Uma casa em peças indiscretas, um verão atado em tiras de maravilha-ocre-
escarlate
Mananciais de pedras viventes esconderiam ou esconderam ou esconderão de
mim os pilares da aurora
os seus sobrinhos, lembre-se THX 647, são apenas parte de um poemeto,
Vinguem-se de mim, tutatis, Belenos, Xangôs diversos,
Riam e tenham pena de meu pai-flor, de minha mãe cantem o essencial
Hoje o sol me pediu bis, bis disse o nobre Sun, o Grande Fogueteiro do Céu, nas castanhas vozes de sua convalescença
Do que falava? Esquecimentos, esquecimento
UMA CARTA AGORA
Com o que então Suleiman ibn daoud, começo esta história, eu que estava tão longe de ti na ocasião, lá em digamos, um janeiro não é? Bem, era um desses dias talvez, quando então era moda lutar com minha mulher, e com calma, vagar, aprisionar as ovelhas olhadas de nossas lágrimas. Hagar, Hagar, Hagar, eu preciso de um nome como esse para enredar a paciência em grades tão apertadas que ela chore, e não mais livre, venha a mim., com o perdão em drágeas e com a solidão que pedira. Se acaso eu morresse hoje, quem ligaria para meus sobejos? As coisas sórdidas que se desprenderão de mim: em livros, terra, cuecas, camisetas, sistemas? Nunca, dirão os pescadores. Ele se irá e nada de si merecerá sequer um peido. Nada ? Não, nada! Somente Leda terá alguma coisa para ti? O Quê? Ah, é só lá que saberás. Enfrentarás a batalha última com Hadam (ele não terá olhos e verá; Lilith estará morta então)? Sim, púrpura sonolenta, sim, fada desidratada. Tu és valente como uma idiota e terna como uma tarde. É verdade, sou o que o sou, como um anjo, como uma promissória. É. Ainda assim, Hagar, teremos filhos.