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APOSTILA

ATENDENTE
EM FARMÁCIA

MÓDULO 3
Primeiros Socorros
Definição:

São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma


pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento,
até que ela receba assistência definitiva.

Objetivos:

➢ diminuir o sofrimento,
➢ evitar complicações futuras,
➢ salvar vidas.

Aspectos fundamentais:

➢ manter a calma,
➢ ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a
importância de cuidados de uma equipe de saúde treinada,
➢ certificar-se de que há condições seguras o bastante para a prestação
do socorro sem riscos para você,
➢ não esqueçer que um atendimento de emergência mal feito pode
comprometer ainda mais a saúde da vítima.

O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro:

deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo


eminente, podendo fazê-lo, é crime.

Conceitos preliminares:

➢ Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à


vítima.
➢ A pessoa que chama por socorro especializado já está prestando e
providenciando socorro.
➢ A omissão de socorro e a falta de atendimento eficiente de primeiros
socorros são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de
acidentes de trânsito.
➢ Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas
são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das
pessoas feridas.
➢ Nos trágicos momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e
a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
➢ Somente o espírito de solidariedade não basta; para que possamos
prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas
de primeiros socorros.
➢ Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão
coragem ou habilidade suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de
aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.
➢ Atendimento especializado: na maioria das cidades e rodovias
importantes é possível acionar o atendimento especializado, que chega ao local do
acidente de trânsito em poucos minutos.

Importante para um socorrista:

➢ Tomar providências imediatas.


➢ Pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre se deixando
liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência.
➢ Agir com calma, evitando o pânico.
➢ Transmitir confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados
que estiverem conscientes, informando que o auxílio já está a caminho.
➢ Afastar os curiosos.
➢ Tomar decisões rapidamente, porém dentro dos seus limites.
➢ Usar os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
➢ Saber improvisar.

Telefones Úteis

Polícia Civil -- 147


Polícia Militar -- 190
Pronto Socorro - Ambulância -- 192
Bombeiros -- 193

PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA

A parada cardíaca ocorre quando a vítima encontra-se:


✔ Inconsciente.
✔ Sem sinais de respiração.
✔ Sem sinais de circulação.

REANIMAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR (RCP)

✔ A atuação deve ser imediata e eficiente uma vez que no 1º minuto após
a parada cardíaca e ventilatória, as hipóteses de sobrevivência são de 98%. No 4º
minuto são já de 50% e no 6º minuto, de 11 %.
✔ Caso as células do cérebro forem privadas de sangue oxigenado por
mais de 4 a 6 minutos, as lesões a nível cerebral podem tornar-se irreversíveis.
✔ Estes valores mostram bem a importância de uma atuação rápida.
✔ As manobras de RCP devem ser sempre iniciadas tão depressa quanto
possível.

Etapas da RCP:

1. Abertura das vias aéreas


2. Ventilação artificial (insuflações) – Ventilação boca-a-boca
Ventilação boca-a-nariz
3. Circulação artificial (massagem cardíaca)

1. Abertura das vias aéreas

• Manter uma das


mãos sobre a testa da vítima e
os dedos indicador e médio da
outra mão sob o maxilar inferior
(extensão da cabeça).
• Com os dedos da
mão que estavam sobre a testa,
apertar o nariz da vítima com o polegar e o indicador, continuando a pressionar a
testa com a palma da mão.

2. Ventilação artificial

2.1. Ventilação boca-a-boca

• Aplicar a manobra de abertura das vias aéreas.


• Fazer uma inspiração profunda.
• Abrir a boca e colocá-la sobre a boca da vítima e insuflar (soltar o ar
inspirado), fazendo 2 insuflações profundas e pausadas, cada uma com a duração de
2 segundos.
• Deixar que a vítima expire (solte o ar) passivamente, libertando o nariz e
a boca.
• Pesquisar novamente, durante 5 segundos, se a ventilação se
restabeleceu.
• Se a vítima continua sem ventilar por si, faz-se uma insuflação cada 5
segundos, do modo já explicado.
• Para avaliar se a ventilação artificial está sendo feita de um modo
adequado, deve-se observar:
1º- Se ao insuflar o ar, ocorre resistência nos pulmões da vítima à entrada
do ar, à medida que estes se expandem;
2º- Se o tórax se eleva e baixa;
3º- Se ouve e sente o ar sair durante a expiração.

2.2. Ventilação boca-a-nariz

Deve ser recomendada quando:


1º- É impossível abrir a boca da vítima.
2º- É impossível ventilar através da boca devido a lesões graves da face.
3º- Existe dificuldade em adaptar bem a boca do socorrista à da vítima.

• Aplicar a manobra de abertura das vias aéreas.


• Fazer uma inspiração profunda, colocando a boca em volta do nariz da
vítima.
• Insuflar.
• Quando retira a boca, a vítima expira por sua vez passivamente.
• Quando se utiliza a ventilação boca-a-nariz, pode ser necessário abrir a
boca da vítima para permitir a saída do ar durante a expiração.
• O ciclo das insuflações é igual ao utilizado na ventilação boca-a-boca, ou
seja, primeiro 2 insuflações profundas e pausadas, seguindo-se 1 insuflação em cada
5 segundos.

3. Circulação artificial - compressões torácicas (massagem cardíaca)

• Localizar o apêndice xifóide com o dedo indicador da mão esquerda.


• Colocar dois dedos da mão direita ao lado do indicador da mão
esquerda.
• Após colocar os dois dedos, posicionar a palma da mão esquerda.
• Posicionar a mão direita sobre a mão esquerda, cruzando os dedos.
• Os ombros do socorrista devem estar paralelos ao osso esterno da
vítima e os seus braços estendidos totalmente.
• Somente a região da palma da mão toca o esterno da vítima, evitando-
se, dessa forma, pressionar as costelas.
• Em conseqüência da massagem, o externo, em vítima adultas, deverá
ser deslocado para baixo entre 4 e 5 cm.
• Em crianças, com idade entre 1 a 8 anos, a pressão deve ser exercida
com apenas uma das mãos, e o esterno deve ser deslocado entre 2,5 a 4 cm.
• Em bebês, com idade variando de 0 a 1 ano, a pressão é realizada com
dois dedos, posicionando-os na interseção do osso esterno com uma linha
imaginária ligando os mamilos, fazendo o esterno ser deslocado de 1 a 2,5 cm.
• Independente do resultado, encaminhar rapidamente a vítima para um
atendimento de emergência.

# RCP com um socorrista:

• 2 insuflações pausadas e profundas (cada uma com a duração de dois


segundos).
• 30 Compressões Torácicas, seguidas de 2 insuflações.

# RCP com dois socorristas:

• Um socorrista é responsável pelas insuflações e o outro pelas


compressões torácicas.
• Realizar ciclos de 1 insuflação seguida de 5 compressões torácicas (ao
ritmo de 80 a 100/minuto).

CHOQUE ELÉTRICO

➔ Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.


➔ Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em
jornal ou um saco de papel.
➔ Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto
seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca,
cadeira de madeira ou bastão de borracha.
➔ Se houver parada cárdio respiratória, aplique a reanimação cárdio-
pulmonar (RCP).
➔ Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.
➔ Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas
elevadas.
➔ Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
➔ Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
➔ Procure assistência especializada imediatamente.

CORPO ESTRANHO NO ORGANISMO

No ouvido
➔ Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque
nenhum instrumento no canal auditivo.
➔ Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um
inseto vivo.
➔ Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o
óleo e o objeto possam escorrer para fora).
➔ Procure assistência especializada imediatamente.

Nos olhos
➔ Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos.
➔ Pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de água morna no olho
atingido.
➔ Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze ou
pano limpo, sem apertar.
➔ Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo.
➔ Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel
grosso (por exemplo um copo) e procure ajuda.
➔ Procure assistência especializada imediatamente.

No nariz
➔ Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para
assoar o nariz.
➔ Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto.
➔ Se ele não sair, procure assistência especializada.

Objetos engolidos
➔ Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar
o seu interior.
➔ Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure
assistência especializada imediatamente.
➔ Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de
que o objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
➔ Aplique a chamada "manobra de Heimlich".
Manobra de Heimlich

Vítimas conscientes:

• Caso a vítima não consiga falar ou respirar, a angústia é


visível no rosto, com olhos muito abertos, boca aberta, sinais de exaustão e cianose.
• Geralmente as mãos agarram o pescoço.
• Esta situação tem risco eminente de asfixia e, como tal,
de parada ventilatória.

• Incline a vítima para a frente, coloque-se por trás


dela e com a mão plana, dê cinco pancadas secas
nas costas entre as omoplatas.

• Verifique se o corpo estranho saiu.

• Se as pancadas falharem, coloque a sua


mão fechada em punho e com o polegar contra o
abdome da vítima, entre o umbigo e o apêndice
xifóide, na zona do epigastro.
• Com a outra mão envolver o punho fechado e
efetuar 5 compressões abdominais para dentro e
para cima.
• Devem ser pausadas, seguras e secas.
• Verifique se o corpo saiu pela boca.
• Repetir esta seqüência de pancadas
nas costas e compressões as vezes que for necessário até à
expulsão do próprio objeto.

Vítimas inconscientes:

Se a vítima estiver inconsciente e o socorrista não


conseguir suportar o peso da vítima, deve colocar a vítima
deitada de costas e execute RCP, verificando se algum corpo
estranho é expelido, removendo-o da boca se necessário.
Repetir esta manobra até que seja eficaz.

Situações onde as compressões abdominais não devem ser executadas:

• Mulheres grávidas.
• Vítimas obesas (nas quais o reanimador tem dificuldade em abranger o
abdome da vítima).
Nestes casos as compressões abdominais devem ser substituídas por
compressões esternais (aplicadas no local de RCP).

Manobra de desobstrução das vias aéreas em crianças menores de 1 ano:

• Observe se a criança consegue chorar, tossir ou respirar.

• Se a resposta é negativa, prossiga para o passo seguinte.

• Coloque a criança de barriga para baixo (decúbito


ventral) sobre o seu antebraço com a cabeça inclinada para
baixo.

• Efetue 5 pancadas nas costas, na linha média entre


as omoplatas.

• Utilize a base da mão, com força adequada ao


tamanho da criança.

• Alternadamente, coloque-a de costas (decúbito


dorsal) e se necessário sobre uma superfície dura.

• Execute 5 compressões sobre o esterno, com dois


dedos, ou com os polegares ficando os restantes dedos a
envolver o tórax da criança.

• Verifique, entre cada passo, se o objeto que provoca


a obstrução encontra-se na boca ou garganta e remova-o.

• Se a criança ficar inconsciente inicie RCP.

• Caso o corpo estranho ainda assim não saia, remova a vítima até um
atendimento de emergência o mais rápido possível.

ENVENENAMENTO

Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os


principais causadores de envenenamentos ou intoxicação, especificamente em
crianças.
Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca,
hálito com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de
consciência, convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.
O que não fazer
➔ Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos.
➔ Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva ou derivada
de petróleo (removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, aguarrás, Thinner,
graxas, amônia, soda cáustica, água sanitária). Estes produtos causam queimaduras
quando ingeridos e podem provocar novas queimaduras durante o vômito ou liberar
gases tóxicos para os pulmões.

Providências
➔ Se possível, identifique o tipo de veneno ingerido e a quantidade.
➔ Se a vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for
medicamentos, plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas, cosméticos,
tinta, fósforo, naftalina, veneno para ratos ou água oxigenada.
➔ Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não induza ao
vômito. Aplique, se necessário, a respiração cárdiopulmonar e procure assistência
especializada imediatamente.

QUEIMADURAS

n queimaduras de 1º grau: manifestam com vermelhidão, inchaço e dor.


n queimaduras de 2º grau: a dor é mais intensa e normalmente aparecem
bolhas ou umidade na região afetada.
n queimaduras graves de 3º grau: a pele se apresenta esbranquiçada ou
carbonizada e há pouca ou nenhuma dor.

O que não fazer


➔ Não toque a área afetada.
➔ Nunca fure as bolhas.
➔ Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário,
recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada.
➔ Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto
doméstico sobre a queimadura.
➔ Não cubra a queimadura com algodão.
➔ Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.

Providências
➔ Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria
imediatamente.
➔ Seque o local delicadamente e cubra-o com um pano limpo ou
chumaços de gaze.
➔ Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada
com compressas de gaze ou pano limpo.
➔ Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo,
para diminuir o inchaço.
➔ Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um
analgésico.
➔ Se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure auxílio
especializado imediatamente.
Queimaduras químicas – providências
➔ Retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado de não queimar
as próprias mãos.
➔ Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15
minutos).
➔ Enxugue delicadamente e cubra com um pano limpo e seco.
➔ Procure auxílio especializado imediatamente.

Queimaduras solares – providências


➔ Refresque a pele com compressas frias.
➔ Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local
fresco e ventilado.
➔ Procure auxílio especializado imediatamente.

HEMORRAGIAS

1, Hemorragia interna

Sintomas
➔ Pulso fraco e acelerado
➔ Pele fria e pálida
➔ Mucosas dos olhos e da boca brancas
➔ Mãos e dedos arroxeados
➔ Sede, tontura e inconsciência

Procedimentos
➔ Coloque a cabeça mais baixa que o corpo
➔ Aplique gelo no local
➔ Não deixe tomar líquidos
➔ Observe a respiração e os batimentos para evitar estado de choque

2. Hemorragia nasal

Procedimentos
➔ Afrouxar a roupa
➔ Se o pulso estiver forte, deixe sair um pouco de sangue
➔ Respirar pela boca e não assoar o nariz
➔ Comprima a narina por 5 a 10 minutos
➔ Tampe a narina com algodão
➔ Coloque compressa fria ou gelo

3. Hemorragia externa

Sintomas
Perda de sangue por rompimento de veia ou artéria, quando abundante, pode matar
a vítima num período de 3 a 5 minutos.

Como saber o tipo de rompimento


· Arterial: sangue vermelho vivo com jatos fortes
· Venosa: há um escorrimento contínuo de sangue

Procedimentos
· Mantenha a vítima deitada e imóvel
· Eleve a área ferida
· Aplique gaze ou pano limpo e pressione
· Amarre firme com atadura ou pano
· Comprima a artéria na região acima do ferimento.

FRATURAS

Sintomas
· Aspecto e posição anormal.
· Muita dor no local
· Alterações de cor
· Articulações inchadas ou deformadas
· Impossibilidade de movimento

1. Fratura fechada

Procedimentos
· Não movimente a vítima, somente o necessário
· Coloque o membro na posição mais natural possível
· Imobilize imediatamente
· Na dúvida aja como se fosse uma fratura

2. Fratura aberta ou exposta

Procedimentos
· Aplique gaze ou pano limpo, sem tentar limpar
· Fixar com uma bandagem, gravata ou cinto
· Imobilize, mexendo o mínimo possível

3. Fratura na coluna vertebral

Sintomas
· Dores nas costas ou no pescoço
· Aspecto anormal
· Formigamentos e dormência
· A vítima não sente ou não movimenta alguma parte do corpo.

Procedimentos
· Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima até a chegada do socorro.
· Mantenha a vítima agasalhada e imóvel
· Observe a respiração e se existe risco de parada cardio respiratória
· Antes de mover a vítima, imobilize-a completamente.
4. Fratura de crânio

Sintomas
· Lesões na cabeça
· Perda de sangue pela boca, nariz ou ouvidos
· Tontura e desmaios
· Dor de cabeça
· Enjôo e vômitos
· Alterações no tamanho das pupilas

Procedimentos
· Mantenha a cabeça levantada
· Afrouxe as roupas no pescoço
· Apóie a cabeça em local macio.
· Se houver ferimento, cubra com gaze sem pressionar.
· Enfaixe a cabeça sem comprimir áreas moles ou deprimidas
· Não dê nada para a vítima beber ou comer
· Mantenha a abordagem primária.

5. Fratura de Costela

Sintomas
· Dores no tórax, principalmente ao respirar.
· Corpo torcido
· Amolecimento, deformações e deslocamentos dos tecidos no local
· Em caso de perfuração dos pulmões haverá sangramento pela boca.

Procedimentos
· Movimente a vítima o mínimo possível
· Enfaixe o tórax com ataduras largas
· Mantenha as vias aéreas desobstruídas
· Atenção aos sinais vitais.

6. Fratura de Bacia

Sintomas
· Intensa dor no quadril
· Impossibilidade de mover as pernas

Procedimentos
· Não mova a vítima e nem deixe que ela se mova
· Imobilize completamente a vítima.

CRISE CONVULSIVA

É um quadro caracterizado pela contratura involuntária da musculatura com


movimentos desordenados, generalizados ou localizados, acompanhada de perda
dos sentidos.
Sintomas
• Movimentos musculares espásticos repetidos;
• Lábios azulados;
• Olhos virados para cima;
• Perda dos sentidos;
• Salivação abundante;
• Eliminação de urina e fezes durante a crise;
• Após o término da crise o paciente apresenta-se inconsciente e com
perda do tônus muscular (musculatura flácida).
Providências
• A primeira medida é avaliar o cenário onde está o paciente;
• Evitar toda e qualquer situação que possa colocar sua integridade em
risco;
• Colocar a pessoa deitada de costas em um local plano, confortável,
afastada de toda fonte de risco (tomadas elétricas, fios, objetos perfurantes, locais
ponteagudos);

Desobstruir as vias aéreas conforme figura, permitindo melhor respiração;


Não tente introduzir objetos entre os dentes;
Afrouxe a roupa;
Retire pulseiras, colares, relógios, óculos para evitar traumas;
Observe se possui alguma placa de identificação (pulseira, medalha ou
cartão) que possam identificá-lo ou estabeleçam diagnóstico da causa da crise;
Não impeça os movimentos, apenas preocupe-se de que não ocorra
traumatismos;
Caso a vítima apresente grande quantidade de secreção na boca, não tente
limpeza digital por poderá ter seu dedo traumatizado; Coloque-a de lado,
permitindo a saída deste material da boca;
Quando a crise passar evite estimular demasiadamente a vítima, para
impedir o desenvolvimento de novas crises;
Nunca jogue água ou dê tapas na vítima;
No caso de criança: se for detectado febre alta, colocá-la imediatamente em
um banho morno em uma banheira, por mais ou menos 10 minutos. Deixá-la
envolta em uma toalha;
Encaminhe a vítima para um serviço de emergência.

AFOGAMENTO

Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza


que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de
oxigênio e gás carbônico pelo organismo.
Prevenção
• Para bebês: nunca devem ser deixados sozinhos no banho ou próximo a
qualquer superfície líquida.
• Para crianças: além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a
assumir responsabilidade por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e
a boiar e devem compreender que não devem entrar em águas perigosas. Saltos de
trampolim são extremamente perigosos.
• Para adultos: devem ter noção sobre as suas limitações principalmente
quando suas funções normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de
drogas, sejam elas medicamentos ou bebidas; evitar nadar sozinho em áreas não
supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio líquido sejam
desconhecidas; qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma
corrente que o pegou e não contra a mesma, se não conseguir escapar deve chamar
por socorro.

Providências
• Promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em
que ambos (vítima e socorrista) possam se afogar, sabendo que a prioridade no
resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que
poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em
que esta possa ficar em pé.
• O socorrista deve saber reconhecer uma apnéia, uma parada cárdio-
respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cárdio-pulmonar (RCP).
• O resgate deve ser feito por fases consecutivas compreendendo as
seguintes fases:

1. Fase de observação: implica na observação do acidente, o socorrista deve


verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material
disponível para o resgate, deve tentar o socorro sem a sua entrada na água,
estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na
água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.

2. Fase de entrada na água: o socorrista deve certificar-se que a vítima está


visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve ser diagonal à vítima e
deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve
ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.
3. Fase de Abordagem:
1. Abordagem verbal: ocorre a uma distância média de 3 metros da vítima. O
socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á
instruções para que posicione- se de costas habilitando uma aproximação sem riscos.

2. Abordagem física: o socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se


apoiar, só então se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte
modo: O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado, já o
outro braço será utilizado para segurar a vítima, sendo passado abaixo da axila da
vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do
afogado de forma que este fique fora da água.

4. Fase de reboque: o nado utilizado será o "Over arms" também conhecido


como nado militar, ou nado de sapo. Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre
será conduzir a vítima para a porção mais rasa. No mar, será admitido o transporte
até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições
para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema
calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver extremamente
revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento). Caso
exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda. Quando o socorrista puder
caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a vítima de
forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da
ocorrência de vômito.

5. Fase de atendimento: vale frisar que o líquido que costuma ser expelido
após a retirada da água provêm do estômago e não dos pulmões por isso, sua saída
deve ser natural, não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas
complicações. Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve
considerar que a vítima possui Traumatismo Raquimedular (TRM) e deverá tomar
todos os cuidados pertinentes a este tipo de patologia.
5.1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das
roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas
quentes.
5.2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a
lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de
líquidos.
5.3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado
na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e
confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de
líquidos.
5.4. Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço.
5.5. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-
boca objetivando manter a oxigenação cerebral.
5.6. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão
seja desconhecido ou inferior a uma hora.

DESMAIO

O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular,


fazendo com que o paciente caia no chão.
Pode ser causado por vários fatores:
- subnutrição,
- cansaço,
- excesso de sol,
- estresse,
- nervosismo,
- angústia,
- emoções fortes,
- intercorrência de muitas outras doenças.
Identificação
· Tontura;
· Sensação de mal-estar;
· Pele fria, pálida e úmida;
· Suor frio;
· Perda da consciência.

Providências
- Arejar o ambiente;
- Afrouxar as roupas da vítima;
- Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas;
- Não permitir aglomeração;
- Caso o desmaio dure mais do que dois minutos, encaminhar a vítima a um
serviço de emergência.

EXERCÍCIOS

1. Qual o objetivo de se prestar os primeiros socorros?

2. O que pode acontecer a uma pessoa que fica sem respirar de


3 a 4 minutos?

3. Como se executa a respiração artificial?

4. Como se procede a massagem cardíaca?

5. Nos casos de queimadura, qual o procedimento?

6. No caso de desmaio, qual o procedimento?

7. O que não fazer no caso de hemorragias externas?


Medicina alternativa
O termo Medicina Alternativa é comumente usado para descrever práticas
médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental.
Existem estudiosos do assunto que apontam que esta é uma definição
inadequada, pois se deve considerar a medicina como constituída por métodos
cientificamente validados de diagnóstico e tratamento, independente do fato de ser
aplicada no oriente ou ocidente. Ainda, o termo alopatia foi criado pelo inventor da
homeopatia como uma oposição ao princípio de "cura pelo semelhante" da
homeopatia. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional no meio,
como fitoterapia, faz parte do arsenal de diagnose e terapia.
Estes mesmos estudiosos indicam que uma definição mais adequada para a
medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a
apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método
científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via
métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas
convencionais.

Medicina e Ciência

A Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes
tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente (no Brasil, esse
princípio está descrito na Resolução CFM 1.499/98). O uso de terapias por médicos
sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido.
A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos
alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem
muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de
pessoas inescrupulósas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e
obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na
maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e
comerciais.

Reconhecimento científico

O princípio da hierarquia das evidências postulado por Sackett em 1989


estabelece as possíveis formas de verificar a validade de técnicas diagnósticas e
terapêuticas:
1. Revisão sistemática de experimentos aleatoriamente controlados (RCT –
Randomized Control Trial).
2. Experimentos controlados aleatoriamente.
3. Estudos não controlados.
4. Consenso médico baseado na experiência individual.
5. Impressões Clínicas.
Resultados semelhantes obtidos pela repetição de experimentos por outros
pesquisadores, em qualquer desses níveis são imprescindíveis. Técnicas cujos
resultados diferem em função do pesquisador, respeitada a igualdade de condições
dos experimentos são consideradas sob avaliação, ou invalidadas. Apesar da
validade dos relatos de caso no sentido de estimular novas hipóteses, a evidência
anedótica não é considerada válida na medicina.
Modalidades

São consideradas, entre outras, práticas de Medicina Alternativa:

• Acupuntura
• Aromaterapia
• Auriculoterapia
• Cromoterapia
• Fitoterapia
• Florais de Bach
• Homeopatia
• Quiropraxia
• Reflexologia
• Reiki

Acupuntura

A acupuntura ou acupunctura (do latim acus - agulha e punctura - pontoada) é um


ramo da Medicina Tradicional Chinesa e um método de tratamento considerado
complementar de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da
Saúde.
A acupuntura consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo,
chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter efeito terapêutico
em diversas condições.
Atribui-se o nome "Acupuntura" a um jesuíta europeu que retornando da China,
no século XVII, adaptou os termos chineses "Zhen" e "Jiu", juntando as palavras
latinas "Acum" (agulha) e "Punctum" (picada ou punção), como visto.
A tradução literal do termo chinês, no entanto, é bem diferente. O correto seria
Zhen (agulha) e Jiu moxa ou seja "longo tempo de aplicação do fogo".
A tradução causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Os
pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de técnicas. Na
verdade, os pontos de Acupuntura podem ser estimulados por: agulhas, dedos
(acupressão) caracterizando distintas variantes da técnica de massagem chinesa (tui
na, shiatsu, do-in); stiper (do inglês Stimulation and Permanency - Estimulação
Permanente); ventosa ou pelo aquecimento promovido por moxa ou seja, longo tempo
de aplicação do fogo", - um bastão de artemísia em brasa, que é aproximado da pele
para aquecer o ponto de acupuntura. Há, também, o método de estimulação por laser,
ainda em estudos.

Aromaterapia

Aromaterapia é um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento


baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo.
De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado
isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades
e do indivíduo.
Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que
possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo
da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e
densidade. Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores
sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da
inalação. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e
emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial,
estados de ânimo, concentração, etc.
É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um
tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é comumente usada em
conjunto com esta. É utilizada no tratamento das mais variadas enfermidades e
desequilíbrios, sendo considerada uma terapia holística. A Aromaterapia deve,
mesmo assim, ser empregada com cautela e de preferência, guiada por um
profissional especializado, que saberá verificar as contraindicações, além de
dosagens melhores formas de uso.

Auriculoterapia

A Auriculoterapia é uma forma de reflexoterapia que concentra sua ação na


orelha.
Auriculoterapia é uma técnica de diagnóstico e tratamento baseada no
pavilhão auricular. Aurículo (orelha) + terapia (tratamento), ou seja, um tratamento
através da orelha. O têrmo se refere a uma modalidade de reflexoterapia, não deve
ser confundido com a Auriculopuntura, especialidade da acupuntura.
Cromoterapia

Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças. Vem


sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações — como Egito antigo, Índia,
Grécia e China — com o objetivo de harmonizar o corpo, atuando do nível físico aos
mais sutis. Para Hipócrates, saúde e doença dependem da harmonia entre meio
ambiente, corpo e mente.
Os adeptos da cromoterapia entendem que cada cor possui uma vibração
específica e uma capacidade terapêutica. Isaac Newton no século XVII conseguiu
descobrir as cores do arco-íris friccionando um prisma. O cientista alemão Johann
Wolfgang von Goethe, no século XVIII, pesquisou durante cerca de 40 anos as cores
e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul
acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses
efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada

Atualmente

A cromoterapia do século XXI utiliza-se de tecnologia, e é baseada nas sete


cores do espectro solar. Um pequeno bastão do tamanho de um lápis e com uma
lâmpada de 25 watts é utilizado no tratamento. Ele é colocado a 5 centímetros da
pele, e ali permanece por aproximadamente 3 minutos.
A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou
complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência
Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no
Cazaquistão.
Não é reconhecida pela comunidade científica. Entretanto já existem alguns
estudos sérios apontando a influência das cores na saúde humana, nomeadamente
na área de biomidiologia. Um deles foi desenvolvido pelo Prof. Flávio Mario de
Alcântara Calazans, baseado no episódio exibido em 1997 do Desenho Pókemon, em
que uma alternância luminosa de cores de espectro oposto no círculo cromático na
face de um dos personagens (Pikachu) causou episódios coletivos de epilepsia em
crianças japonesas. As cores foram o azul, reconhecido por relaxar o ritmo cardíaco,
e o vermelho, cor quente e estimulante.

Ainda, de acordo com o professor:


"1) Vermelho-610 a 760 nanômetros, ondas longas, de grande intensidade,
tempo fisiológico de percepção = 0,02 de segundo; acelera o batimento cardíaco,
eleva a pressão sanguínea, provoca tensão e agressividade. 2) Branco-sobreposição
de todos os comprimentos de onda, sobrecarrega o nervo óptico e o córtex visual
primário e secundário (na parte posterior do crânio, acima da vértebra Atlas, sob o
osso occipital) saturando e cansando em curto intervalo de tempo e provocando
ofuscamento e fadiga-stress. 3) Azul-450 a 500 nanômetros, ondas curtas de
intensidade fraca, tempo fisiológico de percepção = 0,06 de segundo; equilibra o ritmo
cardíaco, reduz a pressão sistólica, relaxa e acalma. "
Por este episódio, fica relatado o efeito maléfico das variações luminosas
intermitentes, numa doença conhecida como Epilepsia Sensitiva Cromática.
Entretanto, estudos de duplo-cego refutando ou confirmando os efeitos benéficos da
cromoterapia na saúde humana ainda são ausentes na Ciência médica. O efeito da
cromoterapia segue sendo uma hipótese não falseável
Ainda, na área de Teoria das Cores, Goethe, no século XIX, descobriu
aspectos fisiológicos das cores posteriormente estudados por Paul Klee e Kandinsky,
em seus tratados sobre a Gestalt.
A Cromoterapia tambem é muito usada no Japão e é praticada pelo japones
desde 1999.

Fitoterapia

Manual árabe de fitoterapia, cerca de 1334.

Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo


das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu
independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C.
quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da
Cânfora.
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de
fitoterapia pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos.
Os medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas por técnicas de
farmácia, além de serem produtos industrializados

Vantagens e riscos

Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do


mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de
mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o
isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos
efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas
de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma
industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de
risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras
substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a
reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e
interação com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para
o câncer.
Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo
de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico.
A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande,
tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em
algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de
contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima,
mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode
variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, aonde não há
virtualmente o princípio ativo na apresentação final, não há nenhum desses riscos
anteriores, mas a eficácia desse tratamento não foi comprovada cientificamente.
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e
refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses
terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a
faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de
riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre,
testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-
científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples idéia de
extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta
que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de
fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos
inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de
um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.

EXEMPLOS DE PLANTAS
Abaixo uma relação de plantas medicinais e as suas indicações:

ALECRIM

(Rosmarinus officinalis L.)

Indicações: entorses, contusões e dores reumáticas.

Modo de usar: prepare uma tintura com uma xícara de café de folhas secas e uma
xícara de chá de álcool 700. Após 8 dias coe e utilize na forma de compressas ou
fricções.

Outras indicações: digestivo, alívio da sensação de empachamento, eliminação de


gases.

Modo de usar: em uma garrafa de vinho branco coloque meia xícara de chá de folhas
frescas. Deixe descansar por 15 dias. Coe e tome uma pequena quantidade antes
das refeições.

ALFAVACA-DE-CABOCLO

(Ocimum gratissimum L.)


Indicações: digestivo, gases, vômitos.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente coloque uma colher pequena
de folhas secas. Abafe, deixe esfriar e coe. Beba uma xícara de chá 2 a 3 vezes ao
dia.

BOLDO

(Peumus boldus Mol.)

Indicações: falta de apetite, problemas do estômago e fígado.

Modo de usar: em uma garrafa de vinho branco coloque 3 colheres de sopa de folhas
picadas. Deixe descansar por 5 dias e coe. Tome um cálice antes das refeições.

Outras indicações: cálculo na vesícula.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente adicione uma colher de
sobremesa de folhas picadas. Abafe, coe e beba depois de frio uma xícara 3 vezes ao
dia, sendo a primeira em jejum.

CANELA

(Cinnamomum zeylanicum Ness)

Indicações: digestivo, gases.

Modo de usar: cozinhe a entrecasca do caule em fogo baixo. Utilize 3 pedaços


grandes para cada meio litro de água. Tome uma xícara de chá após as refeições.

CAPIM-SANTO

(Cymbopogon citratus (DC) Stapf.)

Indicações: nervosismo, ansiedade, cólicas intestinais, gases, febre.

Modo de usar: em uma xícara de chá de água fervente acrescente uma colher de
sopa de folhas frescas. Abafe por 5 minutos e coe. Beba uma xícara de chá 1 a 3
vezes ao dia.

CHAMBÁ

(Justicia pectoralis Jacq.)


Indicações: tosse, bronquite.

Modo de usar: leve ao fogo para ferver, rapidamente, uma xícara de chá de folhas de
chambá e uma xícara de chá de água. Coe e acrescente 2 xícaras de chá d açúcar.
Leve ao fogo baixo até que o açúcar dissolva completamente. Deixe esfriar. Tome
uma colher de sopa de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças utilize apenas meia colher
de sopa 2 a 3 vezes ao dia.

COLÔNIA

(Alpinia speciosa Schum.)

Indicações: nervosismo, dores em geral.

Modo de usar: em uma xícara de água fervente coloque uma colher de chá de raízes
picadas. Abafe e depois de frio coe. Tome uma xícara de 1 a 2 vezes ao dia.

CRAVO-DA-ÍNDIA

(Syzygium aromaticum (L.) Merr. et Perry

Indicações: expectorante, bronquite.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente acrescente 4 a 5 cravos.
Abafe por 10 minutos e coe. Beba uma xícara após as principais refeições.
ATENÇÃO: o consumo exagerado pode provocar problemas gástricos.

ERVA CIDREIRA

(Lippia alba (Mill.) Brown)

Indicações: nervosismo, cólicas uterinas e intestinais.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente acrescente 2 colheres de
sopa de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e cor. Beba 1 a 3 xícaras ao dia.

Outras indicações: tosse, bronquite e asma.

Modo de usar: leve ao fogo para ferver, rapidamente, uma xícara de chá de folhas e
uma xícara de chá de água. Coe e acrescente 2 xícaras de chá de açúcar. Leve ao
fogo baixo até que o açúcar dissolva completamente. Deixe esfriar. Tome uma colher
de sopa de 3 a 6 vezes ao dia. Para crianças utilize apenas meia colher de sopa 2 a 3
vezes ao dia.
EUCALIPTO

(Eucalyptus globulus Labill.)

Indicações: bronquites, gripes e catarro.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente acrescente uma colher de
sobremesa de folhas picadas. Abafe por 5 minutos e coe. Tome uma xícara de chá 1
a 2 vezes ao dia. ATENÇÃO: O consumo exagerado pode provocar vômitos e
diarréia.

GOIABA VERMELHA

(Psidium guajava L.)

Indicações: diarréia.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente coloque 3 olhos da
goiabeira. Abafe, e coe depois de frio. Beba uma xícara 2 a 3 vezes ao dia.

HORTELÃ DA FOLHA MIÚDA

(Mentha x piperita L.)

Indicações: má digestão, gases, náuseas.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente acrescente 1 colher de sopa
de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Beba 1 xícara após as refeições.
ATENÇÃO: Evite administrar a planta para crianças que estão mamando ou que são
muito novas.

HORTELÃ DA FOLHA GRAÚDA

(Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.)

Indicações: tosse, bronquite, inflamação da boca e garganta.

Modo de usar: Prepare um xarope alternando camadas de folhas e açúcar. Leve ao


fogo baixo tendo o cuidado de não queimar. Deixe aquecer um pouco e desligue o
fogo logo em seguida. Coloque para descansar por um dia em um utensílio tampado.
Tome 1 a 2 colheres de sopa por dia.

MANJERICÃO

(Ocimum basilicum L.)


Indicações: gases, cólicas, digestivo.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente adicione uma colher de sopa
de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Beba 1 xícara antes das refeições.

MARACUJÁ

(Passiflora edulis Sims)

Indicações: nervosismo, inquietação, insônia.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente coloque 2 colheres de sopa
de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 a 2 xícaras por dia,
principalmente antes de deitar. ATENÇÃO: pessoas que sofrem de pressão baixa não
devem beber o chá de maracujá.

MASTRUZ

(Chenopodium ambrosioides L.)

Indicações: vermes, lombrigas.

Modo de usar: em uma xícara de chá com leite fervente acrescente as seguintes
medidas de folhas: uma colher de sobremesas para crianças de 10-20kg; uma de
sopa para 20-40kg; jovens e adultos de 2 a 3 colheres de sopa. Abafe e tome uma
xícara em jejum pela manhã. ATENÇÃO: Use somente como indicado, altas doses
podem ser fatais.

POEJO

(Mentha pulegium L.)

Indicações: gases, regulador da menstruação.

Modo de usar: em uma xícara de chá com água fervente acrescente 2 colheres de
sopa de folhas frescas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Beba 1 xícara antes das
refeições. ATENÇÃO: Evite administrar a planta para crianças que estão mamando ou
que são muito novas.

CONTRA INDICAÇÕES DE PLANTA MEDICINAIS

Como qualquer medicamento, as plantas medicinais são extremamente úteis para


tratar determinadas doenças, mas ao mesmo tempo podem também ser contra-
indicadas para outras. Algumas delas deverão também ser alvo de especial
precaução, pois apesar de serem benéficas em pequenas quantidades, podem ser
tóxicas ou mesmo mortais se não tomar os devidos cuidados.

Não se deve assustar e muito menos perder o interesse nas plantas medicinais! Estas
precauções são comuns a qualquer substância: utilizando-as da forma correcta
apenas ficará a ganhar!

Assim, sempre que seleccionar uma planta medicinal para uma qualquer doença,
confira nesta lista se existem casos para os quais não é indicada.

A
• Abeto-branco – em doses excessivas, pode constituir perturbações
nervosas, sobretudo nos mais jovens.
• Abrunheiro-bravo – não deverá comer nem mastigar os caroços dos frutos,
pois estes são altamente tóxicos; a casca tem também as mesmas propriedades,
devendo por isso limitar-se a folhas e aos frutos.
• Absinto – aplicam-se os mesmos efeitos de intoxicação que a bebida tem:
doses excessivas causam delírio, convulsões, tremores e vertigens. Não é
recomendado em qualquer situação a mulheres grávidas ou lactantes. Também
não é recomendado a quem possa sofrer de úlceras ou gastrites.
• Acácia-bastarda – deve limitar o uso às flores e às folhas, pois os restantes
componentes desta planta são tóxicos.
• Açafrão – uma dose excessiva é altamente tóxica, com graves
consequências a nível dos sistemas nervoso e renal. Deve ser evitada por
grávidas.
• Acónito – nunca deve ser utilizado sem acompanhamento médico, pois o
acónito é das plantas mais venenosas do mundo! Apeas pode ser utilizado em
fármacos próprios e controlados, dentro das quantidades prescritas.
• Adónis-da-itália – é difícil quantificar a dose mais indicada, pelo que apenas
deverá ser utilizado sob acompanhamento médico. O uso excessivo é tóxico,
levando a vómitos, náuseas e diarreias.
• Agrião – em grandes quantidades pode irritar o estômago; deve ainda ser
evitado por grávidas, por constituir perigo para o feto.
• Agripalma – actua sobretudo no coração, pelo que o uso excessivo pode
sobrecarregar o músculo, levando a perturbações graves.
• Aipo – não recomendado a grávidas.
• Alcaçuz – devido à componente esteróide de que é dotado, o seu consumo
prolongado (questão de meses) pode causar problemas nas articulações, dor de
cabeça e hipertensão. Não se recomenda a utilização durante a gravidez e em
casos de hipertensão.
• Alfazema – doses altas em na forma de essência podem causar convulsões.
• Alho – não deve ser utilizado em doses altas em casos de hemorragias,
qualquer que seja a sua origem (mesmo traumática). Também não se recomenda
o uso continuado de grandes doses durante a gravidez.
• Aloé-vera – deverá ter um cuidado especial com as alergias a esta planta,
que são extremamente comuns. A evitar por parte de mulheres grávidas e
menstruadas; não é recomendável em casos de hemorróidas nem a crianças em
qualquer situação.
• Amieiro-negro – não é recomendado o uso por parte de grávidas, lactantes,
ou durante a menstruação. Pessoas com hemorróidas deverão igualmente evitar
o amieiro-negro.
• Anémona-hepática – apenas deve utilizar as folhas secas, pois a planta
fresca é considerada tóxica.
• Aristolóquia – apenas se deve usar a raiz seca, pois a fresca é bastante
tóxica; dadas as suas propriedades delicadas, apenas deve ser utilizada com
acompanhamento médico. A ser evitada em qualquer situação por mulheres
grávidas.
• Arnica – para uso exclusivamente externo, pois a sua ingestão é tóxica.
• Arruda – deve ser evitada por grávidas;
• Artemísia – não é recomendado a grávidas nem a lactantes; o tratamento
prolongado (ou doses excessivas) pode causar perturbações nervosas.
• Ásaro – apenas deverá recorrer à planta seca ou em pó, pois a fresca
provoca perturbações digestivas; mesmo nesses casos, deverá controlar as
quantidades usadas, pois o excesso causará uma gastroenterite grave e,
eventualmente, hemorragias.
• Asclépia – apenas deve ser utilizada seca, pois folhas e caule frescos são
tóxicos.
• Azedas – evitar o uso em caso de gota ou cálculos no rim.
• Azevinho – é um facto bastante conhecido, mas nunca é demais lembrar: as
bagas do azevinho são altamente venenosas, podendo causar fortes vómitos e
convulsões (e consequências ainda mais graves).
B
• Bérberis – não deverá exceder as doses recomendadas pois a casca da raiz
(a parte utilizada) é naturalmente tóxica.
• Betónica – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer parte
da planta causará vómitos e diarreia.
• Boldo – não é recomendada a sua utilização por grávidas ou lactantes,
como medida de precaução; além disso, uma dose excessivamente alta terá
efeitos soporíferos, com a consequente acção sobre o sistema nervoso.
• Bolsa-de-pastor – não recomendado em casos de hipertensão.
• Briónia – as bagas são altamente tóxicas, devendo evitá-las a todo o custo.
Em casos extremos podem provocar a morte.
• Buxo – o seu uso deve ser evitado por grávidas, lactantes, e em casos de
hipotensão e fraqueza geral. Não é recomendado para crianças em qualquer
circunstância. Doses excessivas poderão causar transtornos no sistema nervoso,
assim como perturbações gástricas.

• Cacau – apesar de ser uma delícia, o cacau não é recomendado (mesmo


sob a forma de chocolate ou outros variados) em casos de prisão de ventre,
insónias e taquicardia. Também irá agravar a acne nos adolescentes.
• Calumba – não deverá exceder as quantidades indicadas, pois em doses
elevadas terá efeitos tóxicos graves, desde náuseas e vómitos até problemas
respiratórios graves.
• Cáscara-sagrada – deve ser evitado por mulher menstruadas, grávidas ou
lactantes, e ainda por pessoas com hemorróidas.
• Castanheiro-da-índia – apesar do aspecto semelhante ao castanheiro
comum, não confunda os seus frutos, pois estes são tóxicos.
• Celidónia – no que diz respeito ao uso externo, não a deve aplicar em
ferimentos recentes ou por cicatrizar.
• Cerejeira-da-virgínia – ainda que a casca seja perfeitamente saudável, as
folhas são venenosas.
• Cersefi-bastardo – as sementes e os frutos são tóxicos, pelo que não os
deve comer; pode ficar descansado quanto ao resto da planta, pois é
perfeitamente saudável.
• Cicuta – se estudou filosofia, talvez já tenha ouvido falar desta planta:
Sócrates usou-a para pôr termo à sua própria vida. Daí pode depreender o óbvio:
trata-se de uma planta venenosa que por isso mesmo deve ser utilizada sempre
dentro dos valores recomendados.
• Coentro – deverá apenas utilizar os frutos maduros, pois as partes verdes
poderão causar convulsões (em doses altas).
• Cólquito – apenas deve recorrer aos fármacos especializados: a planta é
altamente venenosa na sua forma natural.
• Cominho – a ser evitado para crianças (sob a forma de essência), pois tem
efeitos convulsivos.
• Condurango – doses altas desta planta podem ter efeitos tóxicos, causando
convulsões e paragens respiratórias.
• Consolda-maior – não é recomendado para doentes hepáticos e do sistema
nervoso; em doses excessivas pode causar sérias perturbações no fígado e no
sistema respiratório.
• Copaíba – o tratamento não deverá ultrapassar semana e meia (seguida),
pois ao fim desse período pode criar problemas digestivos.
• Cravinho – não é recomendado a quem sofra de úlcera gastroduodenal e/ou
gastrite, pois poderá provocar vómitos e dores.
D
• Dictamno – é contra-indicado na gravidez, pois em doses elevadas pode
provocar hemorragias uterinas e abortos.
• Doce-amarga – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer
parte da planta causará vómitos e diarreia, assim como perturbações do sistema
nervoso.
• Dormideira – especial precaução com as doses recomendadas, pois
excedê-las terá efeitos tóxicos; ingerir a decocção ou o óleo com bebidas
alcoólicas aumenta-os ainda mais.
E
• Éfedra – não sendo fatal, é uma planta altamente tóxica, pelo que apenas
deve ser receitada por um especialista.
• Escrofulária – uso exclusivamente externo, pois é tóxica se ingerida.
• Espargo – deve ser evitado (sobretudo em grandes quantidades) por
doentes renais.
• Espinheiro-cerval – deverá sempre recorrer a doses reduzidas, pois o
excesso facilmente provoca cólicas, vómitos ou mesmo hemorragias.
• Estragão – a dose excessiva irá agitar o sistema nervoso.
• Estramónio – planta tóxica que em altas concentrações provoca
alucinações e estados de euforia.
• Eucalipto – quando utilizado por via interna, o seu uso correcto é desprovido
de qualquer tipo de sequelas negativas. Contudo, o uso excessivo pode causar
gastroenterite ou sangue na urina.
• Evónimo – deverá limitar o seu uso a aplicações externas, pois interno terá
efeitos tóxicos graves.
F
• Feto-macho – é contra-indicado para um conjunto vasto de patologias:
anemia, úlcera, cardiopatia e gastrite; durante o tratamento não poderá ingerir
alcóol, azeites ou óleos, sob risco de intoxicação. É altamente recomendado o
seu uso apenas sob acompanhamento médico.
• Fitolaca – as bagas têm efeito tóxico, o que provoca diarreia e vómito.
• Funcho – o excesso da sua essência pode provocar convulsões.
G
• Galega – a planta fresca tem efeitos de irritação; deverá recorrer apenas à
seca.
• Genciana – desaconselhada para lactantes, pois azeda o sabor do leite, e
deve ser evitada por detentores de úlceras gástricas.
• Gengibre – em doses altas causa gastrite. Em qualquer caso, não deverá
usar gengibre caso tenha uma úlcera de qualquer tipo.
• Giesta – não se recomenda em casos de hipertensão.
• Ginseng – não deverá ser tomado em conjunto com café ou chá, devido às
propriedades excitantes que as três substâncias têm; ginseng em excesso pode
também causar crises de nervosismo.
• Globulária – quantidades excessivas poderão induzir vómitos e diarreias
fortes.
• Gracíola – em casos de sobredosagem pode provocar violentos vómitos e
cólicas, e no extremo, paragem cardíaca.
• Grindélia – em doses altas é tóxica.
• Groselheira-espim – as bagas a utilizar devem ser maduras, pois verdes
causam problemas digestivos.
H
• Hera – as suas bagas são altamente tóxicas, pelo que não as deve ingerir
em qualquer situação.
• Hipericão – durante o tratamento deve evitar a exposição ao sol o mais
possível, uma vez que esta planta aumenta a sensibilidade aos raios solares.
• Hissopo – deverá respeitar as doses recomendadas, pois o excesso pode
causar convulsões.
• Hortelã-pimenta – as doses excessivas são nocivas, quer por inalação
(espasmos localizados), quer como essência (nervosismo, palpitações e
insónias).
I
• Ipecacuanha – utiliza-se o pó da raiz, com o qual deverá ter um cuidado
especial pois pode provocar graves irritações no contacto com a pele. O uso
excessivo provoca vómitos violentos.
J
• Jaborandi – por ter um efeito intenso no sistema nervoso, o seu emprego
apenas deve ser feito com acompanhamento médico.
• Jalapa – deverá encontrar outra alternativa caso tenha uma inflamação
intestinal; é também contra-indicada para grávidas.
L
• Laranja – não deve ser ingerida em jejum caso tenha problemas da vesícula
biliar, pois provoca sensação de mal-estar.
• Linho – a duração do óleo produzido pelas sementes é escassa, e
estragado causa forte irritação no uso exterior.
• Lírio-dos-vales – as suas bagas são tóxicas, pelo que não as deve ingerir.
• Loendro – uso exclusivamente externo, já que a ingestão pode ser fatal.
• Lúpulo – o seu uso excessivo poderá causar náuseas.
M
• Malmequer-dos-brejos – recomenda-se apenas o uso externo
• Manjericão-grande – apesar dos seus muitos usos, deverá ponderar a sua
utilização, respeitando sempre as doses recomendadas: o uso excessivo pode
causar irritabilidade e ter efeitos narcóticos.
• Meimendro-negro – é uma planta narcótica e tóxica, que, em doses
elevadas, pode causar alucinogénia.
• Milefólio – não é recomendado em casos de úlceras gástricas; doses
elevadas poderão causar fortes dores de cabeça. Um efeito secundário comum,
mas pouco grave, é o aparecimento de pequenas alergias na pele, facilmente
tratáveis.
• Milho – não é recomendado a doentes da próstata.
• Mostarda-negra – recomenda-se apenas uso externo, pois a sua ingestão é
extremamente irritante para o aparelho digestivo.
N
• Norça-preta – deverá limitar o seu uso (externo) à raiz, não ingerindo
qualquer parte da planta, pois é venenosa.
• Noveleiro – as suas bagas são venenosas, pelo que as deverá evitar a todo
o custo.
P
• Pilriteiro – apesar de não ter efeitos secundários dentro das doses normais,
em doses bastante excessivas pode levar a perturbações cardíacas e
respiratórias.
• Pimenta – utilizada em excesso pode aumentar a pressão arterial e causar
problemas no aparelho urinário. Não deverá usar pimenta em caso de gastrite,
hipertensão, hemorróidas e úlceras.
• Pimenta-de-água – doses excessivas aquando do uso interno podem
causar mal-estar no aparelho digestivo.
• Pinheiro – doses muito elevadas em crianças podem provocar alterações no
sistema nervoso.
• Piri-piri – deve evitá-lo caso sofra de problemas do tracto digestivo,
sobretudo úlceras (em todo o aparelho), gastrite, colite e hemorróidas.
• Primavera – planta altamente alérgica.
• Pulsatila – apesar de a planta seca (a que deverá usar nos tratamentos) não
ter qualquer componente tóxica, já o mesmo não se aplica à planta fresca, que
deve evitar a todo o custo.
Q
• Quássia – deve ser evitado por pessoas com úlceras e pelas mulheres
durante a menstruação. O excesso de uso pode provocar vómitos.
R
• Rauvólfia – os seus componentes têm efeito altamente alcalino, pelo que
apenas deve recorrer a esta planta com ajuda médica.
• Rícino – a utilização excessiva é extremamente perigosa, podendo mesmo
ser fatal.
• Romãzeira – a casca da raiz, recomendada para infusões, não deve
utilizada por crianças, pessoas enfraquecidas nem mulheres grávidas.
• Ruibarbo – a utilização prolongada levará a colites. Além disso, não é
recomendado em situações de gravidez, lactação, hemorróidas e problemas
renais.
S
• Sabugueiro – ingerir grandes quantidades das bagas pode causar distúrbios
digestivos, assim como mal-estar geral.
• Salsa – o seu consumo deve ser moderado por parte de grávidas, pois pode
potenciar o aborto em casos que já exista essa predisposição.
• Salsaparrilha-bastarda – doses excessivas podem causar enjoos fortes e
vómitos.
• Salva – não é recomendado a grávidas que não estejam em final de
gravidez, lactantes e pacientes com perturbações psicológicas.
• Sanamunda – doses excessivas poderão causar forte mal-estar geral.
• Santónico – não deverá ser utilizado em crianças com menos de 4 anos;
uma dose excessiva poderá causar perturbações nervosas.
• Saponária – no que diz respeito ao uso interno, doses altas demais podem
provocar intoxicações.
• Sassafrás – doses excessivas poderão provocar convulsões.
• Selo-de-salomão – doses excessivas do seu caule serão nocivas para o
bem-estar geral; evite também as bagas e as folhas, que são altamente tóxicas.
T
• Tanaceto – a ser evitado por grávidas. Em doses elevadas pode causar
convulsões.
• Tasneirinha – deverá ser alvo de um cuidado especial com as quantidades
utilizadas por parte de doentes hepáticos.
• Teixo – uma planta bastante perigosa, já que toda ela é venenosa com a
excepção da parte utilizada na fitoterapia. Use-a com precaução, pois pode
causar graves distúrbios cardio-respiratórios, levando mesmo à morte.
• Trevo-cervino – uma dose excessiva do trevo-cervino pode induzir vómitos.
• Trevo-de-água – deve respeitar as doses recomendadas, pois um pequeno
excesso provocará o vómito.
• Tussilagem – o efeito tóxico das folhas cruas é facilmente contornável se
optar por utilizá-las secas.
U
• Uva-ursina – não deverá realizar tratamentos à base desta plana durante
mais de duas semanas seguidas, pois ao fim desse período cria-se problemas
digestivos.
V
• Viburno – para uso exclusivamente externo, pois as bagas são tóxicas:
provocam vómitos e diarreias.
• Visco-branco – as bagas são tóxicas, pelo que não deve recorrer a elas. Em
grandes quantidades podem provocar vómitos, hipotensa e problemas cardio-
respiratórios graves.
Z
• Zimbro – não recomendado a grávidas ou em casos de inflamações dos
rins.
Medicamento fitoterápico

Um medicamento fitoterápico é aquele alcançado de plantas medicinais,


onde utiliza-se exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, cera,
exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. O termo confunde-se com fitoterapia ou
com planta medicinal que realmente envolve o vegetal como um todo no exercício
curativo e/ou profilático. Os fitoterápicos são medicamentos industrializados, onde são
tratados através de legislação específica. São uma mistura complexa de substâncias,
onde, na maioria dos casos, o princípio ativo é desconhecido.
O simples fato de coletar, secar, estabilizar e secar um vegetal não o torna
medicamento fitoterápico. Deste modo, vegetais íntegros, rasurados, triturados ou
pulverizados, não são considerados medicamentos fitoterápicos, em outras palavras,
uma planta medicinal não é um fitoterápico. Também não são considerados
fitoterápicos os chás, medicamentos homeopáticos e partes de plantas medicinais.
Embora de difícil consenso, um fitoterápico pode ser definido como um
medicamento (obtido pela tecnologia farmacêutica e industrializado) de origem
vegetal (fitofármaco) caracterizado por apresentar várias substâncias qúimicas
(fitoquímicos) responsáveis pelos efeitos terapêuticos e\ou colaterais (também). Esta
definição se opõe à de um medicamento não-fitoterápico cuja origem do(s)
princípio(s) ativo(s) não é(são) exclusivamente vegetal(is) além de ser variada (ex:
anti-histamínicos, anti-térmicos e vitamina C todos juntos em comprimidos anti-
gripais). Por exemplo (típico), o fitoterápico Ginkgo biloba tem cerca de 20
substâncias ativas que respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a totalidade
simultânea das quais, o mesmo efeito não se alcança na plenitude.
Assim como outros medicamentos, os fitoterápicos quando utilizados de forma
incorreta podem proporcionar problemas de saúde.
Por isso, para regulamentar a comunicação ao usuário, uma resolução da
Anvisa em vigor desde 10 de março de 2010 padroniza regras para comercialização.
Cada produto deve indicar para o que serve e seus possíveis efeitos colaterais. Os
dados devem estar em um folheto informativo na embalagem ou no invólucro da
planta
Definição de órgãos regulatórios

Fitoterápico, segundo a RDC n°48 de 16 de março de 2004 da Anvisa é o


medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais.
É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como
pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é
validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações
tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas
isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
Segundo a OMS, os medicamentos fitoterápicos são aqueles preparados com
substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de
extrato total.

Utilização na saúde pública


No Brasil, o Ministério da Saúde, torna disponível a utilização de medicamentos
fitoterápicos na saúde pública. Desde 2007, as prefeituras brasileiras podem adquirir
espinheira santa, utilizada no tratamento de úlceras e gastrites e guaco para sintomas
da gripe, como a tosse, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. No final de 2009, foram incluídos à lista de fitoterápicos utilizados pelo SUS
a alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de
gato.
Através da Portaria interministerial (2.960/2008) assinada pelo Ministério da
Saúde do Brasil e outros nove ministérios (Casa Civil; Agricultura, Pecuária e
Abastecimento; Cultura; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e
Combate à Fome; Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior; Integração
Nacional; Meio Ambiente; e Ciência e Tecnologia) foi criado o Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos com objetivo de ampliar a utilização deste tipo de
medicamento pelo SUS.[13]
Também em janeiro de 2009, o Ministério da Saúde do Brasil divulgou uma
lista com 71 plantas que podem ser utilizadas como medicamento fitoterápico. [14] Eis a
composição da lista:
Nome científico Nome popular Uso
Mil-folhas, Combate úlceras, feridas,
Achillea millefolium
Dipirona analgesica
Anti-séptico, Anti-inflamatório e
Allium sativum Alho
Anti-hipertensivo
Combate caspa, calvície e é
Aloe spp (A. vera ou A.
Babosa, áloes antisséptico, tira lêndea de piolhos e é
barbadensis)
cicatrizante
Alpinia spp (A. zerumbet ou
Colônia Anti-hipertensivo
A. speciosa)
Anacardium occidentale Caju Antisséptico e cicatrizante
Mucolítica e fluidificante das
Ananas comosus Abacaxi
secreções e das vias aéreas superiores.
Jucá, pau-
Apuleia ferrea = Caesalpinia Infecção catarral, garganta, gota,
ferro-verdadeiro, ibirá-
ferrea cicatrizante
obi
Afeções da pele em geral
Arrabidaea chica Crajirú, carajiru
(impigens), feridas, Antimicrobiano
Estômago, fígado, rins, verme
Artemisia absinthium Artemísia
(lombriga, oxiúro, giárdia e ameba)
Carqueja,
Baccharis trimera Combate feridas e estomáquico
carqueja amargosa
Bauhinia spp (B. affinis, B.
Pata de vaca
forficata ou variegata)
Bidens pilosa Picão Combate úlceras
Bonina,
calêndula, flor-de-
Calendula officinalis Feridas, úlceras, micoses
todos-os-males,
malmequer
Andiroba, Combate úlceras, dermatoses e
Carapa guianensis
angiroba, nandiroba feridas
Guaçatonga,
Combate úlceras, feridas, aftas,
Casearia sylvestris apiáacanoçu,bugre
feridas na boca
branco, café-bravo
Chamomilla recutita =
Matricaria chamomilla = Matricaria Camomila Combate dermatites, feridas banais
recutita
Mastruz, erva-
de-santa- maria,
Corrimento vaginal, antisséptico
Chenopodium ambrosioides ambrosia, erva-de-
local
bicho, mastruço,
menstrus
Copaifera spp Copaíba Anti-inflamatório
Cordia spp (C. curassavica
Erva baleeira Anti-inflamatório
ou C. verbenacea)
Costus spp (C. scaber ou C. Combate leucorreia e infecção
Cana-do-brejo
spicatus) renal
Alcanforeira,
Croton spp (C. cajucara ou
erva-mular, pé-de- Combate feridas, úlceras
C. zehntneri)
perdiz
Curcuma longa Açafrão
Cynara scolymus Alcachofra Combate ácido úrico
Auxiliar no tratamento de
Dalbergia subcymosa Verônica
inflamações uterinas e da.anemia
Marupa,
Eleutherine plicata Hemorroida, vermífugo
palmeirinha
Equisetum arvense Cavalinha Diurético
Erythrina mulungu Mulungu Sistema nervoso em geral
Eucalyptus globulus Eucalipto Combate leucorreia
Eugenia uniflora ou Myrtus
Pitanga Diarreia
brasiliana
Foeniculum vulgare Funcho Antisséptico
Sintomas da menopausa,
Glycine max Soja
oesteoporose
Harpagophytum
Garra-do-diabo Artrite reumatoide
procumbens
Pião-roxo,
Jatropha gossypiifolia Antisséptico, feridas
jalapão, batata-de-téu
Cortes, afecções nervosas, catarro
Justicia pectoralis Anador
bronquial
Kalanchoe pinnata = Folha-da-
Furúnculos
Bryophyllum calycinum fortuna
Lamium album Urtiga-branca Leucorreia
Estrepa cavalo,
Lippia sidoides alecrim, alecrim-
pimenta
Malva, malva-
Malva sylvestris Furúnculos
alta, malva-silvestre
Concorosa,
Maytenus spp (M. combra-de-touro,
Anti-séptica em feridas e úlceras
aquifolium ou M. ilicifolia) espinheira-santa,
cancerosa
Mentha pulegium Poejo
Mentha spp (M. crispa, M. Hortelã-
piperita ou M. villosa) pimenta, hortelã, menta
Mikania spp (M. glomerata
Guaco Broncodilatador
ou M. laevigata)
Melão de São
Momordica charantia
Caetano
Morus sp Amora
Alfavacão,
Ocimum gratissimum
alfavaca-cravo
Orbignya speciosa Babaçu
Passiflora spp (P. alata, P.
Maracujá Calmante
edulis ou P. incarnata)
Persea spp (P. gratissima Ácido úrico, prevenir queda de
Abacate
ou P. americana) cabelo, anticaspa
Petroselinum sativum Falsa
Erva-
Phyllanthus spp (P. amarus,
pombinha, quebra-
P.niruri, P. tenellus e P. urinaria)
pedra
Tanchagem,
Plantago major Feridas
tanchás
Plectranthus barbatus =
Boldo
Coleus barbatus
Polygonum spp (P. acre ou
Erva-de-bicho Corrimentos
P. hydropiperoides)
Portulaca pilosa Amor-crescido Feridas, úlceras
Leucorreia, aftas, úlcera, irritação
Psidium guajava Goiaba
vaginal
Punica granatum Romeira Leucorreia
Cáscara
Rhamnus purshiana
sagrada
Ruta graveolens Arruda
Salgueiro
Salix alba
branco
Araguaíba,
Schinus terebinthifolius =
aroeira, aroeira-do-rio- Feridas e úlceras
Schinus aroeira
grande-do-sul
Solanum paniculatum Jurubeba
Solidago microglossa Arnica Contusões
Stryphnodendron Barbatimão,
Leucorreia, feridas, úlceras,
adstringens = Stryphnodendron abaremotemo, casca-
corrimento vaginal
barbatimam da-virgindade
Syzygium spp (S.
Jambolão
jambolanum ou S. cumini)
Tabebuia avellanedeae Ipê-roxo
Cravo-de-
Tagetes minuta
defunto
Trifolium pratense Trevo vermelho
Uncaria tomentosa Unha-de-gato Imunoestimulante, anti-inflamatório
Vernonia condensata Boldo da Bahia
Vernonia spp (V. ruficoma
Assa-peixe
ou V. polyanthes)
Zingiber officinale Gengibre Tosse

Essência floral

Essência floral ou elixir floral é a denominação convencional para um


preparado natural, geralmente elaborado a partir de flores maduras, plantas ou ainda
arbustos ao qual se agrega brandy ou álcool natural como conservante. O resultado é
uma solução hidroalcaólica diluida que não possui princípios ativos e que por este
motivo não apresenta nenhum efeito fisiológico, biológico ou orgânico. Os preparados
normalmente se administram via oral e não apresentam toxicidade para as doses
habituais.

Objetivo da essência floral

É uma terapia criada, nos anos de 1928 a 1936, pelo Dr. Edward Bach, médico
homeopata, bacteriologista e imunologista. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio
das emoções do paciente. Ou seja, procura diminuir ou eliminar a estresse,
depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental,
solidão, tristeza, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os
tipos de medos, ansiedades e preocupações que uma pessoa esteja sofrendo

Homeopatia

Homeopatia (do grego ὅμοιος + πάθος transliterado hómoios - + páthos =


"semelhante" + "doença") é um termo criado por Christian Friedrich Samuel
Hahnemann (1755-1843) para designar uma terapia alternativa que se baseia no
princípio similia similibus curantur ("os semelhantes curam-se pelos semelhantes").
Confunde-se-a com a fitoterapia, por conta dos produtos usados em suas
formulações, embora ambas tenham corpo ideológico e metodologia essencialmente
distintos.
De fato, o tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente
sintomático doses extremamente pequenas dos agentes que produzem os mesmos
sintomas em pessoas saudáveis, expostas a quantidades maiores. Desse modo, o
sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de
restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora. O medicamento
homeopático é preparado em um processo que consiste em diluição sucessiva da
substância, sucussão e "dinamização" (ou "potencialização"), em uma série de
passos.
Homeopatia não se acha pacificamente inserida como especialidade médica
em todos os países. Mesmo aqueles que lhe conferem alguma aceitação oferecem-
lhe certas restrições, ou de natureza institucional (as comunidades científico-médicas,
os conselhos ou as ordens médicas etc.) ou de cunho legal (as disposições
normativas pertinentes na ordem jurídico-política de cada país). Consideram-se
questionáveis, sob a óptica da metodologia científica vigente, tanto o princípio como
as técnicas, que deveriam ser provados e aprovados segundo os cânones do método
científico moderno. Em particular, citam-se:
1. Os altos níveis de diluição (variando de acordo com o medicamento),
que conduziriam eventualmente à ineficácia por efetiva inexistência de princípio ativo
(os homeopáticos são tão diluidos que, em doses comuns, chega a ser impossível
haver uma única molécula do princípio ativo em toda a solução);
2. A escassez de estudos acadêmico-científicos específicos, em particular
os que comprovem a eficácia de tal método (sobretudo estudos de duplo-cego);
3. O grande número de estudos científicos ortodoxos com resultados
negativos — a concluirem pela ineficácia da homeopatia.
No Brasil, é considerada especialidade médica desde 1980 e é utilizada pelo
Sistema Único de Saúde desde 2006, além de ser uma das práticas alternativas
recomendadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

Princípios da homeopatia

Além da visão holística impressa em toda a obra de Hahnemann, ou seja, a


visão do todo sobre as partes, há quatro princípios que orientam a prática
homeopática, quais sejam:

• Lei dos Semelhantes: Resultado de suas releituras dos Clássicos e,


sobretudo, de suas próprias experiências, anuncia esta Lei universal da cura: similia
similibus curantur. Exemplificando, um medicamento capaz de provocar, em uma
pessoa sadia, angústia existencial que melhora após diarréia e febre, curaria uma
pessoa cuja doença natural apresente essas características.
• Experimentação na pessoa sadia: A fim de conhecerem as
potencialidades terapêuticas dos medicamentos, os homeopatas realizam provas,
chamadas patogenesias; em geral são eles mesmos os experimentadores.
Tipicamente não se fazem experiências com animais. Uma condição básica para a
escolha dos provandos é que sejam saudáveis. Esses medicamentos são capazes de
alterar o estado de saúde da pessoa saudável e justamente o que se busca são os
efeitos puros dessas substâncias.
• Doses infinitesimais: A preparação homeopática dos medicamentos
segue uma técnica própria que consiste em diluições infinitesimais seguidas de
sucussões rítmicas, ou seja: mistura-se uma pequena quantidade de uma substância
específica em muita água e/ou álcool e agita-se bastante. A tese é de que essa
técnica "desperte" as propriedades latentes da substância. Isso é chamado de
"dinamização" ou "potencialização" do medicamento.
• Medicamento único: Primeiro o homeopata avalia se a natureza
individual está a "pedir" intervenção com medicamento, pois esse é um dos meios que
o médico tem para auxiliar a pessoa, não o único. Sendo o caso, usa-se um
medicamento por vez, levando-se em conta a totalidade sintomática do paciente. Só
assim é possível ver seus efeitos, a resposta terapêutica e avaliar sua eficiência ou
não. Após a primeira prescrição é que se pode fazer a leitura prognóstica, ver se é
necessário repetir a dose, modificar o medicamento ou aguardar a evolução.

É surpreendente que Hahnemann tenha enunciado os princípios da


homeopatia no final do século XVIII, somente como resultado da observação, pois só
no século XX (principalmente na segunda metade) é que a expressão integral desse
preceito começou a ser notada por contemporâneos, com destaques para as
pesquisas de George Vithoulkas, Masaru Emoto, Jacques Benveniste, Fritjof Capra,
C.G.Jung, Lovelock, Lynn Margulis, Gregory Bateson, Humberto Maturana, Lorenz,
Bohr dentre vários outros. É evidente que esta pequena lista mostra cientistas de
ramos muito diferentes e que a relação de suas pesquisas com a homeopatia pode
não ser direta. Mas todos têm algo muito forte em comum: a ruptura com a visão
cartesiana-positivista de parte substancial da ciência ocidental.
Depois de Hahnemann, a homeopatia expandiu-se, tendo seu desenvolvimento
e sua aceitação atingido diferentes níveis nas várias regiões do mundo. Por exemplo,
na Índia e no Brasil a homeopatia faz parte das políticas oficiais de saúde. Já na
Argentina está banida das políticas públicas, chegando a ser praticamente proibida
em algumas províncias.

Quiropraxia

De acordo com a Federação Mundial de Quiropraxia (WFC sigla em inglês) e a


Organização Mundial da Saúde (WHO sigla em inglês), a Quiropraxia é uma
profissão na área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção das
disfunções mecânicas no sistema neuro-músculo-esquelético e os efeitos dessas
disfunções na função normal do sistema nervoso e na saúde geral. No Brasil, a
profissão está em processo de regulamentação, ao contrário de diversos outros
países onde já se encontra estabelecida, como EUA e Canadá. Ainda assim, existem
dois cursos universitários de quiropraxia reconhecidos pelo MEC. Há uma ênfase no
tratamento manual incluindo a manipulação articular ou "ajustamento" ou outro tipo de
manipulação articular e terapia de tecidos moles.

Área de Atuação e Pesquisas Científicas

A atuação do quiropraxista está no sistema neuro-músculo-esquelético. Os


principais acometimentos tratados pela Quiropraxia são:

• Dores na coluna lombar


• Hérnia de disco e dor ciática
• Dores no pescoço
• Dores e tensão muscular
• Problemas nas articulações do ombro, cotovelo, punho, joelho, tornozelo
• Restrições à movimentações
• DORT/LER

Existem centenas de pesquisas que relatam o tratamento de Quiropraxia como


uma das formas mais seguras para acometimentos articulares, especialmente a
coluna vertebral.
• Lombalgia-
Um estudo conduzido pelo médico T.W. Meade, publicado no British Medical
Journal, concluiu, após dois anos de acompanhamento dos pacientes, que "para
pacientes com dor na coluna lombar, para os quais não haja contra-indicação quanto
à manipulação articular, a Quiropraxia praticamente garante benefícios
compensadores e de longa duração, em comparação aos tratamentos hospitalares
ambulatoriais oferecidos a pacientes".
• Cervicalgia-
Médicos e Quiropraxistas da Corporação RAND e de várias outras institutições
acadêmicas, realizaram uma revisão de literatura sobre o tratamentos para dor
cervical. Os autores concluíram que a manipulação articular é mais eficaz de que a
mobilização ou tratamento fisioterápico de alguns casos de dor cervical subaguda ou
crônica e perceberam que "todos os três tratamentos são provavelmente superiores
ao tratamento médico".
• Dor de Cabeça -
Boline e cols conduziram um estudo, no ano de 1995, randomizando,
comparando a manipulação articular da coluna com a medicação para dor
(amitriptilina) no tratamento de cefaléia tensional. Os autores concluíram que os
analgésicos tem eficácia de curta duração e apresentam efeitos colaterais, enquanto
"quatro semanas após a conclusão da intervenção, o grupo que sofreu manipulação
da coluna demonstrou redução de 32% na intensidade da dor de cabeça, 30% no uso
do medicamento simples, e 16% de melhora funcional da saúde, como um todo. O
grupo que recebeu a terapia por amitriptilina não demonstrou melhora alguma, tendo
apresentado, inclusive, uma piora sutil".
• Satisfação ao Tratamento Quiroprático -
Um estudo de 1998 relatou que a Quiropraxia é o tratamento não médico mais
freqüentemente usado nos EUA e proporciona alta satisfação aos seus usuários:
"Praticamente todos os pacientes tratados por um quiropraxista declaram-se satisfeito
com o seu tratamento; três quartos (73%) declaram-se 'muito satisfeito' e 23%
declaram-se 'razoavelmente satisfeito' ".

Reflexoterapia

Reflexoterapia é a utilização terapêutica da Reflexologia. É uma técnica de


tratamento por meio de estímulos em uma área reflexa. Reflexologia é o estudo das
delimitações destas áreas, assim como as suas funções e ações diante das
patologias humanas. É um dos recursos da medicina natural, holística, ou medicina
complementar, antigamente conhecida como medicina alternativa.
O Do In, de origem japonesa, e o Tui Na, de origem chinesa, incluem princípios
de Reflexoterapia como estes entre seus tratamentos
Áreas reflexas

Mapa de zonas reflexas nos pés

As principais áreas reflexas trabalhadas são: as mãos (reflexo palmar); os pés


(reflexo podal); as orelhas (reflexo auricular); a coluna (reflexo vertebral); a face
(reflexo facial); e o crânio (reflexo cranial).

Nos pés
Os praticantes desta técnica acreditam que existem pontos nos pés que
refletem a situação da saúde do corpo humano por inteiro. Por isto, estimulam-se
estas áreas para aliviar dores, distúrbios orgânicos, emocionais (leves) e de várias
partes do corpo, gerando assim um grande equilíbrio corporal, da maneira mais
simples possível.
Sir William Osler (n. 12 de Julho, 1849 – f. 29 de Dezembro, 1919) médico
canadense, sendo um dos ícones da medicina moderna, chamado por vezes de "pai"
dela, era um conhecedor e defensor da Reflexologia Podal, tanto que certa vez disse:
"Quando os nervos dos olhos e dos pés forem corretamente entendidos, haverá
menos necessidade de intervenções cirúrgicas".

Nas mãos
O mesmo princípio se aplicaria às mãos. Nas mãos e nos pés, a região mais
próxima à ponta dos dedos corresponderia à cabeça e a região mais próxima ao pulso
e ao tornozelo à região do quadril.

Massagem

Massagem é a prática de aplicar força ou vibração sobre tecidos macios do


corpo, incluindo músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamentos e articulações
para estimular a circulação, a mobilidade, a elasticidade ou alívio de determinadas
dores corporais.
Por ser uma forma de terapia, também pode ser conhecida como
massoterapia. Pode ser aplicada a partes do corpo ou continuamente a todo o corpo,
para curar traumas físicos, aliviar stress psicológico, controlar a dor, melhorar a
circulação e aliviar tensão. Quando a massagem é utilizada para benefícios físicos e
mentais, ela pode ser chamada de “Terapia de Massagem Terapêutica

Massagem terapêutica

Apesar de haver muitos tipos particulares de massagem, existem apenas


alguns tipos básicos e primordiais de massagem. Há dois grupos grandes que se
destacam: as massagens com óleos e as massagens "secas". Depois começaram a
bifurcar-se em centenas de correntes e estilos diferentes, fundindo-se e separando-se
em outros tantos estilos. Hoje em dia existem massagens aplicadas para
praticamente todos os fins. Desde massagens para bebês e idosos até massagens
cosméticas, de rejuvenescimento localizado. As massagens hoje em dia estão cada
vez mais enraizadas nas culturas chegando até mesmo às empresas. Cada vez mais,
grandes organizações incorporam nos seus pacotes de incentivos, massagens
inclusive no próprio local de trabalho. A massagem não é exclusividade de
fisioterapeutas.

Reiki
Os kanji rei e ki significam "espírito" e "energia"; desse modo, reiki pode ser traduzido como
"energia espiritual".

Reiki é uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei) através


da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de
quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional,
físico ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde.
Apesar de variados relatos sobre sua eficácia, a reiki é ainda pouco
reconhecida pela medicina. Mas é reconhecido como terapia alternativa
complementar pela OMS. Há diversos estudos que comprovam sua eficácia, sendo
que muitos podem ser encontrados no site Pubmed.

Já existe comprovação científica do Reiki.

Teorias e práticas

Algumas escolas ensinam que o Reiki entra nos seus praticantes através do
sétimo chakras (a Coroa), preenche o sistema energético sutil do praticante, e após
ser transubstanciada no chakra Cardíaco, flui através das suas mãos para o corpo de
quem recebe.
Outras escolas ensinam que a energia entra através do primeiro chakra (raiz),
preenche a aura, torna-se centrada no quarto chakra (coração) e flui através das
mãos do praticante.
O Sistema de Reiki tradicional (Dr. Usui) ensina que a energia Reiki é uma
energia inteligente, que "sabe o que fazer", ou seja, a energia sente a necessidade do
paciente: muda de cor, e até de intensidade e segue para o local necessário. Também
afirmam que, por outro lado, o ser humano possui o livre arbítrio, e caso o paciente
não esteja aberto ao tratamento (predisposto a enfrentar as causas de suas emoções,
vivências, pensamentos, sentimentos, e ações) a energia não fluirá: não terá efeito
duradouro no organismo, podendo até mesmo ser bloqueada pelo paciente. Nesse
caso, o desequilíbrio energético persistirá, assim como a raiz do problema íntimo.
Segundo a visão holística, as doenças são criadas antes no mundo sutil: se
manifestam nas várias camadas da aura a terminar com a última manifestação física
que é o corpo humano (denso). O Reiki atua nas camadas sutis da aura: age no
mundo invisível, e quando remove o padrão energético do desequilíbrio em todas as
camadas a manifestação física é a cura do paciente.
Meridianos.

O tratamento é tradicionalmente efetuado ao impor-se as mãos. O Reikiano


solicita ao paciente para deitar. Em seguida há a imposição das mãos do reikiano
sobre o paciente. O reikiano atua como um canal para a energia Reiki, a energia flui
da palma de suas mãos (chakra das mãos) para o corpo sutil e físico do paciente.
Normalmente, o Reikiano aplica as posições do reiki que utilizam um esquema
semelhante à posição dos meridianos e chakras da Acupuntura.
Alguns praticantes tocam no corpo, outros mantêm as mãos próximas (10 a 20
cm) do local a ser tratado. A energia reiki não possui barreira física: pode transpassar
a barreira do tempo ( ser enviada ao passado, ao futuro ou no presente à distância-
Técnicas ensinadas aos reikianos de maior graduação- e através de barreiras físicas:
pode promover limpezas do ambiente. Ela é usada com muita eficácia nos animais de
estimação posto que, as barreiras mentais à cura são menores que na maioria dos
seres humanos.
Alguns pacientes relatam sentir várias sensações subjetivas e objetivas: calor,
frio, pressão, sonolência, vibrações, etc. Os praticantes de Reiki atribuem estas
sensações à energia Reiki chegando ao corpo e à aura de quem a recebe. É normal
no início do tratamento o paciente sentir a reação de limpeza que consiste num
agravamento do estado negativo do paciente, que cessa logo que o bloqueio seja
totalmente retirado. Durante esse período- variável para cada paciente- é comum os
sentimentos que estavam guardados como rancor, raiva, sonhos, medo, ou outros
serem revividos- até afastamentos de amigos, namorados (as) ou pessoas
perniciosas que prejudicavam a vida do paciente. Durante essa chamada
desintoxicação energética é comum durante essa fase de alguns dias ou meses, a
desistência de pacientes que não estejam preparados para liberar-se completamente
dos problemas energéticos. Depois de passada essa fase, o paciente pode
experimentar(dentro de suas permissões) livre dos bloqueios e o reiki é sentido como
uma energia sublime do puro amor de Deus.
O reiki repara necessidades energéticas: desbloqueia nós dos canais
energéticos, traz mais energia onde o fluxo era menor ou redistribui energia presa em
algum local para o restante do corpo através do desbloqueio. Alguns pacientes nada
sentem, outros relatam sentir muito pouca ou nenhuma alteração, mas é comum para
a maioria a sensação de relaxamento ou sono.
Os cinco princípios do Reiki

O que é considerado como princípios do Reiki, na verdade para os japoneses e


antigos praticantes do Reiki é um Kotodama, ou conjunto de preceitos que devem ser
repetidos pela manhã e pela noite por possuir uma alma e por isso possuir energias
curativas. São eles:

Só por hoje:
• Não se preocupe
• Não se aborreça
• Honre pais e mestres
• Trabalhe honestamente
• Seja gentil com todos os seres

Para Usui Sensei, estes ensinamentos deveriam ser tratados como mantras e
por isso sempre recitados para que se possa alcançar paz e iluminação.

O Reiki como terapia

O Reiki é considerado{Reiki Sem Fronteiras} como terapia alternativa e


complementar aos tratamentos convencionais. O Reiki não é controlado pelos
pensamentos do reikiano. O reikiano, não deve, segundo o Reiki Tradicional (Dr.
Usui) manifestar sua energia pessoal em favor do paciente. A energia pessoal do
reikiano (o Ki para os japoneses ou Chi para chineses) não deve envolver o paciente.
O Reiki é que deve ser usado por ser Apolar e inteligente. Embora não se acredite
que seja possível causar mal com o Reiki, exceto em aplicações em fraturas que
causam maior fluxo sanguíneo) é importante que reikiano reserve momentos para
proteção energética que protegem seu sistema energético dos pacientes ou
ambientes. Por isso, apenas é aconselhável para o reikiano atender ao público caso
ele já tenha uma maior graduação no reiki e estágio com Mestre experiente.

EXERCÍCIOS

1. O que é homeopatia?
2. Qual a diferença entre a homeopatia e a fitoterapia?

3. Cite 3 exemplos de plantas utilizadas na terapia de doenças.

4. Quais as vantagens de massoterapia?

5. Quais os preceitos do Reiki?

6. Quais são as áreas de atuação da Quiropraxia?

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