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A elegância do comportamento

Existe algo em você que não ser almejado, decorado ou ensinado. Ele está no
mais profundo sentimento que existe em você. È algo que não se vê. É um dom que
vai mais além do que se possa imaginar, é a essência da elegância que nos acompanha
desde a hora de acordamos, até a hora de dormir. São as atitudes desorganizadas que
tomamos ao ouvir, entender e compreender situações de constrangimentos. É
procurar ajudar a resolver problemas que não são nossos. É a gentileza de mandar
flores quando não há data. É abrir a porta do carro para a pessoa descer. É passar
longe de fofocas, mesmo que seu nome esteja sendo atingido. É se preocupar com o
próximo. É dizer bom dia a todos mesmo que não haja resposta. É cumprir o que
promete. Elegantes são aquelas pessoas que evitam assuntos constrangedores, como
falar da vida alheia. É elegante ser gentil.
Mas este é um dom que não se conquista, quem o tem já nasce com ele. Ele não
é comprado e nem dado. Não adianta ter o nariz empinado, nem usar jóias, pois isto
não substitui a gentileza da elegância de um comportamento. É elegante dar carinho e
fazer caridade. É elegante fazer silêncio, mesmo sendo rejeitado. Não há livros nem
televisão que ensinem ser elegante.
Apenas num gesto de atitude que ela se revela. Dar lugar para uma pessoa sentar
é muito gentil, sorrir sempre é muito elegante.
Podemos detectá-la em pessoas pontuais que pensam para falar, que tem algo
diferente em gestos e atitudes. E que chamam a atenção com seu jeito de ser e agir.
Pena que não são todas as pessoas que tem elegância interior, que vale mais que uma
roupa de griffe, jóias e acessórios.
Se todas as pessoas tivessem essa elegância, não viveríamos num mundo com
tanta violência e desigualdade.
Pois falar sempre assuntos prazerosos e construtivos é muito elegante.
Podemos tentar capturar essa gentileza pela essência da alma, mas tentar imitá-la
é improdutivo.

Cassia Batista de Barros

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