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APOSTILA DE

MAMOGRAFIA ANO 2010

MINI CURSO DE
MAMOGRAFIA

XV Congresso de Tecnólogos e
Técnicos em Radiologia do Triângulo
Mineiro.
XIV Encontro dos Ex-alunos do Centro
de Formação Especial em Saúde
(CEFORES).

CLÉLIA MICHEL AMÉRICA MAGALHÃES


radioinmama@hotmail.com

TÉCNICA EM RADIOLÓGIA MÉDICA PELO CEFORES (CENTRO


DE FORMAÇÃO ESPECIAL EM SAÚDE)-UFTM
Há dezoito anos após a descoberta dos raios X começaram-se a serem feitas
radiografias de lesões mamárias.

Em 1913 - Primeira radiografia mamária feita por Albert Salomon, cirurgião Alemão,
ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de mastectomia e encontrou
pequenos pontos “denominados de microcalcificações”.

Em 1930 - Foi feita a primeira mamografia na incidência médio-lateral, por Stafford


Warren, em Nova York.

Em 1934- Descreveram a pneumomamografia, com um método para melhorar a


delimitação das lesões. O procedimento exigia a injeção de dióxido de carbono nos
espaços retromamários e pré-mamários.

Em 1950 - O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importância de


um melhor posicionamento e a necessidade da compressão.
Ele concluiu que comprimindo-se a mama obtém-se uma melhor qualidade de imagem.
Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a microcalcificações ao encontrá-las
em 30% de uma quantidade de casos radiografados.
A compressão é um fator importantíssimo para uma boa imagem radiográfica.
Diminuindo-se a espessura da mama, a paciente receberá menor dose de radiação, além
de reduzir a indefinição causada pelo movimento.

Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da
imagem.
Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em 2000
exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e
especializados em mamografia.

Em 1963 - Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não
palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.

Em 1963- Phillip Strax, Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de


mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.
Em 1964 - John Wolfe, iniciou suas investigações de xeromamografia usando uma
unidade radiográfica primitiva de Xérox.

Em 1965-1966 - A CGR cria a primeira máquina para realizar mamografia. Era um


tripé com uma câmara especial. Essa unidade de raios X continha duas inovações: um
alvo de molibdênio (preferível ao tungstênio), que proporcionava alto contraste em
razão do grande efeito fotoelétrico dos raios X de baixa energia que produzia, e um
dispositivo cônico de compressão embutido que diminuía e espessura da mama e a
imobilizava durante a exposição.

PRIMEIRO MAMÓGRAFO
PROTÓTIPO DE 1965, DE GROS PARA SENÓGRAFO, APROPRIADAMENTE CHAMADO DE TREPIED
("TRÊS PÉS")

Em 1967 -. A Compagnie General de Radiologie (CGR), tendo desenvolvido o


protótipo junto com Gros, lançou o Senógrafo, a primeira unidade destinada
exclusivamente á mamografia comercialmente disponível .O alvo de molibdênio, com
seu foco de 0,7mm, produzia maior contraste entre o parênquima, a gordura e as
calcificações. O painel de controle, desenhado especialmente para mamografia,
dispunha de seleções de exposição até 40 mA e 40 KVp e tempos de exposição de até
10 segundos.

Esquema ilustrativo dos componentes de uma mamógrafo

Em 1971- Gallager e Martin, foram os primeiros a reconhecer que uma neodensidade


na mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor na mama.
Primeiro mamógrafo a chegar no Brasil.

Senographe CGR-(Compagnie Génerale de Radiologie) com âmpola de molibdênio

Em 1972- A DuPont tornou-se a primeira indústria a colocar no mercado


um sistema tela intensificadoras para mamografia.

Em 1977- Nordestron do Instituto Karolinkas de Estocolmo, Suécia desenvolveu o


primeiro sistema de estereotaxia .

Em 1980 - A GE desenvolveu os primeiros equipamentos motorizados para


compressão.
Infelizmente a compressão e desconfortável, mais é necessária para reduzir a espessura
do tecido mamário, reduzindo também o tempo de exposição e aumentando a resolução.

Em 1992 - A GE lançou em seus equipamentos um filtro de ródio, um elemento usado


no tubo de raios-X que permite melhor penetração no tecido mamário, com menos
exposição.
A tecnologia do ródio é especialmente útil em mamas densas. O ACR publica a
primeira versão do BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System).

Em 1996- Mamografia Computadorizada – CR

Em 2000- Mamografia digital (DR)

FÍSICA DA MAMOGRAFIA

Voltagem para mamografia – 25 a 35KV


Ponto focal - 0,1 a 0,3mm = para ver estruturas minúsculas, sendo 0,3mm (rotina) e
0,1mm ( ampliação).
Distância Foco/ Filme-maior ou igual a 60 cm( mais em alguns aparelhos pode ser
menor que 60).
Bucky-móvel - Ex: 3,5:1 ou 80 pares por linha (depende do aparelho e do modelo da
grade).

Grade- È um dispositivo composto de tiras de chumbo e material espaçador. O material


espaçador (fibra ou alumínio) é escolhido para ter baixa absorção de raios X. As tiras de
chumbo absorvem uma considerável quantia de radiação dispersa oblíqua, ou seja os
raios que não percorrem em direção ao feixe primário. Os espaçadores transparentes de
raios X permitem a passagem ao filme da maioria dos raios primários.
Índice de Grade- È a relação entre a espessura das tiras de chumbo, e a largura dos
espaçadores radiotransparentes.
Por exemplo, se a espessura da tira de chumbo e 8 vezes maior do que a largura dos
espaçadores, o índice de grade é 8:1, se a espessura é 16 vezes maior que a largura o
índice é 16:1.
Imagens com alto grau de contraste:

• Fonte abundante de fótons de baixa energia;


• Material do anodo de ródio, molibdênio, Tungstênio;
• Material do filtro e espessura;
• Pico de KV regulado no semi-automático, ou no manual.

Controle Automático de Exposição

Dispositivo eletrônico que controla o nível de exposição no receptor, através de uma


fotocélula, colocada abaixo do cassete de filmes que tem a função de suspender a
geração de raios X, quando o receptor de imagens (conjunto tela-filme) recebe uma
quantidade de exposição pré-determinada, considerada boa para o exame, e também
serve para medir a densidade; em alguns mais modernos e calculado a espessura e a
densidade. OBS: È importante posicionar a fotocélula sobre uma parte representativa do
tecido fibro-glandular.( ou 3 dedos atrás do mamilo). Um ponto negativo do AEC é a
área de alcance dos sensores, considerada relativamente pequena, podendo causar baixa
exposição em algumas partes do tecido, devido a variação anatômica glandular da
mama.

Sensor de exposição
Exemplo de componentes que podem estar presentes nos sensores dependendo do
modelo do fabricante: dois eletrodos finos e transparentes com ar em volta deles.
Quando esse ar e sensibilizado pelo feixe de raios X, ele é ionizado, gerando ions
( partículas carregadas que ganham ou perdem elétrons). Se uma voltagem é aplicada
aos eletrodos, esses ions são atraídos pelos eletrodos formando um fluxo na corrente.
Os componentes presentes nesses dispositivos e como é feita a medição da exposição
pode depender de aparelho para aparelho.

Componentes do Controle Automático de Exposição: Fotocélula (sensor, câmara de


ionização), calibração, filtros e outros.

Controle da Função de densidade

• Aumenta e diminue a sensibilidade da CAE


• Fixar a densidade ótica no centro do filme

Apostila Mamografia - Equipamentos e Noções de física

Produção de Raio X, interação dos elétrons com o anodo:

Produção de calor (99%)


Produção de Raios X (1%)

Os raios X são produzidos através da interação de elétrons de alta energia com


diferentes tipos de materiais.

Qualidade: A energia ou capacidade de penetração do feixe de raios X é controlada


pelo KV.
Quantidade: O número total de fótons de raios X em um feixe é controlado pelo mA.

CARACTERÍSTICA DE UM EQUIPAMENTO DE MAMOGRAFIA

 Baixa Kilovoltagem – Predominância do efeito fotoelétrico


 Combinação anodo/filtro Mo/Mo- Feixe com predominância de radiação
características
 Alto mAs- Aumento da intensidade da radiação para sensibilizar o receptor de
imagem.
O mamógrafo possui um anodo rotatório em seu tubo de raios X de Molibdênio (Mo)
Z= 42 ou Ródio(Ro) ou Rhodio(Rh) Z= 45 , ou os dois materiais juntos no mesmo
anodo. Sendo, uma pista de Mo e outra de Ro, ambos números atômicos baixos,
comparados ao Tungstênio(W) Z= 74, utilizado em radiografia convencional. Em
mamografia utiliza-se técnicas de baixa tensão entre 25 a 35 KV para garantir que as
interações fotoelétricas produzam o contraste anatômico adequado. Para tal o tubo deve
possuir alvo de Mo ou Ro para produção de raios X característicos entre 15 e 22 Kev.
Esses fótons são produzidos por freamento ou por emissão de raios X característicos.
Para a obtenção de um feixe na faixa de energia ideal para a mamografia é necessária a
utilização de filtros de 0,03 mm de Mo, para o alvo de Mo ou 0,025 de Ródio para alvo
de Rh. Para algumas aplicações especiais, como mamografia usa-se materiais tais como
molibdênio, pois o feixe de raios X produzidos em um objetivo de molibdênio contém
uma maior porcentagem de fótons de baixa energia, facilmente absorvidos, do que um
feixe de objetivo de tungstênio.

Radiação Característica

• Feixe direcionado;
• Monoenergético;
• A energia depende do material anódico.
A radiação característica ocorre quando o elétron em movimento choca-se com um
elétron da camada interna do átomo do alvo de tungstênio e o desloca (caso a energia
que ele adquiriu ao deslocar-se do cátodo para o ânodo seja maior que a energia de
ligação da camada eletrônica), com isso a camada de energia que este elétron do átomo
ocupava fica vaga. Este átomo agora ionizado precisa se estabilizar. Para isto um elétron
de uma camada mais externa migra para a vaga na camada de energia interna, liberando
neste processo uma determinada e bem precisa quantidade de energia (fóton) na forma
de raios-X. Esta energia corresponde a diferença entre as energias de ligação das duas
camadas (a externa, que o elétron ocupava, e a mais interna que ele passou a ocupar).
O fenômeno é chamado de radiação característica, já que essa energia das camadas é
particular de cada elemento (poderíamos descobrir qual é o elemento do alvo a partir da
análise das energias dos fótons de Raios x produzidos pela radiação característica). No
entanto a chance deste fenômeno (radiação característica) ocorrer não é muito grande.

Radiação de Frenagem (Bremsstrahlung)

• Feixe contínuo;
• Polienergético;
• A distribuição e intensidade da energia depende do KV.

Na desaceleração, ou efeito de “Bremsstrahlung”, o elétron em movimento tem sua


trajetória desviada pela positividade do núcleo. Este desvio de trajetória é acompanhado
por uma desaceleração o que faz que parte da energia cinética do elétron seja emitida
como fóton de raios-X, que será de maior energia (maior freqüência) quanto maior for o
ângulo de desvio da trajetória e quanto mais próximo estiver este elétron do núcleo. A
desaceleração tem pouca chance de ocorrer em regiões próximas ao núcleo, devido à
densidade nuclear (na verdade, o átomo é bem diáfano, e se compararmos o tamanho
do núcleo a uma laranja, o limite do átomo de um determinado elemento estaria, por
exemplo, a 3 Km de distância). Assim, a maioria dos elétrons sofrem interações
distantes do núcleo e produzem fótons de baixa energia, agora não mais numa faixa de
energia característica, mas sim numa variação constante, dependendo do co-seno do
ângulo do desvio. A probabilidade desse fenômeno ocorrer também é pequena, porém
tende a ser a maior fonte dos fótons de raios-X em relação aos dois outros fenômenos.

http://www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/Fisica%20basica%20das%20radiografias
%20convencionais.doc

Efeitos do Material Anódico no Feixe

À medida que o número atômico do material anódico se eleva:

• Aumenta a energia dos raios característicos;


• Mais radiação de frenagem é produzida por causa da alta eficiência da produção
de RX.

O Ro (Ródio) aumenta a energia dos raios característicos em cerca de 3 KV.

Efeitos da Filtragem Adicional

A filtragem adicional afeta tanto fótons de alta energia como os de baixa energia. O
filtro elimina mais radiação de baixa energia e longo comprimento de onda do que a
radiação de alta energia e curto comprimento de onda. Mais somente materiais seletivos
como Mo e Ro, filtram fótons de alta energia.

Fótons de baixa energia:

• Auxiliam a dose no paciente, porém não contribuem para a imagem (eles são
absorvidos antes de chegarem ao detector)
• Podem ser absorvidos pelo uso de um filtro

Fótons de alta energia:

• Auxiliam a imagem, mais reduzem o contraste por causa do seu alto poder de
penetração
• Podem ser reduzidos usando materiais de filtragem
• Ródio permite que menos fótons de alta energia sejam absorvidos que o Mo.

O Ródio x Molibdênio

O anodo de Ródio fornece uma média maior de energia do feixe do que o Mo:

• Ro penetra em tecidos mamários mais densos


• Ro atinge uma densidade ótica semelhante com o mAs e KV mais baixos

O Ródio também permite:

• Redução da dose superior a 40%


• Redução do tempo de exposição superior a 25%
• Maior escolha de condições de operação

Na combinação alvo de molibdênio Mo/Mo e Mo/Ro o sistema limpa a radiação


secundária entre 17 e 20Kv.

Na combinação alvo de Ródio o sistema limpa a radiação entre 20 a 23 KV

A diferença entre os filtros de Mo( Molibdênio) e Ro(Ródio) é uma variação de energia


de 3 KV
Fator de Atenuação Fotoelétrica do Mo- 20 KeV

Fator de Atenuação Fotoelétrica do Ro- 23 KeV

Fator de Atenuação Fotoelétrica do W- 69 KeV, quando combinado com um filtro de


Mo ou Rh.

Kv- Diferença de Potencial

KeV- Energia do elétrons ou do fóton de raios X

Interação dos Raios X com o Tecido Mamário

Três interações importantes formam uma imagem.

Nenhuma interação

• O fóton passa através do tecido.

Efeito fotoelétrico:

• O fóton de raios X expulsa um elétron da camada interna do átomo;


• O fóton incidente é totalmente absorvido;
• Produz imagem de alto contraste porque o fóton é absorvido completamente;
• Aumenta a dose no paciente;
• Depende do número atômico do tecido absorvente.

Efeito Compton:

• Um fóton de raios X choca-se com um elétron da camada externa expulsando-o


de sua órbita;
• O fóton é desviado, mais não é totalmente absorvido;
• Reduz o contraste da imagem por causa da divergência dos fótons;
• Depende da densidade do objeto e da energia do fóton de raios X incidente;
• Diminui a dose no paciente;
• Ocorre em níveis de energia mais alta que os do efeito fotoelétrico.
Ajuste do feixe de Raios X

O feixe de raios X pode ser alterado de quatro formas.

• Mudando o KV
• Mudando o material anódico
• Mudando o material do filtro
• Forma de onda da voltagem.

Fonte: Fundamentos da Radiologia - Eastman Kodak Company

Para determinar qual a combinação dos itens acima que resulta em melhor qualidade,
dependerá do tecido mamário.

Número Atômico = Músculo (Z= 7,4) e Gordura (Z= 5,9) possuem pouca diferença
na capacidade de atenuar os raios X. Para aumentar possibilidade de absorção é
necessário diminuir o KV.

QUALIDADE DE IMAGEM EM MAMOGRAFIA

È a capacidade de reconhecimento de detalhes.

• Definição da Imagem (Nitidez)


• Ruído da Imagem
• Contraste

CAUSA DE BAIXA DEFINIÇÃO DE IMAGEM

A) Falta de Nitidez por movimento( movimento da paciente ou pulsação arterial)

• Compressão inadequada
• Tempo de exposição curto
B) Falta de definição geométrica

C) Falta de nitidez do sistema de receptor de imagens

A nitidez de imagem é otimizada através de um foco pequeno, grande distância


foco/filme e pequena distância entre o objeto e o filme.

Contraste da Imagem- È a diferença na densidade óptica entre diferentes regiões da


imagem mamográfica e depende do contraste do objeto e do contraste do receptor de
imagem. Contraste do objeto: Atenuação do feixe de raios X na medida em que ele
passa através da mama, material da janela, filtro, alvo, gerador,compressão,e da
grade. Contraste do receptor : Composição tela-filme, química do processamento e o
tempo que o filme permanece no revelador. (Fonte Livro: Doenças da Mama)

Resolução- È a habilidade de gravar imagens separadas de pequenos objetos, e que


estão colocados muito próximos, ou de diferenciar finos detalhes.

Phanton- Simulador de mama que permiti avaliar a capacidade na detecção de


pequenas estruturas, as quais são importante no diagnóstico precoce do câncer de
mama. Um phanton de acrílico é projetado para simular uma mama de 4,5 cm a 5cm
de espessura. Phanton Simples- Dentro do phanton existe seis pequenas fibras de nylon
de 0,4mm a 1,56 mm de espessura, cinco conjuntos de pontos de Al203 de 0,16 mm a
0,54mm de diâmetro e cinco esferas de 0,25mm a 2,00 mm de espessura simulando
respectivamente, calcificações fibrosas, microcalcificações e massas tumorais.

A imagem do phanton após revelação deve apresentar um score mínimo,ou seja análise
de imagem no negastoscópio deve-se identificar- 4 fibras, 3 conjuntos de
microcalcificações e 3 massas. A densidade óptica do phanton pode variar entre 1.1 e
1.35.

O FILME RADIOGRÁFICO

É composto por uma ou duas camadas de emulsão fotográficas unidas a uma base.
• BASE DO FILME – É de poliéster de cor azulada homogeneamente transparente,
flexível, com espessura uniforme de aproximadamente 180 mm

• EMULSÃO FOTOGRÁFICA – Possui de 5 a10 de espessura (0,025 mm de cada


lado) e é composta por uma mistura de gelatina fotográfica com uma suspensão
de cristais de haleto de prata. A gelatina fotográfica tem como funções distribuir
uniformemente (sem acúmulo na base ) e fixar os microcristais de haleto de
prata na base, permitindo pela sua permeabilidade , a penetração e atuação dos
agentes químicos do processo de revelação.

CLASSIFICAÇÃO DO FILME RADIOGRÁFICO EM FUNÇÃO DA SENSIBILIDADE AO


ESPECTRO DE LUZ

1 – NÃO CROMATIZADO – Possui sensibilidade espectralimitada na faixa do


ultravioleta ao azul, sendo a sensibilidade máxima no azul.
2 – CROMATIZADO – Possui sensibilidade espectral na faixa do verde-amarelo
(ortocromático) ao infravermelho (Pancromático)

TIPOS DE GRANULAÇÕES DOS FILMES

• GRÃOS FINOS – Maior detalhe e mais lento, bastante usado na Mamografia.

• GRÃOS MÉDIOS – Mantém um equilíbrio

• GRÃOS GROSSOS – Menos detalhe e mais rápido.

DENSIDADE ÓPTICA – A imagem formada no filme radiográfico possui áreas claras e


escuras, evidenciando-se certo grau de enegrecimento denominado densidade. O fator
primário do contraste é o mAs

CONTRASTE – É a diferença de densidade óptica (máxima e mínima) encontrada no


filme. O fator primário do contraste é o KVp.
OBS.: Um filme radiográfico de grande contraste possui uma latitude reduzida,
enquanto aquela de baixo contraste possui uma latitude estendida.

Contraste intrínseco do filme- Resposta que leva em conta as características de


fabricação do filme e as condições de revelação.

CUIDADOS NECESSÁRIOS AO MANUSEIO DO FILME

A inadequada manipulação do filme , desde a embalagem até o processamento,


passando pela fase de exposição, pode acarretar alterações ou deterioração do produto,
como: Aumento do FOG ou véu ou veladura bruta (quebra da malha de prata causando
o véu de base). A armazenagem das caixas devem ser na vertical, longe da luz , calor,
umidade, a temperatura deve variar de 18 e 24 graus para evitar mofo, e em lugar
seguro evitando queda. Prestar atenção a data de validade e usar o mais velho. Cuidado
com o atrito para não causar a eletricidade estática.

ARMAZENAGEM
*Longe de subst. Química.
*Distante de radiação ionizante.
*Armazenados em ambiente fresco
*Umidade ambiente de 30 a 50%
*Longe da luz
*As caixas devem ficar na vertical
*A temperatura entre 10 e 21 graus .
*Longe de líquidos.

Tipos de Filmes de Mamografia

Filme Fuji AD-M Mammo Fine = Característica de filme lento

Filme Fuji UMMA = Característica de filme rápido

Filme Kodak Min-R-S = Característica de filme lento

Filme Kodak Min-R EV = Característica de filme rápido

Filme Kodak Min-R 2000 = Característica de filme com velocidade mediana

Filme IBF HR = Característica de filme rápido

Filme IBF –MMHTRA = Característica de filme lento

Obs: Os dados sobre a velocidade dos filmes, para melhor forma de entendimento devem ser conferidos
com os representantes de cada marca citada.

ÉCRANS OU PLACAS INTENSIFICADORAS

A importância do écran na redução significativa da dose de exposição aos raios x,


resulta inicialmente da baixa eficiência do processo de formação de imagem por
exposição direta aos mesmos.

A PROPRIEDADE DO ÉCRAN DE EMITIR LUZ QUANDO EXPOSTO AOS RAIOS X CHAMA-SE


FLUORESCÊNCIA . A PROPRIEDADE DE BRILHAR POR UM CERTO TEMPO NA
OBSCURIDADE SEM ESPALHAR CALOR CHAMA-SE FOSFORESCÊNCIA.
COMPOSIÇÃO DE UM ÉCRAN.
1-BASE – É de cartolina ou poliéster e serve apenas como suporte do material
fluorescente.
2-CAMADA REFLETORA OU ABSORVENTE- Pode ou não fazer parte de um écran. É
uma camada de dióxido de titânio ou dióxido de Magnésio e têm como função aumentar
o rendimento luminoso do écran por meio da reflexão da luz emitida pelos cristais.
Quando presente, ela fica entre a base e a camada fluorescente. A camada absorvente
tem a função de absorver a luz difusa emitida pelos cristais, aumentando a nitidez da
imagem formada.
3-CAMADA FLUORESCENTE- Consiste em uma camada de cristais de um composto
fluorescente , suspensos em um material de ligação.
4-CAMADA PROTETORA – É uma película transparente e muito fina, cuja função é de
proteger os cristais da camada fluorescente e permitir a limpeza do écran .

TIPOS DE ÉCRANS

Écran regular Rápidos


Médios
Lentos
Écran comum Tungstato de cálcio
Platinocianeto de bário
Écran terras raras Oxissulfeto de gadolíneo
Oxissulfeto de Lantânio
(ativado por térbio – luz verde)
Écran terras raras Lantânio de Ítrio
(ativado por nióbio – luz azul)

Obs: O chassi mamográfico apresenta um écran intensificador que, ao contrário do


convencional, se posiciona em baixo do filme. Os fótons atravessam o filme, chegando pela
sua base, atingem o écran, transformam-se em luz visível e são refletidos de volta,
impressionando o filme. Esse posicionamento é utilizado para evitar o efeito "crossover" o que
pode causar uma certa penumbra é borrosidade na imagem, deteriorando a resolução, e
também para ajudar na obtenção de uma melhor resolução da imagem e prevenir uma grande
absorção de fótons antes que eles se encontrem com o filme, pois como os raios-X na
mamografia são de baixa energia, um simples écran poderia absorver mais que 50% dos
fótons que chegam nele.

Diagrama mostrando o destino de alguns dos fótons de luz emitidos por um cristal de fósforo em um
écran intensificador

1- se dirigem através da camada de fósforo para serem absorvidos na camada de emulsão anterior do
filme. 2- são absorvidos pelo suporte do écran. 3- são refletidos pelo suporte do écran e absorvidos pelo
filme. 4- são dispersos por outra partícula de fósforo e absorvidos por corante e pigmento na camada de
fósforo. 5- são absorvidos por corante ou pigmento na camada de fósforo. 6-se dirigem para a camada de
emulsão anterior do filme e ao suporte do filme para serem absorvidos na emulsão posterior.
(cruzamento).

ECRANS PARA MAMOGRAFIA TEM UMA MAIOR QUANTIDADE DE CRISTAIS DE


FÒSFORO POR CM 3 .

ANATOMIA DA MAMA

O tamanho da mama varia de mulher pra mulher, dependendo da idade e da influência


dos vários hormônios. No entanto habitualmente, a mama se estende, para baixo, da
porção anterior da segunda costela, até a sexta ou sétima costela, e da borda lateral do
esterno até a axila.

A anatomia da mama inclui o mamilo, uma pequena projeção contendo um coleção de


aberturas ductais das glândulas secretórias existentes dentro do tecido mamário. A área
pigmentada que circunda o mamilo é denominada aréola, uma região circular, de cor
diferente que rodeia um ponto central. O ponto de junção da porção inferior da mama
com a parede anterior do tórax é chamado de prega inframamára. O prolongamento
axilar é uma faixa de tecido que envolve o músculo peitoral lateralmente. O diâmetro
médio-lateral, na maioria das pacientes, é maior que a medida vertical, do topo á base.
A medida vertical, que pode ser descrita como diâmetro crânio –caudal, tem, em
média 12 a15 cm na parede torácica. Tem também o tecido mamário que recobre as
cartilagens costais próximas ao esterno, e o tecido mamário se estende bem acima,
adentrando o oco axilar. Esse tecido que se estende para dentro da axila é chamado de
prolongamento axilar da mama.
Tipos de Mama

1) Mamas Fibroglandular

• Faixa etária comum -15 a 30 anos (e mulheres nulíparas acima dos 30 anos de
idade)
• Gestantes ou Lactantes
• Radiograficamente densas
• Muito pouca gordura
2) Mamas Fibrogordurosa

• Faixa etária comum - 30 a 50 anos


• Mulheres jovens com três ou mais gestações
• Densidade média, radiograficamente
• 50% gordura e 50% fibroglandular

3) Mama Gordurosa

• Faixa etária comum – 50 anos ou mais


• Pós-menopausa
• Densidade mínima, radiograficamente
• Mamas de crianças e homens
Recomenda-se:

I - Mamografia anual em mulheres a partir dos 40 anos. Uma mamografia,


chamada de base, entre os 35 e 40 anos.

Mulheres, abaixo dos 40 anos, com história familiar de câncer de mama, devem
procurar um onco-ginecologista, para orientação de quando começar.

II - Exame das mamas, juntamente com o Papanicolaou, anualmente, após os 20


anos, com o especialista.

III - Auto-exame das mamas pelo menos a cada 3 meses , após os 20 anos, para
tornar-se familiarizada com as mesmas e , em caso de qualquer sensação
diferente, procurar o onco-ginecologista.

Salienta-se que, apesar de ser eficaz, há uma falha na detecção, pela mamografia
de 10 a 15 % dos tumores malignos.( resultados falso - negativos).
http://www.oncogineco.com

POSIÇÕES MAMOGRAFICAS

Incidências

• Crânio-caudal
• Médio-lateral oblíqua
• Crânio-caudal exagerado
• Cola axilar/Cola de Spencer
• Compressão focal
• Magnificação
• Caudo –cranial (Crânio–caudal invertida)
• Latéro-medial obliqua
• Lateral médio-lateral
• Lateral látero-medial
• Axilar
• Cleavage
• Tangencial
• Enrolada
• Angulares
• Eklund
Importância da Compressão

• Reduz a doze de radiação, reduzindo a espessura da mama;


• Aumenta o contraste da imagem, reduzindo a radiação dispersa;
• Aumenta a resolução da imagem, reduzindo a DOF (distância objeto filme);
• Aumenta a separação do tecido mamário, reduzindo as dobras de tecido
(superposição);
• Reduz a variação de densidade radiográfica, aumentando a uniformidade da
espessura da mama.

Compressão ideal 11 Kgf até 18Kgf, desde que seja aceitável pela
paciente, recomendável pela Vigilância Sanitária

Níveis de referência de radiodiagnóstico por radiografia.

Exame Projeção Dose de entrada na pele (MGy)


Mama CC com grade 10

CC sem grade 4

Pacientes com Próteses de Silicone


A dose radiogênica na mama (dose de radiação que pode desencadear o câncer de
mama) é de 106 mGy, e uma portadora de prótese de silicone pode receber até 19
mGy por incidência, sendo a dose usual nas pacientes sem prótese de 0.5 a 5.5 mGy.
Ou seja, se fizer quatro tomadas (exame convencional), terá recebido uma dose de 76
mGy e, no exame seguinte terá acumulado 152 mGy, ultrapassado a dose limite (a
radiação jamais é eliminada do organismo e as doses acumulam-se).
http://www.lucykerr.com.br/noticias.asp?opcao=63&listaCompleta=1

Modo de Operação

 Automático – O aparelho seleciona o Kv, e o mAs adequados de


acordo com a espessura da mama comprimida.

• Contraste - Mamas flácidas- Baixo Kv e alto mAs

• Stander- Mamas moderadas- Kv em torno de 27 e menor mAs


comparado ao modo contraste.
• Dose- Mamas densas- Kv em torno de 27 a 32 (dependendo da
densidade da mama, e menor mAs comparado ao modo STD.

 Semi-automático – A(o) Técnica(o), seleciona o Kv, e o aparelho


fornece o mAs. Para calcular o Kv usa-se a seguinte regra:

Kv = (espessura da mama x 2 + 20), sendo 20 constante do aparelho

 Manual: O operador seleciona o Kv e o mAs.

Subdivisões da Anatomia Radiológica da Mama


INCIDÊNCIA CRÂNIO-CAUDAL

• A paciente deverá estar de frente para o aparelho;


• Eleva-se a linha inframamária com as duas mãos e coloca-se o bucky na referida
linha;
• A mão contralateral da mama examinada deverá estar segurando o aparelho. Isto
evitará o movimento involuntário do corpo da paciente ao ser comprimida;
• Rodar o úmero externamente;
• O quadrante interno deverá estar no campo luminoso do diafragma. O ideal é
que os quadrantes interno e externo fiquem dentro do campo luminoso;
• Comprimir até que a mama esteja tensa, incluindo toda porção medial da mama;
• Célula fotoelétrica posicionada na área de maior interesse da mama.) área de
maior densidade da mama. Para critérios de posicionamento a fotocélula pode
ser posicionada 3 dedos atrás do mamilo.
MÉDIO–LATERAL OBLÍQUA

Está posição demonstra a porção posterior, superior e lateral da mama

• Colocar o bucky a um ângulo paralelo ao músculo peitoral;


• Estender e levantar a mama paralelo ao músculo peitoral;
• Manter o músculo relaxado;
• Comprimir toda a mama de forma uniforme;
• Demonstrar o músculo peitoral até o nível do mamilo na radiografia;
• O ângulo pode variar entre 30º a 60º.
 Para mulheres corpulentas, com mamas grandes o ângulo deve ser de 40º
a 60º.
 Para mulheres magras, com mamas pequenas, o ângulo deve ser de 60º a
70º ( Tratado de Técnicas Radiológicas - Kenneth Bontrager 5º edição)
L-Grande Dorsal, P-Grande Peitoral
LATERAL MÉDIO-LATERAL / LATERAL LÁTERO-MEDIAL

Essa posição demonstra a mama em sua posição projeção lateral verdadeira produzindo
a melhor imagem das estruturas situadas na porção lateral da mama.
• Manter o músculo peitoral relaxado;
• Estender e levantar a mama quando se comprime;
• Comprimir uniformemente toda a mama;
• O aparelho estará a 90 graus;
• Pedir a paciente que retire a mama oposta do campo de visão para que não
ocorra sobreposição;
• Pode ser realizado também Lateral- Medial para imagens situadas na porção
medial da mama ( Nesse caso incluir o Latissimus dorsi (músculo dorsal).

COMPRESSÃO FOCAL/SPOT

Compressão Seletiva , separando mais a área especifica do que a área circunjacente.

• Uso de compressor pequeno;


• Manter a mão caneta e régua para realizar uma medição precisa;
• Marcar a lesão de acordo com a radiografia escolhida, ou seja caso a localizada
seja realizada na incidência crânio-caudal, seguir os parâmetros técnicos
fornecidos pela radiografia, usando sempre o mamilo como ponto de referência;
• Pode ser realizada em qualquer das projeções feitas anteriormente;
• Comprimir a mama.
MAGNIFICAÇÃO

• Para ampliar uma área especifica;


• Para demonstrar melhor o número e a forma de microcalcificações;
• Usar sempre foco fino;
• Não usar bucky, mama posicionada na plataforma de ampliação.
INCIDÊNCIA DE CLEAVAGE / ESCOTE / CLIVAGEM / CRÂNIO-CAUDAL
EXAGERADA MEDIAL/OU INCIDÊNCIA DE VALE.

Esta posição demonstra a porção medial de ambas as mamas (Região Supra-Medial)


• Elevar a linha inframamária;
• Estender a porção medial das mamas sobre o bucky;
• Centralizar a área de interesse na fotocélula;
• Usar a técnica manual se a lesão estiver esternal.
INCIDÊNCIA DA MÃO ROLADA / ROCAMBOLE

Esta posição é usada para demonstrar e reduzir a superposição de tecidos.


• Indicar a direção em que se enrola a mama;
• Comprimir até que a mama esteja tensa;
• A mão de cima deve comandar o movimento, seja ele pra o lado D ou E.
CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADO

Essa posição demonstra a Cauda de Spencer na sua projeção crânio-caudal.


• Colocar o quadrante súpero-externo, ou cola da mama sobre o bucky;
• Relaxar o ombro para comprimir bem;
• O bucky pode ser inclinado de 5° a 15º dependendo da área de interesse;
• Usar o compressor axilar, caso o aparelho possua.
INCIDÊNCIA DE CLEÓPATRA

Essa incidência tem a finalidade de esclarecer imagens duvidosas que possam ter se
apresentado na incidência médio-lateral-oblíqua.
• Paciente posicionada de modo que seu corpo fique inclinado, assemelhando-se á
posição de cleópatra deitada sobre o divã;
• Caso seja necessário o bucky pode ser angulado de 5º a 15º;
• A mama é comprimida de forma a enfatizar a região lateral.

INCIDÊNCIA TANGENCIAL

Essa incidência demonstra lesões superficiais, próximas a pele.


Tangencial= Tocando a curva ou superfície em apenas um ponto = projeção da
Imagem em perfil.

• Selecionar um ângulo e uma posição que coloque a área de interesse próxima do


filme.

Lesões:
• Superior ou inferior- em lateral;
• Medial ou lateral- em crânio-caudal;
• Superior axilar ou inferior medial- em MLO;
• Superior medial ou inferior axilar-em LMO.
INCIDÊNCIA AXILAR

Esta posição demonstra a cola de Spencer, e nódulos na região axilar e que não podem
ser visualizados na incidência médio-lateral-oblíqua

• Colocar o tubo angulado entre 15º a 45º;


• A região da axila e a parte superior do braço são colocadas sobre o bucky;
• Comprimir toda a parte da axila de forma uniforme;
• Usar compressor axilar.
INCIDÊNCIAS ANGULARES

• Partindo da incidência básica MLO, inclinar +10º e -10º


• Podendo somente utilizar a incidência ML.

MANOBRA DE EKLUND

Este posicionamento permite melhor observação do tecido mamário. Fora do implante


consegue-se um ganho de 2 a 5 cm de tecido.
Fazem-se
• Duas crânio-caudais, trazendo a prótese com pouco compressão;
• Duas médio-laterais oblíquas com pouca compressão;
• Duas crânio-caudais, empurrando a prótese para trás.

Obs: os procedimentos acima, vai depender de cada serviço.

Os dedos se movem para frente, mantendo a posição do tecido da mama, á medida


que o compressor vai baixando.
O implante continua movendo-se fora da compressão

Restrições para realizar a manobra de Eklund:


 Próteses endurecidas;
 Próteses aderidas ao parênquima mamário;
 Próteses com paredes abauladas ou onduladas;
 Áreas irregulares na parede da prótese.

Obs: Com o uso da manobra de Eklund e possível um ganho de mama de até


2,5 cm.
Uso da Manobra de Eklund
SEM A MANOBRA DE EKLUND USO DA MANOBRA DE EKLUN
Nós casos de implantes de Silicone Retromamários, não é utilizada
manobra de Elkund.

Bibliografia utilizadas

- Apostila de Atualização em Mamografia IBF. (Maria da Graça Magalhães).

- Guia Prático de Posicionamento em Mamografia .(Aimar Lopes).

- Tratado de Técnica radiológica e base Anatômica – ( kenneth Bontrager).

- Apostila Fundamentos da Radiologia (Eastman Kodak).

- Livro Doenças da Mama. ( Basset. Jackson. Jahan. Fu, Gold).

- www.radioinmama.com.br.

- http://www.ebah.com.br/equipamento-de-mamografia-doc-a22145.html.

- http://200.0.198.11/Prog-cur/T%E9cnicos/2007/18-07.PDF.

- http://www.scribd.com/doc/32619654/Apostila-Curso-Mamografia.

- http://www.saude.pb.gov.br/web_data/saude/cancer/aula12.pdf.

- Técnica em Mamografia e Controle de Qualidade em Mamografia Ana Maria


Santos.

- Tecnóloga em Mamografia e Professora Nancy Oliveira.


- Técnica em Mamografia e Especialista em Controle de Qualidade em Mamografia -
Maria da
Graça Magalhães.

- Tiago Guedes. Engenheiro de Manutenção da General Eletric (Ge).

- Vanessa Dias – Tecnóloga em Radiologia Médica- Especialista em Imagens e


produtos-
Especialista em Controle de Qualidade em Mamografia.

- Professor de Física Alex Ricardo Oliveira.

- Professora de Radiologia Médica Neliane Oliveira pela EFOP.

- Túlio Victor- Técnico Especialista em Manutenção de aparelhos Radiológicos, e


Mamógrafos.

- Gil Fabiano – Técnico Especialista em Manutenção de Processadoras de


Mamografia.

- Trimédica – Assistência e Manutenção de Aparelhos de Raios X –


www.trimedica.com.br

- E fontes de pesquisa diversas.

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