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Introdução
Quem nunca se impressionou com as espadas e armaduras dos honrados Samurais? ou das
habilidades Ninjas? Ou mesmo se encantou com as artes marciais? Pois é, tudo isso é parte
da cultura de um povo que vive em uma pequena ilha no Oriente. A terra do Sol Nascente,
o Japão (Nihon ou Nippon em japonês) e a sua cultura oriental traz para nós ocidentais um
ar de encanto, admiração e beleza. Além de uma conservada cultura milenar, o Japão traz o
que há de mais moderno em termos de tecnologia. Parece haver uma aliança entre os velhos
costumes e as novos meios tecnológicos.
O Japão encontra-se entre os paises de maior economia no mundo, mesmo tendo sofrido
com duas bombas atômicas e perdido a segunda guerra mundial. Além de alta tecnologia e
uma boa economia, o Japão possui um dos sistemas judiciários mais eficazes do mundo.
Entre os japoneses quase não se houve falar em corrupção dos magistrados ou mesmo de
lentidão da justiça. Por ser um dos sistemas mais avançados do mundo é necessário
estudarmos como funciona os tribunais e a justiça do Japão para que possamos colher o que
eles possuem de interessante e aplicarmos em nosso país.
O Japão tem suas origens há mais de 30.000 mil anos, quando os primeiros homens
chegaram para povoar a ilha. No século IV da era cristã, os vários estados formados são
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unificados sob um único imperador do Clã Yamato. Os Japoneses se fecham durante
séculos aos estrangeiros. No século XII tem o inicio do período feudal, dominado pelo
Xoguns (senhores de terras).
Em 1603, é criado a capital Edo (atual Tóquio) pelo Xogum Ieyasu Tokugawa, que proíbe a
intervenção estrangeira e o cristianismo no Japão. O Japão permanece isolado do mundo até
a era Meiji, com o inicio do poderio do imperador Mutsuhito, que aboliu o feudalismo e
iniciou uma política imperialista.
O Japão entrou na primeira guerra mundial ao lado dos aliados, de acordo com o tratado
firmado com o Reino Unido, mas limitou sua participação à ocupação das ilhas alemãs no
Pacífico e da península de Shandong.
O ato formal de rendição foi assinado a 02 de setembro de 1945, na Baía de Tokyo, a bordo
do encouraçado norte-americano “Missouri”. O Japão teve a perda da soberania e da sua
própria independência.
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Com o fim da guerra, o Japão ficou sobre o controle internacional das forças aliadas,
especificamente os Estados Unidos, sob o comando do Gen. Douglas Mac Arthur. Esta foi
a primeira vez, desde a unificação do Japão que a ilha é ocupada com sucesso por forças
estrangeiras.
Logo nos primeiros anos de paz, o Japão procurou reconstituir sua economia, apesar de
algumas cláusulas restritivas contidas no tratado de rendição. Estas, porém, foram sendo
gradualmente revogadas, e o país reencontrou o caminho da prosperidade. Os Estados
Unidos e outros 45 paises aliados assinaram o Tratado de paz com o Japão em Setembro de
1951. O senado dos E.U.A ratificaram o tratado em Março de 1952, e sob os termos desse
tratado, o Japão reconquistou novamente sua soberania em 28 de Abril de 1952.
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O Japão adotou um sistema parlamentar de governo, no qual o executivo e o legislativo
não são tão independentes entre si. O Primeiro Ministro é um membro da Dieta eleito pelos
seus componentes. O Gabinete consiste no Primeiro Ministro, que é seu chefe, e de 20
Ministros de Estado, no máximo, escolhidos por ele. Pelo menos metade dos membros do
Gabinete devem ser representantes da Dieta, pela qual são coletivamente responsáveis.
A Dieta deve ser representada, ao menos, por metade dos membros do Gabinete.
A Dieta é o mais alto órgão do poder estatal e o único corpo legislativo. Consiste de duas
Câmaras, a Câmara dos Deputados (480 cadeiras) e a Câmara dos Conselheiros (252
cadeiras). Os membros da Câmara dos Deputados são eleitos por um período de quatro
anos, mas o mandato se extingue com a dissolução da Câmara. Os membros da Câmara dos
Conselheiros são eleitos por um período de seis anos, renovando-se metade a cada três anos.
A Legislação Japonesa
Diferentemente dos outros países asiáticos, que possuem seu próprio sistema de direito,
especialmente o sistema Chinês, o Japão adota o Sistema Romano-Germanico de Direito
ou Civil Law. Nesse sistema jurídico é a absoluta preeminência do direito escrito e,
secundariamente, a tendência à codificação. A adoção de tal sistema venho da influência
que sofreram do direito alemão, especialmente no final do século XIX. O tradicionalismo
típico da cultura Japonesa faz com que as leis sejam duradouras e são pouco modificadas.
Vigoram atualmente muitas leis do final do século XIX e inicio do século XX.
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O principal corpo de legislação Japonesa é a coleção chamada de “os seis códigos” (六法
roppō). Os seis códigos são:
O volume de legislação Roppō Zensho, parecido com um dicionário, contêm todos os seis
códigos, bem como as outras leis promulgadas pela Dieta. No Brasil, o Roppō Zensho é
similar ao conhecido Vade Mecum, que reúne a legislação brasileira em um volume.
A Constituição Japonesa
I. O Imperador (1–8)
II. A renunciação à Guerra (9)
III. Direitos e Deveres das pessoas (10–40)
IV. A Dieta (41–64)
V. O Gabinete (65–75)
VI. O Judiciário (76–82)
VII. As Finanças (83–91)
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VIII. Governos regionais (92–95)
IX. Emendas à Constituição (96)
X. Lei Suprema (97–99)
XI. Disposições Complementares (100–103)
O Primeiro Capitulo do código dita normas acerca da aplicação da lei penal aos japoneses
que cometerem crime dentro e fora de seu país. O Artigo primeiro do Código dispõe que :
”Esse código se aplica a qualquer um que cometer crime no território japonês”.
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O Segundo Capitulo trata das penas, estabelecendo os tipos de pena no artigo 9 que dispõe:
“As principais penas são as penas de morte, prisão com trabalho, prisão sem trabalho,
multa, detenção e pequena multa, a apreensão de bens será uma pena complementar.
O capitulo XXVI trata do crime de homicídio, nos artigos 199 ao 203. O artigo 199 do
Código Penal Japonês diz que: “A pessoa que matar outra sofrerá a pena de morte ou prisão
perpetua com trabalho ou por um tempo determinado de no mínimo 5 anos.”
“Uma pessoa que induz ou ajuda outra a cometer suicídio, ou mata seguindo o pedido de
vitima ou com o consentimento dela, será punido com prisão com ou sem trabalho por não
menos do que 6 meses, mas não mais que 7 anos.”
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estuda-se o direito japonês e sua legislação nos ramos clássicos do direito: Direito Civil,
Penal, Comercial, Processual, Constitucional e prática jurídica. Além das disciplinas usuais
há intensidade em estudos dos direitos francês, norte-americano e principalmente o direito
alemão. Outras Universidades de destaque são as seguintes: Universidade de Osaka,
Universidade de Kyoto, Universidade de Doshisha, Universidade de Tohoku, dentre outras.
Para se tornar um Juiz, promotor público, ou advogado, primeiramente deverá passar pelo
exame da associação dos advogados (shihō shiken, equivalente ao exame da OAB no
Brasil) e depois de completado o treinamento no Shihō Kenshu Sho (Legal Training and
Research Institute ou Instituto de pesquisa e treinamento em Direito), é necessário passar
no exame de qualificação final (que também é chamado de segundo exame).
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O treinamento em direito no Shihō Kenshu Sho é feito em um total de um ano de seis
meses, consistindo de um treino inicial (3 meses), treinamento de campo (12 meses) e o
treinamento final (3 meses).
Os Juízes Japoneses
A requisição de novos juizes começa no instituto pela carreira de juiz que participou do
programa como instrutor ou mentor dos aprendizes. Durante a graduação aqueles
interessados na carreira de juiz solicitam ao Supremo Tribunal ser escolhidos como
auxiliares dos juizes. Apesar da nomeação ser feita formalmente pelo gabinete de uma lista
de nomes apresentada pelo Supremo Tribunal, a seleção é feita atualmente pela direção
central da escrivã no secretariado do tribunal, que prepara a lista. Os auxiliares de juizes
são escolhidos para ser chamados dentro de dez anos. No fim dos dez anos, eles são
elegíveis para serem escolhidos como juizes, sendo prorrogável por mais dez anos.
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O poder judiciário é independente e autônomo como nos países democráticos e é
concentrado no Supremo Tribunal, conforme a Constituição Japonesa de 1946. Os poder
judiciário (大審院 Dai-shin'in) é dividido nas seguintes entidades:
O artigo 41 da Lei de Organização dos Tribunal de 1947 dispõe que: “Os juizes do Supremo
Tribunal deverão ser apontados dentre pessoas com vasta visão e extenso conhecimento de
direito, e que não tenha menos que quarenta anos de idade. Ao menos dez dos juizes deverão
ser pessoas que tenham ocupado um ou dois cargos mencionados no item (i) ou (ii) por não
menos que dez anos, ou que tenha ocupado um ou mais cargos mencionados nos seguintes
itens por um período total de vinte anos ou mais:
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(ii) Juiz
(v) Advogado
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auxiliares também serão chamados nos casos de apelação, ou para os processos criminais
onde o máximo de penalidade seja superior a um ano de prisão.Os Tribunais Distritais são
poderiam ser equivalentes aos tribunais dos estados da federação brasileira.
Interessante notar que o sistema de organização judiciário do Japão é bem simples e não
possui justiça especializada como a Justiça Eleitoral (o legislativo é que organiza as
eleições) e justiça do trabalho (as causas trabalhistas são resolvidas por câmaras de
conciliação ou pelos juizes comuns). As demandas de julgamentos não é chegam a serem
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tão numerosas como no Brasil, cada juiz julga em média 150 processos por ano. Faz parte
da cultura japonesa a resolução do conflito entre as partes, só usando o poder judiciário
quando não tiver mais chances de fazer um acordo extrajudicial.
O promotor público é um oficial que inicia os processos judiciais, requer dos tribunais a
aplicação apropriada da lei, e fiscaliza a execução dos julgados criminais. O promotor
público é controlado e supervisionado pelo Ministro da Justiça. Entretanto, o ministro
poderá apenas apresentar direções e pontos para investigação em cada caso. Isso é a
garantia de que os promotores não sofrerão pressões políticas. O promotor público é
considerado como um auxiliar da justiça e o ingresso nessa carreira é feito por concurso
público e de qualificação pessoal.
Os Promotores Públicos são bem parecidos com brasileiros, porém, no Brasil o Ministério
Público é um órgão autônomo e independente, enquanto no Japão parece haver uma certa
ligação com o poder executivo (como era o Brasil antes da Constituição de 88).
Os Advogados Japoneses
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Os advogados (弁護士 bengoshi) participam dos processos na qualidade de representantes
das partes nos casos cíveis e como defensores nos casos criminais. Após ser admitido pela
associação dos advogados (equivalente a OAB), o advogado poderá atuar em qualquer
tribunal do país e ser um operador do direito. A qualificação para ser advogado é
equivalente ao dos juizes e dos promotores públicos, não havendo distinção ou hierarquia
entre esses operadores de direito. Cada advogado deverá estar ligado a uma associação dos
advogados local (as seccionais da OAB), organizada em cada distrito judicial de cada
tribunal e também a Associação Federal dos Advogados do Japão, que é composto das
associações locais e todos os advogados do país.
Para se tornar um advogado basta ter a qualificação exigida pela Lei nº 205/49 que está
disposto no artigo quarto: “Qualquer pessoa que tenha completado o curso de treinamento e
aprendizagem em direito estará qualificado para ser um advogado”, ou seja, deve-se ter
passado nos dois exames da associação dos advogados e ter feito o treinamento em direito
no Shihō Kenshu Sho. Quem examina se a pessoa apresenta as qualidades para ser
advogado é o Ministro da Justiça, observando as incompatibilidades para o exercício da
profissão. Para ser um advogado é necessário ter o registro na associação, como disposto no
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artigo oito “Qualquer pessoa que quiser exercer a advocacia deverá fazer o registro na
Associação Federal dos Advogados do Japão (ou Japan Federation of Bar Association)”.
Na data da primeira audiência, ambas as partes são conduzidas pelo procedimento oral e
aberto no tribunal. O reclamante primeiramente sustenta o pedido, então, o réu admite ou
contesta o pedido, e se contestar, poderá argumentar contra o reclamante. Nos processos
litigiosos civis, fazem as alegações ou apresentam as provas, etc.Tudo deverá ser feito sob a
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autorização e responsabilidade das partes interessadas. Em casos em que o réu reconhece o
pedido do reclamante ou claramente não se defenda do pedido, o tribunal poderá fazer o
julgamento sem a necessidade de examinar as provas.
Quando o réu pretender se defender contra a intenção do autor, ele deve apresentar a defesa
apresentando os fatos e argumentos e fazer sua própria reclamação contrária a do autor.
Então, analisando os fatos e verificando os documentos será definido se as argumentações
são válidas ou não. Depois, inicia-se a fase de provas dos fatos, onde cada parte apresenta
seus documentos, dados e argumentos acerca dos fatos. Normalmente, essa fase do
processo é conduzida em data posterior a primeira audiência. Logo, o juiz examina as
argumentações e os fatos alegados. O Juiz poderá aconselhar o acordo entre as partes em
todos os momentos do processo.
Depois dessa fase, o tribunal termina a audiência e faz o julgamento. A parte que se sentir
descontente com a decisão poderá fazer a apelação Koso ou a apelação Jokoku, mas se não
feito dentro do prazo a sentença será final e não caberá recurso.
Processo de Conciliação
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Semelhante ao Brasil, a Execução é o processo decorrente do não cumprimento de um
julgamento ou um acordo registrado nos tribunais, o credor poderá promover a execução a
fim de que se cumpra uma obrigação ou seja pago uma divida. Segue o mesmo rito que o
Brasil com o inicio do processo e a procura de satisfação da divida, caso contrário busca-se
os bens possíveis de se fazer a penhora.
Processo Falimentar
Processo Administrativo
Os processos administrativos referem-se a aqueles em que uma parte está insatisfeita com
um ato ou conduta de uma orgão administrativo do Estado ou uma entidade local e os
processa perante o tribunal para a satisfação da demanda.Esse tipo de processo é muito
usado em questões eleitorais e abusos de tributos por parte do Estado. O procedimento dos
litígios administrativos são feito de acordo com a Lei processual Administrativa, bem como
as regras do processo civil.
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promotor público solicita a policia para atuar em instigações suplementares, ou conduz uma
investigação por si próprio do caso enviado pela policia. Assim, o promotor público tem a
autoridade de investigar todos os tipos de crimes, freqüentemente fazendo suas próprias
investigações após a policia, com poderes para investigar sonegação de impostos, crimes
intelectuais especiais, e processos criminais que envolvem negócios civis ou comerciais,
quando eles acharem necessário.
Quando a policia prende um suspeito, deverá informar o promotor público com um relato
dos fatos no prazo de quarenta e oito horas desde a prisão se o suspeito tiver que estar
preso. Se o suspeito deve ficar um longo período preso, o promotor público deverá fazer
um requerimento para o Juiz no prazo de vinte e quatro horas contados após o recebimento
dos arquivos da policia. O período de detenção será de dez dias, mas se trata de um
processo inevitável, o promotor público poderá solicitar a extensão desse período de
detenção por mais dez dias.
(i) O promotor solicita que o julgamento será feito perante o tribunal para um
processo formal (seguindo os procedimentos do código de processo criminal); e
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(ii) O promotor inicia o processo no rito sumário, procedendo em casos de menor
potencial ofensivo, sendo a competência dos tribunais sumários (no Brasil
Juizados Especiais Criminais).
Quando a petição é protocolada é enviado ao acusado uma cópia para que apresente sua
defesa e é marcado a data do julgamento. Quando isso ocorre, o tribunal escolhe um
conselho oficial. O procedimento que se segue com a abertura do processo, com o exame
das evidencias, da observação dos argumentos e por fim a sentença.
Os processos de família são julgados pelo tribunal especializado nesses casos. Trata de
processos relativos a família e visam conseguir a conciliação dos conflitos.
Conclusão
Analisando algumas das características do poder judiciário Japonês, que por sinal é visto
internacionalmente como um dos mais avançados, vemos que o Brasil não está longe
alcançar essa posição. O nosso sistema jurídico é o mesmo do Japão. Pertencemos à mesma
família jurídica, embora estejamos em continentes separados do outro lado do mundo e com
culturas bem distintas, temos um sistema semelhante em muitos aspectos. O que chama
atenção ao poder judiciário japonês é a simplicidade, típica dos japoneses. As divisões e
ramificações dos órgãos do judiciário são bem reduzidas -se comparado com o Brasil-, da
mesma forma que o número de processos judiciais são menos numerosos do que em outros
países.
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Entender os sistemas jurídicos e conhecer o poder judiciário de outros países é de suma
importância para o crescimento de nossos juristas. Analisando os erros e as vantagens feitas
pelos outros paises podemos desenvolver no Brasil um poder judiciário cada vez mais
próximo de seu objetivo, que é uma decisão rápida, fundamentada e acima de tudo justa.
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