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Minha História...
Página propositalmente em branco
Aqui começa uma
linda história de
vida, fé e
superação das
rochas que são
postas em nossas
vidas para nos
tornarmos mais
fortes...

Jobel era um
menino de uma
grande família.
Moravam em
uma fazenda
chamada Paraíba,
em Sapucaia, de
José Thomás e
Fernando Brito.
O pai dele, hoje já falecido, era o
encarregado da fazenda, enquanto sua mãe
se dividia entre o lar, os filhos e uma
vendinha que tinham na varanda da casa.
Mas, na época da safra, ela ia à luta e
ajudava a sustentar a família,cortando cana

A humilde casa era o aconchego da


família que mesmo com dificuldades
era repleta de amor e alegria. Não
tinha luz, era iluminada por um
lampião a querosene
Sua mãe, uma mulher humilde, foi a
maior incentivadora do filho, fazendo de
tudo para que ele estudasse mesmo que
algumas pessoas não apoiassem... Então
ela o matriculou no grupo escolar da
fazenda até a quarta série. A partir daí
veio estudar no Sestiac em Campos...

Como sua casa era


longe do asfalto,
andava quase cinco
quilômetros de
bicicleta por uma
estrada que
passava dentro de
um canavial até
pegar o ônibus
para a cidade...
Muitas lembranças
marcaram a trajetória deste
menino que não sabia o que
o futuro lhe reservava...
Às vezes, ele tinha muito medo,
porque quando voltava da escola, já
era noite e poucas vezes sua mãe
conseguia ficar esperando no asfalto
para voltar com ele para casa e por
isso, cantava bem alto, para
espantar os maus pensamentos e o
medo que sentia...
Em uma ocasião,
encontrou pelo
caminho uns
ciganos que
tentaram levá-lo
com eles, mas
quando ele disse
que era filho de
João o
encarregado,
acabou
intimidando o
grupo. Quando
chegou a casa
contou para o pai
que na mesma foi
atrás dos ciganos
com vários amigos
armados com facão
Muitas vezes sua
bicicleta quebrava no
caminho para a escola
e ele a escondia dentro
do canavial e seguia a
pé até sua casa, para
no outro dia bem
cedinho, voltar para
buscar e consertar a
bicicleta, o que o
deixava muito
zangado...
Um dos seus grandes orgulhos foi quando cresceu mais um
pouco e já conseguia carregar a mãe na garupa da bicicleta,
para vir a Campos fazer compras no mercado para abastecer
sua venda que tinha na varanda da casa. Jobel ajudava e
adorava o passeio pois era quando via as novidades. Ele tem
uma grande admiração e amor por sua mãe. Conta rindo que
às vezes se desequilibrava e caia ele, a mãe e as compras...
Mais tarde conseguiram comprar uma carroça! Oh!! Glória!
Ele sempre enfatiza que não
imaginava que existia o mundo
dos bairros mais nobres da
cidade, como hoje em dia é a
Avenida Pelinca e nem tinha
conhecimento de que a cidade já
tinha vários prédios de
apartamentos

A sua família, não tinha


televisão, só mais tarde veio a
ter uma que funcionava a bateria
e ele conta que era muito chato
ter que vir ao Leão das Baterias
para carregá-la, até que ela
pudesse voltar a funcionar
O pai, o famoso João Goiaba,
apelido dado pelos amigos, era
temido por ele, pois, sempre
levava muita bronca dele...
Conta que quando sabia que ia
apanhar colocava três blusas e
duas calças para amortecer as
palmadas... Mas, carrega no
peito, muito respeito, amor e
saudade do pai...
Ele se considerava um grande caçador de preá, pois junto com
seu cachorro, pegava muitas preás com suas armadilhas e
levava a carne para alimentar a família. Conta também que já
maiorzinho limpava bem as preás enrolava para ninguém ver
(porque tinha vergonha) e vendia no Fundão (Guarus), com
isso conseguia dinheiro para ir a pecuária comer maça do
amor e passear... Até hoje guarda em suas lembranças o gosto
daquela preá frita da infância
Quando ia para Gargaú
passar uns dias na casa da
avó, vendia na praia, os
bolinhos que ela fazia, mas
um dia escondeu os
bolinhos e foi tomar banho
de mar, levou uma bronca
dela e nunca mais vendeu!

Chegou um tempo que já


não dava mais para fazer o
caminho do canavial, pois
estava muito perigoso, e
foi morar de favor com uma
de suas irmãs no asfalto.
Ele ajudava o seu cunhado
na limpeza da casa. Sempre
foi assim... Nada foi fácil
para ele... Tudo através de
muita luta!
Depois, conseguiu também trabalhar
em uma mercearia servindo no
balcão, mas, foi mandado embora por
ter namorado a filha da dona

Nesse tempo, eis que em seu caminho


Jobel e sua irmã Fátima surge um dos gerentes da Usina
Sapucaia, chamado José Carlos, que
lhe ofereceu sua primeira
oportunidade de emprego. Foi ser um
office boy, e como era muito esperto,
logo foi acumulando funções. Nessa
época, um amigo disse que ia ter a
prova da Escola Técnica. Então ele se
inscreveu e passou o que deixou sua
mãe muito orgulhosa
Depois de um bom tempo na usina, um dos gerentes quis
colocá-lo na caldeiraria, um lugar que segundo ele, era muito
perigoso, por isso não aceitou preferindo deixar a usina. Foi
quando ele voltou a trabalhar em uma lanchonete
Nessa época, mais uma vez em seu caminho
surge uma pessoa para ajudá-lo. O engenheiro
Marcelo Fernandes, por quem ele tem grande
estima, e que estava sempre em Sapucaia com
o Zé Thomas e Fernando foi quando ficou
sabendo que ele havia ido embora...

Então, o procurou e ofereceu para


trabalhar com ele na Usina São
João, pois conhecia bem o seu
trabalho. Lá foi ele trabalhar
como desenhista da usina...
De lá para cá Depois surgiu a
foi uma chance de fazer
história de uma prova para a
muito trabalho White Martins e
e experiência passou e foi
de vida... Um quando o seu
mundo novo de gerente
grandes Marcelo
conquistas que Fernandes o
jamais incentivou a
imaginou que seguir em frente
fizesse, apesar e assumir este
de ter sempre novo desafio. Na
acreditado em White, conheceu
seu potencial os amigos
tendo a certeza Etevaldo
de que Alguém Pessanha e
muito especial Serginho
colocou a mão Siqueira, e novos
em sua horizontes foram
cabeça:Deus se abrindo...
A partir da sua
chegada na White
Martins, sempre
muito atento, logo
tratou de entender
bem tudo sobre o
gás, o que mais
tarde lhe deu
oportunidade de
abrir a Montigás

Recebeu linda
homenagem pelos
dez anos de
trabalho e
dedicação a White
Martins e partir
daí se desligou e
abriu a sua
própria empresa:
a Montigás
Neste tempo, sua família já tinha saído
da fazenda para morar em uma casa que
compraram em Guarus/ Fundão, com a
indenização que o pai recebeu quando foi
embora da fazenda e as reservas que sua
mãe sempre pensando no futuro, fez com
o dinheiro arrecadado em sua vendinha...

Mesmo depois de tanta


luta sua família era muito
feliz e animada. Sua mãe
e irmãos, sempre se
ajudaram, se respeitaram
e se protegeram, sendo
cúmplices um do outro.
Assim é até hoje. As
reuniões em família são
sempre alegres e cheias
de momentos de muitas
recordações e histórias
para contar...
Família unida Jobel sempre foi
xodó de sua mãe e
suas irmãs... Muito
paparicado e
querido por todas
Histórias que marcaram...
Inexperiente ainda, se meteu a participar de um
leilão na Pecuária. Começou a beber o uísque
servido no salão e foi quando se empolgou e
começou a dar lance num boi, achando que se
tratava de cruzeiros e não alguns mil cruzeiros,
enfim, deu o maior lance do salão e bateram o
martelo. Depois, quando descobriu o verdadeiro
valor, teve que ficar com o boi, e alimentá-lo
com maçã do amor no dia seguinte...
Ele não tinha onde colocá-lo, foi
então que pediu a um fazendeiro
para deixá-lo em uma das baias
até que arrumasse lugar para o
boi. Trocou o boi em uma moto
que mais tarde veio descobrir
que era roubada. Enfim, essa
história ninguém esquece, além
de tudo ainda teve que dar todo
o seu salário para pagar o boi...
Andrea e Sara...
Lembranças eternas!
Pessoas especiais
Pessoas que
acreditaram
nele quando
mais precisou.
Na época
foram: José
Carlos, da
Usina
Sapucaia,
Marcelo
Fernandes da
Usina São
João e
Etevaldo
Pessanha da
White Martins
Eis que um dia,Um grande amor...
nossos olhares
se cruzaram... Colocou a mão
Quando ele sobre a minha
entrou num dos cabeça e disse:
restaurantes e se essa mulher
aproximou... vai ser minha!

Não imaginava
que seu pedido
fosse se
concretizar e que
esta brincadeira
se tornaria
realidade...
Assim nos apaixonamos e depois de
muitos encontros e desencontros
resolvemos nos casar...

Nossos pais testemunharam a nossa felicidade...

Marcamos a data e
tudo aconteceu na
Igreja Presbiteriana de
Campos na noite de 27
de dezembro de 2002
Bel,
sempre te
admirei e até
hoje ainda me
surpreendo
com sua
essência. Essa
homenagem é
porque você
merece, e o
amor que vê
nos meus olhos
é seu, e por toda
vida... Sabedoria
vou pedir a Deus,
para estar a seu
lado e cuidar de
nossa família!

TE AMO!
Do nosso casamento, nasceu Camile, a
primogênita (como ele gosta de
chamá-la) que foi muito esperada...

Pai, você pra mim é


mais que um Pai,
mais que um
Amigo! E o meu
Amor é o maior do
mundo por VOCÊ!
Depois veio a alegria do nascimento do
Jobelzinho, que também é nossa
grande paixão!

Belzinho
ama papai!
Nesse meio tempo, surgiu o grande sonho de fazer
uma faculdade. Foi então que se formou em
Engenheiro de Produção. Fiz muito almoço e
muitos lanches para os amigos que estavam
sempre lá em casa estudando com ele. O bom é
que dentre eles, fizemos um casal de amigos muito
especiais que com certeza serão para toda vida...
Amigos
Alguns
passeios
com seus
amigos
inseparáveis
sempre ao
lado de
Serginho
Siqueira,
Serginho
Faquer e
do saudoso
amigo
Carlos
Matoso,
como as
idas para
Tocantis
e São
Paulo...
Hoje, com a Montigás, ele
abastece boa parte daqueles
prédios que lá no passado,
ele nemsabia que existiam...
Por isso sabemos...
“Quanto maior for à
dificuldade, maior
será a glória!”
"Tanto sei estar humilhado
como também ser
honrado; de tudo e em
todas as circustâncias, já
tenho experiência, tanto
de fartura como de fome;
assim de abundância como
de escassez..." Filipenses
4:12-13
"TUDO POSSO
NAQUELE QUE ME
FORTALECE"
Feliz Aniversário!
27-08-10

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