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Técnicas de Expressão e Comunicação II

AF3

1. Introdução: É a primeira parte do texto onde deve ser feita a contextualização e


o enquadramento do tema que irá ser desenvolvido. É na introdução que deve ser
exposta a pertinência e a actualidade do tema a desenvolver, bem como “criado”
um fio condutor que orientará o leitor ao longo de todo o trabalho. Devem ainda
ser apresentadas as linhas orientadoras sobre as quais o mesmo irá ser
desenvolvido. Pode dizer-se que a introdução é uma espécie de “planta” ou de
esquema orientador que nos conduzirá durante a leitura do trabalho apresentado.
É aqui que será delineado o percurso que virá a ser desenvolvido ao longo do
trabalho e que permitirá organizar e delinear as ideias de modo a que o leitor
entenda qual foi ponto de partida do autor, quais os pontos de maior ou menor
interesse, maior ou menor actualidade, quais as suas propostas e como será
direccionado para a conclusão encontrada.
1.1 Desenvolvimento: Permite ao autor desenvolver os tópicos apresentados na
introdução. Aprofundar as ideias e argumentos apresentados, interligá-las entre
si com um encadeamento lógico e comprová-las com a apresentação de contra
argumentos devidamente refutados e que sirvam para dar força aos
argumentos. Deve conseguir a ligação lógica das ideias apresentadas bem
como o seu encaminhamento para uma conclusão pertinente, actual,
fundamentada e (preferencialmente) comprovada.
1.2 Conclusão: Parte final do texto que tem como finalidade a recapitulação do
que até aí foi dito focando os aspectos mais interessantes e realçando as ideias
do autor, demonstrar a sua pertinência e confirmar que as soluções
apresentadas são as indicadas para a resolução do problema, as mais actuais e
política e sociologicamente enquadradas. Por fim recontextualizar o tema
inicial á luz das soluções apresentadas.

2. “Onde há mais qualidade de vida: no litoral ou no interior e ilhas?”


2.a)
 No litoral há mais facilidade para encontrar emprego.
 Tem mais hospitais e centros de saúde.
 Também os locais de diversão se encontram com maior facilidade no
litoral.
 O comércio está mais desenvolvido, o que corresponde a maior
diversidade de oferta; restaurantes, super e hipermercados, comércio
automóvel…
 Serviços, como por exemplo a acesso à Internet ou a redes móveis de
comunicações também estão mais desenvolvidos no litoral.
Por outro lado a qualidade de vida no interior e nas ilhas é maior
 O ar é mais puro pois não se encontra sujeito à poluição automóvel nem
de fábricas (maioritariamente implementadas no litoral).
 A alimentação é mais saudável.
 O ritmo de vida é mais calmo evitando o stress citadino.
 É mais fácil criar o seu próprio negócio.
 No interior e nas ilhas começam a surgir incentivos fiscais que podem
tornar a vida “mais barata”.

2.b)
Introdução

Decidir onde há mais qualidade de vida, se no litoral se no interior e nas ilhas,


é um tema que já foi mais fácil e para o qual as respostas são cada dia mais subjectivas.
No litoral ainda continua a existir maior facilidade de encontrar emprego, ou de tratar
problemas de saúde (é no litoral que existe maior fluxo de comércio e onde estão
concentrados a maioria das fábricas, dos hospitais e centros de saúde). Casinos, cafés ou
outros centros recreativos continuam muito ligados às zonas de praia, logo ao litoral.
O comércio está implementado nos grandes centros populacionais quase todos
localizados nas zonas litorais. Desde restauração a comércio automóvel, passando pelo
vestuário e calçado ou mesmo de comunicações é no litoral que está sediado.
Paralelamente os sistemas de apoio e serviços (bancos, conservatórias,
notários, finanças e até redes de comunicação fixas ou móveis) estão no litoral, onde se
justifica a sua existência pela elevada concentração populacional.
Por outro lado é no interior e nas ilhas que temos melhor qualidade de ar pois o
mesmo não está sujeito à poluição provocada pelos grandes centros urbanos. É também
onde se come melhor, para além da comida tradicional existem ainda produtos que são
cultivados de forma biológica e os animais dedicados à alimentação humana são criados
com métodos naturais sem recurso a produtos artificiais. O ritmo de vida é
tendencialmente mais calmo, não existem as “correrias” para o trabalho, as filas de
carros intermináveis o que faz com que as populações sejam menos sujeitas a situações
de stress.
Para quem queira instalar o seu próprio negócio é mais fácil encontrar no
interior local com clientela e sem grande concorrência do que nos grandes centros
urbanos. Desde um consultório médico, a um café, restaurante, mercearia ou comércio
de roupa ou de calçado, há sempre um local onde se poderá instalar.
Paralelamente, e no intuito de melhorar a qualidade de vida e de cativar a ida
para o interior da população mais jovem e que se encontra em principio de vida, existem
cada vez mais incentivos oferecidos pelos municípios do interior e que vão desde os
benefícios fiscais na aquisição de habitação permanente,
subsídios de natalidade assim como transportes escolares e alimentação gratuitos.

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