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Análise Ergonômica da

função de cleckout
Orientador: Valmir

Luciane Buono
Matiko Yasunaga
Tathiana Cardoso
LOCAL
Av. Neusa Luongo – Guarulhos
Dados do mercado pesquisado:
 Área de 250 m²;  Alimentos;
 Telhado de fibro-cimento;  Açougue;
 Pé direito de 4 m;  Padaria;
 Fechamento de blocos de  Escritório;
concreto;  Estacionamento.
 Piso de cerâmica;
 Quatro caixas de checkout;
 Distância entre caixas de
0,50m;
 Horário de funcionamento das
7 às 21 hs;
SETORES:
Método para a análise
ergonômica:

 Análise ergonômica da demanda;


 Análise ergonômica da tarefa;
 Análise ergonômica das atividades;
 Diagnóstico;
 Recomendações.
Análise Ergonômica da Demanda

 Dados estatísticos de doenças ocupacionais –


não foi fornecido;
 Dados estatísticos de acidentes- não foi
fornecido;
 Dados da população trabalhadora :

4 pessoas, sendo que são 2 por turnos;


 Taxas de rotatividade – não foi fornecido;
 Índice de produtividade – não possui.
ANÁLISE ERGÔNOMIA DA TAREFA

O operador de caixa é encarregado de registrar as mercadorias adquiridas pelo cliente, receber o pagamento, dar o devido troco se for feito o pagamento com dinheiro e se for cartão terá que ir até outro balcão e empacotar as mercadorias.
Análise Ergonômica das Atividades
É o comportamento do homem no trabalho.
 Fatores Internos: são as características do trabalhador
quanto à formação, experiência, idade, sexo, medidas
antropométricas, disposições momentâneas como
motivação, sono/vigília e fadiga. ANEXO 1.
 Fatores Externos: são as condições em que a atividade
é executada como as condições ambientais de
trabalho(ruído, calor, vibração, iluminação,gases,
poeiras), as condições técnicas de trabalho,como
máquinas, ferramentas , documentos, softwares, e as
condições organizacionais de trabalho, como trabalho
noturno, pausas.rários e ritmo de trabalho.
ANEXO1
FATORES INTERNOS
 As pessoas que participaram da pesquisa

possuíam de 25 a 29 anos;
 eram do sexo feminino;
 tempo da atividade de 6 meses a 1 ano;
 segundo grau completo;
 altura de 1,56 a 1,60m;
 peso de 56 a 60 kilos;
 tinham prática em operador de caixa de

supermercado;
 trabalhavam em pé;
 não reclamavam de dores;
 2 operadores por turno.
FATORES EXTERNOS:
 Ruído;
 Calor;
 Baixa iluminação;
 Poeiras;
 Pausas no intervalo de trabalho ( aproveitam para

sentar);
 Horário de 2 turnos: das 7 às 14hs e

das 14 às 21hs;
ANEXO 1 – NR 17
Em relação ao mobiliário do checkout e às suas
dimensões, incluindo distâncias e alturas, no
posto de trabalho deve-se:
 atender às características antropométricas de 90%
dos trabalhadores, respeitando os alcances dos
membros e da visão, ou seja, compatibilizando as
áreas de visão com a manipulação- O MONITOR
POSSUI REGULAGEM
 assegurar a postura para o trabalho na posição
sentada e em pé, e as posições confortáveis dos
membros superiores e inferiores, nessas duas
situações- SÓ TRABALHAM EM PÉ;
 respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos
movimentos, durante a execução das tarefas,
evitando a flexão e a torção do tronco - NÃO
CONSTATADO;
 garantir um espaço adequado para livre
movimentação do operador e colocação da cadeira,
a fim de permitir a alternância do trabalho na posição
em pé com o trabalho na posição sentada – NÃO
COSNTATADO;
 manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para
apoio lombar, com estofamento de densidade adequada,
ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa –
NÃO CONSTATADO;
 colocar apoio para os pés, independente da cadeira – NÃO
CONSTATADO;
 adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletro-
mecânica para facilitar a movimentação de mercadorias nos
check-outs com comprimento de 2,70 metros ou mais – NÃO
POSSUI ESTEIRA E NEM ESSE COMPRIMENTO (2,00m);
 disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e
supervisão – NÃO HÁ;
 manter mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os
elementos de fixação (pregos, rebites, parafusos) ser mantidos
de forma a não causar acidentes – EXISTE PREGOS PARA
SEGURAR AS SACOLAS;
Em relação ao equipamento e às ferramentas utilizadas pelos
operadores de checkout para o cumprimento de seu trabalho,
deve-se:
 escolhê-los de modo a favorecer os movimentos e ações próprias da
função, sem exigência acentuada de força, pressão, preensão, flexão,
extensão ou torção dos segmentos corporais – O LEITOR DE
CARTÃO DE CREDITO FICA LONGE DOS CAIXAS;
 posicioná-los no posto de trabalho dentro dos limites de alcance
manual e visual do operador, permitindo a movimentação dos
membros superiores e inferiores e respeitando a natureza da tarefa –
POSTURA EM PÉ ASSIM A TELA ESTA DE ACORDO COM O
CAMPO DE VISÃO;
 garantir proteção contra acidentes de natureza mecânica ou elétrica
nos checkouts, com base no que está previsto nas normas
regulamentadoras do MTE ou em outras normas nacionais,
tecnicamente reconhecidas – FIOS ELÉTRICOS PROXIMOS AO
LOCAL DE TRABALHO;
 mantê-los em condições adequadas de funcionamento.

Em relação ao ambiente físico de trabalho e ao conjunto


do posto de trabalho, deve-se:
 manter as condições de iluminamento, ruído, conforto

térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco


químico e físico, de acordo com o previsto na NR-17 e
outras normas regulamentadoras – POSTO PRÓXIMO A
PORTA DE ENTRADA/SAIDA , SOFRENDO COM CALOR,
RUÍDO,POEIRA E ILUMINAÇÃO;
 proteger os operadores de checkout contra correntes de ar,

vento ou grandes variações climáticas, quando necessário-


NÃO HÁ PORTA PARA SEPARAR O AMBIENTE INTERNO
DO EXTERNO;
 utilizar superfícies opacas, que evitem reflexos incômodos

no campo visual do trabalhador


 Na concepção do posto de trabalho do operador de checkout deve-se
prever a possibilidade de fazer adequações ou ajustes localizados,
exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos
operadores – NÃO POSSUI ESTA POSIBILIDADE;

A manipulação de mercadorias :
O empregador deve envidar esforços a fim de que a manipulação de
mercadorias não acarrete o uso de força muscular excessiva por parte
dos operadores de checkout, por meio da adoção de um ou mais dos
seguintes itens, cuja escolha fica a critério da empresa:
 negociação do tamanho e volume das embalagens de mercadorias

com fornecedores - POSSUI;


 uso de equipamentos e instrumentos de tecnologia adequada- FALTA

DE ESTEIRA E LEITOR DE CARTÃO DE CREDITO EM CADA


BALCÃO;
 formas alternativas de apresentação do código de barras da

mercadoria ao leitor ótico, quando existente – POSSUI;


 disponibilidade de pessoal auxiliar, quando necessário- NÃO HÁ;

 outras medidas que ajudem a reduzir a sobrecarga do operador na


manipulação de mercadorias.

 O empregador deve adotar mecanismos auxiliares sempre que, em


função do grande volume ou excesso de peso das mercadorias,
houver limitação para a execução manual das tarefas por parte dos
operadores de checkout.

 O empregador deve adotar medidas para evitar que a atividade de


ensacamento de mercadorias se incorpore ao ciclo de trabalho
ordinário e habitual dos operadores de checkout- ELAS FAZEM O
EMPACOTAMENTO.

 Para o atendimento no checkout, de pessoas idosas, gestantes,


portadoras de deficiências ou que apresentem algum tipo de
incapacidade momentânea, a empresa deve disponibilizar pessoal
auxiliar, sempre que o operador de caixa solicitar – NÃO HÁ;
A organização do trabalho:
A disposição física e o número de checkouts em atividade
(abertos) e de operadores devem ser compatíveis com o fluxo de
clientes, de modo a adequar o ritmo de trabalho às características
psicofisiológicas de cada operador, por meio da adoção de pelo
menos um dos seguintes itens, cuja escolha fica a critério da
empresa:
 pessoas para apoio ou substituição, quando necessário – NÃO HÁ;
 filas únicas por grupos de checkouts – OK;
 caixas especiais (idosos, gestantes, deficientes, clientes com
pequenas quantidades de mercadorias) – NÃO HÁ;
 pausas durante a jornada de trabalho – OK;
 rodízio entre os operadores de checkouts com características
diferentes;
 outras medidas que ajudem a manter o movimento adequado de
atendimento sem a sobrecarga do operador de checkout.
São garantidas saídas do posto de tra
comunicação, a qualquer momento da jornada, para
que os operadores atendam às suas necessidades
fisiológicas, ressalvado o intervalo para refeição
previsto na Consolidação das Leis do Trabalho. – OK.

É vedado promover, para efeitos de remuneração ou


premiação de qualquer espécie, sistema de avaliação
do desempenho com base no número de mercadorias
ou compras por operador –OK NÃO HÁ.
 É atribuição do operador de checkout a verificação

das mercadorias apresentadas, sendo-lhe vedada


qualquer tarefa de segurança patrimonial – OK NÃO
HÁ.
Os aspectos psicossociais do trabalho

 Todo trabalhador envolvido com o trabalho em


checkout deve portar um dispositivo de
identificação visível, com nome e/ou sobrenome,
escolhido(s) pelo próprio trabalhador – NÃO HÁ

 É vedado obrigar o trabalhador ao uso,


permanente ou temporário, de vestimentas ou
propagandas ou maquilagem temática, que
causem constrangimento ou firam sua dignidade
pessoal- OK USO APENAS DE AVENTAL;

Informação e formação dos trabalhadores


 Todos os trabalhadores envolvidos com o trabalho
de operador de checkout devem receber
treinamento, cujo objetivo é aumentar o
conhecimento da relação entre o seu trabalho e a
promoção à saúde – NÃO HÁ
ANÁLISE COM RELAÇÃO AOS DEZ
PRINCÍPIOS
RECOMENDAÇÕES
MEDIDAS: CUSTOS:
 EXECUTAR EXAME MÉDICO DE
ADMISSÃO;
R$
 EXECUTAR EXAME MEDICOS R$
PERIODICOS; R$
 TREINAMENTOS;
 VERIFICAÇÃO SE O SERVIÇO ESTÁ
SENDO EXECUTADO CONFORME
FORA PASSADO NO TREINAMENTO;
 FORNECER CADEIRA DE TRABALHO
COM ASSENTO E ESTOFAMENTO DE R$ 150,00
DENSIDADE ADEQUADA, AJUSTÁVEIS
A ESTATURA DO TRABALHADOR E À
NATUREZA DA TAREFA
CONTRARAÇÃO DE
R$

EMPACOTADORES;
 CHECKOUT DE MERCADO COM
ESTEIRAS E COM COMPRIMENTO
R$ 1.000,00
DE 2,70m NO MINIMO DE
COMPRIMENTO E COM ESPAÇO
PARA O FUNCIONARIO
CONSEGUIR EXECUTAR O
SERVIÇO EM PÉ E SENTADO;
 FECHAMENTO DA ENTRADA/SAIDA
COM PORTA AUTOMATICA; R$
 MELHORA NO LAYOUT DO
MERCADO; R$


RETIRADA DOS FIOS EXPOSTOS;
TROCA DOS PONTOS DE
R$
ILUMINAÇÃO; R$
 COLOCAÇÃO DE LEITOR DE
CARTÃO DE CREDITO EM TODOS R$
OS CHECKOUT DO MERCADO;
 ORGANIZAÇÃO DO BALCÃO; R$
CONCLUSÃO:
REFERÊNCIAS:
 BRASIL. Ministério da Previdência Social. LER: lesões por esforços repetitivos: normas técnicas para avaliação da
incapacidade. Brasília, MPS, 1993. 21 p.

 CID 10 – Classificação estatística internacional de doenças e probleams relacionados à Saúde. 10ª revisão.
Organização Mundial de Saúde. Centro Colaborador da OMS para Classificação de Doenças, em Português. São Paulo:
EDUSP, vol. 1, 1994.
 
 COUTO, H. de A. Diferença na incidência de lesões por esforços repetitivos (LER) em trabalhadores semelhantes – um
estudo de caso entre operadores de caixa de supermercado. In: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, 1999,
Salvador. Anais... CD-ROM. 1999.
 
 DIEESE. Perfil da rede supermercadista. Disponível em: <www.dieese.gov.org.br>. Acesso em 01 mar. 2011.
 
 IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 630 p.

 JUNIOR, Abelardo da Silva Melo, RODRIGUES, Celso Luiz Pereira. Avaliação de estresse e dor nos membros superiores
em operadores de caixa de supermercado na cidade de João Pessoa: estudo de caso. XXV Encontro Nac. de Eng. de
Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005. ENEGEP 2005 ABEPRO 2697.
 
 KASPER, J. F. P. Produtividade e gerenciamento de operações na empresa supermercadista. São Paulo: Associação
Brasileira dos Supermercados, 1991.
 
 LIPP, M.N. Estresse: conceitos básicos. In: LIPP, M. E. N. (Org.). Pesquisas sobre estresse no Brasil: saúde, ocupações
e grupos de risco. Campinas: Papirus, 1996. p.17-31.
 MORAIS, Marcia Vilma G. Doenças ocupacionais – agentes: Físico, Químico, Biológico, Ergonômico. 1ª Ed. São
Paulo: Érika, 236p. 2010.
 
 MTE. Normas Regulamentadoras. Disponível em
<www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17_anexo1.pdf>. Acesso em 22 fev. 2011.
 
 NICOLETTI, S. Literatura Técnica Continuada de LER. São Paulo, Bristol Myers Squibb do Brasil,1997.
 
 REVISTA PROTEÇÃO. Artigo especial – Superproblemas. São Paulo: nº 112 – abril/2001. Disponível em CD-ROM.
(2001).
 
 SANTOS, Diego Antonino Nunes, LIMA, Sheila Pereira, VOLKEN, Andressa Fernanda, REIS, Poliana. Fatores
predisponentes ao desenvolvimento de DORT em caixas de supermercado. Disponível em
<www.fisioweb.com.br>. Acesso em 15 fev. 2011.
 
 SELYE, H. (1965). Estresse - A Tensão da Vida, 2º Edição, tradução de Frederico Branco, IBRASA, São Paulo, 1965.
 
 SILVA, M. A. D. Quem ama não adoece: o papel das emoções na prevenção e cura das doenças. 19. ed. São
Paulo: Best Seller, 1999.

 STÔPA, Juliana da Silva, DABDAB, Nagela Cristina Ferreira, MELO, Rafaela Lara de Araújo Vaz. Operadores de
caixa de supermercado : análise antropotecnológica do trabalho. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 9p. S.a.

 TRELHA, Celita Salmaso, CARREGARO, Rodrigo Luiz , CASTRO, Renata Felício Drummond, CITADINI,Juliana
Maria , GALLO, Douglas Luciano Lopes , SILVA, Daniela Wosiack . Análise de Posturas e Movimentos de
Operadores de Checkout de Supermercado. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 1, p. 45-52, jan./mar.,
2007.

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