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QUÍMICA INOGÂNICA I
Teoria
Cuiabá – MT
MARÇO/2010
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Coordenação:
Elaboração:
Programação Visual:
Monitores : Jacira Amaral Alves
Weber Lara Lima Da Silva
Cuiabá/2010/01
Reitor:
Vice-reitor:
Cuiabá/2010/01
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO:
Bacharelado em Química
Cuiabá/2010/01
SUMÁRIO
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I
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BIBLIOGRAFIA 143
LEE, J. D. – QUÍMICA INORGÂNICA – 4ª EDIÇÃO EDGARD BLUCHER LTDA – 1996 – SÃO
PAULO – BRASIL.
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TIPOS DE LIGAÇÃO:
- Ligações Iônicas
- Ligações covalentes
- Ligações metálicas
IÔNICOS COVALENTES
• Retículo composto por íons. • Moléculas discretas.
• Atração eletrostática. • Ligação direciona.
• Pontos de Fusão e ebulição • São geral/gases, líquidos ou sólidos pouco
(altos) elevados. consistentes e de baixo ponto de fusão.
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número de coordenação: nº. de íons de carga oposta que circunda cada íon.
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O>T
O = nº de coordenação = 6
T = nº de coordenação = 4
Estrutura iônica
ZnS → ∫ +
R /∫ -
R = 0,40 estrutura tetraédrica nº de coordenação = 4
Podem existir 2 estruturas 4:4 {blenda - cúbica centradas nas faces wurtzita -
hexagonal}
S2- → estrutura de empacotamento denso
Zn2+ → interstícios tetraédricos
NaCl → ∫ +
R /∫ -
R = 0,52 - estrutura octaédrica nº de coordenação = 6.
CsCl → ∫ +
R /∫ -
R = 0,93 - estrutura cúbica centrada no centro, nº de
coordenação = 8.
Energia Reticular
Na+(g) + Cl-(g) → NaCl(crist)
∆ V = - 782 Kj/mol
Fluorita - CaF2
nº de coordenação do Ca2+ = 8 arranjo 8 : 4
nº de coordenação do F- = 4
Rutilo - TiO2
nº de coordenação do Ti4+ = 6 p/ 0,73 < r+ / r- < 0,41
nº de coordenação do O2- = 3
Existem poucos em que a relação dos raios é < 0,41 (SiO 2 e BeF2). Estes
apresentam nº de coordenação 4 e 2, mas as previsões sobre os raios são incertas pois os
compostos são consideravelmente covalentes.
ESTRUTURAS LAMELARES
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DEFEITOS ESTEQUIOMÉTRICOS
n = Nexp (- W/2KT)
- defeito de Schottky
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Forma-se um vazio porque um íon passa a ocupar uma posição intersticial em vez
de sua posição correta no retículo. É mais fácil a formação do defeito Frenkel em composto
de baixo número de coordenação, pois serão menos numerosas as forças que devem ser
vencidas.
DEFEITOS NÃO-ESTEQUIOMÉTRICOS
500 100 0 98 2 94 6
600 92 8 91 9 89 11
• Falta de íon metálico, sendo que o íon metálico vizinho apresenta uma
carga positiva a mais. Ex. FeO, FeS e NiO.
⇒ Presença de íon negativo adicional em posição intersticial, balanceando a
carga pela adição de uma carga a mais num íon metálico vizinho. Como íons
negativos são geralmente grandes; não se conhecem até o momento nenhum
exemplo de cristal com íons negativos intersticiais.
• São semi condutores do tipo p (interstício positivo) devido a migração do
elétron do íon A+ para o íon A2+.
SEMI-CONDUTORES E TRANSISTORES
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↑↓ ↑↓ - Be (est. fundamental)
↑↓ ↑ ↑ - Be (est. excitado)
Hibridização
♦ BeF2 - linear
Combinando-se a energia dos orbitais s e p formam-se dois orbitais híbridos
de mesma forma energia - hibridização sp - repulsão mínima.
A distorção em relação à forma ideal é devido à repulsão entre pares não ligantes
ser maior que a repulsão entre um par não ligante e um par covalente que por sua vez é
maior que a repulsão entre pares ligantes.
Esta distorção está ligada também com as eletronegatividades.
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LIGAÇÃO σ e π
Exemplos:
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hibridização sp
SO2 3s 3p 3d
S - estado fundamental ↑↓ ↑↓ ↑ ↑
S - estado excitado ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
S - depois de receber ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑
4 e- dos 0
usados na
formação
hibridização sp2 de 2 ligações π
SO3 3s 3p 3d
S - estado fundamental ↑↓ ↑↓ ↑ ↑
S - estado excitado ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
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S - depois de receber ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓
6 e- dos 0
usados na
formação
hibridização sp2 de 3 ligações π
O
triângulo plano
S
O
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N = constante de normalização
C (1) e C (2) = constante escolhidas de modo a conferir uma energia mínima a U.
• Sinais das duas funções de onda são diferentes = ondas com fase
oposta - se cancelam por interferência destrutiva - orbital antiligante.
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Exemplos:
+ + + +
• ou •
- -
S Py S Py
- + +
•
-
Px Py
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de maneira idêntica.
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CONDUTIVIDADE
BRILHO
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• A força de coesão pode ser medida como o calor de atomização. Estas forças
são inversamente proporcionais à distância internuclear.
• As energias de coesão dos metais do grupo III são maiores do que as do grupo
II que por sua vez são maiores que as do grupo I - força da ligação metálica esta ligada ao
número de elétrons de valência.
• Nos metais de transição aumenta inicialmente do Sc - Ti - V à medida que
aumenta o número de elétrons d desemparelhados e decai a um mínimo no Zn à medida
que os elétrons se parificam. (exceção inexplicada: Mn)
• Energia de coesão se aproximam da energia reticular dos sólidos iônicos e são
muitos que as forças de Vander Waals.
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2s 2s 2s ↑↓ Antiligante
Li3 ↑ ↑ ↑ ↑ Nâo-ligante
1 2 3 ↑↓ Ligante
2s 2s
↑↓ Antiligante
Li2 ↑ ↑
1 2 ↑↓ Ligante
Antiligantes
Li4 ↑ ↑ ↑ ↑
↑↓
Ligantes
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I
↑↓
2s 2s
↑ ↑
1 2
Muitos níveis de OM muito próximos
constituindo uma banda.
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LIGAS
Átomo menor
0,414 0,732
Átomo maior
Aleatória
⇒ Ligas pôr substituição
Ordenada
Para uma miscibilidade completa devem ser observadas as três regras seguintes:
Exemplos:
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PROPRIEDADES PERIÓDICAS
Exemplos:
Energias de ionização
• Energia necessária para remover o elétron mais externo de um átomo isolado
gasoso (Kj / mol).
• A energia de ionização decresce com o aumento do tamanho do átomo.
• Nos alcalinos a remoção de um segundo elétron envolveria uma quantidade de
energia tão grande que ela praticamente não ocorre.
• De um modo geral a energia de ionização decresce de cima para baixo num
grupo da esquerda para a direita num período.
• 1ª E I < 2ª E I < 3ª E
• Configuração com certa estabilidade.
• Nível s preenchido.
• Nível p semi-preenchido.
• Nível p preenchido.
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AFINIDADE ELETRÔNICA
O ciclo de Haber-Born
H = +S + ½ D + I - E - U
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ELETRONEGATIVIDADE
0,18 ∆ = 0,088 ∆
Caráter Metálico
Exemplo:
Grupo IV
C - não metal
Ge - Algumas propriedades metálicas Sn e Pb - metais .
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E = E0 - RT ln a Eq. Nernst
nF
n = valência do íon.
a = atividade que na maior parte dos casos pode ser substituída pela
concentração dos íons na solução.
E0 = potencial de eletrodo padrão.
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E
M sólido M+ aquoso + e-0 E=S+I-H
S ↓ calor de hidratação = H
M gasoso M+ gasoso + e-0
I
Bloco S → S e I são pequenos .: E será elevado estes metais, são pois muito
reativos.
• Potenciais - padrão permitem prever quais os íons capazes de oxidar
ou reduzir outros íons mas eles nada informam sobre a velocidade das
reações.
Fe2+ + 2e → Fe E0 = - 0,44 v
Fe3+ + 3e → Fe E0 = - 0,04 v
Fe3+ + e → Fe E0 = + 0,77 v
FeO42- + 3e + 8H+ → Fe3+ + 4 H2O E0 = + 2,20 v
H+ + e → H E0 = 0,0 v
∆ G = - nFE0
Cu+ → Cu2+ e-
Cu+ + e- → Cu
Exemplos:
diamante e ouro - são muito pouco reativos enxofre atmosfera - 78% N2, 22%
O2 e traços gases nobres - são separados por destilação fracionada do ar
líquido.
Qualquer elemento pode ser deslocado de sua solução por outro elemento
situado mais acima na série eletroquímica. Não é aplicável para elementos que reagem com
água.
-
Utiliza-se cloro para extrair o Br como Br2 da água do mar
- -
Br + Cl2 → Br2 + 2 Cl .
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G=H-Ts
Para uma reação como a formação de um óxido.
M + ½ O2 → MO
A variação de ∆ G se tornará menor à medida que a temperatura aumenta. Isto
porque há um decréscimo da entropia decorrente do consumo de gás, com ∆S < 0. A medida
que aumenta a temperatura T S se torna mais negativo e como esse termo é subtraído G
torna-se menos negativo se durante o aumento de temperatura o gráfico cruzar a linha ∆G =
0, óxido se torna instável.
Pode se usar um metal para reduzir o óxido de outro metal. Qualquer metal
poderá reduzir o óxido de outro metal situado acima dele no diagrama de Ellingham, pois a
diferença de energia livre será mais negativa em uma quantidade geral a diferença entre os
dois gráficos.
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Li Be B C
Na Mg Al Si
Num período, da esquerda para a direita a carga dos íons aumenta, o tamanho
dos íons diminui, provocando aumento do poder polarizante.
Num grupo, de cima para baixo o tamanho dos íons aumenta e o poder
polarizante decresce.
Diagonalmente estes dois efeitos cancelam-se parcialmente, não havendo
variação acentuada nestas propriedades.
Hidrogênio
99,984 % H
Hidrogênio comum
0,016 % D
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• Propriedades do hidrogênio
molecular.
• Gás + leve, incolor, inodoro e quase
insolúvel em água.
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METAIS ALCALINOS
GRUPO I A
• Quando irradiados com luz estes elementos podem emitir elétrons → Uso do
Cs e K em células fotoelétricas.
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Estruturas eletrônicas
Elemento Símbolo Configuração eletrônica
Lítio Li 1s2 2s1 ou [He] 2s1
Sódio Na 1s2 2s2 2p6 3s1 ou [Ne] 3s1
Potássio K 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 ou [Ar] 4s1
Rubidio Rb 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s1 ou [Kr] 5s1
Césio Cs 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 5s2 5p6 6s1 ou [Xe] 6s1
Frâncio Fr [Rn] 7s1
Tamanho e densidade
Raio do metal Raio do íon M+ Densidade
(Aº) (coordenação 6) (g cm-3)
(Aº)
Li 1,52 0,76 0,54
Na 1,86 1,02 0,97
K 2,27 1,38 0,86
Rb 2,48 1,52 1,53
Cs 2,65 1,67 1,90
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PROPRIEDADES QUÍMICAS
S S S-
-S SS
Óxidos - KNO3 (s) + 5K (s) → 3K2O (s) + ½ N2 (g)
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I
SOLUBILIDADE E HIDRATAÇÃO
• Todos os sais simples dos Metais alcalinos são solúveis em água, e o Lítio é o
menor dos íons.
Condutividade Cs+>K+>Na+>Li+ (Em solução aquosa devido à hidratação
dos íons em solução. )
O Li+ É muito hidratado e portanto se move lentamente, Cs É menos
hidratado move-se rapidamente.
• Decréscimo da hidratação também é verificado nos sais sólidos:
- quase todos os sais de Li são hidratados
- poucos sais de K são hidratados
- nenhum sal de Rb e Cs são hidratados
2ª. camada É atraida por forças de interação fracas, tipo íon - dipólo
decresce com aumento do íon metálico (decresce Li → Cs. É evidenciado nos
sais cristalinos.)
íon - dipolo → A intensidade destas forças de atração é inversamente
proporcional à distância, isto é, ao tamanho do íon metálico.
Por isso , A hidratação secundária decresce do Li → Cs
A solubilidade da maioria dos sais do grupo IA diminui de cima para baixo
Li Cs , com exceção dos fluoretos e carbonatos.
Todos os sais simples dos metais alcalinos são solúveis (∆ H > U) em
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Mais Estáveis
Nitratos → forte → Nitritos
Decompõe
HIDRETOS
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HALETOS E POLIHALETOS
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C36 K - azul
Variáveis C8 K - bronze
COMPOSTOS ORGÂNICOS/ORGANOMETÁLICOS
2K + HgR2 → Hg + 2K2
CH3COONa
CH3COOK
C6 H5 . COOK
• Podem ser obtidas a partir do Cloreto R Cl+ 4 éter / etílico apropriado + o (n- Butil
lítio : é um composto disponível comercialmente, sendo um reagente muito versátil
em síntese)
• Os nitratos são importantes na fabricação de compostos orgânicos
nitrogenados ,
Os mais importantes dos quais são os corantes tipo ozocomposto.
• Pequenas quantidades NaNO2 são usados com NaNO3 em banhos de
sais fundidos, e ainda como conservador em alimentos.
• Os nitratos não são facilmente reconhecidos em laboratório pois quando
tratados com ácidos diluídos liberam vapores marrons de NO2
2 NO + O2 2NO2
O NaNO2 é fabricado recebendo óxidos de nitrogênio em uma solução de
Na2 CO3
Na2CO3 + NO2 + NO 2 NaNO2 + CO2
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COMPLEXOS
Exemplos:
Compostos alquilados LiCH3 e NaC2H5
Etileno de amina NH2CH2-CH2-NH2
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Li – SEMELHANTE AO MAGNÉSIO.
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GRUPO II - A
Configuração nS2
PROPRIEDADES GERAIS
Pechblenda - UO-2
Abundância dos elementos na crosta terrestre, em peso
Ppm Abundância relativa
Be 2,0 51º.
Mg 27,640 6º.
Ca 46,600 5º.
Sr 384 15º.
Ba 390 14º.
Ra 1,3 x 10-6
Exemplo:
↑↓
Átomo Be
2s 2p
íon Be2+
2s 2p
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓
íon Be2+ que
recebem 4 pares 2s 2p
de elétrons H2O
hibridização sp3
Tetraédrica
Ligação Be - O é forte o que enfraquece são as ligações O-H
H
(H2O)3 Be ⇐ O
2+
⇒ (H2O)3 Be+ ⇐ O + H+
H
H
São sais ácidos quando dissolvidos em água pura.
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Be – NC=4 - Td.
Mg – NC=6 - S,P,d.
• Sais de berílio nunca apresentam mais que 4 moléculas de água de
cristalização pois só existem disponíveis 4 orbitais no 2º nível eletrônico; já o magnésio pode
apresentar n.º de coordenação 6 com a participação de alguns orbitais 3d ao lado dos
orbitais 3s e 3p.
Pontos de fusão e pontos de ebulição dos elementos dos Grupos l IA e IA
IIA Pontos de Pontos de IA Pontos de Pontos de
fusão (ºC) ebulição(0C) fusão (ºC) ebulição (ºC)
Ra (700) (1.700)
Os valores entre parênteses são aproximados
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I
PROPRIEDADES QUÍMICAS
- -
Ca2+(OH) 2 + CO2 → CaCO3 + H2O excesso Ca2+ (HCO3) 2
ppt. Branco CO2 SOLÚVEL ESTALACTITE ,ESTALAGMITE
-
• Peróxidos são sólidos iônicos, brancos contendo íon [O-O]2 . Por tratamento
com ácido forma-se H2O2. - BaO2 + 2HCl BaCl2 + H2O2
• Todos, exceto Be, formam hidretos por combinação direta com BeH 2 obtido por
redução do BeCl2 com Li[AlH4].
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I
• Todos hidretos são agentes redutores, reagindo com água com liberação de
H2.
CaH2 + 2 H2 O Ca(OH)2 + 2 H2
• CaH2, SrH2 e BaH2 - iônicos.
BeH2 e MgH2 - covalente e polimerizados.
Possuem pontes de H2 entre os átomos de Be.
H H
Be Be Be
H H
✶ Be Cl Be Cl (MONÔMERO)
Cl
Be Be
Cl (DIMERO)
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1100ºC
CaC2 + N2 CaCN2 cianamida cálcica utilizado como fertilizante
nitrogenado de ação lenta - sofre hidrólise lenta.
CaCN2 + 4H2O → CaCO3 + 2NH4OH não são arrastado com as primeiras chuvas.
COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS
COMPLEXOS
BeF2 ↑↓ ↑↓ ↑↓
1s 2s 2p
[BeF4]2- ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ dois íons F- doam dois pares
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I
-
1s 2s 2p de e a orbitais vazios
formando ligações
sp3 coordenadas.
• EDTA forma complexos com a maioria dos íons metálicos em solução, desde
que o pH seja cuidadosamente controlado.
*1 Não são obtidos facilmente por redução química pois são redutores fortes além
disso formam carbetos com o carbono.
*2 São fortemente eletropositivos, portanto não é possível soluções aquosas para
deslocar um metal por outro ou para eletrólise. Pode-se usar na eletrólise
eletrodo de mercúrio mas é difícil recuperar os metais do amálgama.
*3 Podem ser obtidos por eletrólise de cloretos fundidos com Na Cl para
baixar P.F., mas o Sr e Ba podem formar suspensão coloidal.
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• Be é transparente a raios X.
Be e Be O são muito puros – e são usados em reatores nucleares.
Tamanho e densidade
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✴ Afinidade eletrônica = 0.
✴ Calor vaporização P.F. e P.E. muito baixos aumentam de cima para baixo no
grupo.
✴ Raio atômico muito grande aumenta de cima para baixo no grupo (raios não -
ligantes não devem ser comparados com raios covalentes)
Configuração eletrônicas
Elemento Símbolo Configuração eletrônica
Hélio He 1s2
Neônio Ne [He] 2s2 2p6
Argônio Ar [Ne] 3s2 3p6
Criptônio Kr [Kr] 3d10 4s2 4p6
Xenônio Xe [Br] 4d10 5s2 5p6
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I
Átomos dos gases nobres podem ser polarizados por um dipolo forte.
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
77
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
QUÍMICA DE XENÔNIO
XeF2 + H2 → 2HF + Xe
XeF4 + 2 H2 → 4 HF + Xe
XeF6 + 3 H2 → 6HF + Xe
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78
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
XeF4 + Pt → Xe + PtF4
XeF4 + C6 H6 → Xe + C6H5F + HF
Os fluoretos mostram reatividades diferentes com a água:
• XeF6 - reage violentamente com H2O - com umidade atmosférica forma por
hidrólise lenta o sólido Xe O3 altamente explosivo.
XeF6 + 6H2O → XeO3 + 6HF
íon perxenato
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79
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
• XeF2 - atua como doador de Fluoreto, forma complexos com penta fluoretos
covalentes.
(PF5, AsF5, SbF5, NbF5, TaF5, RuF5, OsF5, RhF5, IrF5 e PtF5)
XeF2 . MF5 → [XeF]+ [MF6]-
XeF2 . 2MF5 →[XeF]+ [M2F11]-
2XeF2 . MF5 → [Xe2F3]+ [MF6]-
• XeF4 - forma apenas pouco complexos, compostos como PF5, AsF5 e SbF5.
-
• Íon [XeF7] se decompõe por aquecimento
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80
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I
• Xe estado ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓
experimental 5s 5p 5d
• Xe excitado ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑
5s 5p 5d
XeF2
F hibridização sp3 d
bipirâmide trigonal
Xe
molécula linear
F
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓
• Ligação tricentrada Xe
5s Px Py Pz
5p
1 orbital 5pz do Xe
F ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑
2 orbital 2pz dos átomos de F 2s Px Py Pz
2p
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
81
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Xe excitado ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑
5s 5p 5d
..
F F
Xe hibridização sp3 d2
F F
..
O Kriptônio forma fluoretos KrF2 e KrF4 que são mais voláteis que os
✴
correspondentes compostos de xenônio e se decompõe com mais facilidade em seus
elementos.
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82
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
XeF2 difluoreto de xenônio (+II) 129 linear (RnF2) e XeCl2 são semelhantes)
desocupado)
desocupado)
posição desocupada)
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83
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
84
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I
HALOGÊNIOS
GRUPO VII-A
PROPRIEDADES GERAIS
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85
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
• Moléculas X2 são coloridos, devido à absorção de luz que leva os elétrons mais
externos a níveis energéticos mais altos.
PODER OXIDANTE
½ ½ ½
½ X2 (sol.) calor fusão ½ X2 (líq.) calor volatiliz. ½ X2 (gás) D X (gás)
Potencial Afinidade
oxidação eletronica
-
X ∆H hidr. X (gás)
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87
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
- Cloro é obtido:
- eletrólise de solução de NaCl, fabricação de NaOH
- eletrólise de NaCl fundido, fabricação do sódio.
- Usos do Cloro:
- Obtenção compostos orgânicos: cloreto de vinila, metila e etila
percloro e dicloro etileno, dicloroetano, hormônio de crescimento
de vegetais, etc.
- Agente alvejante.
- Bactericida em tratamento de águas. (NaHClO) Hipoclorito de
Sódio.
- Bromo pode ser obtido por eletrólise de seus sais. Extraído da
água do mar.
Cl2 + 2Br- → Br2 + 2Cl-
Cl 126 20º
Br 2,5 47º
I 0,46 62º
HALOGÊNIOS
- Iodo obtido do salitre do Chile - NaNO3 tem como impureza iodato e periodato de
sódio.
HALETOS DE HIDROGÊNIO - HX
insolúvel
• HBr e HI não são obtidos por reação com H 2SO4 pois o H2 SO4 oxida HBr e HI a
Br2 e I2
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89
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
fósforo vermelho
• 2P + 3Br2 → 2PBr3
PBr3 + 3H2O → H3PO3 + 3HBr
2HF H2F+ + F-
Muitos compostos reagem com HF o que limita seu uso como solvente.
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90
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
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91
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
H+(gás) + X (gás)
Energia de ionização
Entalpia de dissociação
Energia HX(gás)
Entalpia de
Entalpia de desidratação hidratação
HX (hidratado)
Força do ácido
H+(hidratado) + X-(hidratado)
Ciclo de energias mostrando as forças dos ácidos halogenídricos
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92
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
• OF2 e X2O
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93
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I
O → estado fundamental ↑↓ ↑↓ ↑ ↑
2s 2p
O2F2
XO2
ClO2 → gás amarelo
líquido vermelho P.E. = 11ºC
Poderoso agente oxidante, bom alvejante, usado na purificação da água e na
fabricação de clorito de sódio.
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94
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
OUTROS SÓLIDOS
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95
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I
O O O O
O
O Cl Cl O Cl Cl
O O O O O
ClO+2 ClO-4
Estruturas possíveis para o Cl2O6
P4O10
2HClO4 Cl2O7
H2O
Reage com água formando ácido perclórico.
I2O5 - Sólido branco, é o mais estável dos óxidos dos halogênios.
O
O
I O I
O O
Estrutura do I2O5
OXIÁCIDOS
Os oxoácidos
HOX HXO2 HXO3 HXO4
(+I) (+III) (+V) (+VII)
Estados de oxidação Estados de oxidação Estados de oxidação Estados de oxidação
HOF
HOCl HClO2 HClO3 HClO4
HOBr HBrO3 HBrO4
HOI HIO3 HIO3
XO-4 → tetraédrica.
O flúor não possui orbitais d, por essa razão o flúor não forma oxi-ácidos.
Muitos dos oxi-ácidos só são conhecidos em solução ou na forma de seus sais.
HOCl
HOBr ácidos fracos, existem somente em solução aquosa.
HOI
Preparação:
X2 (hidrat.)
H2O + X2
HX + HOX
cloreto
clorato
hipoclorito
HClO3.
HBrO3 são conhecidos em solução
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99
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
COMPOSTOS INTERHALOGENADOS
Compostos AX
Ácido solicílico
ICl introdução de iodo
em nitro Benzeno.
Compostos AX3
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102
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑
3s 3p 3d
hibridização sp3d
FCl3
F
F Cl F
Cl Cl Cl
I I
Cl Cl Cl
Compostos AX5
I excitado ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
5s 5p 5d
hibridização sp3d2
KF + IF5 → K [IF6]
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
103
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Compostos AX7
∆
• IF5 + F2 IF7 → agente de fluoração violento.
• Estrutura - bipirâmide pentagonal.
Polihaletos
: :
I hibridização sp3d2
..
Cl
..
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104
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Cl Cl
I
hibridização sp3d3
Cl Cl
..
2ICl I+ + I Cl2-
ICN I2 + CN-
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105
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Pseudohalogêneos e Pseudohaletos
[Cu(CN)4]2- e [Cu(Cl4)]2-
[Co(CN)6]3- e [CoCl6]3-
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106
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Alguns compostos análogos a estes assim como BF-4, SiF62-, FeF63- e CoF3-6
não se conhecem para os demais halogênios.
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107
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Halogenetos Salinos
Halogenetos Covalentes
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108
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Exemplo:
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109
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
CALCOGÊNIOS
GRUPO XVI - A
Configuração eletrônicas
Ligação pπ - dπ
✜ Ligação S O e Se-O são mais curtas do que se deveria esperar para uma
ligação simples e podem ser encaradas como ligação duplas:
ligação σ
ligação π → orbitais (p) do O com orbitais d dos S.
✜ pπ - dπ eficiente → p ≡ d
S forma ligação π mais fortes.
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111
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I
OCORRÊNCIA E OBTENÇÃO
∆
KClO4 K Cl + 2O2
MnO2
2) pela reação de Na2O2 com H2O.
✜ Aplicação do oxigênio:
✜ Depósitos de enxofre:
3 tubos concêntricos:
• mais externo - vapor de água para liqüefazer o enxofre.
• interno - ar comprimido.
• do meio - sobe o enxofre fundido.
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113
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
✜ O enxofre:
✛ Telúrio: semi-metálicos.
Uma forma branco-prateada semelhante ao selênio cinza, com
interação metálica mais forte.
Estrutura molecular
• O2 é paramagnético - TOM.
. .
:O::O:
. .
• O3 é diamagnético
116º 49'
Hidretos
HALETOS
: Te hibridização sp3d
Cl
Cl
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117
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
2Se2Cl2 → SeCl4 + Se
Cl
Estrutura S-S hibridização sp3
104º
]
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118
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Óxidos
• Dióxidos MO2 , SO2, SeO2, TeO2, PoO2
obtidas por combustão do respectivo elemento com ar.
• SO2 - gás - moléculas discretas mesmo no estado sólido.
.
O:
:S Duplas se formam por interação pπ - dπ
O:
.
S - estado excitado ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑
s p d
• SeO2 - sólido - gás apresenta estrutura do SO2 sólido - cadeias infinitas não
planas.
• TeO2 e PoO2 - forma iônica.
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119
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
• SO2 se dissolve em água dando H2SO3 que não pode ser isolado.
• SeO2 - forma H2SeO3 - obtido no estado cristalino.
• TeO2 - quase insolúvel em água mas se dissolve em:
Trióxidos - MO3
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120
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Estrutura Plana
S
O O
S → ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
s p d
SO3 - sólido
3 formas:
- Semelhante ao gelo, trímero (SO3)3
- asbesto: cadeias helicoidais infinitas
cadeias interligadas formando camadas
SO3 - poderoso agente oxidante - especialmente a quente.
Detergentes:
Outros óxidos:
descarga
• S2O - S + SO2 S2O
elétrica
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122
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
ÓXIÁCIDOS DE ENXOFRE
✥ Muitos não existem na forma de ácido livre mas são conhecidos seus
sais.
1) - Ácido sulfoxílico
É conhecido apenas na forma de seus sais ou zinco e cobalto - CoSO2.
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124
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
..
S
O O-
O-
↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑
s p d
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125
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
• Ácido sulfúrico - é obtido por oxidação do SO2 a SO3 seguida por dissolução
deste em água.
• Ácido sulfúrico - foi usado como solvente não aquoso e como agente
sulfonante. Tem propriedades ligeiramente oxidantes. Atua como desidratante
carbonizando compostos orgânicos.
• I ou SO42- - tetraédrico.
↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
s p d
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126
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
O O O O
HO S S OH HO S OH + H S OH
O O O O
• H2S2O8 - obtido por eletrólise ou sulfados agentes oxidante forte por hidrólise dá
o H2SO5.
• Os sais de ácido peroxodisulfúrico são também chamados de persulfatos.
O(NH4 / 2S2O8)
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127
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
Professor: Ms. Mário José Pereira e Professora: Drª Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores
128
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT Química inorgânica
I
OXIHALETOS
• N3S4Cl
N3S3Cl3
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129
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I
ORGANO - DERIVADOS
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130
GRUPO DO NITROGÊNIO
GRUPO XV - A
Configuração eletrônicas
Elemento Símbolo Configuração eletrônica Estados de oxidação*
2 2 - - -
Nitrogênio N [He] 3s 3s III II I O I II III IV V
Fósforo P [Ne] 3s2 3p2 III V
10 2 3
Arsênio As [Ar] 3d 4s 4p III V
Antimônio Sb [Kr] 4d10 5s2 5p3 III V
Bismuto Bi [Xe] 4f14 5d10 6s2 6p3 III V
* Os estados de oxidação mais importantes (geralmente os mais abundantes e estáveis) são mostrados em
negrito. Outros estados bem caracterizados, mas menos importantes, são mostrados em tipos normais.
Estados de oxidação instáveis, ou de existência duvidosa, são mostrados entre parênteses.
TIPOS DE LIGAÇÃO
N
..
H
H
- N e P → não metais
- As e Sb → semi-metais
- Bi → metal típico
- óxidos de N e P → ácidos
- óxidos de Sb e As → anfóteros
- óxidos de Bi → básicos
∆
- Fósforo branco fósforo vermelho
T > 250ºC (menos reativo)
∆
- Fósforo branco fósforo vermelho
p. alta (estrutura em camadas)
✜ Arsênio e Antimônio
- Forma reativa - As4 e Sb4 - tetraídrica
- Forma metálica com estrutura em camadas menos reativa.
✜ Bismuto
- Forma metálica - estrutura em camadas.
1100ºC
CaC2 + N2 CaCN2 + C
Amônia:
∆
NH4Cl + NaOH NaCl + NH3 + H2O
Exemplos:
OCORRÊNCIA E OBTENÇÃO
✴ N2 - 78% da atmosfera terrestre nitratos, como salistre do Chile NaNO3 constituinte essencial
de proteínas.
Em laboratório
∆
NH4Cl + NaNO2 → NaCl + NH4NO2 N2 + 2H2O
✜ BiF3 - iônico
Outros haletos de Bi e SbF3 - caratér intermediário.
Pentahaletos
ÓXIDOS E OXIÁCIDOS
H O
OH OH
..
As4O6 + 6H2O 4 HO As OH
O
H
Sb2O3 + H2O → 2HOSbO
O
Bi2O3 + H2O → 2HOBiO
- + - .. + ..
:N::N::O:
.. .. :N::N::O:
Estrutura linear ..
- Óxido neutro - não reage com água nem com álcalis
* NO - óxidos nítrico - gás incolor
(+II)
Possui 11 elétrons de valência → paramagnético
No estado líquido e sólido é diamagnético pois se formam dímeros.
N............O
O............N
- O NO é consideravelmente estável para uma molécula com nº ímpar de elétrons,
mas reage instantaneamente com O2 para formar NO2 e com os halogeneos para
formar haletos de nitrosila NOCl.
Óxidos de nitrogênio
Fórmula Número de oxidação Nome
N2O +I Óxido nitroso
NO +II Óxido nitrico
N2O3 +III Sesquióxido de nitrogênio
NO2, N2O4 +IV Dióxido de nitrogênio,
tetróxido de dinitrogênio
N2O5 +V pentóxido de dinitrogênio
(NO3, N2O6) +VI trióxido de nitrogênio,
muito instavél hexóxido de dinitrogênio
:N
:N
O- O
↑↓ ↑ ↑ ↑
2s 2p
2 ligação σ com O
O O
N N
O O
Comprimento de ligação N-N muito longo → ligação fraca
O O
N O N
O O
O O O- O-
O O
N N N
N N N
O O- O- O O O O O
O O- O- O
Hibridização sp2
Redução de nitratos: em solução ácida forma ou NO2 ou NO
em solução alcolinas forma NH3
* Óxidos de fósforo, arsênio, antimônio e bismuto
• O trióxido de fósforo é um dímero e deve ser representado por P 4O6 e não por
P2O3. Como no caso do As e Sb, a estrutura baseia-se num arranjo de 4
átomos de P nos vértices de um tetraédro, com seis átomos de oxigênio
localizados ao longo das arestas do mesmo.
P4O8
estruturas intermediárias.
P4O9
ÓXIÁCIDOS DE FÓSFORO
HO OH
OH
O O
H3PO4 aquecimento H4P2O7
brando
P P
HO O OH
OH OH
P P P
HO O O OH
HO OH OH
Ácidos fosforosos
H H H
HO P O P OH HO P OH
O O O
ácido pirofosforo ácido orto fosforoso
H4P2O5 H3PO4
HO P OH
O
1) – OCORRÊNCIA
2) - PROPRIEDADES GERAIS
2.2 - Devido a diferença de eletronegatividade, tem que NH4+ é mais forte do que
PH4+.
2.3 - As ligações do nitrogênio são mais fortes que dos outros elementos, visto
que o nitrogênio usa os orbitais p, para ligação e os demais, usam os orbitais d.
2.4 - As ligações π com orbitais p são mais fortes que as com orbitais d. Ex: NH3 e
PF5.
Propriedades Físicas
N P As Sb Bi
Nº de Oxidação ± 3 ±3 ±3 ±3 ±3
+2; +4 +4; +5 +5 +5
3) - EXTRAÇÃO
3.1 - Nitrogênio
∆
Sódio: NH4Cl + NaNO2 NaCl + N2 + 2H2
3.2 - Fósforo
É obtido através da redução do As4O6, pelo coque, num cadinho de ferro com
tampa.
Fe As S Dest. FeS + As
3.4 - Antimônio
3.5 - Bismuto
4) - USOS PRINCIPAIS
4.1 - Nitrogênio
• Fabricação de (NH4)2 SO4 (adubo) e HNO3.
• Atmosfera inerte em metalúrgica.
• cromatografia de fase gasosa, como fás de arraste.
• N2 líquido como refrigerante.
4.2 - Fósforo
• Fabricação dos palitos fosfóricos.
• constituinte principal dos seres vivos, fornece energia ao processo
metabólico e participa com 58% nos ossos, na forma de Ca (PO4)2.
• Fabricação do superfosfato.
solúvel
Na2HPO4 - Metafosfato
• Fabricação de queijo
Na4P2O7 - pirofosfato
• Usado para ligas com ponto de fusão baixo (Te < 100ºC).
• Fusíveis.
• Alarmes de incêndio.
• Extintores automáticos para edifícios.
5) - COMPORTAMENTO QUÍMICO
HIDROGÊNIO ATÔMICO
Hidrogênio H1
• Hidrogênio Natural Deutério H2 → D
3 Isótopos Trítio H3 → T
• A água pesada é usada para produzir troca isotópica entre ligações frágeis X-H
Exemplo:
Hidrogênio Gasoso
H2 H2 H2
sólido líquido gasoso
HIDRETOS SALINOS
• O hidrogênio reage com metais alcalinos e alcalinos terrosos, mais
pesado que o berílio formado hidreto.
Exemplo:
LiH, CaH2
KH + H2O → + KH- + H2
• Todos os hidretos salinos
reagem violentamente com KH + C2H5OH → K+ + C2H5O- + H2
solventes protônicos for-
mando H2 e uma base. KH + NH3 → K+ + NH2- + H2
HIDRETOS METÁLICOS
HIDRETOS COVALENTES
• Pertence a este grupo os hidretos dos elementos dos grupos III e VII da tabela.
• Muitos são voláteis à temperatura ambiente.
• As ligações são covalentes e fortemente polares.
• Dentre os hidretos covalentes os elementos mais eletropositivos, como Be, B,
Al, reagem como se H fosse negativo H-.
FONTES NATURAIS
Com a exceção do germânio, todos esses elementos são bem conhecidos. O
carbono é o 17º e o silício é o 2º elemento mas abundante em peso na crosta terrestre.
Minerais de germânio são muito raros. Ge ocorre em traços nos minerais de outros metais e
no carvão, mas o elemento não é muito estudado. Tanto o Si como o Ge são importantes na
fabricação de semicondutores e transistores. Embora estanho e chumbo sejam
relativamente pouco abundantes eles ocorrem em minérios concentrados, permitindo uma
obtenção fácil, e ambos dos elementos vem sendo utilizados desde tempos pré-bíblicos.
O carbono ocorre em grandes quantidades, combinado com outros elementos e
compostos, principalmente o carvão, petróleo e rochas do tipo carbonatos, como calcita
CaCO3, magnesita MgCO3 e dolomita MgCO3 . CaCO3. O carbono também é encontrado na
forma nativa: são explorados grandes quantidades de grafita e quantidades extremamente
pequenas (tomando como referência a tonelada) de diamantes também são obtidos por
mineração. Tanto o CO2 como o CO são importantes industrialmente. CO2 ocorre em
pequenas quantidades na atmosfera, mas é extremamente importante, tendo em vista seu
papel central no ciclo do carbono, como a fotossíntese e a respiração. O CO é um
combustível importante, e forma alguns compostos interessantes do grupo das carbonilas
metálica. O silício é muito espalhado na natureza como sílica SiO 2 (areia e quartzo), e numa
grande variedade de silicatos e argilas. O germânio só é encontrado em traços em alguns
minérios de prata e zinco, e em alguns tipos de carvão. O estanho é obtido como o minério
cassiterita SnO2, e o chumbo é encontrado no minério galena, PbS.
MÉTODOS DE OBTENÇÃO
Carbono
Silício
O elemento Si é obtido por redução de SiO2 com coque de elevada pureza. Deve-
se tratar com excesso de SiO2, para impedir a formação de carbeto, SiC. O Si tem uma cor
azul acinzentada brilhante e um brilho quase metálico, mas é um semicondutor e não um
metal. Si de elevada pureza (para a industria de semicondutores) é obtido convertendo Si
em SiCl4, purificado este por destilação e reduzindo o cloreto com Mg ou Zn.
SiO2 + 2C → SI + 2CO
Si + 2Cl2 → SiCl4
Germâno
O germânio pode ser recuperado das cinzas do carvão, mas prefere-se hoje
recuperá-lo das poeiras liberadas na fusão de minérios de zinco. Diversas etapas são
necessárias para recuperar o Ge da poeira, concentrá-lo e purificá-lo. Obtêm-se GeO 2 puro,
que é reduzido por H2 a 500 ºC, com formação de Ge. Germânio com pureza adequada para
transistores é obtido por refino em zona. A produção mundial foi cerca de 49 toneladas em
1988 (Estados Unidos 43%, ex URSS 22%, China e Austrália 12% cada e Japão 10%).É
utilizado principalmente na confecção de dispositivos semicondutores e transistores. É
transparente à luz infra- vermelha e é por isso empregado na fabricação de prismas, lentes
“janelas” para espectrofotômetros de infravermelho, e outros equipamentos científicos.
Estanho
O único minério importante de estanho é a cassiterita, SnO2. A produção por
mineração foi de 205.000 toneladas (conteúdo de metal) em 1988. Os principais
fornecedores são atualmente o Brasil 21,5%, China 15%, Indonésia e Malásia 14% cada, ex
URSS 8%, Tailândia 7%, Bolívia 5% e Austrália 3%. Na Inglaterra o estanho era explorado
na Cornualha desde o tempo dos romanos, mas as minas são agora antieconômicas.
O SnO2 é reduzido a metal usando carbono a 1.200- 1.300 ºC, num forno elétrico.
O produto freqüentemente contém traços de ferro, que tornam o metal mais duro. O Fe é
removido introduzindo ar na mistura fundida, para oxidá-lo a FeO, que então flutua sobre a
superfície.
Os principais usos do estanho são a eletrodeposição sobre chapas de aço e na
fabricação de ligas. Chapas de aço com revestimento de estanho são muito empregadas na
fabricação de embalagens para alimentos e bebidas. A liga mais importante de estanho é a
liga para solda (Sn/Pb), mas há muitas outras incluindo o bronze (Cu/Sn), “bronze duro”
(“gun metal”) (Cu/Sn/Pb/Zn) e peltre (Sn/Sb/Cu). O SnO2 é usado na vitrificação de
cerâmicas, e é freqüentemente misturados com outros óxidos metálicos para ser usado
como pigmento em cerâmica. SnCl4 e Me2SnCl2 são utilizados para depositar filmes muito
finos de SnO2 sobre vidros. Com isso o vidro se torna mais resistente, permitindo a
fabricação de menor expessura, além de vidros resistentes ao risco (úteis na fabricação de
lentes.
Chumbo
O principal minério de chumbo é a galena, PbS. Ela é preta, dura e muito densa.
Os principais fornecedores são a ex- URSS 17%, Austrália 14%, Estados Unidos 10%,
Canadá 9% e Peru, México e China 6% cada. A galena, depois de extraída, é separada de
outros metais por floração. Há dois métodos para a obtenção do elemento:
O chumbo obtido contém diversas impurezas metálicas: Cu, Ag, Au, Sn, As, Sb,
Bi, e Zn. Elas são removidas por resfriamento até perto do ponto de congelamento de
chumbo, quando solidificam primeiro o Cu e depois o Zn contendo a maior parte do Au e Ag.
A oxidação preferencial converte As, Sb, e Sn em As2O3, Sb2O3 e SnO2, que flutuam sobre a
superfície do metal fundido, podendo assim ser removidos. A produção mundial de chumbo
foi de 5,7 milhões de toneladas em 1988. 3,4 milhões foram obtidos a partir de PbS como
matéria- prima. Os principais produtores de minério de chumbo são a ex- URSS 15%,
Austrália 14%, os Estados Unidos 12%, Canadá 11% e China 9%. A reciclagem de raspas
de chumbo forneceu outras 2,3 milhões de toneladas. Cerca de 55% do chumbo produzido
são utilizado na fabricação de baterias e acumuladores de chumbo/ácido. Em 1985 foram
fabricadas mais 158 milhões de baterias de carro. Nas baterias as placas de suporte para os
eletrodos são fabricadas com uma liga de 91% de Pb e 9% de Sb. O material de ânodo é o
PbO2, e o material do cátodo é Pb esponjoso. Cerca de 80% do chumbo das baterias é
recuperado e reciclado. Cerca de 15% da produção de chumbo são empregados em
blindagem protetoras, tubulações e soldas.
Raios covalentes
Energia de ionização
Ponto de fusão
Compostos tetracovalentes
A maioria dos compostos são tetracovalentes. Nesse caso todos os quatro
elétrons externos participam da formação de ligações. Na teoria das ligações de valência
isso é explicado pela promoção de elétrons do estado fundamental para um estado excitado.
A energia necessária para desemparelhar e promover um elétron é mais do que
compensada pela energia liberada na formação de duas ligações covalentes adicionais, a
distribuição dos quatro orbitais leva a uma estrutura tetraédrica, consistente com a
hibridização sp3.
Reatividade química
Os elementos desse Grupo são relativamente poucos reativos, mas a reatividade
aumenta de cima para baixo dentro do Grupo. O estado de oxidação M II se torna
sucessivamente mais estável descendo pelo Grupo. O Pb às vezes parece mais “nobre”
(menos reativo) do que seria de se esperar a partir de seu potencial de eletrodo padrão de -
0,13 volt. A inércia se deve em parte a um revestimento da superfície por uma camada de
óxido, e em parte à elevada sobretensão para a redução de H+ a H2 numa superfície de Pb.
A produção de H2 a partir de H+ num eletrodo de chumbo é cinéticamente desfavorável, e
requer-se um potencial muito mais elevado do que o potencial padrão de redução.
C, Si e Ge não são afetados por água. Sn reage com vapor de água para formar
SnO2 e H2. O Pb não é afetado pela água, provavelmente por causa da formação de uma
camada protetora de óxido.
C, Si e Ge não são afetados por ácidos diluídos. Sn se dissolve em HNO3 diluído,
formando Sn(NO3)2. O Pb se dissolve lentamente em HCl diluído, formando o PbCl2 pouco
solúvel e se dissolve mais rapidamente em HNO3 diluído formando Pb(NO3)2 e óxidos de
nitrogênio. O Pb também se dissolve em ácidos orgânicos (por exemplo, acético, cítrico e
oxálico). O Pb não se dissolve em H2SO4 diluído, porque se formam uma película protetora
de PbSO4.
O diamante não é afetado por ácidos concentrados, mas a grafita reage com
HNO3 concentrado a quente, formando ácido metílico, e com uma mistura de HF e HNO 3
concentrados a quente, formando óxidos de grafita. O Si é oxidado e fluoretado por
HF/HNO3 concentrados. O Ge se dissolve em H2SO4 concentrado e quente e em HNO3. O
Sn se dissolve em diversos ácidos concentrados. O Pb não se dissolve em HCl concentrado
porque se forma uma película protetora de PbCl2.
O C não é afetado por álcalis. O Si reage lentamente a frio com soluções aquosas
de NaOH, reagindo rapidamente a quente, com formação de soluções de silicatos, [SiO4] 4-.
Sn e Pb são atacados lentamente por álcalis a frio, e rapidamente por álcalis a quente,
formando estanatos Na2[Sn(OH)6] e plumbatos Na2[Pb(OH)6]. O Sn e o Pb são, portanto,
anfóteros.
O diamante não reage com os halogênios, mas a grafita reage com F2a 500 ºC,
formando compostos de intercalação ou fluoreto de grafita (CF) n. Si e Ge reagem facilmente
com todos os halogênios, formando haletos voláteis SiX4 e GeX4. Sn e Pb são menos
reativos. Sn reage com Cl2 e Br2 a frio, e com F2 e I2 por aquecimento, com formação de
SnX4. O Pb reage com F2 a frio formando PbF2, e com Cl2 a quente, formando PBCl2.
PRINCIPAIS COMPOSTOS
Carbetos
1. Iônicos ou salinos
2. Intersticiais ou metálicos
3. Covalentes
Carbonatos
não existe, embora exista o íon SiO44-. O motivo deve ser o pequeno do C, numa situação
análoga à da formação do NO3- e do PO43- no Grupo V.
Os íons carbonatos são incolores e portanto os carbonatos dos metais do Grupo I
e II são brancos. Embora os sais minerais de Ag+ sejam tipicamente brancos, Ag2CO3 é
amarelo, por causa do efeito fortemente polarizante do Ag +. O carbonato de amônio,
(NH4)2CO3, e os carbonatos do Grupo I são bastante solúveis em água, exceto o Li2CO3, que
é pouco solúvel. O Tl2CO3 é moderadamente solúvel, mas os carbonatos dos outros
elementos do Grupo III são pouco solúveis ou insolúveis. Todos os carbonatos reagem com
ácidos, liberando CO2.
Sulfetos
Celulose O
NaS
xantato de celulose e sódio
É dissolvido em álcali aquosos para formar uma solução viscosa chamada de
“viscose”. Por acidificação, a “viscose” é reconvertida em celulose na forma de fibras (raiom
ou “lã de celulose”), ou como uma película fina (celofane).
2. A produção de Ccl4.
CS2 reage com uma solução aquosa de NaOH, formando uma mistura de
carbonato de sódio e tritiocarbonato de sódio:
O CS2 é uma molécula linear com estruturas semelhantes a do CO2. O CS2 forma
complexos com mais facilidade que o CO2.
Silicatos
Cerca de 90% da crostra terrestre são constituídos por minerais do grupo dos
silicatos, aluminossilicatos (argilas) ou silica. Constituem o grosso de todas as rochas, areias
e seus produtos de decomposição como argilas e o “barro” dos solos. Muitos materiasi
utilizados em construção são silicatos: granito, lousa e ardósia, tijolos e cimentos. Cerâmica
e vidro também são silicatos.
Os três elementos mais abundantes são O, Si e Al. Juntos eles perfazem 81% da
crostra terrestre, isto é, quatro dentre cinco átomos pertencem a esses elementos. É uma
quantidade muito maior do que a que se observa na Terra como um todo, ou no Universo.
Durante o resfriamento da Terra os silicatos, mais leves, cristalizaram e flutuaram na
superfície, resultando na grande concentração de silicatos na crostra terrestre.
N.L. Bowen resumiu a seqüência em que esses minerais cristalinos apareceram à
medida que o magma resfriava; esta seqüência é conhecida como Série de reações de
Bowen.
Diversos aspectos devem ser salientados:
Hidretos
Cianetos
Nos modernos processos idustriais ocorre uma reação em fase gasosa entre CH 4
e NH3 a temperaturas de aproximadamente 1.200 ºC, na presença de um catalisador.
Avaliação da disciplina
BIBLIOGRAFIA
-Lee, J.D.- Química Inorgânica- 4ª Edição- Editora Edgar Blucher Ltda- 1996,
-São Paulo - Brasil.
-Cabral, J. – Introdução ao Estudo da Ligação Química -1ª edição - Porto Editora Ltda
-Porto Editora Ltda. – Portugal 1983.
- Atkins, Peter / Loreta Jones – Princípios de Química: Questionando A vida moderna e o meio
ambiente/ Porto Alegre: Bookman, 2001.
- Atkins, Peter / D. F. Shriver – trad. Maria Aparecida Gomes – Química Inorgânica. I. Atkins,
P.W. II. Título. 3 ed. – Porto Alegre: Bookman, 2003.
Cuiabá – MT
MARÇO/2010/01.
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PROFESSOR: M. Sc. MÁRIO JOSÉ PEREIRA