ß hemolítico do
grupo M, (Agalactiae) tratar por 10 dias
Cefalexina - 500 mg VO 6/6 h 3 dias (usar somente nos casos em que o antibiograma for
sensível à cefalotina - pode ser usado em toda a gestação) Não age sobre o enterococo
Amoxacicina/Clavulanato- 875/125 VO 12/12h por 3 dias; espectro de ação: E. Coli;
klebsiella e Estreptococos incluindo ao Enterococos; se o agente infeccioso for o Estreptococo ß
hemolítico do grupo M, o tratamento deve ser feito por 10 dias
INFECÇÃO URINÁRIA NA
GESTAÇÃO
Cistite - Tratamento


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INFECÇÃO URINÁRIA NA
GESTAÇÃO
Cistite - Tratamento
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INFECÇÃO URINÁRIA NA
GESTAÇÃO
Pielonefrite - Tratamento

½ Ampicilina 1g EV 6/6h, até o antibiograma, ou;


½ Cefalotina 1 g EV de 6/6 horas até antibiograma ou
½ Cefazolina 1 a 2g EV 8/8h até antibiograma, ou;
½ Cefotaxima 1g EV 8/8 até antibiograma, ou;
½ Ceftriaxone 2g IV 24/24h até melhora clínica, ou;
½ Cefuroxima 750mg 8/8h até melhora clínica.
INFECÇÃO URINÁRIA NA
GESTAÇÃO
Pielonefrite - Tratamento

½ Avaliar a necessidade de associação com


aminoglicosídeos.
Gentamicina 1 mg/kg 8/8 horas IM ou EV.
Amicacina 1,5 mg/kg/dia, IM ou EV.

½ Quandoë
a- aciente grave;
b- Urocultura com resistência a cefalosporinas;
c- Infecção recorrente;
d- Febril após 72 horas do início do tratamento.
INFECÇÃO URINÁRIA NA
GESTAÇÃO
ITU casos especiais - Tratamento

½ Recorrência de infecção pode ser usado o


Kefex 250 mg 1x por dia para fazer a
supressão até o fim da gravidez.

½ Resistência ao tratamento pesquisar


hidronefrose, litíase, malformação das vias
urinárias, abscesso renal, diabetes e
infecção por HV.
INFECÇÃO URINÁRIA NA TERCEIRA
IDADE

Alterações que contribuem para ITU

½ rolapsos genitais.
½ Diminuição dos estrogênios circulantes.
½ Instabilidade vesical pós AVC,
½ Acamadas ou com uso de cateter vesical.
½ Doença de Alzheimer.
½ Diabétes.
INFECÇÃO URINÁRIA NA TERCEIRA
IDADE
½ E. coli ocorre em menos da metade dos
casos.

½ Entre os germes Gram + predominam os


Staphylococcus aureus e Enterococos.

½ O Staphylococcus saprophyticus, comum nas


pacientes jovens, raramente infecta
mulheres idosas.
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
½ A ITU em crianças pode estar relacionada a
má--formações da via urinária.

½ Durante o primeiro ano de vida é devido
principalmente a malformações congênitas,
especialmente válvula de uretra posterior.
½ A partir deste período, durante toda a
infância e principalmente na fase pré-
pré-
escolar, as meninas são acometidas por ITU
10 a 20 vezes mais do que os meninos.
ƛ Uretra mais curta e a maior proximidade do ânus
com o vestíbulo vaginal e uretra.
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quadro Clínico

½ Em recém-
recém-nascidos
ƛ resença de icterícia fisiológica prolongada associada ou não
à perda de peso (30% dos casos);
ƛ Hipertermia;
ƛ Anorexia;
ƛ erda de peso;
ƛ Distensão abdominal
ƛ resença de complicações neurológicas (30%);
ƛ Diarréia;
ƛ Vômitos;
ƛ Associa-
Associa-se freqüentemente a sepse neonatal
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quadro Clínico

½ Lactentes
Sinais clínicos costumam ser de ordem bem geral:
déficit de ganho de peso, vômitos, diarréia, febre
Febre sem outros sintomas
ƛ Déficit pôndero-
pôndero-estatural;
ƛ Diarréia ou constipação;
ƛ Vômitos;
ƛ Anorexia;
ƛ Febre de etiologia obscura
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quadro Clínico

½ ré escolares / escolares / adolescentes

Sintomas urinários (disúria, polaciúria,


urgência miccional), dor supra púbica,
desconforto abdominal, dor lombar, enurese e
prostação, além dos sintomas descritos para
os lactentes
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Métodos de Investigação em lactentes
Imagem

Nessas crianças torna-se importante excluir:


obstruções, refluxo vésico ureteral. E confirmar se
os rins são normais.

Ultra-sonografia do trato urinário


Uretrocistografia Miccional
RX simples abdominal
Cintilografia com DMSA (ácido
dimercaptossucinico)
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Métodos de Investigação em crianças entre 1 a 5 anos
Imagem

ƛ Ultrassonografia do trato Urinário


ƛ Uretrocistografia Miccional

Métodos de Investigação > 5 anos


Imagem
Crianças nessa faixa etária terão menores chances de após
uma infecção urinária de desenvolverem
Comprometimento do Tecido Renal, portanto, necessitarão
unicamente de uma Ultrassonografia do Trato Urinário na
avaliação inicial.
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Tratamento Específico sempre que possível
Via oral por 7 dias
½ Ác. Nalidíxico 30-
30-50mg/kg/dia em 4 doses ƛ não
deve ser usado em lactentes jovens-
jovens-risco de
hipertensão intracraniana.
½ Nitrofurantoína 5-
5-7 mg/kg/dia em 4 doses
Maior eficácia
Menor taxa de recorrência
½ Sulfametoxazol 40mg/kg/dia + Trimetoprim
6mg/kg/dia
½ Ceflacor: 20 a 40mg/Kg/dia VO, 3x
½ Cefalexina 50 a 100mg/Kg/dia, VO, 4x
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Tratamento Específico internado com
antibioticoterapia via parenteral

½ Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg/dia (1 vez)


½ Cefotaxima: 150 mg/kg/dia (3 vezes)
½ Gentamicina 7,5 mg/kg/dia em 3 doses
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA

Tratamento Específico
½ O uso de drogas parenterais estará
restrito aqueles casosë
ƛ Não resposta ou Evolução desfavorável com a
terapêutica oral, ielonefrite Aguda ITU presente
em Recém-
Recém-Nascidos, Lactentes menores de 3
meses.
ƛ resença de urosepse e aqueles pacientes com
anomalias do trato urinário severas.
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA

½ Tendências Atuais
ƛ Antibióticos orais mostraram-se melhores
que parenterais
ƛ Os antibióticos de dose única têm uso
cada vez mais restrito
ƛ Tratamento com tempo curto mostrou
resultado muito parecido com tratamento
longo
ƛ Melhor opção: duração de 5 a 7 dias
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quimioprofilaxia

½ Indicações atuais para a quimioprofilaxiaë


1 Durante investigação de mal formação do trato urinário;
2 acientes com refluxo vésico ureteral primário, menores
de 5 anos de Idade;
3 resença de refluxo vésico ureteral primários em crianças
maiores de 5 anos, com episódios recorrentes de ITU
sintomáticas;
 3       !    
 
Deve ser realizada até que se diagnostique ou
' Deve
' 
descarte condições associadas à ITU
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quimioprofilaxia

½ Indicações atuais para a quimioprofilaxiaë


5 Nos períodos pré e pós-
pós-operatórios de correção de
patologia urinária, obstrutiva;
6 Em pacientes com distúrbios do padrão miccional, até que
se assegure a correção destas anormalidades funcionais.
7 Crianças com trato urinário normal, mas com episódios
recorrentes de ITU sintomática;
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quimioprofilaxia

½ Diminui risco de recorrencia, inclusive nos


pacientes com refluxo vesicoureteral.
½ Diminui a incidência de pielonefrite aguda
½ Diminui seqüelas ou cicatrizes renais (?)
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
Quimioprofilaxia

½ Nitrofurantoína:1a 2 mg/kg/dia 1x ao deitar

½ SMZ + TM:10 + 2 mg/kg/dia 1x ao deitar

½ Cefadroxil:6 a 12 mg/kg/dia 1x ao deitar


INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA
ë  
-  
-' 

INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇA


ë  
-  
-' 

½ As infecções recorrentes e aquelas acompanhadas


de refluxo vésico-
vésico-ureteral devem receber
profilaticamente trimetoprim-
trimetoprim-sulfametoxazol, 2 a
10mg/kg/dia por muitos meses.
½ Havendo refluxo vésico-
vésico-ureteral o tratamento
clínico parece ser superior ao cirúrgico,
preservando mais a função renal.
½ O tratamento cirúrgico deve ser reservado para as
crianças de 2 a 4 anos que aparentemente não
estão respondendo ao tratamento clínico.

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