CEILÂNDIA

Situada na região Administrativa do Distrito Federal, Ceilândia é uma cidade-

satélite localizada a 24 km do Plano Piloto de Brasília, cuja ligação se dá através
da Estrada Parque Ceilândia (EPCL ou DF-095, conhecida como Via Estrutural),
seguida pela BR-070, ou através da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). É a região
administrativa mais populosa do Distrito Federal, ocupa uma área de 232 km² e faz
divisa com as cidades de Taguatinga a leste, Samambaia ao sul, Brazlândia ao norte
e com os municípios goianos de Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do
Descoberto a oeste. A cidade surgiu a partir da Campanha de Erradicação de
Invasões (CEI), ocorrida em 27 de março de 1971 pelo governo local, e atualmente é
subdividida em diversos bairros como: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul, Ceilândia
Norte (esses três, juntamente com parte da Guariroba, formavam o setor tradicional,
cujo projeto original era formado por dois eixos em ângulo de 90°), Guariroba
(bairro), P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ, QNR, Setores de
Indústria e de Materiais de Construção e parte do Incra (área rural da cidade).
O Setor Privê, outro bairro da localidade, está em fase de legalização, assim como
alguns condomínios como o Pôr do Sol e o Sol Nascente.
Possui mais de 362 mil habitantes. É a Região Administrativa com o maior
número de comerciários do Distrito Federal, pode-se verificar também uma grande
quantidade de feiras livres na região. A taxa de crescimento anual é de 1,21%, 45%
da população tem menos de 20 anos e o tamanho médio das famílias é de 4,87
membros. Possui densidade demográfica de 1.493,6 hab/km² (2004) e o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,784 (2003). Ceilândia ocupa ao todo 91
quadras residenciais, intercaladas por áreas destinadas ao comércio local, templos
e escolas. Há ainda áreas especiais, que abrigam outros equipamentos
comunitários.

Imagem 01: Vista aérea – À esquerda, um dos pontos turísticos: a Caixa d’Água
Fonte: Anuário do DF – Ceilândia.

Equipe nº 01 Alunos: Juliana Bianca Erbe, Karla Dãum e Márcio Fernando

Campos
Imagem 02: Imagem de Satélite de Ceilândia
Fonte: Google Earth

O traçado da cidade é ortogonal, possibilitado por ser uma região de planalto.

O tratamento das vias, a hierarquia viária e a setorização de usos permite ao usuário
uma fácil compreensão da cidade, porém não permite a variedade de usos que não
respeitem os setores existentes. As avenidas principais são largas e arborizadas. As
quadras são longas, na sua maioria apresentam um tamanho médio de 260 x 60
metros e a cada 600 metros, aproximadamente, há algum equipamento de grande
porte (em toda a cidade). As edificações são de baixa altura e a maioria das
habitações são unifamiliares.
Ceilândia não tem uma boa qualidade de vida, apesar de contar com serviços
de saneamento básico e ter uma boa infra-estrutura. A renda da população é baixa,
por abrigar ocupantes de favelas “erradicadas”. Ao serem transferidos para as
proximidades de Taguatinga, a meta era melhorar as condições de vida dos ex-
favelados. A população que migrou para as bordas externas do Distrito Federal foi
excluída porque não teve renda suficiente para arcar com os elevados aluguéis de
Brasília e/ou com o alto custo da terra urbana da capital. Esse território tem
problemas de várias ordens – educação, saúde pública, transportes, habitação etc.,
e, por conseqüência, é importante dar abrigo às demandas da população, sobretudo
para a educação, combate ao desemprego com possibilidades de trabalho e,
logicamente, segurança pública com redução da violência.

REFERÊNCIAS
Administração Regional de CEILÂNDIA – IX. História. Disponível em: <http://www.ceilandia.df.gov.br/>. Acesso em: 17
setembro 2010.

Ceilândia. A Cidade. Disponível em: < http://www.ceilandia.com/?page_id=1847>. Acesso em: 17 setembro 2010.

Anuário do DF. Ceilândia. Disponível em: <http://www.anuariododf.com.br/brasilia-regiao-regioes-administrativas-raIX-

ceilandia.html>. Acesso em: 17 setembro 2010.
Equipe nº 01 Alunos: Juliana Bianca Erbe, Karla Dãum e Márcio Fernando
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