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“Quando eu soltar a minha VOZ, por favor, entenda

Que palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando,

Coração na boca, peito aberto, vou sangrando,

São as lutas desta nossa vida, que eu estou cantando,

Quando eu abrir minha garganta, essa força tanta,

Tudo que você ouvir, esteja certa(o) que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos e o tremor das minhas mãos,

E o meu corpo tão suado, transbordando toda raça e emoção.

E se eu chorar e o sol molhar o meu sorriso, não se espante,

Cante, que o teu canto é a minha força pra cantar.

Quando eu soltar a minha VOZ, por favor entenda,

É apenas o meu jeito de viver o que é amar...”

“Sangrando”

Música do Gonzaga, Jr.


( O Gonzaguinha)
APRESENTAÇÃO

Eunice Mendes, (fonoaudióloga), resume e engloba todo o significado e poder que nós
humanos do terceiro milênio, apesar ainda das dificuldades, temos como símbolo da nossa
evolução: A VOZ.

“Que som é este que sai de mim, ora como murmúrio ora como risada?

Que som é este que passa pelas veias da minha pele e se espalha pelo meu corpo como música
em noite de festa?

Que som é este que sabe de mim mais de que eu mesmo e conta ao mundo os meus desejos
mais secretos?

Que som é este que sendo a minha voz imprime em cada fala o meu traço, o meu riso, a
minha dor e o meu compasso?

Que esta voz, que sou eu, me represente com a sensibilidade dos poetas e a alegria das
crianças que brincam de roda nas calçadas do mundo!

Que esta voz, que sou eu, me represente com a sensibilidade dos poetas e a alegria das
crianças que brincam de roda nas calçadas do mundo!

Que esta voz, tão particular e tão minha, seja a ponte certa até à mente e o coração das
pessoas!

A voz é o espelho vocal da personalidade humana. É o símbolo que nos apresenta ao mundo
por meio dos sons. É a nossa carteira de identidade vocal. Ela é a única em suas vibrações,
cor, tons, sabor, textura e musicalidade.

Por meio da voz traduzimos quem somos, o que sentimos e como enxergamos o mundo. Por
meio dela é possível detectar as sombras e a luminosidade de cada um. A voz é uma arma
poderosa.

Ela é um dos instrumentos de influência mais eficaz nas condições humanas, junto com os
gestos. É muito poder para ser desperdiçado.

Conhecer a própria voz é conhecer um pouquinho da própria alma. A voz desnuda nossas
angústias, sonho, alegrias e intenções. Ela imprime publicamente uma parte do território das
características individuais. Quem busca autoconhecimento tem na voz que o integra ao mundo
uma ferramenta especial que mostra traços importantes de seu ser.

Utilizando a voz como instrumento, construímos a nossa fala com todos os matizes que nos
distinguem como personagens únicos da nossa história.

Nossa melhor voz, nossa melhor comunicação


Reconhecer a voz que temos, identificar seus pontos fortes e frágeis aperfeiçoá-la em sua
expressividade, faz parte da estruturação mais positiva da auto-imagem.

Se a voz que temos hoje não nos agrada por estar desvitalizada e insegura, isso não precisa ser
eterno. Somos julgados e avaliados a cada instante da nossa vida, também pelos sons que
emitimos. Precisamos buscar uma voz que agrade nossos ouvidos e os ouvidos alheios.

O que falamos é importante, mas o que dá credibilidade à mensagem é a harmonia e a


coerência entre o que se diz e a forma como a voz transmite a informação.

A mudança começa, é claro, em nós mesmos, no trabalho voltado à auto-imagem e à auto-


estima e isso terá uma conexão direta com a voz. Muda o homem, muda a sua voz! Não temos
uma voz. Somos uma voz! E a nossa imagem social é muito afetada de forma positiva ou
negativa pelo som de nossa voz.

Resgatar a voz verdadeira, com todo o potencial que ampliará as habilidades de comunicação
é realizar um inventário pessoal que pode nos fornecer trilhas altamente significativas para o
encontro de uma imagem vencedora.”

Eunice Mendes
A VOZ NO TEMPO: ASPECTOS HISTÓRICOS

Introdução

A voz é uma das extensões mais fortes da nossa personalidade, nosso sentido
de inter-relação na comunicação interpessoal, um meio essencial de atingir o outro. Nada
assusta mais do que encontrar pelas ruas alguém que fala sozinho. Imediatamente é
considerado louco, única e exclusivamente porque não existe o outro. E a voz só existe
porque existe o outro.
Sendo, portanto a comunicação humana individual, sob nenhum aspecto ela é tão
individual quanto na maneira de falar.

Conceito

A voz humana é o resultado da ação de um sistema versátil e intricado para


produção de sons, cujas partes mais intimamente associadas a produção são os pulmões, a
traquéia, a laringe, a faringe, as cavidades nasais e a cavidade oral. A qualidade vocal é, em
nossos dias, considerada o mais completo atributo de um indivíduo, e sua avaliação fornece
indícios sobre os parâmetros físicos, psicológicos, sociais e culturais.
O estudo da voz humana está ligado não só à fisiologia geral, como também à
neurologia, à laringologia e à endocrinologia.

Histórico

Desde os primatas há 15 milhões de anos, aos primeiros representantes da


subespécie Homo sapiens há mais de 300 mil anos,destacamos o Homo sapiens sapiens, que é
a espécie à qual pertencemos e que tinham muita destreza na fabricação de ferramentas e
realizavam pinturas em cavernas, revelando sua expressão artística. Nos primórdios da vida
em grupo, o homem, imagina-se, teve de lançar mão de estratégias de comunicação que não
se utilizavam da palavra, utilizando como prováveis métodos de expressão, a comunicação
facial e gestual, que nos tempos atuais, esse tipo de comunicação ainda é preponderante.
Há cerca de 10 mil anos, indivíduos da espécie humana, começaram a cultivar
plantas para seu próprio consumo. Assim passaram a escolher e a produzir aquilo que
necessitavam. Com a agricultura, essas pessoas não precisavam se deslocar à procura de
alimento podendo estabelecer-se num mesmo lugar, geralmente onde havia um rio ou um
lago. Foi assim que surgiram as primeiras civilizações.
Embora se acredite que o Homo habilis já apresentasse alguma forma de
linguagem, foi a partir das primeiras civilizações que a cultura humana começou a se
desenvolver. Desde então, a evolução cultural se sobrepôs à evolução biológica do ser
humano, conforme afirmam muitos cientistas.
A linguagem e a cultura permitiram ao Homem ultrapassar os limites impostos
pelas características físicas se adaptando ao ambiente e fazendo a sua própria evolução.
A Evolução Histórica das Línguas

Acredita-se que, em princípio, devido as restrições anatômicas de seu aparelho


fonador, o homem era capaz de emitir sons limitados, mas que tinham grande potencial
comunicativo. Esses sons primitivos, semelhantes à lalação de uma criança lactente, podem
fazer parte de uma enciclopédia sonora, que tem significado universal e transforma a música,
por exemplo, em uma forma de comunicação que transcende o conteúdo semântico das
palavras.
Chomsky teoriza que todas as línguas humanas atuais têm alguma coisa em
comum, fundamentalmente idêntica, que representa uma estrutura profunda, impressa no
patrimônio hereditário do homem. Por esta teoria, a linguagem seria uma propriedade
biológica do espírito humano, como se a capacidade de expressar ideais coletivos estivesse
vinculada às atividades grupais ancestrais, como caçar, acampar e migrar.
A linguagem como fala articulada surgiu há pouco tempo na história da terra.
A partir do estudo de fósseis de cerca de 70.000 anos pode-se ter uma idéia de quais os sons
que os seres humanos deste período conseguiam emitir.
Devido à proeminência da mandíbula, da colocação da língua em uma postura
mais posterior na boca e, principalmente, da posição mais alta da laringe do pescoço, este
homem teria dificuldade de emitir os sons que dependessem de uma maior participação da
faringe para serem elaborados.
Há muito se percebeu que as línguas mudam com o tempo e, aparentemente,
são diversos os fatores que interagem para que as faladas hoje em dia sejam como são. Além
dos fatores constitucionais e ambientais, os idiomas têm uma evolução que brota do caminhar
dos povos que os originaram.
Atualmente, acredita-se que a língua mãe de todos os idiomas falados no
continente europeu seja o que foi denominado como proto-indo-europeu, originário das
planícies do sul da Rússia. Desta primeira língua, apareceram o protogermânico, que se
desmembrou em línguas como o alemão, o holandês, o sueco e o inglês; e o proto-itálico e
protocelta, que originaram o italiano, o português, o espanhol e o francês.
Como referencial histórico, o império romano, principal distribuidor do latim,
estabeleceu o esqueleto para a maioria das línguas faladas na Europa. Mas foram os povos do
norte da Europa os que imprimiram maior influência na formação de nuanças nacionais e os
que mais projetaram suas características populares nestas línguas.
Para compreender os resultados desta miscigenação é curioso observar as
origens da civilização Viking. Para ela, nada podia sobrepujar o parentesco, e a imagem do
pai onipresente, sendo que o filho, além de seu nome, recebia o nome de batismo do pai como
nome de família.
As crianças eram criadas com disciplina e amor. Havia uma acentuada
predileção pelo ensino prático e pelas atividades atléticas, que acabavam por predominar na
rotina diária.
Desde o início, esta civilização apresentou um perfil democrático, com a
mulher tendo certa igualdade em relação ao homem. Podemos perceber isto ao notarmos que
o número de deuses femininos era igual ao de masculinos.
Afeitos a jogos violentos e acreditando que tinham o direito a qualquer coisa
que a terra pudesse oferecer, os povos do norte desceram para o sul da Europa e acabaram por
dominá-la, mesmo que desorganizadamente, com certa facilidade.
Sua linguagem era rude, a intensidade e a velocidade da fala tinham
correspondência com sua atividade física.
É surpreendente ver a quantidade de palavras escandinavas que tem o som
aspirado quando o conteúdo é positivo e otimista. Talvez isto represente a sua utilização em
momentos de atividade atlética ou na felicidade do riso, muito freqüentes no dia-a-dia bárbaro
(Durant, 1950).
Já na Alemanha, o meio ambiente pode ter causado grande impacto na
formação do idioma. As florestas eram imensas e a comunicação difícil. Os germanos
perpetravam tarefas rurais, rústicas e severas. Os perigos estavam por toda a parte. O caráter
intenso e reservado do trabalhador solitário da campanha ainda existe no idioma alemão. A
língua que chegou a nós foi uma mistura desta simplicidade com o latim e grego doutos
falados pelas populações das cidades, provavelmente uma das mais instruídas da época, uma
vez que muitas crianças recebiam ensino de línguas (Arnold, , apud, Andrada e Silva, M. A;
Costa, H. O.).
Esta rudeza de espírito e praticidade da vida do campo acabou por suprimir a
estrutura gramatical do latim e por provocar fusões de palavras e fraseados duros e longos.
Na França, os francos encontraram um latim mais arraigado e já fortemente
influenciado pelo celta. Os povos que viviam próximos ao oceano acabaram por suavizar as
consoantes latinas na língua francesa.
Na Espanha, os visigodos, devido à influência da Igreja, foram aos poucos
esquecendo o idioma germânico e passaram a falar um latim modificado, com acentuado
caráter viril e docilidade feminina que se transformou no espanhol.
Outro grupo de línguas de relevância para a música de nossos dias vem da
África e é conhecido como afro-asiático.
Uma das subfamílias desta progenitora é a língua semítica, falada no norte do
Saara. Os povos que utilizam variações do semita apresentam uma característica de voz com
sons estranhos devido à elevação da laringe, o que se supõe ser uma proteção das vias
respiratórias superiores ao ressecamento ocasionado pela inspiração de ar com pouquíssima
umidade (Arnold, apud, Andrada e Silva, M. A; Costa, H. O.).
A segunda subfamília proveniente deste tronco é a chamada niger-congo,
falada ao sul do Saara e que gerou mais de 600 línguas, cada qual com sua peculariedade, mas
que guardam a característica comum de produzirem sons fricativos e estalidos de alta
intensidade por intermédio de movimentos bruscos das paredes da boca e faringe.
Notamos que a fala tem uma ligação íntima com o desenvolvimento e evolução
dos povos, sendo alterada por eles e influenciado-os de alguma maneira. Se há alguma
importância em compreender esta evolução só a nossa rotina diária com pessoas dos mais
diferentes backgrounds culturais é que nos poderá responder.

Oratória – A Comunicação Oral

Na Grécia antiga, o grande filósofo Aristóteles, por volta de 336


a.C. foi um dos pioneiros a escrever sobre a oratória, que é conhecida atualmente como a arte
de falar bem, utilizando o termo “retórica”. Durante centenas de anos a Retórica foi a base de
toda a formação cultural humana. Para Aristóteles, a Retórica não era uma ciência, mas a arte
de persuadir através da palavra falada.
A oratória teve os seus primórdios na Antiguidade, provavelmente com os
ensinamentos de Córax e Tísias, autores de um tratado de retórica por volta do século V a . C.,
na Grécia, segundo Voilquin e Capelle. Com o início da democracia na Grécia,
provavelmente em 466 a . C., os próprios cidadãos começaram a fazer seus próprios
discursos, promovendo, assim , uma necessidade de conversação muito grande. Nas
assembléias do povo se destacavam as pessoas que falavam melhor e com isso muitos
começam a procurar ajuda. Surgiram, assim, os primeiros professores de arte de expor razões,
os conhecidos sofistas.
Sodré (1967) em sua obra completa sobre a “História Universal da Eloqüência”
comenta a importância que eles tiveram na organização dos conhecimentos, aliando sempre a
oratória à filosofia.
Górgias e Demóstenes foram duas famosas personalidades gregas conhecidas
por seus estudos em oratória. Górgias é apontado como introdutor dos estudos em retórica,
apesar de ter o feito somente de forma oral, sem deixar sequer documento escrito.
Demóstenes é personagem mundialmente conhecido por apresentar dificuldades na fala e
tentar resolve-las sozinho. Em locais afastados treinava sempre sozinho, falando com
pedregulhos na boca, comprovando , com isso, a eficácia de um treinamento quando se tem
persistência. Foi talvez o precursor dos primeiros exercícios de dicção que se tem
conhecimento.
Aristóteles (428-348 a.C.), principal discípulo de Platão, foi talvez o primeiro
estudioso a deixar ensinamentos escritos sobre retórica em seu livro “Arte Retórica”, que é
publicado até hoje. De acordo com Voiquin e Capelle, Aristóteles não fazia uso da fala ao
público e sequer existe algum escrito a esse respeito. Ele foi apenas um grande estudioso dos
processos que compõe a oratória, não sendo um usuário na prática.
Cícero, grande orador romano, ficou famoso por sua facilidade em se expressar
oralmente e destacou-se, sobretudo, por suas aptidões filosóficas e literárias, discursando na
língua grega com perfeição. Outro romano que merece ser citado como grande orador foi
Quintiliano. Reuniu seus estudos sobre oratória em só obra, conhecida como “Instituições
Oratórias” e segundo Polito (1988) pouco se acrescentou teoricamente depois de Quintiliano
nos escritos sobre essa arte.
Todos esses famosos oradores, precursores dos estudos em oratória, foram
responsáveis por instituir a “época de ouro da oratória”. Foi na idade Antiga que ela nasceu e
teve seu maior desenvolvimento, evoluindo muito pouco nos séculos seguintes.
Após o período da Antiguidade, a oratória passa por uma fase vazia de
acontecimentos na idade Média. Refugiou-se na igreja, ficando restrita aos sermões religiosos.
Só voltou a surgir no período do renascimento, que segundo Sodré, é uma fase caracterizada
por reivindicações dos homens pela vida. Surgem também, nessa fase, os famosos oradores
políticos.
Na idade moderna a oratória continua presente, sobretudo nos acontecimentos
sociais deste século, sejam de ordem política ou social, da qual conclui-se que a oratória é
uma arte viva entre os povos. Apesar de sofrer modificações inerentes à linguagem e ao seu
dinamismo, pode-se concluir que seus princípios básicos se mantêm intactos, da Antiguidade
até os dias de hoje, e que seu domínio é anseio de muitos indivíduos atualmente.

Elementos da Voz

A voz depende de uma coluna de ar expirado (fonação), do reforço de


atenuação de certas vibrações nas cavidades supraglóticas (ressonância), e da modificação do
timbre pelos ressonadores e articuladores.
O sistema de ressonância é composto pelas fossas nasais, a cavidade da boca, o
“céu” da boca, a língua, os dentes, as bochechas e os lábios. São os aparelhos que
proporcionam ao som, timbre, colocação e alcance. Visam a moldagem e a projeção do som
no espaço.
O órgão vocal vibrante é composto pela laringe com a glote, as cordas vocais e
os ventrículos; é o gerador do som, o aparelho que proporciona ao som a altura, através da
vibração das cordas vocais.
O aparelho respiratório compõe-se dos pulmões, fole e depósito de ar. São os
pulmões que proporcionam ao som intensidade, força, potência e fôlego.
O diafragma é um poderoso músculo sobre o qual descansam as bases dos
pulmões, tendo na parte inferior o estômago e os intestinos.
Os pulmões são “reservatórios de ar” e, ao provocarmos através dos músculos,
a compressão dos pulmões, obrigamos o ar a escoar-se através dos brônquios e da traquéia.
Este ar, ao passar pelas cordas vocais, faz com que eles vibrem, produzindo um som, o qual
atinge os ressonadores superiores, onde é aperfeiçoado. O som assim produzido, não tem
forma; necessita ser articulado. A articulação é feita pelos articuladores, comandados pelo
cérebro, através dos nervos, que se distribuem pela língua e lábios. Desta forma surge a
palavra.

No fenômeno da emissão da voz, distingue-se três elementos:


1º ) O tom – alguns chamam de altura ou freqüência: é o número de vibrações por segundo. A
extensão da voz chamamos também de tessitura. É pela extensão da voz que se classificam as
vozes em: tenor, barítono e baixo para vozes masculinas e soprano, mezzo-soprano e contralto
para vozes femininas.
2º) O timbre – É a qualidade do som, que nos permite distinguir uma voz da outra. É a
verdadeira personalidade da voz.
3º) A intensidade de volume – É a força com que o som é produzido; depende da potência, da
expiração do ar contido no peito.
O tipo de voz varia de acordo com a situação e contexto e, portanto, mais de
uma qualidade vocal pode aparecer na emissão do sujeito.
Os principais tipos de vozes são:
• Voz rouca – passa cansaço ao ouvinte
• Voz áspera – transmite agressividade, desagradável.
• Voz sonora – causa impressão de fraqueza.
• Voz sussurrada – confere caráter intimista.
• Voz fluida – confere sensualidade ao falante.
• Voz gutural – transmite raiva e agressividade.
• Voz comprimida – caráter rígido ao falante.
• Voz tensa-estrangulada – causa impacto negativo do ouvinte.
• Voz bitonal – indefinição de personalidade ou sexo do falante.
• Voz diplofônica – causa sensação de estranheza ou medo.
• Voz polifônica – sensação de deterioração física.
• Voz monótona – não captura o ouvinte.
• Voz trêmula – passa fragilidade.
• Voz pastosa – sensação de limitações mentais.
• Voz branca – reflete timidez e falta de energia.
• Voz crepitante – causa estranheza, medo e aflição.
• Voz infantilizada – falta de amadurecimento psicológico.
• Voz virilizada – característica da masculinidade.
• Voz presbifônica – transmite julgamentos negativos relativos a senilidade.
• Voz hipernasal – confere ao ouvinte a sensação de afetividade, carinho e
sensualidade.
• Voz hiponasal – causam a mesma sensação de limitação intelectual da
hipernasalidade
Citaremos ainda a articulação que dá claridade e nitidez à palavra. A boa
articulação faz ressaltar todas as qualidades da voz.
Já o ritmo e a velocidade da fala dizem respeito à agilidade de encadear os
diferentes ajustes motores necessários a fala. Psicologicamente, relacionam-se com a noção de
tempo interior e com a rapidez mental do falante.
Outro elemento importante da voz é a respiração que neste caso indica os
ritmos da vida, sendo o processo mais flexível do nosso organismo, o primeiro a se alterar em
resposta a qualquer estímulo externo ou interno.

Voz e Fala: particularidades


Classicamente, Fonoaudiologia é a ciência que atua em pesquisa, prevenção,
avaliação e terapia do aparelho fonador, auditivo e motor, atuando, portanto, nas áreas de
comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala
e da voz.
Particularidades de cada área:
Voz
• Avaliação, prevenção e tratamento de disfonias.
• Avaliação, prevenção e reabilitação de pacientes de cirurgia de cabeça e
pescoço.
• Orientação e prevenção de patologias laríngeas em profissionais da voz:
professoras, telefonistas, atores, cantores, locução e artes cênicas, entre outros.

Fala
• Avaliação, prevenção e tratamento de disfagias, dislatias, disfemias,
disfluências, disartrias e alterações miofuncionais.

Higiene da Voz
Para se comunicar verbalmente, o ser humano faz uso de seu aparelho fonador,
de sua voz (além de usar gestos corporais e faciais). Alterações vocais podem levar o
indivíduo a ter dificuldades ou ser impossibilitado de se comunicar através da voz.
Com o objetivo de prevenir o aparecimento ou o agravamento de alterações
vocais, fonoaudiólogos costumam alertar seus pacientes utilizando-se das normas da Higiene
Vocal.
Cabe ressaltar aqui que “Normas de Higiene Vocal, segundo Naidich (1989),
se referem à prevenção de problemas que possam afetar a voz, não limitando-se só aos
cuidados do aparelho vocal, mas também aos de outros órgãos e funções que possam interferir
indiretamente, colaborando em seu bom funcionamento.
Geralmente as recomendações mais mencionadas aos pacientes são:
• Hidratação do Organismo – é imprescindível que o profissional da voz tenha
sempre a seu alcance um copo d’água, em temperatura ambiente, durante suas
performances (a quantidade ideal é a ingestão de 7 a 8 copos por dia). Um
corpo permanentemente hidratado significa pregas vocais hidratadas e com
melhor flexibilidade e vibração.
• Gritar sem Suporte Respiratório – Se houver necessidade de gritar, deve-se
inspirar profundamente, sentindo seu abdômen expandir, juntamente com suas
costelas, e dar o seu recado em forte intensidade, sincronizando a contração da
musculatura abdominal com o fechamento das pregas vocais. Procedendo desta
maneira, o falante libera uma maior quantidade de ar para as pregas vocais, que
estarão fortemente aproximadas, causando uma espécie de explosão do som.
• Golpe de Glote – significa falar com ataques vocais bruscos, golpeando uma
prega vocal contra a outra. Isto ocorre principalmente nos inícios de frases ou
palavras iniciadas por vogais. Para evitar o golpe de glote é necessário um bom
suporte respiratório, com apoio do ar no músculo diafragma (músculo
respiratório mais importante) e intercostais externos (músculos entre as
costelas, que dão sustentação às mesmas).
• Tossir ou Pigarrear Excessivamente – A prática constante destes dois
procedimentos acaba ferindo as pregas vocais, que reagem ao atrito constante,
causando um aumento da produção de muco para se protegerem contra o
impacto. O melhor meio de eliminar a vontade de pigarrear é reduzindo a
produção de muco e, para tal, a única maneira é parar de produzir o atrito entre
as pregas vocais, parando de pigarrear.
• Falar em Ambientes Ruidosos ou Abertos – Automaticamente aumentamos a
intensidade de nossas vozes diante de ruídos intensos ou ambientes ao ar livre.
No primeiro caso falamos mais intensamente porque perdemos o retorno
auditivo de nossas próprias vozes e, no segundo caso, porque a onda sonora se
dissipa com mais facilidade. A melhor maneira de produzir uma fala audível
em ambientes ruidosos ou abertos é aumentando o seu volume e, para tal, deve-
se: articular os sons precisamente; projetar a voz na máscara (na região da face,
dando uma característica vocal mais metálica à voz – postura facial
discretamente em sorriso com elevação das laterais da língua, auxiliam nesta
produção) e elevar a freqüência da voz (tom), levemente em direção aos
agudos.
• Utilizar Tom Grave ou Agudo Demais – Em situações de fala usual, espera-se
de um individuo normal e saudável que ele fale com um tom médio, habitual,
por volta da terceira ou quarta nota musical acima da nota mais grave que ele
consegue produzir. Segundo várias pesquisas esta é a região de maior conforto
para o falante. Nenhum extremo vocal grave (abaixo da terceira nota) é
erroneamente confundido com falar em fraca intensidade. O ouvido humano é
pouco sensível aos graves; o paciente falando neste tom passa a não ser
entendido e, muitas vezes, lança mão do aumento da intensidade,
sobrecarregando suas pregas vocais. No entanto, se ele aumentar o tom de voz
em uma ou duas notas acima do seu tom habitual (quinta ou sexta nota acima
da sua emissão mais grave) isto não acarretará problemas (desde que não esteja
produzindo tensão), já que uma pessoa normal tem pelo menos uma oitava
inteira de notas acima do seu tom habitual.
• Falar Excessivamente Durante Quadros Gripais ou Crises Alérgicas – Durante
as gripes fortes e crises alérgicas, é freqüente o aparecimento de quadros de
rouquidão e obstrução nasal. Isto ocorre porque há um inchaço das mucosas
que revestem o trato respiratório. Nesta ocasião, é altamente recomendável o
aumento da hidratação, para auxiliar na fluidificação das secreções, além da
economia da voz. Vocalizar excessivamente sobre o tecido inchado pode ser
extremamente prejudicial, causando danos irreversíveis à mucosa que reveste
as pregas vocais, como por exemplo, os pólipos (pequenas vesículas,
semelhantes a bolhas d’’água, que correspondem a distensões localizadas de
tecido associadas ao abuso vocal nestas situações).
• Praticar Exercícios Físicos Falando – A prática de atividades físicas
concomitantemente à fonação deve ser evitada, pois, durante o esforço físico,
ocorre um aumento no fechamento das pregas vocais e este mecanismo, aliado
à fonação, pode gerar sobrecarga, principalmente se o falante estiver ao al livre
ou em ambientes ruidosos (professor de academias de ginástica, por exemplo).
• Fumar ou Falar Muito em Ambientes de Fumantes – O cigarro, além de nocivo
à saúde, é altamente irritante às mucosas do trato vocal. O fumante, além de
sofrer os efeitos da nicotina prejudiciais à saúde, ainda destrói os cílios do trato
respiratório responsáveis pela varredura do muco retido nas suas paredes,
aumentando a sensação de pigarro. Além disto, a fumaça resseca as pregas
vocais, dificultando sua vibração. O efeito acaba sendo o mesmo permanecendo
em ambientes de fumantes.
• Utilizar Álcool em Excesso – O álcool, além de irritante, tem um efeito
anestésico, que mascara a dor de garganta (a dor ao falar é um poderoso fator
de alerta ao profissional da voz e indicativo de que o abuso vocal está
machucando as pregas vocais). Sprays e pastilhas de garganta têm efeitos
semelhantes ao álcool neste aspecto. Além disto, o etilismo age no sistema
nervoso central, interferindo no controle vocal e articulatório, causando a fala
típica do érbrio, com entonações alteradas e articulação imprecisa.
• Falar ou Cantar Abusivamente em Período Pré-Menstrual – Durante a fase pré-
menstrual ocorre um aumento seguido de uma redução do nível de estrogênio
no corpo da mulher, causando o inchaço de várias regiões do corpo. Assim
como os seios entumecem, as pregas vocais também podem sofrer o mesmo
processo, gerando uma voz mais grave e profunda neste período.
• Falar Demasiadamente – Falar demais causa sobrecarga vocal. Não devemos
nos esquecer que as pregas vocais são músculos, e como qualquer outro
músculo do corpo têm um limite, podendo fatigar.
• Rir Alto – Geralmente apoiamos naturalmente o riso na musculatura
respiratória. Podemos observar isto claramente, pois quando estamos rindo
realizamos movimentos ritmados do abdômen. Como no grito, o riso não fará
mal se não for em excesso ou em intensidade exagerada.
• Falar Muito Após Ingerir Grandes Quantidades de Aspirinas, Calmantes ou
Diuréticos – A aspirina causa aumento da circulação sanguínea na periferia das
pregas vocais. Com a associação do atrito de uma prega contra a outra, há um
aumento da fragilidade capilar, ocasionando o extravazamento de sangue para
fora dos tecidos. Os diuréticos e os calmantes ressecam as mucosas, sendo que
os últimos também causam imprecisão articulatória.
• Discutir com Freqüência – Durante brigas e discussões, a pessoa perde
completamente o controle voluntário sobre os aspectos vocais orientados, pois
está sob o domínio das emoções. Evitar situações de discussão é o único meio
de controlar os abusos vocais nestas circunstâncias. Contrair a musculatura
abdominal pode auxiliar, mas não resolve a sobrecarga causada pela tensão
muscular gerada pelo estresse.
• Cantar Inadequada ou Abusivamente e Fazer Parte de Corais sem preparo
Vocal – Aulas de canto são extremamente benéficas à saúde vocal do
profissional da voz, desde que não haja patologia laríngea. O canto sem preparo
e técnica pode ser extremamente prejudicial ao aparato vocal, causando sérios
distúrbios orgânicos secundários. Quando o abuso vocal é cometido por
atividades extraprofissionais, como gritar durante atividades esportivas, o
profissional da voz deve ser orientado quanto às precauções a serem tomadas
para proteger-se contra os prejuízos causados. Estes abusos vocais devem ser
completamente modificados ou, então, eliminados.
• Alimentação – De maneira geral, as dietas devem ser ricas em proteínas
visando vigor e força muscular. Entretanto, evite alimentos pesados e
condimentados, principalmente se são comuns sintomas como azia, má
digestão e refluxo de substâncias gástricas. Estas secreções podem banhar as
pregas vocais (e isto geralmente ocorre à noite quando estamos dormindo),
causando irritação das mesmas.

Anatomia do aparelho fonador


A anatomia referente à voz não é composta por um único órgão e sim por um
conjunto de estruturas que se inter-relacionam para atingir o objetivo vocal. Portanto, quando
estudamos a voz devemos focar nossa atenção em todo este grupo, denominado de aparelho
fonador.
Numa visão geral, podemos descrever este aparelho como composto por uma
fonte geradora de pressão aérea, uma região de modificação de energia, uma região de
modulação sonora e uma de articulação do som.
A região geradora de pressão aérea é composta pelo tórax, com seu arcabouço
músculo-cartilaginoso e pulmões, e pela musculatura abdominal. Este grupo de estruturas tem
como função gerar uma força suficiente para mobilizar o ar contido nos pulmões em direção à
laringe.
Há dois grupos musculares inseridos nas costelas, os intercostais internos,
participantes da expiração, e os intercostais externos, responsáveis pela inspiração.
Fechando a caixa torácica inferiormente, está o músculo diafragma, que tem a
forma de cúpula e que, quando se contrai, na inspiração, se retifica, empurrando o intestino
inferiormente.
Também os músculos abdominais têm sua atuação na respiração e na geração
de um gradiente de pressão aérea para a fonação. Os músculos reto, oblíquo e transverso
abdominais são os principais responsáveis pela expiração forçada utilizada em frases
prolongadas ou na emissão com alta intensidade.
Podemos dividir a musculatura respiratória em inspiratória e expiratória. A
primeira compreende o diafragma e os intercostais externos, os escalenos, os grandes e
pequenos peitorais, os grandes dorsais e os elevadores de escápula. A segunda é composta
pelos intercostais internos, os denteados, os retos abdominais, os transversos abdominais e os
oblíquos internos e externos.
O funcionamento respiratório natural é um processo ativo na inspiração e quase
passivo na expiração. Para que o ar entre nos pulmões o diafragma se contrai, ficando
retificado e, ajudado pelos músculos intercostais externos, gera uma pressão negativa entre a
pleura pulmonar e a parede do tórax. Com isso, o ar é sugado para os alvéolos, preenchendo-
os.
No momento de expirar, há um relaxamento do diafragma e dos intercostais
externos, o que facilita o mecanismo elástico do tecido pulmonar e cartilagens costais,
levando o tórax a sua posição do repouso e à saída de ar dos pulmões. A expiração pode ser
ajudada pela contração dos músculos abdominais (retos, transversos e oblíquos), levando a
uma expiração forçada e mais profunda.
O ato de falar ou de cantar exige o uso de mecanismos mistos, passivo e ativo,
para atingir seus objetivos. A musculatura utilizada dependerá do que se pretende alcançar.
Passamos agora à região modificadora de energia cinética do fluxo aéreo em
energia sonora.
A laringe localiza-se no topo da traquéia e é constituída por cartilagens,
músculos e por um epitélio de revestimento especial. As cartilagens laríngeas têm por função
manter o arcabouço do órgão, não deixando que ele colapse. Há também cartilagens que se
prestam como pivôs para facilitar a movimentação muscular.
Há outros músculos que não pertencem à laringe mas que exercem a função na
produção da voz. Dentre eles se destacam os músculos estilohióideo, digástrico e hioglosso
que, estando inserindos no osso hióide, fixam e sustentam o órgão no pescoço; os músculos
constritores inferiores da faringe, que englobam a cartilagem tireóide posteriormente, quando
contraídos, participam no alongamento dos músculos tireoaritenóideos; os músculos
esternotireóideos tracionam a laringe para baixo, provocando o agravamento da voz. Já os
músculos esternocleidomastóideos têm uma função especial na modulação vocal, tendo sido
reportados problemas de transição de registros, quebra de sonoridade no portamento,
particularmente no decrescendo e diminuição do tempo de emissão quando eles são
seccionados, por exemplo, na tireoidectomia.
A laringe é revestida por um epitélio do tipo respiratório que tem, nas pregas
vocais, características particulares. Na superfície é do tipo escamoso simples, bastante fino e
transparente.
A região de modulação sonora é o trato vocal, que é constituído pela faringe,
boca, cavidades nasais e paranasais. São as verdadeiras cavidades de ressonância da voz e têm
forma de F. Sua importância é capital para a qualidade final do som emitido.
A faringe está diretamente ligada à laringe, englobando-a lateral e posteriormente.
Forma um tubo vertical, mole, mas que tem capacidade de constrição e redefinição
geométrica. Ela é dividida em três seções de baixo para cima.
A hipofaringe tem como função facilitar a passagem de alimentos da boca para
o esôfago, tem a forma de um escorregador que se espraia em volta da laringe indo em
direção à entrada do esôfago posteriormente. Pode estar alargada, quando relaxada , ou
estreita, quando tensa. Ela é importante para a formação da voz encoberta ou aberta.
A orofaringe se inicia na porção mais superior da epiglote e termina no véu do
palato mole superiormente e no pilar anterior da fossa amgdaliana anteriormente, quando
ocupada, provoca um som escuro e engolido, como ocorre no sujeito com amígdalas grandes.
A rinofaringe comporta o segmento mais posterior das fossas nasais, deve estar
ocluída pelo véu palatino, durante a fonação, para evitar a ressonância de fonemas não nasais
nesta região.
As cavidades nasais e paranasais, apesar de , por muito tempo, terem sido
desconsideradas como cavidades de ressonância, atingiram tal status a pouco tempo, a partir
de estudos que demonstraram sua eficácia na ressonância de sons graves.
Abaixo, apresentamos um quadro simplificado do aparelho fonador e suas 5
partes em que é dividido:

Parte Componentes Função


Produtores Pulmões, músculos Produzem a coluna de ar que
abdominais, diafragma, pressiona a laringe,
músculos intercostais, produzindo som nas cordas
músculos extensores da vocais
coluna
Vibrador Laringe Produz som fundamental
Ressonadores Cavidade nasal, faringe, boca Ampliam o som
Articulador Lábios, língua, palato mole, Articulam e dão sentido ao
palato duro, mandíbula som, transformando sons em
orais e nasais
Sensor Ouvido – capta, localiza Captam, selecionam
Conclusão

Ao concluirmos, observamos que a expressividade do corpo, da fala e da voz é


fundamental para a comunicação verbal, efetivada de vários modos; por movimentos mais
sutis da expressão facial, pela fala, pela voz e até mesmo pelo ritmo da respiração.
Certas pessoas sabem utilizar todos esses elementos em benefício do seu
crescimento profissional e principalmente pessoal, favorecendo suas inter-relações no dia-a-
dia. Possuem uma autopercepção mais refinada, um autoconhecimento corporal desenvolvido,
o que contribui para o aproveitamento de todas as ferramentas com que a natureza as dotou.
O cotidiano muitas vezes nos distancia da busca desse crescimento, mas
sempre é tempo para revertemos isso e buscarmos o equilíbrio respiratório, muscular, vocal e
interacional por meio da comunicação, a fim de que possamos nos apossar tranqüilamente do
nosso corpo e experimentar todas as possibilidades do bem falar.
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