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I- O AUTOR:
Nasceu em Itabora
Itabora¢¢ [RJ], em 1820
1820.. Fez
o curso de Medicina e, no m,esmo ano
de sua formatura, 18441844,, publicou A
Moreninha, muito apreciado pelo
p blico da poca
poca..
Fundou, em 1849
1849,, a 'Revista
Guanabara', juntamente com
Gonalves Dias e Ara jo Porto Alegre.
Gon Alegre.
Chegada a hora das despedidas, Augusto não consegue pensar em outra coisa senão
em D.Carolina
Carolina.. Recorda-
Recorda-se da meiguice da menina, quando esta lavava os ps da
escrava, que passou mal na ilha por ter bebido al alm da conta.
conta. Retorna no domingo,
acertando novo encontro para o final da semana.
semana. A Moreninha corresponde a todos os
galanteios, ansiando pela volta.
volta. Contudo o pai do rapaz, ao visit
visit-lo, resolve impedir o
retorno ilha
ilha;; quer vê-
vê-lo estudando, trancado no quarto.
quarto.
Augusto fica tão abatido que, durante a semana, não consegue deixar o leito, sendo
necess
necess ria a presen
presena de um mdico dico.. Na ilha, a Moreninha, inconformada, se
desespera atat saber que o rapaz est est doente
doente.. No domingo, coloca-
coloca-se no rochedo,
esperando o barco, enquanto canta a balada da ¢ndia Ahy sobre o amor da nativa pelo
¢ndio Aiotin.
Aiotin. Na can
canão, a bela ¢ndia tamoia de 15 anos narra que o amado, vindo ilha
para ca
caar, jamais nota sua presen
presena, mesmo quando lhe recolhe as aves abatidas ou
refresca a fronte do guerreiro, adormecido na gruta.
gruta.
Tudo isso retira a alegria de viver da menina que, cansada de ser ignorada,
chora sobre o rochedo, formando uma fontefonte.. O ¢ndio, dormindo na gruta,
acaba bebendo as lgrimas da jovem e passa, primeiro a percebê percebê--la no
rochedo, depois a ouvir seu canto e, finalmente, quando bebe da fonte, por
ela se apaixona
apaixona.. Um velho frade português traduz a cancanão de Ahy para a
nossa l¢ngua, compondo a balada que a Moreninha canta.
canta.
O casal chora pateticamente, Carolina pede a Augusto para procurar 'sua mulher' e
lhe explicar o ocorrido e, s, então, retornar.
retornar. Ele concorda, mas não sabe onde ela
est
est. A Moreninha diz que, certa vez, tamb
tambm, ajudou a um moribundo e sua fam
fam¢¢lia,
recebendo pelos pr
prstimos um breve, contendo uma pedra que daria o que se deseja
a quem o possu¢
possu¢sse
sse..
Filipe, Fabr¢
Fabr¢cio e Leopoldo retornam ilha para as prepara
preparaões do casamento e,
recordando que um mês havia se passado, lembram a Augusto do romance e ele
lhes responde j tê-
tê-lo escrito e que se intitula A Moreninha.
Moreninha.
3 - ESTUDO DA OBRA
³A Moreninha´, de Joaquim Manoel de Macedo, foi o primeiro romance do
Romantismo brasileiro, garantindo a Macedo o pioneirismo de fato nesse
gênero literário.
literário. A tentativa anterior de Teixeira e Sousa com ³O Filho do
Pescador´ (1843
1843)) não alcançou fama literária e foi sendo esquecido com o
decorrer do tempo.
tempo.
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D. Violante:
D. Violante era horrivelmente horrenda, e com sessenta anos de idade apresentava
um carão capaz de desmamar a mais emperrada criança." Meio estabanada, ela
quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, sem causar transtornos graves.
Keblerc:
Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na
festa que se desenrola na ilha. Embriaga-se, mas não perturba o clima de harmonia
em que se desenvolve a história.
Fabrício:
Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha,
mas dela quer livrar-se por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a
pedir a ajuda de Augusto para livrar-se da namorada exigente.
Leopoldo:
Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.
D. Joaninha:
Prima de Filipe, namorada de Fabrício.
Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas
de amor quatro vezes por semana;
semana; que passasse por defronte da casa dela quatro
vezes por dia;
dia; que fosse a miúdo ao teatro e aos bailes que frequentava;
frequentava; que não
fumasse charutos de Havana nem de Manilha, por ser falta de patriotismo.
patriotismo.
D. Quinquina:
Quinquina:
Moça volúvel, namoradeira.
namoradeira. Namorava um tenente Gusmão da
Guarda Nacional.
Nacional. Na festa da ilha, recebeu um cravo de um velho
militar e ia passá
passá--lo adiante, a um jovem de nome Lúcio.
Lúcio. O cravo
terminou, por acaso, nas mãos de Augusto.
Augusto.
D. Clementina
Clementina::
Moça que cortou uma madeixa dos cabelos fez um embrulho e
deixou--o sob uma roseira para ser apanhado por Filipe.
deixou Filipe. Augusto
antecipou--se ao colega e guardou o pacotinho.
antecipou pacotinho.
D. Gabriela
Gabriela::
Moça que, por cartas, se correspondia com cinco mancebos.
mancebos. Certo
dia, a senhora encarregada de distribuir as correspondências
enganou--se na entrega de duas;
enganou duas; trocou
trocou--as e deu a de lacre azul ao
Sr.. Juca e a de lacre verde ao Sr.
Sr Sr. Joãozinho.
Joãozinho.
5 - ESPAÇO
O tipo de ambiente predominante é físico
físico.. Foram encontradas
algumas descrições interessantes, a que mais nos agradou foi:foi:
"A Ilha de...
de... é tão pitoresca como pequena.
pequena.
Desse modo, faz o leitor acompanhar todas as ações ações.. Algumas vezes
comenta irônica e metalingüisticamente essa atitude, como o exemplo
abaixo, retirado do Capítulo XV ± "Um Dia em Quatro Palavras":
Palavras":