Professional Documents
Culture Documents
MINI CURSO DE
MAMOGRAFIA
XV Congresso de Tecnólogos e
Técnicos em Radiologia do Triângulo
Mineiro.
XIV Encontro dos Ex-alunos do Centro
de Formação Especial em Saúde
(CEFORES).
Em 1913 - Primeira radiografia mamária feita por Albert Salomon, cirurgião Alemão,
ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de mastectomia e encontrou
pequenos pontos “denominados de microcalcificações”.
Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da
imagem.
Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em 2000
exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e
especializados em mamografia.
Em 1963 - Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não
palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.
PRIMEIRO MAMÓGRAFO
PROTÓTIPO DE 1965, DE GROS PARA SENÓGRAFO, APROPRIADAMENTE CHAMADO DE TREPIED
("TRÊS PÉS")
FÍSICA DA MAMOGRAFIA
Sensor de exposição
Exemplo de componentes que podem estar presentes nos sensores dependendo do
modelo do fabricante: dois eletrodos finos e transparentes com ar em volta deles.
Quando esse ar e sensibilizado pelo feixe de raios X, ele é ionizado, gerando ions
( partículas carregadas que ganham ou perdem elétrons). Se uma voltagem é aplicada
aos eletrodos, esses ions são atraídos pelos eletrodos formando um fluxo na corrente.
Os componentes presentes nesses dispositivos e como é feita a medição da exposição
pode depender de aparelho para aparelho.
Radiação Característica
• Feixe direcionado;
• Monoenergético;
• A energia depende do material anódico.
A radiação característica ocorre quando o elétron em movimento choca-se com um
elétron da camada interna do átomo do alvo de tungstênio e o desloca (caso a energia
que ele adquiriu ao deslocar-se do cátodo para o ânodo seja maior que a energia de
ligação da camada eletrônica), com isso a camada de energia que este elétron do átomo
ocupava fica vaga. Este átomo agora ionizado precisa se estabilizar. Para isto um elétron
de uma camada mais externa migra para a vaga na camada de energia interna, liberando
neste processo uma determinada e bem precisa quantidade de energia (fóton) na forma
de raios-X. Esta energia corresponde a diferença entre as energias de ligação das duas
camadas (a externa, que o elétron ocupava, e a mais interna que ele passou a ocupar).
O fenômeno é chamado de radiação característica, já que essa energia das camadas é
particular de cada elemento (poderíamos descobrir qual é o elemento do alvo a partir da
análise das energias dos fótons de Raios x produzidos pela radiação característica). No
entanto a chance deste fenômeno (radiação característica) ocorrer não é muito grande.
• Feixe contínuo;
• Polienergético;
• A distribuição e intensidade da energia depende do KV.
http://www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/Fisica%20basica%20das%20radiografias
%20convencionais.doc
A filtragem adicional afeta tanto fótons de alta energia como os de baixa energia. O
filtro elimina mais radiação de baixa energia e longo comprimento de onda do que a
radiação de alta energia e curto comprimento de onda. Mais somente materiais seletivos
como Mo e Ro, filtram fótons de alta energia.
• Auxiliam a dose no paciente, porém não contribuem para a imagem (eles são
absorvidos antes de chegarem ao detector)
• Podem ser absorvidos pelo uso de um filtro
• Auxiliam a imagem, mais reduzem o contraste por causa do seu alto poder de
penetração
• Podem ser reduzidos usando materiais de filtragem
• Ródio permite que menos fótons de alta energia sejam absorvidos que o Mo.
O Ródio x Molibdênio
O anodo de Ródio fornece uma média maior de energia do feixe do que o Mo:
Nenhuma interação
Efeito fotoelétrico:
Efeito Compton:
• Mudando o KV
• Mudando o material anódico
• Mudando o material do filtro
• Forma de onda da voltagem.
Para determinar qual a combinação dos itens acima que resulta em melhor qualidade,
dependerá do tecido mamário.
Número Atômico = Músculo (Z= 7,4) e Gordura (Z= 5,9) possuem pouca diferença
na capacidade de atenuar os raios X. Para aumentar possibilidade de absorção é
necessário diminuir o KV.
• Compressão inadequada
• Tempo de exposição curto
B) Falta de definição geométrica
A imagem do phanton após revelação deve apresentar um score mínimo,ou seja análise
de imagem no negastoscópio deve-se identificar- 4 fibras, 3 conjuntos de
microcalcificações e 3 massas. A densidade óptica do phanton pode variar entre 1.1 e
1.35.
O FILME RADIOGRÁFICO
É composto por uma ou duas camadas de emulsão fotográficas unidas a uma base.
• BASE DO FILME – É de poliéster de cor azulada homogeneamente transparente,
flexível, com espessura uniforme de aproximadamente 180 mm
ARMAZENAGEM
*Longe de subst. Química.
*Distante de radiação ionizante.
*Armazenados em ambiente fresco
*Umidade ambiente de 30 a 50%
*Longe da luz
*As caixas devem ficar na vertical
*A temperatura entre 10 e 21 graus .
*Longe de líquidos.
Obs: Os dados sobre a velocidade dos filmes, para melhor forma de entendimento devem ser conferidos
com os representantes de cada marca citada.
TIPOS DE ÉCRANS
Diagrama mostrando o destino de alguns dos fótons de luz emitidos por um cristal de fósforo em um
écran intensificador
1- se dirigem através da camada de fósforo para serem absorvidos na camada de emulsão anterior do
filme. 2- são absorvidos pelo suporte do écran. 3- são refletidos pelo suporte do écran e absorvidos pelo
filme. 4- são dispersos por outra partícula de fósforo e absorvidos por corante e pigmento na camada de
fósforo. 5- são absorvidos por corante ou pigmento na camada de fósforo. 6-se dirigem para a camada de
emulsão anterior do filme e ao suporte do filme para serem absorvidos na emulsão posterior.
(cruzamento).
ANATOMIA DA MAMA
1) Mamas Fibroglandular
• Faixa etária comum -15 a 30 anos (e mulheres nulíparas acima dos 30 anos de
idade)
• Gestantes ou Lactantes
• Radiograficamente densas
• Muito pouca gordura
2) Mamas Fibrogordurosa
3) Mama Gordurosa
Mulheres, abaixo dos 40 anos, com história familiar de câncer de mama, devem
procurar um onco-ginecologista, para orientação de quando começar.
III - Auto-exame das mamas pelo menos a cada 3 meses , após os 20 anos, para
tornar-se familiarizada com as mesmas e , em caso de qualquer sensação
diferente, procurar o onco-ginecologista.
Salienta-se que, apesar de ser eficaz, há uma falha na detecção, pela mamografia
de 10 a 15 % dos tumores malignos.( resultados falso - negativos).
http://www.oncogineco.com
POSIÇÕES MAMOGRAFICAS
Incidências
• Crânio-caudal
• Médio-lateral oblíqua
• Crânio-caudal exagerado
• Cola axilar/Cola de Spencer
• Compressão focal
• Magnificação
• Caudo –cranial (Crânio–caudal invertida)
• Latéro-medial obliqua
• Lateral médio-lateral
• Lateral látero-medial
• Axilar
• Cleavage
• Tangencial
• Enrolada
• Angulares
• Eklund
Importância da Compressão
Compressão ideal 11 Kgf até 18Kgf, desde que seja aceitável pela
paciente, recomendável pela Vigilância Sanitária
CC sem grade 4
Modo de Operação
Essa posição demonstra a mama em sua posição projeção lateral verdadeira produzindo
a melhor imagem das estruturas situadas na porção lateral da mama.
• Manter o músculo peitoral relaxado;
• Estender e levantar a mama quando se comprime;
• Comprimir uniformemente toda a mama;
• O aparelho estará a 90 graus;
• Pedir a paciente que retire a mama oposta do campo de visão para que não
ocorra sobreposição;
• Pode ser realizado também Lateral- Medial para imagens situadas na porção
medial da mama ( Nesse caso incluir o Latissimus dorsi (músculo dorsal).
COMPRESSÃO FOCAL/SPOT
Essa incidência tem a finalidade de esclarecer imagens duvidosas que possam ter se
apresentado na incidência médio-lateral-oblíqua.
• Paciente posicionada de modo que seu corpo fique inclinado, assemelhando-se á
posição de cleópatra deitada sobre o divã;
• Caso seja necessário o bucky pode ser angulado de 5º a 15º;
• A mama é comprimida de forma a enfatizar a região lateral.
INCIDÊNCIA TANGENCIAL
Lesões:
• Superior ou inferior- em lateral;
• Medial ou lateral- em crânio-caudal;
• Superior axilar ou inferior medial- em MLO;
• Superior medial ou inferior axilar-em LMO.
INCIDÊNCIA AXILAR
Esta posição demonstra a cola de Spencer, e nódulos na região axilar e que não podem
ser visualizados na incidência médio-lateral-oblíqua
MANOBRA DE EKLUND
Bibliografia utilizadas
- www.radioinmama.com.br.
- http://www.ebah.com.br/equipamento-de-mamografia-doc-a22145.html.
- http://200.0.198.11/Prog-cur/T%E9cnicos/2007/18-07.PDF.
- http://www.scribd.com/doc/32619654/Apostila-Curso-Mamografia.
- http://www.saude.pb.gov.br/web_data/saude/cancer/aula12.pdf.