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Acta de Sociologia

Ao primeiro dia do mês de Outubro do ano de 2010, realizou-se na Escola Secundária


/3 de Carregal do Sal, na sala 11 do pavilhão florescente, as aulas 17 e 18 (bloco 9) de
Sociologia, na presença do professor da disciplina e de todos os alunos da turma à
excepção do Manuel. A aula decorreu com o seguinte sumário:
1. Leitura e correcção da acta da aula anterior.
2. Análise do T.P.C.
3. A produção do conhecimento científico e do senso comum.
A aula iniciou-se às 8h50 e começámos por renumerar as lições conforme o novo
acordo por parte do conselho pedagógico. Tal como diz no primeiro ponto do sumário,
procedeu-se à leitura da acta da aula anterior, redigida pela aluna Nina Borges.
De seguida corrigimos o trabalho de casa em que foi abordado o pensamento de
vários filósofos, tais como Diderot, Voltaire, Rousseau, Montesquieu e D’Alembert.
Depois de corrigidos e debatidos os trabalhos o professor pediu para responder apenas
ao que foi pedido, para não colocar fotografias nem desenhos e cores nos trabalhos.
Iniciámos a matéria com o tema da ciência e senso comum. A ciência deriva do
desejo do homem, ou seja, conhecer e perceber o que o rodeia. O professor utilizou uma
frase de Aristóteles, que diz que “A ciência é filha da curiosidade”, para nos explicar
melhor o significado da ciência.
A história humana pode dividir-se em idade infantil (que traduz a época mítica),
juvenil (época da metafísica) e adulta, que expressam a perspectiva filogenética.
Por outro lado, o senso comum é o conhecimento vulgar, espontâneo, empírico,
feito de impressões individuais, de opiniões que são condicionadas pela sociedade.
A religião tem um pensamento organizado, que responde a determinados
problemas para perceber a existência humana na Terra. Esta foi a primeira forma de
explicação dos problemas que preocupavam o homem num certo tempo da história.
A religião funda-se na autoridade e a ciência no exame livre das coisas, não se
baseando apenas na autoridade dos mestres. A religião é feita de desejos, votos, orações,
mística e na ideia de milagre. O conhecimento científico põe tudo de parte e olha só
para a objectividade do real.
A religião, em determinadas épocas da história, foi um entrave ao desenvolvimento
científico. O homem tinha necessidades e a ciência ajudou-o a resolve-los, tais como a
escassez dos alimentos e a falta de abrigo. Este aspecto foi reforçado com uma
afirmação: ”A necessidade guia o homem”.
O homem primitivo actua de uma forma mágica, atribuindo os fenómenos naturais,
como as tempestades que lhes destruíam o abrigo, a Deus, como se fosse magia.
A religião e a técnica prepararam o caminho para o conhecimento científico. Este
nasceu quando o homem foi capaz de se libertar do pensamento religioso e utilitário,
acontecendo pela primeira vez na Grécia Antiga, com Tales de Mileto, Anaximandro e
Aneximanes, que encontraram o princípio de tudo o que existe. Os gregos foram os
primeiros a avançar para o pensamento positivo e desinteressado.
A ciência tem como fim explicar a complicação visível através do que é simples e
invisível. Procura traduzir elementos qualitativos por elemento quantitativos. Esta vai
estabelecer definições e classificações e analisar factos. Procura descobrir as leis que
regem através de teorias e técnicas apropriadas. A pouco e pouco torna-se um saber
explicativo, procurando a razão dos factos.
O professor terminou a aula explicando as características da ciência, ou seja, a
ciência é: objectiva – funda-se em observações rigorosas e em experiencias para testar
essas observações; probabilística – procura assentar em bases evidentes; metódica –
utiliza uma metodologia que parte dos aspectos mais fáceis para os mais difíceis;
universal – tem uma relação causal e é viável para tudo; estável – a verdade amplifica-se,
tornando-se mais evidente; e necessária – as leis que descobrem são recentes e
necessárias.

Raquel Santos 12º C 1/10/2010

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