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História

O Comércio Intercontinental (séc. XVI)

ouro Europa ouro


prata prata
açúcar Lisboa, Sevilha, Antuérpia cobre
tabaco
cereais cereais especiarias
vinho vidros sedas
gado vinhos porcelanas

América escravos
Ásia
ouro
marfim

África

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História

Como podes observar no mapa e no diagrama, a expansão marítima dos países


ibéricos trouxe a descoberta de novos lugares, novos povos e novos produtos.
As novas rotas comerciais estabeleciam a ligação entre os vários continentes,
ou seja, fazia-se um comércio intercontinental.
A principal rota portuguesa era a Rota do Cabo, que ligava Portugal ao Oriente,
contornando o Cabo da Boa Esperança. Contudo, as rotas atlânticas assumirão uma
importância cada vez maior, ao longo do século XVII.
A Rota de Manila era a mais importante rota espanhola. Partia de Sevilha e
passava pelo México até chegar às Filipinas.
Através destas rotas circulavam produtos das várias regiões, como vês no
diagrama. Portugal e Espanha tornaram-se nos pontos intermédios deste comércio
mundial, retirando protagonismo às cidades italianas de Génova e Veneza. A Lisboa
e a Sevilha chegavam mercadorias de todos os continentes, que depois eram
transportadas até Antuérpia.
Durante a maior parte do século XVI, esta cidade, onde os portugueses tiveram
uma feitoria, dominou o comércio de produtos coloniais na Europa. Portugueses e
espanhóis vendiam as suas mercadorias (exportação) no Norte da Europa, mas
importavam muitos bens na mesma região. Ou seja, os maiores lucros das riquezas
ultramarinas beneficiaram sobretudo os países do norte europeu.
Os fabulosos lucros deste comércio colonial atraíam todos os grupos sociais.
Grande parte da nobreza aburguesou-se, ao participar directamente nas actividades
comerciais, enquanto que a burguesia enriquecida se nobilitou, ao reclamar privilégios
da nobreza.

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