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VOLEIBOL
FONTE: SITE
JUSTVOLLEYBALL.COM.BR
AUTOR: JORGE BARROS
(JORJÃO)
ÍNDICE
Técnica
Individual...............................
Toque..................................
..........
Manchete............................
..........
Bloqueio..............................
..........
Ataque................................
..........
Saque.................................
...........
Estratégias e
Táticas..........................
Ofensivas........................
.........
Defensivas...............................
Planejamento Global - Condicionamento Técnico
No momento em que o treinador faz seu planejamento, é fundamental que considere o NTR da
competição em a equipe estará participando. Nos campeonatos internacionais, por exemplo, o
objetivo tem que ser o de condicionar os atletas para executarem os fundamentos da técnica
com máxima correção, tendo em vista capacitá-los para a realização das suas mais
complexas atribuições táticas.
- Saque
No quadro acima, o toque e a manchete comportam duas finalidades. Ambos são utilizados
para as ações ofensivas - passes simples, recepção do saque e levantamento - e defensiva -
defesa. Ambos são executados com os pés no chão, com saltos e em agachamento. Ambos,
também, são executados com o corpo de frente, de costas e lateralmente em relação ao alvo.
No voleibol atual, após a mudança da regra, o toque também é largamente utilizado para a
defesa e para a recepção dos saques. No planejamento do treinamento técnico individual o
toque e manchete devem ser distribuídos de duas maneiras.
- Inversões radicais.
Bloqueio
Tipo de
Modalidade Maneiras de Execução
Deslocamento
- c/ os braços retos
- s/ - c/ movimento dos
Parado
deslocamento braços p/ direita
- c/ movimentos dos
braços p/ esquerda
Após
- lateral(*)
deslocamento
- cruzada e
- c/ os braços retos
lateral(*)
- lateral e - c/ movimento dos
cruzada(*) braços p/ direita
- de frente e - c/ movimentos dos
com giro braços p/ esquerda
- outros (*) - Coloquei as passadas cruzada e
lateral e lateral e cruzada, uma vez
que, ambas podem ser utilizadas. A primeira é mais utilizada no masculino e a segunda
no feminino.
No decorrer dos jogos existem ataques em pontos da rede em que o bloqueador está
posicionado. No caso, ele saltará e executará o bloqueio parado - fundamento. Na maioria das
vezes, o ataque ocorre em pontos distantes de onde estão posicionados os bloqueadores e,
estes, têm que se deslocarem para executar o bloqueio - fundamento.
- bloq. simples
- manobras de bloq.
- recuperação da bola
largada
- deslocamento p/ contra-
ataque
- ataque e bloqueio
5. Ações anteriores ao
- defesa e bloqueio
Bloqueio
- bloqueio e bloqueio
O item 4, são situações de jogo que ocorrem em ações defensivas que, quando bem
sucedidas, propiciam contra-ataques.
Tipos de
Tipos de Bolas Alvos
Golpes
Bola Alta
- Diagonal, longa
- Cortada
Bolas de Tempo
- Diagonal curta
- "Largada"
Bolas de 2o.
- Paralela
Tempo
- "Caixinha"
- etc...
Bolas do Fundo
No quadro acima, estão mencionados os tipos de bolas que serão treinados. Todos os
jogadores devem atacá-las por meio de todos os tipos de golpes e em todos os alvos da
quadra oposta.
3. Re-ataque
Conclusão
É muito comum o erro nessas escolhas, sobretudo, por superestimação. Primeiro, do nível
em que os atletas se encontram por ocasião do início do treinamento. Depois, do nível que os
atletas poderão atingir.
Na televisão, com bastante freqüência, podemos assistir equipes de jogadores com enorme
deficiência técnica tentando colocar em prática estratégias de jogo para as quais não têm
capacidade.
Muitas vezes o treinador gostaria de ver seu time jogando com maior brilhantismo. A questão é:
será que tem jogadores condicionados tecnicamente para isso? Não tendo, é necessário que
estabeleça objetivos alcançáveis. Uma vez atingidos, traçará suas estratégias/táticas de acordo
com os mesmos. Com isso, terá em suas mãos uma equipe mais consistente e com grau de
competitividade possível, ainda que não seja suficiente para conquistar o título desejado.
Toque de Bola Acima da Cabeça
Toque de Bola acima da Cabeça.
Fundamento mais utilizado - por muito tempo - para o levantamento e passes de um jogador
para o outro. Atualmente, após a mudança da regra, que permite a defesa e a recepção do
saque por meio do toque, passou a ser de extrema utilidade nas duas funções do jogo.
No momento em que o jogador chega no ponto em que a bola está sobre a cabeça:
No momento da execução:
Notas
- de frente;
- lateralmente.
Notas
É muito importante que o treinamento do Toque Acima da Cabeça seja realizado por
todos os jogadores da equipe - de todos os tipos e maneiras - e não apenas pelos
levantadores. No decorrer de um jogo, os levantadores não podem executar o
levantamento. Por exemplo, quando ele defende uma bola. No caso, outro jogador tem
que fazê-lo. Tendo habilidade, a chance de marcar o ponto torna-se maior.
Nas equipes de base, os treinadores devem ter como objetivo para seus atletas,
capacitá-los à execução de todos os fundamentos, com o maior desembaraço possível.
Com esse procedimento estará preparando, para o futuro, jogadores ecléticos.
Fundamento mais utilizado - por muito tempo - para o levantamento. Atualmente, após a
mudança da regra, que permite a defesa e a recepção do saque por meio do toque, passou a
ser de extrema utilidade nas duas funções do jogo.
O treinamento deve objetivar o encorajamento para sua execução, uma vez que, muitos
jogadores temem lesões nos dedos, mãos e punho, em virtude da potência com que as bolas
são atacadas. Em conseqüência, colocam-se em posicionamentos mais distantes - mais no
fundo da quadra -, a fim de defenderem essas bolas por meio da manchete. Para alguns tipos
de ataque, tais como as bolas de 1o. e 2o. Tempos e as atacadas sem bloqueio ou com
bloqueio simples, a defesa com o toque é bastante recomendável.
- Situações de Jogo.
2 - "Largadas".
7 - Recepção do saque.
2 - Diante das situações de jogo mencionadas, o jogador tocará na bola de três formas:
- saltando;
- agachando-se.
Para a defesa, nas três formas acima, a posição do corpo deve ser:
- as mãos afastadas - de maneira que a bola não possa passar - e viradas para a direção da
bola;
- os dedos afastados.
3 - No momento do toque, isto é, quando a bola chega, o jogador deve proceder da seguinte
maneira:
- flexiona as pernas,
Notas
- No toque com o corpo agachado, muitas vezes, é necessário, após o toque, a execução
de um "rolo" para trás, a fim de não contrariar o movimento - natural - do corpo para
trás.
De acordo com a velocidade da bola, isto é, nas mais rápidas, vindas do saque "Viagem
e/ou de cortadas fortes, é comum o jogador fazer um movimento brusco de extensão dos
braços. No caso, ao invés de amortecer o impacto da bola, ocorrerá uma rebatida da
mesma.
3 - impulsionando a bola - apenas - com ligeira flexão das pernas e dos braços.
Nota
05 - Na medida em que o aluno for ganhando habilidade, vai afastantdo da parede e dando
toques com trajetórias mais longas e/ou para o alto (fig. 4 a seguir). Repare que quando o
toque é para o muro a iclinação do corpo é ligeiramente à frente; quando para cima não há
inclinação, ou seja, a flexão/extensão das pernas e dos braços é absolutamente vertical.
06 - O passo seguinte é obrigar o aluno a reagir ao estímulo da bola se aproximando e reagir
executando o toque corretamente. O treinador atrás do aluno dá um toque em linha reta (bola
1) na direção do muro, de maneira que esta bata no mesmo (bola 2) e volte ao ponto em que o
atleta a espera. O atleta, numa postura confortável (em boa base, com uma perna na frente da
outra), aguarda a chegada da bola e executa o toque para a parede (bola 3) e/ou para o alto. O
treinador para a bola. Mais um toque, para e assim por diante. Na figura a seguir, a numeração
das bolas e as trajetórias da mesma.
07 - Idem exercício 06, com tantos toques consecutivos tantos quanto o aluno for capaz.
08 - Utilizando o mesmo sistema do muro. O aluno, afastado cerca de 4 m do muro, alça a bola
1 m à sua frente, dá uma passada, executa um toque para o muro e segura a bola. Outro
toque, segura a bola. E assim por diante, várias vezes.
09 - Idem exercício 08, com o aluno alçando a bola para direita e para esquerda. Executa uma
passada lateral, um toque para o muro e segura a bola. Várias vezes, alternado direita e
esquerda.
11 - Idem exercício 10, sem parar a bola. Tantos toques consecutivos quanto o aluno for capaz.
14 - Idem, exercício 13, com o professor tocando de maneira que a bola volte para o aluno de
diferentes maneiras (mais a frente do aluno, mais atrás, mais à diretia e mais à esquerda)
16 - Dois alunos de frente para o muro, afastados cerca de 2 m. Um toca, a bola bate no muro
e volta para o companheiro. Este toca para o muro, de maneira que esta volte para o
companheiro. E assim por diante, até que haja qualquer erro. Importante: as trajetórias da bola
devem ser um tanto quanto retilíneas. Outra observação: os alunos devem aguardar a volta da
bola com a Postura de Expectativa.
17 - Idem exercício 16, com os alunos trocando de posições; quem estava na direita passa
para esquerda e vice versa.
Notas
- Essa sequênica de exercícios, pode ser utilizada por qualquer nível de competitividade;
da iniciação até ao mais alto nível. Mesmo os atletas que executam o toque com
perfeição podem e devem realizar os exercícios sugeridos; nunca é demais. Nas
próximas seqüências o exercícios serão mais dinâmicos. Companheiros praticarão o
toque nos limites da quadra com vistas a familiariza-los com as distâncias.
Em continuidade ao artigo 05, apresentamos mais uma sequência de exercícios tendo em vista
a Aprendizagem/Aperfeiçoamento da Técnica do Toque para a Defesa. Nunca é demais
enfatizar que estamos seguindo uma progressão. Desde a aprendizagem do fundamento até
tipos e maneiras requeridas para o voleibol de alta competitividade. Logo, é importante
acompanhar a apresentação das sequências, uma a uma, de modo perceber nexo entre as
quais. Na primeira, os objetivos mencionados foram.
Nota
20 - Idem ex. 19, com o treinador atacando a bola à esquerda do defensor, que se deslocará e
fará a defesa por meio do Toque.
21 - Idem ex. 20, com o treinador atacando ligeiramente à frente do defensor (cerca de 1m). O
atleta se adianta movendo a perna que está atrás.
22 - Idem ex. 19, com treinador atacando à frente e ligeiramente à direita e/ou à esquerda. O
atleta se desloca primeiramente para frente e, de acordo com sua percepção, à direita ou à
esquerda.
Nota
1. A parede impede o recuo do defensor (natural por receio do impacto da bola nos
dedos, no rosto, etc...) e, com isso, contribuí para o desenvolvimento da coragem
requerida para este tipo de defesa.
1 - O treinador deve ter precisão no ataque. Erros sucessivos podem causar acidentes e
despertar receio de executar os exercícios. E, por conseguinte, desestímulo e baixo
aproveitamento.
3 - A parede/muro é um meio auxiliar que tem em vista condicionar o atleta a reagir ao ataque
movendo-se sempre para frente. Caso não haja a parede/muro, o atleta pode utilizar um plinto
ou um obstáculo qualquer que obviamente, impeça o atleta de recuar.
4 - Nos ataques à direita/à esquerda e à frente, o atleta deve se mover com o tronco
semiflexionado e com braços à frente. Só elevá-los no momento da defesa.
5 - A ênfase para com a Postura de Expectativa é pelo seguinte. Antes de a regra permitir a
defesa por meio do Toque acima da Cabeça, o atleta sabia que era obrigado a defender com a
Manchete. Logo, a postura era com os braços posicionados abaixo da linha da cintura. Hoje,
com a possibilidade do Toque, os braços devem ser posicionados em altura intermediária. De
maneira que fique equidistante para execução com um ou outro fundamento.
6 - Em erro frequente. O atleta fazer o movimento dos braços contrário ao recomendado. Isto é,
ao invés de flexioná-los para amortecer o impacto da bola, estica-os. No caso, rebate a bola ao
invés de acolhê-la. Por esta e outras razões, o treinador deve graduar a potência do ataque. De
modo não amedrontar seus atletas. Aumentá-la progressivamente, na medida em que a houver
melhora na velocidade de reação - ao estímulo da bola aproximando-se; e com a correta
execução da habilidade.
Os exercícios desta sequência são para serem realizados em locais que tenham
arquibancadas com, pelo menos, quatro degraus. Vamos a eles.
26 - Idem ex. 25, com o ataque um pouco mais à frente, a direita e à esquerda do defensor..
29 - Idem ex. 28, com ataque sendo direcionados ligeiramente à direita e à esquerda.
31 - Idem ex. 30, com o ataque mais à frente, à direita e à esquerda do defensor.
32 - Mesma mecânica dos exercícios anteriores. Agora o defensor executa a defesa com o
toque amortecendo o impacto da bola e ao mesmo tempo passando-a à frente. Um dos
companheiros se posiciona, à sua frente, para recebê-la.
1 - Os jogadores devem ter habilidade para executar o ataque, com precisão. Num grupo,
obviamente, alguns não tem. Nesse caso, o treinador e/ou colaborador devem fazê-lo. Até que
seus atletas melhorem tal habilidade. Um dos objetivos com esses exercícios é justamente
contribuir para que os jogadores melhorem a habilidade nos golpes de ataque.
3 - A Postura de Expectativa (PE) é fundamental. Insisto que ela deve ser confortável. De modo
facilitar a movimentação para os lados, para frente, etc.
5 - Vale repetir. O Treinador de instruir seus atletas para não fazerem o movimento se extensão
dos braços, a fim de não rebaterem a bola.Como o objetivo é justamente o de amortecimento
da bola, a mesma deve ficar no raio de ação do próprio defensor.
6 - Nas próximas sequências, os exercícios terão em vista esta habilidade, uma vez que, serão
realizados nos limites da quadra de jogo.
Foram sugeridos exercícios para esses fins. Com sequência crescente do grau de dificuldade.
Com meios para propiciar o maior número de repetições possíveis. Tudo tendo em vista
consolidar a habilidade e capacitar os jogadores para exercerem suas funções durante o jogo.
34 - Idem 33, com o ataque do treinador para a Paralela. Na pos. 4, para o defensor da pos. 1;
na pos. 2, para o defensor da pos. 5 (Diag. 2).
35 - Idem 33, com o treinador atacando na Diagonal para o defensor da pos. 6, que se desloca
para a direita/esquerda e executa a defesa direcionando a bola para a ZL (diag. 3).
37 - Idem ex. 36. O treinador na pos. 2 atacando para a paralela na pos. 5. O defensor da
pos. 6 se desloca lateralmente para a pos. 5 e executa a defesa, direcionando a bola para
a ZL (diag. 4).
38 - O treinador sobre uma plataforma, na pos.3 da quadra oposta (simulando ataques de 1ª e
2ª Bolas no centro da rede), atacando bolas em várias alturas e direções para a defesa por
toque dos jogadores na pos.1(diag.5).
41 - Idem ex. 38, com o ataque à direita/à esquerda do ponto em que o defesa-centro se
posiciona. Este se desloca e executa a defesa (diag. 6).
42 - Os jogadores atacando bolas levantadas na pos. 4, para a paralela (na pos. 1),
no centro da quadra oposta (na pos. 6) e para a diagonal (na pos. 5). Os defensores realizam
a defesa por meio do toque e tentam direcionar a bola para a ZL.
46 - Mesma dinâmica dos ex. 45, com saques, do tipo "Viagem", executados pelos jogadores
nas pos. 1, 6 e 5. Os jogadores realizando a recepção direcionando a bola para a ZL
Nota
1 - Como está mencionado nos objetivos, nesta sequência não basta só amortecer o impacto
da bola. É necessário fazê-lo direcionando a bola para a Zona de Levantamento (ZL). Por isso,
é extremamente importante:
Enfim, como fiz questão de repetir ao longo da apresentação dos exercícios, as posturas
devem ser relaxadas de tal maneira que os movimentos não sejam limitados, uma vez que, são
todos realizados co velocidade máxima (velocidade de movimentos).
3 - Como mencionado anteriormente, a potência dos golpes deve ser adequado à capacidade
dos jogadores. Quer no processo de Aprendizagem quer no de Aperfeiçoamento deve haver
progressão. De acordo com a melhoria da velocidade de reação, que é, obviamente, individual
e igualmente progressiva.
Nesta sequência, os exercícios têm como fim a consolidação de objetivos anteriores. Ou seja: o
posicionamento em relação a bola, a técnica do amortecimento, o direcionamento da bola para
a Zona de Levantamento E, a inserção de atribuições que os jogadores têm que desempenhar
no jogo.
O treinador deve criar situações de jogo bem semelhantes às que seus jogadores encontram
no jogo. Dependendo do nível técnico de seus jogadores, é o momento de adotar exercícios
em que os mesmos realizem todas as ações do jogo. Por exemplo: saque (recepção por meio
do toque); levantamento, na medida do possível, por meio do toque; ataque (defesa por meio
do toque). Dessa maneira o toque acima da cabeça é executado várias e várias vezes em
condições reais de um jogo.
51 - Mesma dinâmica, com ataques também pelo meio da rede (pos. 3). A equipe que se
defende se arma de acordo coma a direção da bola.
52 - Agora, as equipes contam com mais um jogador. Para fazer o bloqueio Simples - apenas
como ponto de referência - e pelo qual os defensores se orientarem. A critério do treinador, a
equipe pode fazer os rodízios, de maneira que todos executem todas as funções.
1- O treinador não deve medir esforços para que os atletas se aperfeiçoem na execução
toque acima da cabeça para fins defensivos. No voleibol atual ele é indispensável. Cada
vez mais é largamente utilizado na recepção do saque e na defesa, muito porque permite
opções de posicionamentos - mais adiantados - aos jogadores nas disposições
defensivas. Os exercícios sugeridos foram distribuídos de maneira que o toque seja
praticado de modo isolado e inserido nas funções do jogo. Chamo atenção para o fato
de que deve ser praticado, das duas maneiras, por mais elevado que seja o nível de
competitividade do jogador.
2 - Para o defensor obter êxito nas defesas por meio do toque acima da cabeça é
necessário observar alguns aspectos.
É o fundamento mais utilizado para o levantamento, uma vez que, por meio dele é possível
melhor manuseio da bola e, por conseguinte, obter os principais componentes do
levantamento:
- precisão à trajetória;
O levantador tem que possuir a maior habilidade possível para a execução deste fundamento,
por meio de todos os tipos - em relação ao alvo:
- frontal;
- lateral;
- de costas.
Com o domínio perfeito dos tipos e maneiras de execução do Toque Acima da Cabeça o
levantador está apto a desempenhar a sua função sem limitações de ordem técnica; o que já é
uma grande virtude, considerando as características indispensáveis para o levantador.
Notas
- Em artigos precedentes a execução da Manchete (por meio de todos os tipos e maneiras) é
focalizada passo a passo, com máximo detalhamento. Vale dar uma revisada.
O ideal é que todos os jogadores da equipe sejam hábeis na execução do levantamento por
meio do Toque Acima da Cabeça. Nos artigos em que apresento o Treinamento
Aeróbico/Anaeróbico Integrado (TOI) (do 09 ao 18) - é um excelente método para ministrá-lo
tendo em vista capacitar os jogadores (não levantadores) a executarem os levantamentos mais
simples com desembaraço e eficácia. Além do TOI, as Sequências de Exercícios para o
treinamento da manchete, apresentadas nos artigos 17, 18, 19 e 20, podem ser utilizadas
também para o aperfeiçoamento da execução do Toque Acima da Cabeça.
1. sessões particulares;
1. Sessões Particulares.
A sessão do treinamento específico para o levantador deve ser uma espécie de "laboratório",
na qual os levantadores e treinador além da prática propriamente dita trocam idéias, discutem a
estratégia de ataque, adaptam o levantamento as características individuais dos atacantes,
enfim tudo que diga respeito ao ataque da equipe. Para isso, sobretudo em equipes que
treinam em dois períodos, sugiro que esta sessão seja realizada nas primeiras horas do turno
da manhã, ocasião que levantadores e treinador estão descansados e, por conseguinte, com
maior capacidade de concentração.
Outra estratégia que considero válida, é o que particularmente denomino de Sessões Teóricas.
Com a utilização de vídeo, quadro negro, estatística da própria equipe e do adversário, etc... , é
possível analisar com calma a performance dos levantadores e atacantes, sistema defensivo
das equipes adversárias, estabelecer táticas, ou seja, fornecer aos levantadores todo e
qualquer subsídio relacionado à atuação dos mesmos.
Nota
Quando dirigi a Pirelli, de São Paulo, realizamos este tipo de atividade, de maneira
sistemática e com um privilégio; para dirigí-la, nada mais nada menos que, o grande ex-
levantador da Seleção Brasileira William Carvalho da Silva.
Existe uma máxima muito conhecida e usada no voleibol; o levantador tem que dormir com a
bola. Em itens anteriores focalizei o grau de importância do levantamento e as características
que o levantador tem que possuir. Com a intenção de enfatizar o caráter de infalibilidade que
reveste a função; intermediária nos dois sistemas do jogo.
Existe uma estratégia para o Sistema Ofensivo da equipe e várias táticas e opções táticas, em
cada um dos 6 rodízios. Ou seja, o levantamento não é uma ação aleatória. No momento em
que o levantador toca a bola, está dando o acabamento a todo um processo; a execução de
uma ação concebida, elaborada teoricamente considerando inúmeros fatores, estudada,
exaustivamente treinada. Para isso o Toque de Bola acima da Cabeça, principal fundamento,
deve ser treinado a fim de proporcionar ao levantador a habilidade imprescindível para executá-
lo de todos os tipos e maneiras. Sendo assim, quanto maior for a frequência de treinamentos
específicos, melhor. Há levantadores que precisam mais e outros menos. Mas de qualquer
maneira, um e outro desempenham uma função que a infalibilidade é o limite; portanto nunca é
demais.
Nota
a - os levantadores que possuem técnica apurada, os exercícios devem ser repetidos tendo em
vista o levantamento das bolas componentes das jogadas de ataque da equipe, por exemplo
uma Bola " Chutada ", uma Bola de 1o Tempo, etc;
c - utilização de vídeos, para que o próprio levantador possa perceber as causas dos erros e
dos acertos;
Nota
O Sistema Ofensivo é uma espécie de "quebra-cabeça" cujas peças são a recepção do saque,
o levantamento e o ataque. No voleibol atual, sobretudo no de alta competitividade, o ataque é
realizado por meio de Combinações de Ataque. Estas são compostas de Bolas de 1o Tempo,
de 2a. Bola, de Bolas nas Extremidades da Rede (atualmente, extremamente velozes) e de
Bolas do Fundo. Todas coordenadas em uma ação única. Quando o treinador está aplicando o
treinamento do Toque acima da Cabeça específico para os levantadores, já deve ter em mente
esta montagem, ou seja, preparar os levantadores para executar as Bolas que serão utilizadas
no sistema de ataque da equipe. Com isso, tirará maior proveito do treinamento, para si e para
os levantadores, uma vez que:
4 - Mesma dinâmica dos exercícios anteriores. Agora, o levantamento no ponto A para a Saída
da Rede, com o Toque de Costas com os Pés no Chão.
7 - Idem ex. 1, com o Toque Lateral, com o Corpo de Frente para à rede e os Pés no Chão.
8 - Idem ex. 2, com o Toque Lateral, com o Corpo de Costas para à rede e os Pés no Chão.
9 - Idem ex. 1, com o Toque Lateral, com o Corpo de Frente para à rede, em Suspensão.
10 - Idem ex. 2, com o Toque Lateral, como Corpo de Costas para à rede, em Suspensão.
11 - Idem ex. 1, com o Toque Lateral, com o Corpo de Frente para à rede, Agachado.
12 - Idem ex. 2, com o Toque Lateral, com o Corpo de Costas para à rede, Agachado.
Notas
- Reparem que grau de dificuldade não é o mais importante. O que importa é a correta
execução do Toque e a precisão dos Levantamentos. Por isso, o treinador deve ficar na
linha de ataque e não deve jogar a bola alta. Com a continuidade das sessões ele jogará
a bola mais alta, mais rápida, rodando, etc...
- O treinador deve controlar a frequência com que lança as bolas, de acordo com o
desembaraço de cada jogador. Os com maior dificuldade, de nada adianta acelerar.
equência de Exercícios No 2
Daremos continuidade à numeração das sequências e dos exercícios. Logo, reiniciaremos com
a Sequência no. 2 e o exercício no. 13
O Treinador deve observar e fazer com que os jogadores observem alguns aspectos
importantes.
2 - O jogador pode deslocar-se, parar e realizar o levantamento. Nas ocasiões em isso não for
possível, deve haver coordenação entre o final do deslocamento e a execução do toque.
3 - Dependendo do ponto em que a bola está, deve-se observar qual das duas pernas/pés fará
o apoio para o levantamento. Focalizei este aspecto em artigos precedentes, mas não custa
repetir.
No diagrama anterior, o levantador parte do ponto b, desloca-se para o ponto b' e b'' . Ao
chegar, deve posicionar-se de frente para o ponto da rede em que vai executar o levantamento.
Quando for para a entrada da rede, ele chega e faz o giro com a perna direita (retângulos
em laranja) e posiciona-se de frente para a entrada da rede. Para a saída da rede o giro é
realizado com a perna esquerda (retângulo em azul). Reparem em ambos os exemplos. No
momento do toque os pés estão de frente para o local em que a bola será levantada.
A representação gráfica anterior serve para exemplificar também o procedimento no caso dos
deslocamentos de a para a' e a". Ou seja, quando o levantador desloca-se para o
levantamento na entrada da rede o giro será com a perna direita; quando for na saída da
rede o giro será com a perna esquerda. O procedimento é válido também para os toques com
o corpo em suspensão. Isto é, o salto e o giro são executados com as mesmas pernas
mencionadas na representação gráfica anterior.
4 - Muitas vezes não é possível chegar, girar e posicionar o corpo de frente para o alvo. É o
momento da aplicação/execução do toque com o corpo posicionado lateralmente, em
relação ao ponto em que a bola é levantada. Repare na representação gráfica a seguir. O
jogador chega com uma das pernas e executa o levantamento, praticamente, como o apoio da
mesma. No ponto b', a perna de apoio é a direita; no b'', aesquerda.
Notas
Aspecto da maior importância: a perna que não apóia, deve ser colocada ligeiramente
mais à frente. E solta, de maneira que haja espaço para a movimentação dos braços. Se
paralela à perna de apoio, este espaço fica limitado. Por conseguinte, o golpe na bola
tem que ser desferido com maior força, o que influi na precisão da trajetória da bola.
5 - Nos toques de costas não há necessidade de qualquer giro. A perna com que o levantador
chega à bola é a que propicia o impulso para a execução do toque. Convém lembrar que os
pés não devem estar paralelos nem unidos. A perna/pé que alavanca o movimento é a da
frente (a com que o jogador chega); a detrás, estabiliza o corpo (representação gráfica a
seguir).
Sequência de Exercícios No 3 - Levantamento da Bola no Fundo da Quadra.
O levantamento da bola, do fundo da quadra para a rede é especial e requer alguns cuidados.
3 - Coordenação entre chegada da bola e o final da extensão das pernas e dos braços;
resulta a perfeita saída da bola das mãos do levantador.
Exercício 25 - Idem ex. 22, com o Toque de Costas, com os Pés no Chão.
Nota
Os exercícios com os Toques com o Corpo Agachado, Frontal, de Costas e Lateral, são
de dificílima execução. Só devem ser ministrados para levantadores de altíssima
capacidade técnica.
31 - Dois atletas sobre plataformas, plintos, cadeiras, etc... nas duas extremidades da rede.
Estes, devem ficar com os braços erguidos para servirem de alvo, de maneira que o levantador
possa visualizá-los. O treinador alça determinado número de bolas, consecutiva ou
intercaladamente, em variados pontos da Zona de Levantamento. O levantador parte das
posições em que geralmente infiltra (pos. 1, 6 e 5), desloca-se para a Zona de
Levantamento e executa o levantamento da Bola " Chutada " na Entrada da Rede e na
Saída da Rede, conforme determinação do treinador. O Toque é Frontal com os Pés no
Chão.
Notas
- A Bola "Chutada" nas Extremidades da Rede são, caracteristicamente, de trajetória longa.
Fazem parte das combinações de ataque como a bola mais afastada em relação à Bola de
Tempo. Por esta razão, o treinador deve fazer com que os levantadores façam - em todos os
exercícios da sequência - as chamadas "inversões", isto é: do ponto a, para a saída da
rede e do ponto b, para a entrada da rede, como está apresentado na representação gráfica.
- Existem alguns meios auxiliares que, podem contribuir para a motivação dos levantadores.
Por exemplo, um aparelho chamado biruta (tem a forma idêntica à da biruta) que, afixados nas
extremidades da rede, podem servir como alvo.
35 - Idem ex. 31, com o Toque Lateral com o Corpo de Frente para a rede, com os Pés no
Chão.
36 - Idem ex. 31, com o Toque Lateral com o Corpo de Costas para a rede, com os Pés no
Chão.
37 - Idem ex. 31, com o Toque Lateral com o Corpo de Frente para à rede, em Suspensão.
38 - Idem ex. 31, com o Toque Lateral com o Corpo de Costas para à rede, em Suspensão.
Notas
- Os Toques Laterais, com o Corpo de Costas e/ou de Frente para à rede, quer com os
pés no chão, quer com o corpo em suspensão, são imperativos no voleibol atual. No
decorrer do jogo ocorrem, com elevada frequência, passes em que a bola "cola" na rede.
Quando o levantador não tem esta habilidade, corre o risco de colocar as mãos e/ou
corpo na rede.
2. O ponto da quadra em que o atacante faz sua aproximação final. No momento em que
a bola está nas mãos do levantador, o atacante tem que estar pronto para fazer sua
aproximação final, isto é, dar as duas últimas passadas que precedem o salto para a
cortada. Quando por qualquer motivo o atacante atrasa-se, a trajetória da bola deve ser
mais lenta. O levantador fará com que a trajetória da bola ganhe uma curvatura - não
será a menor distância entre dois pontos.
39 - Um atleta sobre uma plataforma, plinto, cadeira, etc. Na mesma quadra em que o exercício
é executado. No local em que geralmente a "Chutada" de Meio é atacada. Com os braços
erguidos servindo de alvo, de maneira que o levantador possa visualizá-lo. O treinador alça
bolas, consecutivas ou intercaladamente, em pontos da Zona de Levantamento (diagramas 1
e 2). O levantador partindo do local em que geralmente infiltra (pos. 1, 6 e 5) executa o
levantamento da Bola "Chutada" de Meio à Frente do Levantador, com um Toque Frontal,
com os Pés no Chão. Na figura a seguir, o ponto do levantamento e as trajetórias das bolas.
40 - Idem ex. 39, com o alvo na saída da rede. O levantamento é da bola "Chutada" na Saída
da Rede, isto é, às costas do levantador. O toque de Costas, com os Pés no Chão.
41 - Idem ex. 39, com o Toque Frontal, em Suspensão.
42 - Idem ex. 40, sendo que o levantamento é o da Bola "Chutada" de Meio às Costas do
Levantador, com o Toque de Costas, com o Corpo em Suspensão.
45 - Idem ex. 44, com o Toque Lateral com o Corpo de Costas para à rede, com os Pés no
Chão.
46 - Idem ex. 44, com o Toque Lateral com o Corpo de Frente para à rede, em Suspensão.
47 - Idem ex. 44, com o Toque Lateral com o Corpo de Costas para à rede, em Suspensão.
Mesmo nas bolas levantadas fora da Zona de Ataque a trajetória da bola deve ser
retilínea.
Nota
50 - Dois jogadores com os braços erguidos servindo de alvo, sobre uma plataformas, plintos,
cadeiras, etc... a cerca de 1 metros dentro da Zona de Ataque, defronte às posições 1, 5 e 6. O
treinador no fundo da quadra, alça 10 bolas, consecutiva ou intercaladamente, na Zona de
Levantamento. O levantador partindo das posições em que normalmente infiltra (pos. 1, 6 e
5), desloca-se e executa o levantamento da Bola do Fundo nas Extremidades da Rede, com
o Toque Frontal, com os Pés no Chão. No diagrama a seguir, uma visão do alto. As linhas
interrompidas, em verde, representam as trajetórias das bolas. A interrompidas, em cinza, o
trajeto que os atacantes fazem para atacarem as Bolas do Fundo.
51 - Idem ex. 50, com o Toque Frontal, em Suspensão.
54 - A mesma mecânica do ex. 50, com uma diferença. O treinador ao invés de alçar as bola
para a Zona de Levantamento, o faz para fora da quadra, pelas linhas laterais. O levantador
parte da Zona de Levantamento, se desloca e executa o levantamento da Bola do Fundo
nas Extremidades da Rede (pos. 1 e 5), com o Toque Frontal, com os Pés no
Chão (diagrama a seguir).
Nota
Os levantamentos executados de fora dos limites da quadra têm em vista preparar os
jogadores para situações de jogo que ocorrem com bastante frequência; recepções
imperfeitas, bolas defendidas e bolas que tocam no bloqueio. Nestes casos as bolas
saem do perímetro da quadra. Uma solução bastante utilizada - sobretudo no voleibol
masculino - é o levantamento para os atacantes da zona de defesa.
Exercício 56 - Idem ex. 54, com o Toque de Costas, com os Pés no Chão.
Exercício 58 - Idem ex. 54, sendo que o levantamento é da Bola do Fundo no Centro da
Rede (pos. 6), com o Toque Frontal, com os Pés no Chão. (No diagrama a seguir, a seta em
vermelho representa o percurso do jogador que ataca pela pos. 6).
Exercício 59 - Idem ex. 58, com o Toque Frontal, com os Pés no Chão.
Exercício 60 - Idem ex. 58, com o Toque de Costas, com os Pés no Chão.
Nota Importante
Chamo atenção para aqueles que estão acompanhando a sucessão de artigos sobre a
técnica individual, que os mesmos têm vinculo com os que tratam das estratégias e
táticas. Considero importante o acompanhamento concomitante dos dois segmentos,
uma vez que, uns farão sentido com os outros.
- Manchete, para a Defesa e para a Recepção do Saque.
- para a defesa;
Nota
O saque do tipo "Viagem ao Fundo do Mar" é, atualmente e cada vez mais, um poderoso
ataque e requer a técnica da defesa ao jogador que o recepciona.
É utilizada para:
- o Levantamento;
- a Recepção do Saque;
- a Defesa;
O jogador tem que se posicionar, na medida do possível, rigorosamente de Frente para a Bola,
isto é, entre as duas pernas e, obviamente, em frete ao seu próprio eixo longitudinal; formado
pelo tronco e a cabeça.
Quando a bola vem à direita, colocar a perna direita à direita; quando à esquerda, colocar à
esquerda. No momento da execução, direcionar todo o corpo para o ponto para o qual deseja
enviar a bola.
Existem situações em que o procedimento não é possível. O jogador não consegue mesmo se
deslocando com velocidade. Neste caso, é necessário executar a Manchete Lateral, que
focalizaremos nos próximos artigos.
Nota
O jogador não deve ser surpreendido com os braços encostados ao tronco porque
frequentemente as bolas não vêm exatamente na frente do corpo, mas sim à direita ou à
esquerda, e os braços devem estar livres para os ajustes.
- Exercícios para Aprendizagem / Aperfeiçoamento da Habilidade do Amortecimento.
01 - Jogador encostado em uma parede, para não poder recuar. Treinador sobre um plano
mais elevado ataca a bola no Corpo, entre a cintura e os joelhos. Com potência adequada à
capacidade de cada jogador, para a educação do movimento (fig. a seguir). Repetir até que
haja a aquisição da habilidade.
03 - Idem ex. 1, com a bola atacada cada vez mais forte; de acordo com o aproveitamento de
cada jogador. O objetivo, repito, é que a bola, amortecida, fique entre o jogador e o ponto em
que o treinador está atacando.
Nota
04- Idem ex. 01, com a bola atacada no Corpo, ligeiramente à direita. O jogador se move para
direita de modo colocar a perna direita à direita da bola.
05 - Idem, com a bola atacada no Corpo, ligeiramente à esquerda. O jogador se move para
esquerda de modo colocar a perna direita à direita da bola.
06 - Mesma dinâmica dos exercícios anteriores. O ataque é na altura dos Ombros, com a bola
atacada ligeiramente mais à direita . O defensor deve executar a manchete saltando com a
perna esquerda, a fim de alçar todo o lado direito do corpo: pé, joelho, quadril e ombro. O
procedimento propicia a suficiente altura dos braços para a execução da manchete.
07 - Idem ex. 06, com o ataque à esquerda. O procedimento é contrário; o jogador salta na
perna direita de maneira elevar todo o lado direito, joelho, quadril e ombro.
Notas
11 - Na quadra, o jogador com um obstáculo que o impeça de recuar - um plinto, por exemplo -
nas posições de defesa. O Treinador em cima de uma plataforma, atacando das pos. 2, 3 e 4,
na rede, no Corpo; entre as linhas da cintura e dos joelhos. Os jogadores nas posições de
defesa 1, 6, 5, 4 e 2, praticando o amortecimento. A bola deve ser endereçada à Zona de
Levantamento. (fig.a seguir).
12 - Idem ex. 11, com o treinador atacando no Corpo, ligeiramente, à direita/à esquerda do
jogador que está defendendo.
14 - Idem exercícios anteriores. Com os ataques ligeiramente mais à Frente do defensor (um
metro).
15 - Idem ex. 14, com o ataque mais à Frente, ligeiramente à direita/à esquerda.
20 - Idem, ex. 17, com bolas atacadas do fundo pela pos. 1, nas posições 1, 6 e 5.
21 - Idem 17, com bolas atacadas do fundo pela pos. 5, nas posições 1, 6 e 5.
22 - Idem ex. 17, com bolas atacadas do fundo pela pos. 6, nas posições 1, 6 e 5.
.
Nesta sequência os exercícios se assemelham, cada vez mais, com situações reais de jogo.
Ou seja, as bolas são atacadas pelos jogadores, alçadas pelo Levantador. Importante: os
atacantes devem ser orientados a:
- controlarem a potência dos golpes de acordo com a capacidade técnica dos companheiros
em prática;
Neste segmento, o treinador deve instruir seus atletas a atacarem no raio de ação dos
jogadores que estão praticando a defesa. É muito comum, na prática, os jogadores atacarem
demasiadamente forte, cometerem erros sucessivos, enfim, sem compromisso com o objetivo
dos exercícios. O que acarreta perda da fluência do trabalho e, por conseguinte, pouco
aproveitamento com os mesmos.
2 - É muito difícil dispor de um grupo homogêneo de jogadores. Uns têm mais habilidade que
outros. São mais ou menos concentrados. Possuem maior ou menor velocidade de reação.
São mais ou menso corajosos. Enfim, uma série de diferenças. Aí é que entra o talento do
Treinador. Deve, primeiramente, tentar uniformizar o grupo. Depois, classificá-lo de acordo com
a capacidade técnica de cada segmento. Por fim, adequar o trabalho de acordo cada grupo. O
objetivo, obviamente, deve ser o de dotar todo o grupo com a capacidade - importantíssima -
de controlar a bola diante de todo e qualquer circunstância de ataque.
3 - Tenho sido repetitivo quanto a importância de vincular as qualidades físicas, à capacidade
técnica individual e ao discernimento tático individual. Tendo em vista a formação da equipe.
Embora os exercícios de manchete para amortecimento da bola, das sequências 1, 2, 3 e 4
sejam caracteristicamente destinados ao aperfeiçoamento da técnica individual, o treinador
aproveitá-lo para fins táticos. Ou seja, além da perfeita execução da habilidade, ele deve exigir
que a bola seja defendida e endereçada à Zona de Levantamento. O procedimento facilitará a
execução dos contra-ataques; objetivo da estratégia defensiva.
Técnica das mais utilizadas, dada a multiplicidade de direções que a bola toma após
ser atacada ou sacada. No voleibol atual os ataques mais violentos são muito difíceis de
serem defendidos e a maior probabilidade/oportunidade de defesa é das bolas - fora do corpo -
amortecidas no bloqueio, situação em que a manchete lateral mais se aplica.
- Situações de Jogo.
1 - Bolas atacadas, com habilidade, no sentido oposto ao tomado pelo defensor (contra-pé‚).
4 - Bolas "Largadas".
A manchete lateral é executada de algumas maneiras. Todas elas são necessárias e utilizadas
com bastante frequência, isto é.
Reparem que Arlene, ex-líbero da Seleção Brasileira, está alçando todo o seu lado esquerdo,
para adequar os braços à altura da bola
- Após saltos ou mergulhos (foto a seguir)
Tom Logan (Seleção dos EUA) executando a manchete, com o joelho direito no chão.
1 - Partindo da Postura Fundamental (clique para ver foto). Vale salientar a importância dos
braços à frente do tronco e das pernas soltas.
2 - A perna que está à direita ou à esquerda da bola não deve estar apoiada no solo. A fim de
não dificultar a rotação do tronco e a liberdade de movimento dos braços.
Notas
O dedo polegar da mão que está acima (da manchete armada) deve estar direcionado
para o alto: bola à direita, dedo polegar da mão esquerda; bola à esquerda, polegar da
mão direita. De maneira garantir que a superfície dos braços, oferecida à bola, seja a
mais abrangente possível. Não adotando este procedimento, a superfície dos ante-
braços é que fica para o alto.
- Os braços não podem estar colados ao corpo, pois ficam com os movimentos
cerceados. Os ombros, quadril e pernas deverão ser ajustados em relação altura da bola.
- Para as bolas mais altas há necessidade do jogador elevar o quadril e o joelho ou saltar
em uma das pernas. Bola à direita, salto com a perna esquerda para elevar todo o lado
direito do corpo (ombro, quadril, joelho e pé). À esquerda, salto com a perna direita para
elevar todo o lado esquerdo do corpo.
29 - Idem 28, com meia batida na bola e em alturas variadas, isto é: na linha da cintura,
abaixo da linha da cintura e na altura do ombro.
30 - Idem 28, com a batida cada vez mais forte e igualmente em alturas variadas.
31 - O Treinador na pos. 2 da rede, lança a bola na pos. 1 (diag. 01, a seguir). O jogador na
pos. 6, desloca-se para a direita e executa a manchete lateral direcionando a bola para a Zona
de Levantamento. A bola de ser lançada em variadas alturas; na linha da cintura, abaixo da
linha da cintura e na linha do ombro.
34 - Idem exercícios anteriores, com o treinador na pos. 4, da rede, lançando bolas para a
pos. 5 da defesa (diag. 02, a seguir). O jogador pos. 6, da defesa, desloca-se para a esquerda
e executa a manchete lateral, direcionando a bola para a Zona de Levantamento.
38 - Idem 37, com o treinador executando uma meia batida na bola, a fim de aumentar a
velocidade da mesma.
40 - O treinador na pos. 4, da rede (diag. 02, anterior), lançando bolas - altas - para a pos. 5 da
defesa. O jogador pos. 6, da defesa, desloca-se para a esquerda, salta com a perna direita e
executa a manchete lateral, direcionando a bola para a Zona de Levantamento (Figura a
seguir).
Notas
1 - O jogador não adotar a postura fundamental para a defesa. Em virtude disso, muitas vezes,
a bola chega ao raio de ação e o jogador está com os pés na mesma linha (fig. a seguir).
Quando a bola é atacada à direita do jogador, ocorre o inverso, ou seja, o apoio é feito sobre
a perna direita, com está demonstrado na fig. a seguir.
2 - Nas situações de jogo, descritas acima, o jogador - por falta do desembraço requerido - não
consegue executar a manchete e realiza a defesa com um dos braços.
4 - Nas manchetes com salto, o jogador não conseguir alçar o flanco do corpo e, com isso,
não colocar os braços na altura apropriada para a execução da manchete.
Nota
1 - ataca à direita do def. 4, que está no blq. e desloca para trás e para a direita.
44 - Agora, o exercício é para ser realizado por dois jogadores. Ambos farão as defesas em
todo o flanco direito e/ou esquerdo da quadra. O Treinador sobre uma plataforma, nas pos. 2, 3
e 4 da rede, atacando à esquerda ou à direita e em variadas alturas para dois jogadores nas
posições de defesa - 1, 6, 5, 4 e 2 - que deslocar-se-ão para a direita ou para a esquerda,
como o fazem ao longo de uma partida. No conjunto de diagramas que se seguem, o exemplo
do Treinador atacando da pos. 4, da quadra oposta.
1 - ataca em toda a diagonal - na área destacada no diagrama - para ação coletiva dos def. 4 e
5, que deslocar-se-ão para a direita ou para a esquerda, conforme a trajetória da bola.
2 - ataca na paralela - na área destacada no diagrama - para ação coletiva dos def. 1 e 6, que
deslocar-se-ão para a direita ou para a esquerda, conforme a trajetória da bola.
Notas
- O treinador deve graduar a potência dos seus golpes, de acordo com a aptidão dos
jogadores em treinamento.
45 - Agora, a mesma dinâmica dos exercícios anteriores. Com três defensores guarnecendo
cada flanco da quadra. Nos ataques da pos. 4, da quadra oposta, 4, 5 e 6 defendem no flanco
esquerdo (diagrama da esquerda a seguir). Da pos. 2, da quadra oposta, 2, 1 e 6 guarnecem o
flanco direito (diagrama da direita a seguir).
- Aspectos a serem observados durante a execução dos exercícios.
1 - O Treinador deve adequar a potência dos ataques conforme a capacidade dos jogadores.
- pernas estendidas;
1 - ataca à direita do def. 2, que está no blq., que tem que deslocar para trás e para a
esquerda.
1 - ataca em toda a diagonal - na área destacada no diagrama - para ação coletiva dos
def. 2 e 1 e 6 e1 , que deslocar-se-ão para a direita ou para a esquerda, conforme a trajetória
da bola.
2 - ataca em toda a paralela - na área destacada no diagrama - para ação coletiva dos
def. 5 e 6, que deslocar-se-ão para a direita ou para a esquerda, conforme a trajetória da bola
(conjunto de diagramas que se seguem).
48 - A mesma dinâmica dos exercícios anteriores. Com três defensores guarnecendo cada
flanco da quadra. Nos ataques da pos. 4 (da quadra oposta), 4, 5 e 6 defendem no flanco
esquerdo (diagrama da esquerda a seguir). Da pos. 2 (da quadra oposta), 2, 1 e 6 guarnecem
o flanco direito (diagrama da direita a seguir).
Notas
3 - ataca à direita e/ou à esquerda do def. 5, que deslocar-se-á conforme a trajetória da bola.
50 - O Treinador atacando na pos. 3, da quadra oposta. Para a defesa de dois jogadores que
guarnecem os flancos direito/esquerdo.
Notas
- A trajetória da bola nos ataques finalizados pela pos. 3 são das bolas atacadas no 1o e
2o Tempos e são caracteristicamente bem rápidas. O defensor - por esta razão - tem
menos tempo para se deslocar.
- Nas sessões de ataque e defesa, que é invariavelmente uma prática diária, incluir os
ataques à direita ou à esquerda para que haja sempre o exercício da manchete lateral.
- Os exercícios em que o treinador ataca, não devem ser realizados com jogadores
atacando, pois tornam-se pouco producentes. Estes, geralmente, não têm pontaria para
colocar à direita e à esquerda dos defensores nem a medida certa da potência dos
ataques.
5 - A potência com que as bolas atacadas é menor no terço central em relação às atacadas nas
extremidades da rede. Considero recomendável o Treinador estabelecer uma estratégia. Ou
seja.
A - Atacar com menor potência, mas dando velocidade à trajetória da bola. De maneira habituar
os jogadores a deslocamentos rápidos.
- Manchete de Costas.
Ocorre que, não se sabe a razão, não é considerado um item importante a ser treinado. Por
isso, uma equipe desperdiça várias oportunidades de marcação do ponto. A maioria dos
treinamentos que presenciei ví os jogadores fazerem a manchete de frente, raramente a lateral
e, nunca a de costas. No momento do jogo aparece a necessidade e o jogador não tem a
habilidade, não se preparou, etc...
Uma das características marcantes da escola asiática‚ a habilidade neste recurso fundamental.
Grande número de bolas que se dirigem para o fundo da quadra, após serem bloqueadas ou
parcialmente defendidas, são corretamente levantadas para contra-ataques que propiciam
pontos e aumentam o moral de suas equipes.
- Situações de Jogo.
1 - Bolas ricocheteadas no bloqueio, que se dirigem para fora dos limites da quadra.
2 - Bolas defendidas na 1ª ação , que se dirigem para fora dos limites da quadra.
1 - Jogador movendo-se para frente e, ao ser encoberto, gira 180º a perna que está à frente,
tendo como apoio o pé, que está atrás (fig. a seguir).
Supondo-se que o jogador está se deslocando para frente. No momento em que ele percebe
que a bola o encobrirá, a movimentação - natural - é parar/frear apoiando o pé que está à
frente. O giro será executado com o pé, que está atrás. Nas figuras a seguir, exemplifico. Na da
esquerda, no caso do pé esquerdo está na frente. O giro (mudança de direção) é feito com o pé
que está atrás, isto é, o direito. Na da direita, no caso do pé direito está na frente. O giro é feito
utilizando o pé esquerdo para realizar o giro.
2 - Realizado o giro, desloca-se de frente, em direção bola, até colocá-la ao seu alcance. Para
então executar a manchete.
3 - No momento da execução da manchete, alguns procedimentos são muito importantes:
d - golpear a bola de tal maneira que ela saia para cima. Na foto a seguir, atleta da Rússia
recuperando uma bola justo às placas de publicidade, por meio da Manchete de Costas.
Repare que ele já executou e a bola sobe para depois, provavelmente, alcançar o alvo.
Nota
- Costuma-se dizer que chegar na bola significa chegar, com as pernas, nas
proximidades da mesma.
4 - Na manchete em suspensão o jogador, na corrida, salta com um dos pés e com o corpo
no alto executa a mesma. Quando a bola está à direita do corpo, o salto é com o pé esquerdo.
Quando à esquerda, com o pé direito.
5 - Na manchete com o corpo agachado, a flexão das pernas deve ser de acordo a altura -
em relação ao solo - em que a bola tem que ser golpeada.
Daremos continuidade à numeração das sequências e dos exercícios apresentados nos artigos
anteriores. Na última, apresentamos a Manchete Lateral, com a Sequência No. 4 e até o
Exercício No. 50.
51 - O Treinador com a bola nas proximidades da rede.. Um jogador atrás da linha de ataque,
de frente para ele, com a perna esquerda na frente. O Treinador lança a bola no sentido da
linha do fundo da quadra e à esquerda do jogador. O jogador executa o giro, apoiando-se
no pé direito, e se desloca para fazer a manchete de costas, direcionando a bola para a Zona
de Levantamento.
52 - Idem ex. 51, com o jogador posicionado com a perna direita na frente. O giro é feito
tomando-se como apoio a pé esquerdo.
Nota
Estou sendo repetitivo em relação à importância do giro à direita/à esquerda. Pois influi na
velocidade da movimentação. Muitos jogadores, até com alguma experiência, se confundem e
deixam de recuperar bolas relativamente fáceis de serem recuperadas.
Notas
- É muito importante que o jogador se mova sempre para frente, na postura fundamental,
para que o exercício simule as situações de jogo.
- O treinador deve cobrar (sempre) dos seus jogadores os passes em direção à Zona de
Levantamento. O jogador tem que ter em mente o objetivo da intervenção, ou seja,
concretizar o contra-ataque.
58 - Idem, com a execução pelo J1, nos círculos 2, 3 e 4. Os levantamentos são para a
entrada da rede, pos. 4.
59 - Idem, com a execução pelo J6, nos círculos 3, 4 e 7. Os levantamentos são para a
entrada da rede, pos. 4.
61 - Agora, os levantamentos são para a extremidade oposta em relação aos executados nos
exercícios anteriores. Ou seja, J2 círculo 1, executa o levantamento para a extremidade da
rede mais distante, pos. 4, círculo 2, executa o levantamento novamente para a pos. 4.
65 - Mesma dinâmica dos exercícios anteriores, com uma diferença: o Treinador lança para
diferentes pontos (círculos) e estabelece a extremidade da rede para qual a bola deve ser
levantada, enquanto o jogador se desloca.
67 - Idem 66, com o BM, em verde. Desloca para o círculo 1 e executa o levantamento para a
saída da rede (pos. 2). Volta para o posicionamento inicial, se deloca para o círculo 3 e executa
o levantamento para a saída da rede (pos. 2).
d - a exata medida da flexão das pernas e inclinação do corpo para que a bola saia bem para o
alto;
e - a exata medida do golpe na bola de acordo com a trajetória que se quer dar à bola.
3 - É muito comum, pelo menos no início, que os jogadores temam os erros. Vão ocorrer.
Mas devem ser encorajados. Com a prática sistemática, adquirirão a medida exata do
golpe e da altura que desejam dar à trajetória da bola.
4 - O treinador deve ficar no centro da quadra lançando as bolas, de acordo com o nível
de aptidão dos jogadores. No diagrama anterior, o exemplo foi para o treinamento em
uma meia quadra. A fim de racionalizar espaço/tempo, é conveniente utilizar as duas
meias quadras.
- Manchete Invertida
- Com os pés no
- sobre a cabeça
chão:
- direita/esquerda da
cabeça
- Com o corpo em
- sobre a cabeça.
suspensão:
- direita/esquerda da
cabeça.
Recurso da técnica individual muito útil em diversas situações de jogo, em função do grande
número de bolas que ricocheteiam no bloqueio. Todavia, quase não é mais utilizada. Com a
mudança da regra que permite o toque de bola de qualquer maneira, o jogadores preferem
tocar, espalmar, etc...
Situações de Jogo.
1 - O jogador move-se para frente, na postura fundamental (importante braços quase unidos a
frente), para uma defesa.
2 - Com a manchete preparada, eleva os dois braços na altura dos ombros, flexiona os ante-
braços acima da cabeça e estende ligeiramente, no momento do golpe. Para oferecer maior
superfície à bola, separar ligeiramente as "facas da mão" e os cotovelos.
4 - Quando a bola está alta e é impossível executar manchete com os pés no chão, o jogador
tem que saltar. No caso, geralmente o jogador está se deslocando para frente para a frente,
para trás ou lateralmente. Seja como for, deve saltar com dos pés e, no ponto morto da
impulsão, executar a manchete invertida.
- Exercícios de Aplicação.
- - aprendizagem/aperfeiçoamento
Objetivo: da técnica
Com vem sendo feito, daremos continuidade na numeração das sequência e dos exercícios.
Logo, apresentaremos a sequência 7 e o primeiro exercício com o número 68.
Na representação gráfica a seguir, o jogador que está praticando com os braços preparados
para uma defesa normal (linha traceja) e com os braços erguidos acima da cabeça para
manchete invertida (linha cheia). O exercício é colocar o jogador na PF e lançar bolas lentas
para este eleve os braços e execute a manchete.
69 - Idem, com o treinador lançando as bolas ligeiramente à direita e à esquerda, a fim de o
jogador movimente os dois braços, à direita/esquerda da cabeça, e execute a manchete. Na
figura a seguir, coloco uma linha vertical tracejada, que significa o Prolongamento do Eixo do
Corpo (PE) do jogador. Na bola à direita, o cotovelo fica na linha do prolongamento do PE; à
esquerda, o cotovelo do braço direito do braço fica no prolongamento do PE.
70 - De modo geral, os deslocamentos para a defesa são para frente; o jogador, no mínimo, se
move para o ponto em que a bola é atacada. O exercício agora é fazer o jogador deslocar, com
a PF, um ou dois passos para frente. Neste exato momento, o treinador lança às suas costas.
O jogador tem que sair da PE e executar a manchete invertida.
71 - Idem, com o treinador lançando bolas à direita e à esquerda.
72 - O treinador lançando bolas altas para que o jogador salte e execute a manchete invertida.
73 - Idem exercício 72, com o treinador lançando bolas altas à direita/esquerda. Importante: o
salto deve ser com uma das pernas. Quando à direita, o jogador salta tomando apoio com a
perna esquerda; à esquerda, com a perna direita.
74 - Treinador lançando várias bolas lentas para que o jogador execute manchetes
consecutivas.
76 - Treinador, do chão, atacando bolas cada vez mais fortes acima da cabeça.
Nota
Com a mudança da regra, que permite o toque - de qualquer maneira - na primeira ação
da defesa, a manchete invertida está sendo menos utilizada. Todavia, nas segundas e
terceiras - o toque tem que ser perfeito - é bastante apropriada.
É utilizada como recurso em muitas situações de jogo deve ser treinada por todos os jogadores
de uma equipe, pelo levantador e, sobretudo, pelo Líbero. O objetivo é o de proporcionar
grande habilidade na execução de todos os tipos de manchete, de maneira que na
impossibilidade de se executar o levantamento por meio de um toque acima da cabeça, com o
qual é possível obter-se maior precisão, todos os jogadores sejam capazes de executar o
levantamento nas circunstâncias mais difíceis, ou seja:
Nessas circunstâncias a bola toma alguns tipos de direção e altura e devem ser levantadas de
diferentes locais, tais como:
De acordo com a trajetória e a altura que a bola toma é necessário alguns tipos (em relação
ao local do ataque) e maneiras (posicionamento do corpo em relação à bola) com que a
manchete deve ser executada, como exponho no quadro a seguir.
frontal
com os pés no chão
- dentro dos de
limites da quadra costas
com o corpo agachado
lateral
frontal
- tocam na rede e
com o corpo agachado
descaem
lateral
Nota
- Insisto que a manchete, para o levantamento, deve ser utilizada como recurso. O
treinador deve cobrar de seus jogadores levantamentos por meio do toque acima da
cabeça. Sem qualquer dúvida, obtem-se maior precisão e velocidade, nas ações
ofensivas.
- Nas categorias de base esse cuidado deve ser redobrado. Os jogadores abusam do uso
da manchete, por não terem força suficiente para executarem o levantamento por meio
do toque.
Tendo em vista o levantamento, o treinamento deve ser mais dirigido com a simulação das
situações de jogo em que a manchete é utilizada. Nas sequências de exercícios que
apresentarei, além dos levantadores, todos os jogadores devem participar.
- Sequência de Exercícios No 1 - Levantamento de Bolas Dentro do Limite da Quadra.
2 - Idem ex. 1, os jogadores da coluna 1 levantam a bola para a saída da rede e os da coluna
2 para a entrada da rede. Com manchete frontal, com os pés no chão (quadra à direita do
diagrama a seguir).
4 - Idem ex. 3, os jogadores da coluna 1 levantam a bola para a saída e os da coluna 2 para a
entrada da rede (quadra à direita do diagrama anterior).
2 - O Treinador deve cobra a precisão nos levantamentos. Sobretudo, a altura em que a bola
tem que sair e a que deve chegar nas extremidades da rede
06 - Idem ex. 05, com os jogadores da coluna 1 levantando para a entrada da rede; os da
coluna 2, para a saída da rede. Sempre com a manchete de costas, com os pés no chão
(quadra à direita do diagrama a seguir).
07 - Idem ex. 05, o treinador fazendo com que a bola pique mais baixa, para os jogadores
executarem o levantamento com manchete de costas, com o corpo agachado. Os jogadores
da coluna 1 para a entrada da rede; os da coluna 2, para a saída da rede.
08 - Idem ex. 06. Os jogadores da coluna 1 para a saída da rede; os da coluna 2, para
a entrada da rede.
09 - A mesma dinâmica dos exercícios anteriores. Agora, com com os jogadores partindo do
fundo/centro da quadra. Os jogadores da coluna 2 levantam a bola para a entrada e os
da coluna 1 para a saída da rede. O levantamento com manchete lateral, com os pés no
chão. Importante: com o corpo rigorosamente de frente para a rede, no momento da
execução (quadra à esquerda do diagrama a seguir).
10 - Idem ex. 7, os jogadores da coluna 2 levantam a bola para a saída e os da coluna 1 para
a entrada da rede (quadra à esquerda do diagrama a seguir).
11 - A mesma dinâmica dos exercícios anteriores. O Treinador arremessa a bola de maneira
que ela não suba muito e tenha trajetória mais rápida. De maneira que os tenham que se
deslocar, com velocidade máxima, e se agacharem o máximo possível. Os jogadores
da coluna 1 levantam a bola para a saída e os da coluna 2 para a entrada da rede. O
levantamento com manchete lateral, com o corpo agachado(quadra à esquerda do
diagrama anterior).
12 - Idem ex. 11, com os jogadores da coluna 1 levantando a bola para a saída e os
da coluna 2 para a entrada da rede (quadra à direita do diagrama anterior).
1 - A fim de dar maior dinamismo aos exercícios e propiciar maior números de repetições, o
treinador deve, na medida do possível, realizar os exercícios nas duas meias quadras.
2 - A frequência com que o treinador deve lançar as bolas deve ser ditada da seguinte maneira:
após a execução por um jogador, outra bola é lançada para a execução do jogador seguinte.
6 - Muitas vezes, não será possível o jogador parar, a fim de executar a manchete. É a ordem
natural das coisas e, desde que a técnica esteja correta, deve ser estimulado. Um cuidado
importante: a corrdenação que deve existir entre o final do deslocamento e a execução da
manchete.
- Sequência de Exercício No 3
14 - Idem ex. 13, com os jogadores da coluna 1 levantando para a entrada e os da coluna
2 para a saída da rede.
16 - Idem ex. 15. Os jogadores da coluna 2 fazendo o levantamento para entrada da rede; os
da coluna 1, para a saída da rede.
- Aspectos a serem observados durante a execução dos Exercícios.
1 - No momento em que a bola toca na rede, o jogador já tem que estar pronto para executar a
manchete, isto é, com as pernas flexionadas. Muitas vezes é recomendável colocar um dos
joelhos no chão - e com os braços estendidos, paralelamente ao solo. Muito importante: quanto
maior a distância entre a bola - quando toca na rede - e o braço do jogador, maior será a
facilidade para a execução da manchete. Ao contrário, o jogador terá dificuldade de fazer um
movimento amplo; a impressão de quem está vendo é a de que a bola "cola" nos seus braços.
Nota
4 - O treinador deve cobrar que a ação tem em vista o levantamento. No início dos exercícios,
os jogadores contentam-se apenas em conseguir tirar a bola da rede e alçá-la. É muito pouco.
O requerido é o levantamento correto.
Nota
- Sequência de Exercícios No 3
Em cada qual utilizam-se tipos e maneiras diferentes. Nesta sequência de exercícios vamos
focalizar sua aplicação para o Levantamento, em bolas que saem dos limites da quadra. Pela
distância em relação à rede, de modo geral, são executadas de costas e lateralmente, em
relação ao alvo. E, com os pés no chão, com o corpo em suspensão e com o corpo
agachado.
17 - O treinador no centro da Zona de Ataque arremessa a bola contra o chão de maneira que
ela pique e se dirija para fora da quadra, pela linha do fundo. Os jogadores partindo das pos. 1,
2, 4, 5 e 6 (todos partindo, uma a uma, de todas as posições) deslocam-se em direção da bola
com velocidade máxima e executam o levantamento da Bola Alta nas Extremidades da
Rede. O levantamento com manchete de costas com os pés no chão. No diagrama a seguir,
os botões em verde significam os pontos dos quais os jogadores partem; os vermelhos, os
pontos dos levantamentos.
18 - Idem ex. 17, com manchete de costas em suspensão.
1 - Nas bolas que saem da quadra pela linha de fundo, a velocidade do deslocamento é
fundamental. A fim de que o jogador alcance a bola e a coloque no seu raio de ação. Como
geralmente a distância entre o levantador e o ponto do ataque é muito grande, a bola tem que
sair da manchete bem alta de modo que chegue ao ponto do ataque ainda alta. Ou seja, o
jogador tem que estar apto a imprimir a força que deseja ao golpe.
Nota
- independer da participação dos jogadores para a colocação da bola nas situações de jogo,
mencionadas nos exercícios;
4. Os levantadores, além desses exercícios, têm que executar muitos outros no treinamento
específico.