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PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE
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Presume-se salvo prova em contrário, que o intento do trabalhador é o de
prosseguir no emprego.
-CF - art. 7º - I - proteção ao emprego
Flexibilização - exceção do inciso VI, art. 7º-CF. Somente ocorre por meio
de norma coletiva.
DISTINÇÃO:
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competência da Justiça do Trabalho apreciar matéria relativa a relação
de trabalho de modo genérico;
2) Trabalhadores Eventuais -
III- EMPREGADO.
EMENTA:
Conceito. Características. Distinção quanto ao Tipo de Trabalho e quanto ao Local
da prestação de serviços. Tipologia: Empregado Urbano; Empregado Rural;
Empregado Temporário; Empregado Exercente de Cargo de Confiança;
Empregado em Domicílio; Empregado Doméstico.
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CONCEITO:
PESSOALIDADE
HABITUALIDADE
SUBORDINAÇÃO
ONEROSIDADE
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Inciso XXXI – “Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e
critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência”;
Inciso XXXII – “Proibição entre trabalho manual, técnico e intelectual ou
entre os profissionais respectivos”.
EMPREGADO URBANO:
EMPREGADO RURAL:
Obs: Não basta que apenas preste serviços na propriedade rural mas,
também que, ali, o seja na atividade agro-econômica do empregador, pois
o empregador pode, p/ex., ter uma INDÚSTRIA na mesma propriedade e,
aí, o empregado nesta atividade (industrial) será INDUSTRIÁRIO e,
portanto, trabalhador URBANO ou ainda p/ex., residir na mesma
propriedade com a família e o empregado trabalhar na residência familiar,
na atividade não lucrativa da própria família e, aí, será DOMÉSTICO ou,
ainda p/ex., ter o empregador um estabelecimento de COMÉRCIO
(relativamente comum a existência de lojas de “produtos da fazenda” e
análogos, ou restaurantes de beiras de estradas, situados em propriedades
rurais) e, aí, o empregado deste estabelecimento ser COMERCIÁRIO e,
portanto, URBANO. Já o empregado de SÍTIO DE LAZER, sem atividade
lucrativa, por se tratar de serviço em atividade não lucrativa da família, será
DOMÉSTICO. Em suma, é determinante para a caracterização do emprego
RURAL que os serviços, além de prestados na propriedade rural, o sejam
NA ATIVIDADE AGRO – ECONÔMICA (LUCRATIVA) DO EMPREGADOR.
O trabalho rural, regido por muito tempo por leis esparsas nas suas
especificidades, veio a ter uma legislação sistematizada em 1963, com o advento
do Estatuto do trabalhador Rural, revogado pela lei 5889/73.
Lei 5889/73- Esta lei, bem reduzida em relação ao estatuto anterior quanto
à discriminação dos direitos ali regulados, adotou, em princípio, o critério da
extensão dos direitos assegurados aos trabalhadores urbanos, com algumas
restrições ou vantagens, conforme o caso, em função das especificidades da
atividade rural.
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análogos), todos, desde que prestem atividade na propriedade rural e na
atividade agro-econômica do empregador, serão empregados rurais.
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O registro é feito conforme a Instrução Normativa nº 14, de 17 de
novembro de 2009, pela Secretaria de Relações do Trabalho, por meio do
Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário - SIRETT.
Art. 62 - II – CLT: definição mais próxima referindo-se aos gerentes (lato sensu).
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II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos e gestão, aos quais
se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de
departamento ou filial.
Art 62 – CLT - par. Único: “se a gratificação do cargo, se houver, for inferior a 40%
do salário efetivo, descaracteriza-se o cargo de confiança para efeitos de jornada
de trabalho”.
Art. 224 – CLT- Define, para efeitos de jornadas, tanto cargos de confiança,
quanto cargos em comissão, especificamente quanto aos empregados
BANCÁRIOS.
Art. 224 Para os empregados em banco e casas bancárias será de seis horas por
dia ou trinta e seis horas semanais a duração normal de trabalho, excetuados os
que exercerem as funções de direção, gerência, fiscalização, chefes, ajudantes
de seção e equivalentes, ou desempenharem outros cargos de confiança, todos
com vencimentos superiores ao dos postos efetivos.
EMPREGADO EM DOMICÍLIO
EMPREGADO DOMÉSTICO
Lei 5859/72 – Art. 1º. - É aquele que presta serviços de natureza contínua e
com finalidade não lucrativa à pessoa ou família, no âmbito residencial desta.
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Lei 7195/84 - Prevê responsabilidade civil das agências de colocação de
domésticos, pelos danos que estes causarem aos empregadores.
IV - EMPREGADOR
EMENTA:
Conceito. Características. Empresa e Estabelecimento. Grupo Econômico.
Solidariedade. Sucessão de Empregadores. Poderes do Empregador. Jus
Variandi e Jus Resistentiae.
CONCEITO/CARACTERÍSTICAS:
EMPRESA e ESTABELECIMENTO:
SUCESSÃO DE EMPREGADORES:
É composto de:
• Organização de sua empresa sem interferência do Empregado
• Comando e Subordinação direta dos Empregados
• Disciplinar – podendo punir o Empregado pelo não cumprimento da
regras de conduta da empresa ou ordens.
EMENTA:
Conceito. Natureza Jurídica. Classificação; Quanto à Forma; Quanto à Duração.
Requisitos de validade; Primários; Secundários. Obrigações das partes;
Genéricas; Específicas.
CONCEITO
A classificação quanto à forma está disposta no Art. 443 CLT: Pode ser
tácito ou expresso.
QUANTO À DURAÇÃO
POR PRAZO INDETERMINADO: É o contrato de trabalho – padrão, normal,
ordinário, sem termo final pré – fixado;
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POR PRAZO DETERMINADO: Previstas no Art. 443 CLT, § 2º, as condições de
validade para o Contrato com prazo determinado – Necessidade de ser escrito.
REQUISITOS DE VALIDADE
PRIMÁRIOS
a) Agente Capaz;
b) Objeto Lícito;
c) Forma Prescrita ou Não Defesa em Lei.
SECUNDÁRIOS
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a) Legitimação (pelo Objeto)
b) Validade do Consentimento (não viciado p/erro, dolo ou coação).
ESPECÍFICAS
VI- REMUNERAÇÃO:
EMENTA:
Remuneração e Salário. Composição da Remuneração: Aspectos Gerais;
Parcelas Salariais Tipificadas em Lei; Parcelas Salariais não Tipificadas em Lei;
Adicionais. Pagamento de Salários.
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO:
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Obs: Não se confunda as noções de REMUNERAÇÃO e SALÁRIO,
enquanto gênero e espécie respectivamente, com as de natureza salarial
ou indenizatória (ou não salarial) das parcelas componentes da
remuneração.
COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO:
CONTRAPRESTATIVIDADE E DISPONIBILIDADE
Como já dissemos, tanto uma noção muito restritiva, quanto outra, muito
ampliativa de salário, são impróprias às necessidades e à utilização jurídica do
tema.
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j) Períodos de interrupção do contrato de trabalho – Arts. 471 a 476 –
CLT.
PRINCIPAIS ADICIONAIS:
O adicional extraordinário pode ser superior aos 50% previstos na CF, por
força de lei como, por exemplo, a Lei 8096/94, que estabelece adicional de 100%
sobre o valor da hora normal para os advogados, ou, ainda, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho.
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- repouso semanal remunerado LEI 605/49 ART 7°. -
Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras
habitualmente prestadas.
- gratificação por tempo de serviço (Súmula nº. 226 do TST):"A
gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das horas extras".
Adicional Noturno:
Adicional de Insalubridade:
Adicional de Periculosidade:
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Nesse sentido dispõe o art. 2o do Decreto nº 93.412/86 que para a
concessão do adicional de periculosidade serão observadas, como requisitos, as
atividades constantes do quadro anexo ao mencionado Decreto,
"independentemente do cargo, categoria ou ramos da empresa".
Adicional de Transferência:
Art. 469 – Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
EMENTA:
Proteção aos Salários. Princípios e Normas. Princípios Contratuais do Salário.
Princípios Administrativos do Salário. Salário Complessivo. Salário – Utilidade (ou
IN NATURA). Requisitos Básicos do Salário In Natura. Limites Percentuais das
Utilidades. Participação nos Lucros ou resultados da Empresa.
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espontaneamente pelo empregado, adiantamentos, ou normas coletivas
de trabalho (art. 462, da CLT, e Súmula 342 - TST).
c) IMPENHORABILIDADE – O salário é
impenhorável, salvo para o pagamento de pensão alimentícia
determinada por sentença (art. 649, IV - CPC).
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superior a um mês, salvo no caso de comissões ou gratificações (art. 459 -
CLT).
SALÁRIO COMPLESSIVO:
Primeiramente, devemos alertar para o fato de que o salário não pode ser
estipulado apenas em parcelas in natura, o que vedado pela lei trabalhista (art.
462, Par. 4o., da CLT). Quando o empregador fornecer in natura uma ou mais
parcelas do salário, o valor percebido em dinheiro não poderá ser inferior a 30%
do valor do salário base (art. 82, par. Único – CLT, c/c art. 7 o., IV – C. Federal, e
Precedente Normativo SDC nº. 18 - TST).
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Nem todo bem ou serviço fornecido pelo empregador é salário in natura.
Para isso, será necessária a satisfação de certos requisitos para tal
caracterização.
Obs(3): Art. 458 – Par. 2º. – CLT - não são utilidades na caracterização de
salário-utilidade:
VI – previdência privada;
EMENTA:
Introdução. Princípio Geral da Isonomia. Princípio da Isonomia Salarial.
Requisitos. Mesmo Empregador. Mesma Localidade. Identidade de Funções.
Diferença, na função, não superior a dois anos. Contemporaneidade entre
equiparandos. Irrelevância da origem do desnível. Circunstâncias excludentes da
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equiparação. Readaptação Funcional. Quadro de Carreira. Vantagens Pessoais.
Ônus da prova. Prescrição.
1) Introdução
2) Princípio da isonomia(lato sensu) - art. 5º-CF/88
3) Princípio da isonomia salarial
Art. 461 – Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado
ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário,
sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
§ 1º – Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for
feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre
pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois)
anos.
ÔNUS DA PROVA
PRESCRIÇÃO
EMENTA:
Introdução. Princípio da Inalterabilidade ou Imodificabilidade. Aspectos Gerais.
Conceito. Fundamento Genérico. Rigidez da Legislação. Princípio Pacta sunt
Servanda. Requisitos de Validade. Requisito Objetivo. Requisito Subjetivo.
Alterações unilaterais e bilaterais. Alterações Lícitas e Ilícitas. Espécies de
Alterações.
1) Introdução
- princípio da inalterabilidade ou imodificabilidade IN PEJUS (em
prejuízo) do trabalhador
- rigidez da CLT- art. 468 a 470
- fundamento genérico- art. 9º - CLT
- princípio pacta sunt servanda
- requisitos de validade
Conceito:
É o ato pelo qual são modificadas cláusulas ou condições do contrato individual
de trabalho, especialmente quanto às funções, jornadas, salários, e locais da
prestação de serviços.
Modalidades
a) Alterações lícitas
b) Alterações ilícitas
Exemplos:
a)Parágrafo único –ART. 468- CLT – reversão do empregado ocupante de
função de confiança ao cargo efetivo, perdendo a gratificação de função.
ALTERAÇÕES DE FUNÇÃO
ALTERAÇÕES DE SALÁRIO
Obs: Art. 503 – CLT, derrogado pelo art. 7º - VI – CF, por incompatibilidade,
pois a redução poderia ser UNILATERALMENTE determinada pelo
empregador.
EMENTA:
Introdução. Diferenciação entre Suspensão e Interrupção. Efeitos Comuns.
Manutenção do Vínculo Empregatício durante o afastamento.Retorno ao mesmo
cargo. Garantia das Vantagens da Categoria Profissional durante o afastamento.
Efeitos Distintos. Na Suspensão:Exclusão do tempo de afastamento; Não
pagamento de salários; Na Interrupção: Contagem do tempo de afastamento;
Pagamento de salários. Espécies de Suspensão. Espécies de Interrupção.
ESPÉCIES DE SUSPENSÃO:
Ementa:
Introdução. Conceito. Diferença entre Duração e Jornada de Trabalho.
Componentes da Jornada de Trabalho. Prorrogação. Redução. Compensação.
Horas Extras. H.Extras Habituais- Supressão. Intervalos Intrajornadas e
Interjornadas. Repouso Semanal Remunerado.
1. Introdução
A Jornada de Trabalho foi concebida desde a Idade Média nos tempos das
Corporações de Ofício. Nesta época surgiram as primeiras regulamentações
sobre o assunto
Em 1553 a Lei das Índias nos EUA, previa uma Jornada de Trabalho de 8
horas.
2. Conceito
“Período temporal determinado, durante o qual o empregado presta serviços
ao empregador, nestes incluídos os períodos que a Lei expressamente
determina e excluindo os demais”.
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Elemento Básico – período de tempo delimitado pelo horário de entrada e de
saída.
Elementos Suplementares – período onde inexistem trabalhos efetivos, mais
são incluídos na jornada:
Art. 72 CLT – Intervalos Remunerados
Art. 4 CLT – Período a disposição do empregador
Súmulas 90 e 320 do TST – Jornada “IN INTINERE” –
deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa
Art. 59 a 61 CLT – Horas Extraordinárias
Art. 244, §§ 2º e 3º CLT – Jornadas de Sobreaviso e de Estado
de Prontidão (este conceito pertence aos ferroviários, que foi
estendido por analogia para as demais categorias de
trabalhadores)
5. Prorrogação
Observações:
O acordo de Prorrogação pode ser feito para contratos a prazos
determinados ou indeterminados
Para mulheres e menores tem que existir um intervalo de 15min,
antes da Jornada Suplementar (Prorrogada) – Art. 384 e 413 CLT
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A Prorrogação de Jornada de Trabalho insalubre ou perigoso,
somente poderá ser realizada, mediante autorização das
autoridades da área de saúde e segurança do trabalho do
Ministério do Trabalho
6. Redução
Art. 59 e 58-A CLT
7. Compensação
8. Horas Extras
Parágrafo único – Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção
quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento,
mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
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autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de
estudante, na forma da legislação aplicável.
V – cadastrar os estudantes.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
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IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório das atividades;
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
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V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização
do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e
da avaliação de desempenho;
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com
seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte
concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de
integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das
partes.
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§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão
aplicados a cada um deles.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
......................................................................
......................................................................
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VII – inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, em que conste
como atividade principal a locação de mão-de-obra temporária; e
VIII – identificação dos sócios, por meio dos seguintes documentos, dentre outros
que se fizerem necessários:
a) para os sócios pessoas físicas, identificação pessoal que contenha o número
da carteira de identidade e o número do Cadastro de Pessoa Física – CPF; e
b) para os sócios pessoas jurídicas, contrato social ou requerimento de
empresário e inscrição no CNPJ.
Art. 4º A Seção ou Setor de Relações do Trabalho da unidade regional do MTE
onde for protocolizada a solicitação verificará a instrução do processo com os
documentos elencados no parágrafo único do art. 3º e o encaminhará à Divisão
de Registro de Empresa de Trabalho Temporário da Coordenação-Geral de
Relações do Trabalho da Secretaria de Relações do Trabalho.
Art. 5º Cabe à Divisão de Registro de Empresa de Trabalho Temporário analisar
os documentos apresentados e verificar o cumprimento dos requisitos legais para
o deferimento do pedido.
§ 1º Havendo falta ou irregularidade nos documentos previstos no parágrafo único
do art. 3º, a Divisão de Registro de Empresa de Trabalho Temporário notificará a
empresa para saneamento do processo no prazo máximo de dez dias.
§ 2º As irregularidades não sanadas ensejarão o indeferimento do pedido e o
arquivamento do processo.
§ 3º O pedido de reconsideração, acompanhado de documentos que o
fundamentem, deverá ser encaminhado diretamente à Divisão de Registro de
Empresa de Trabalho Temporário.
Art. 6º Na observância da regularidade dos documentos, a proposta de
deferimento será submetida ao Secretário de Relações do Trabalho.
Parágrafo único. Deferido o pedido, o processo será encaminhado à unidade
regional do MTE onde foi protocolizada a solicitação, para entrega do certificado
de registro à empresa de trabalho temporário, mediante recibo.
Art. 7º Havendo alteração contratual, mudança de sede ou abertura de filiais,
agências ou escritórios, a empresa de trabalho temporário deverá seguir os
procedimentos previstos no art. 2º e caput do art. 3º.
§ 1º A solicitação de alteração de dados gerada pelo SIRETT deverá ser
protocolizada na unidade regional do MTE da localidade onde se situa sua sede
ou filial, juntamente com cópia dos seguintes documentos:
I – requerimento de empresário ou contrato social e respectivas alterações ou
versão consolidada devidamente registrados na Junta Comercial, do qual conste
a mudança de sede ou abertura de filiais, agências ou escritórios;
II – inscrição no CNPJ, em que conste como atividade principal a locação de mão-
de-obra temporária e o novo nome empresarial, endereço da sede ou da filial,
agência ou escritório;
III – certificado de registro de empresa de trabalho temporário; e
IV - prova de propriedade do imóvel, conforme previsto no inciso VI do parágrafo
único do art. 3º.
§ 2º Serão aplicados aos pedidos de que trata o caput os procedimentos previstos
nos arts. 4º a 6º.
§ 3º O novo certificado deverá ser entregue à empresa de trabalho temporário
pela Seção ou Setor de Relações do Trabalho da unidade regional do MTE onde
foi efetuado o protocolo do pedido, mediante recibo e a devolução do certificado
original para anexação aos autos.
Art. 8º No caso de extravio, perda, roubo ou inutilização do certificado original, a
empresa poderá solicitar a emissão de segunda via por meio de requerimento
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dirigido à Divisão de Registro de Empresa de Trabalho Temporário, acompanhado
de boletim de ocorrência policial, se for o caso.
Art. 9º O cancelamento do registro de empresa de trabalho temporário deverá ser
solicitado na forma do art. 2º e caput do art. 3º, devendo acompanhar a solicitação
de cancelamento os seguintes documentos:
I – cópia do requerimento de empresário ou do contrato social e suas alterações
ou versão consolidada, devidamente registrados na Junta Comercial, do qual
conste o nome empresarial e o nome de fantasia, se houver; e
II – original do certificado de registro de empresa de trabalho temporário.
Art. 10. O registro de empresa de trabalho temporário será cancelado de ofício,
quando for comprovada cobrança de qualquer importância ao trabalhador,
conforme parágrafo único do art. 18 da Lei nº 6.019, de 1974, observado o direito
à ampla defesa.
Art. 11. As cópias deverão ser autenticadas ou apresentadas juntamente com os
documentos originais para comparação pelo servidor da unidade regional do MTE
que as receber, que nelas deverá consignar seu nome e matrícula.
Art. 12. Os processos serão arquivados na unidade regional do MTE em que
foram protocolizados, devendo a Seção ou Setor de Relações do Trabalho anexar
aos autos o certificado original previsto no § 3º do art. 7º.
Art. 13. A empresa de trabalho temporário fica autorizada a exercer suas
atividades nas localidades onde possuir filiais, agências ou escritórios registrados
no MTE.
Parágrafo único. As atividades poderão ser exercidas nas localidades onde não
houver filial, agência ou escritório, desde que a empresa de trabalho temporário
informe, no SIRETT, os dados de contrato firmado com a empresa tomadora ou
cliente.
Art. 14. As fases dos procedimentos processuais ficarão disponíveis na página
eletrônica do MTE na internet para acompanhamento pela empresa.
Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16. Fica revogada a Instrução Normativa nº 7, de 22 de novembro de 2007,
publicada no Diário Oficial da União de 22 de novembro de 2007.
LUIZ ANTONIO DE MEDEIROS
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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 550, DE 12 DE MARÇO DE 2010
Publicada no Diário Oficial da União nº Nº 49, de segunda-feira, 15 de março
de 2010, páginas 71/72.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e
tendo em vista o disposto nos arts. 8º e 10 da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de
1974, e no art. 27 do Decreto nº 73.841, de 13 de março de 1974, resolve:
Art. 1º Estabelecer instruções para a prorrogação do contrato de trabalho
temporário, para a celebração deste por período superior a três meses e para o
fornecimento de dados relacionados ao estudo do mercado de trabalho.
Art. 2º O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora
ou cliente, em relação a um mesmo empregado, deve ser necessariamente por
escrito e conter expressamente o prazo de duração, que não pode exceder de
três meses.
Parágrafo único. Mediante autorização prévia do órgão regional do Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE, o prazo de vigência do contrato poderá ser ampliado
para até seis meses, quando:
I - houver prorrogação do contrato de trabalho temporário, limitada a uma única
vez;
II - ocorrerem circunstâncias que justifiquem a celebração do contrato de trabalho
temporário por período superior a três meses.
Art. 3º A empresa de trabalho temporário deverá solicitar a autorização prevista no
parágrafo único do art. 2º desta Portaria à Seção ou Setor de Relações do
Trabalho - SERET da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
estado da Federação onde for prestado o serviço.
Art. 4º A solicitação deverá ser feita por intermédio da página eletrônica do MTE,
no endereço www.mte.gov.br, por meio do Sistema de Registro de Empresa de
Trabalho Temporário - SIRETT.
§ 1º A solicitação para a prorrogação de contrato de trabalho temporário deve ser
feita até o penúltimo dia anterior ao termo final do contrato.
§ 2 º Nos contratos previstos no inciso II do art. 2º, a solicitação deve ser feita até
dois dias antes de seu início.
Art. 5º A empresa de trabalho temporário deverá acessar o SIRETT, preencher os
dados requeridos pelo Sistema e transmitir a solicitação via eletrônica.
Parágrafo único. A transmissão ensejará o envio automático de mensagem ao
correio eletrônico - e-mail da chefia da SERET ou de servidor por ela formalmente
designado, do estado indicado pela empresa de trabalho temporário para a
autorização. (Redação dada pela Portaria nº 1.100 de 20 de maio de 2010)
Art. 6º A concessão de autorização constará de certificado gerado pelo SIRETT,
que será enviado para o e-mail da empresa de trabalho temporário constante de
seu registro no Ministério do Trabalho e Emprego.
Parágrafo único. Cabe à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, se
julgar necessário, empreender ação fiscal para verificação da veracidade dos
dados informados pela empresa de trabalho temporário.
Art. 7º A partir de 1º de maio de 2010 as empresas de trabalho temporário
deverão informar mensalmente ao MTE, por meio do SIRETT, os contratos de
trabalho temporários celebrados e prorrogados no mês anterior, com os dados
identificadores da tomadora, do empregado e o motivo da contratação, para fins
de estudo do mercado de trabalho temporário, conforme previsto no art. 8º da Lei
nº 6.019, de 1974.
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§ 1º As empresas de trabalho temporário ficam dispensadas de informar, na forma
do caput deste artigo, os contratos já incluídos no SIRETT em face de
autorizações para contratação por período superior a três meses e para
prorrogação do contrato inicial.
§ 2º A falta de envio das informações previstas no caput deste artigo consiste em
infração ao art. 8º da Lei nº 6.019, de 1974, e implicará aplicação de multa,
conforme dispõe o art. 3º, inciso III,
da Lei nº 7.855, de 24 de outubro de 1989.
Art. 8º Fica revogada a Portaria nº 574, de 22 de novembro de 2007.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS ROBERTO LUPI
Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa,
para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e
permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços.
Art. 6º - O pedido de registro para funcionar deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
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Art. 17 - É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação
de estrangeiros com visto provisório de permanência no País.
Art. 20 - Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
Senado Federal
Subsecretaria de Informações
DECRETA:
CAPÍTULO I
Do Trabalho Temporário
5
CAPÍTULO II
5
empresa.
temporário.
CAPÍTULO III
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Art. 15. - A empresa tomadora de serviço ou cliente é obrigada a apresentar
ao agente da fiscalização, quando solicitada, o contrato firmado com a
empresa de trabalho temporário.
CAPÍTULO IV
Do Trabalhador Temporário
Art. 19. - O trabalho noturno terá remuneração superior a 20% (vinte por
cento), pelo menos, em relação ao diurno.
CAPÍTULO V
I - ato de improbidade;
IX - abandono do trabalho;
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XII - prática constante de jogo de azar;
VII - quando for reduzido seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de
forma a reduzir sensivelmente a importância dos salários;
§ 2.º - Nas hipóteses dos itens IV e VII, deste artigo, poderá o trabalhador
pleitear a rescisão do seu contrato de trabalho, permanecendo ou não no
serviço até final decisão do processo.
CAPÍTULO VI
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tomadora de serviço ou cliente, dele devendo constar expressamente:
CAPÍTULO VII
Disposições Gerais
Parágrafo único. O atestado a que se refere este artigo valerá, para todos os
efeitos, como prova de tempo de serviço e salário-de-contribuição, podendo,
em caso de dúvida ser exigida pelo INPS a apresentação pela empresa de
trabalho temporário, aos documentos que serviram de base para emissão do
atestado.
Art. 38. - O disposto neste Decreto não se aplica aos trabalhadores avulsos.
CAPÍTULO IX
Disposições Transitórias
EMÍLIO G.MÉDICI
Júlio Barata
TST - Súmula 6
Histórico:
Súmula mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Nº 6 Quadro de carreira. Homologação. Equiparação salarial
Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal
organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho,
excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de
direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato
administrativo da autoridade competente.
Súmula alterada - Res. 104/2000, DJ 18, 19 e 20.12.2000
Nº 6 Quadro de carreira. Homologação. Equiparação salarial
Para os fins previstos no parágrafo 2º do artigo 461 da CLT, só é válido o quadro
de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do
Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência, o quadro de carreira das
entidades de Direito Público da administração direta, autárquica e fundacional e
aprovado por ato admi-nistrativo da autoridade competente.
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Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969
Nº 6 Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da C. L. T., só é válido o quadro de
pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
Art. 6º Não serão devidas quaisquer das contribuições discriminadas nos itens II a
VII da Tabela constante do artigo 3º do Decreto nº 60.466, de 14 de março de
1967.
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Art. 6o-A. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus
ao benefício do seguro-desemprego, de que trata a Lei no 7.998, de 11 de janeiro
de 1990, no valor de um salário mínimo, por um período máximo de três meses,
de forma contínua ou alternada.(Artigo incluído pela Lei nº 10.208, de 23.03.2001)
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Brasília, 11 de dezembro de 1972; 151º da Independência e 84º da República.
EMÍLIO G. MÉDICI
Júlio Barata
O Presidente da República
Art. 1º - As relações de trabalho rural serão reguladas por esta Lei e, no que com
ela não colidirem, pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 2º - Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio
rústico, apresenta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a
dependência deste e mediante salário.
Art. 3º - Considera-se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física
ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de
empregador.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas
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personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração
de outra, ou ainda, quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente
nas obrigações decorrentes da relação de emprego.
Art. 4º - Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que,
habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços
de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem.
Parágrafo único - Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por
cento) sobre a remuneração normal.
Art. 10 - A prescrição dos direitos assegurados por esta Lei aos trabalhadores
rurais só ocorrerá após dois anos de cessação do contrato de trabalho.
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Art. 11 - Ao empregado rural maior de dezesseis anos é assegurado salário
mínimo igual ao do empregado adulto.
Parágrafo único - Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito o
empregado rural, a plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte
correspondente ao salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante
o ano agrícola.
Art. 15 - Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo
empregador, o empregado rural terá direito a um dia por semana, sem prejuízo do
salário integral, para procurar outro trabalho.
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§ 2º - Tratando-se de infrator primário, a penalidade, prevista neste artigo, não
excederá de 4 (quatro) salários mínimos regionais.
Art. 20 - Lei especial disporá sobre aplicação ao trabalhador rural no que couber,
do regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.