1. Introdução: É a primeira parte do texto onde deve ser feita a contextualização e
o enquadramento do tema que irá ser desenvolvido. É na introdução que deve ser exposta a pertinência e a actualidade do tema a desenvolver, bem como “criado” um fio condutor que orientará o leitor ao longo de todo o trabalho. Devem ainda ser apresentadas as linhas orientadoras sobre as quais o mesmo irá ser desenvolvido. Pode dizer-se que a introdução é uma espécie de “planta” ou de esquema orientador que nos conduzirá durante a leitura do trabalho apresentado. É aqui que será delineado o percurso que virá a ser desenvolvido ao longo do trabalho e que permitirá organizar e delinear as ideias de modo a que o leitor entenda qual foi ponto de partida do autor, quais os pontos de maior ou menor interesse, maior ou menor actualidade, quais as suas propostas e como será direccionado para a conclusão encontrada. 1.1 Desenvolvimento: Permite ao autor desenvolver os tópicos apresentados na introdução. Aprofundar as ideias e argumentos apresentados, interligá-las entre si com um encadeamento lógico e comprová-las com a apresentação de contra argumentos devidamente refutados e que sirvam para dar força aos argumentos. Deve conseguir a ligação lógica das ideias apresentadas bem como o seu encaminhamento para uma conclusão pertinente, actual, fundamentada e (preferencialmente) comprovada. 1.2 Conclusão: Parte final do texto que tem como finalidade a recapitulação do que até aí foi dito focando os aspectos mais interessantes e realçando as ideias do autor, demonstrar a sua pertinência e confirmar que as soluções apresentadas são as indicadas para a resolução do problema, as mais actuais e política e sociologicamente enquadradas. Por fim recontextualizar o tema inicial á luz das soluções apresentadas.
2. “Onde há mais qualidade de vida: no litoral ou no interior e ilhas?”
2.a) No litoral há mais facilidade para encontrar emprego. Tem mais hospitais e centros de saúde. Também os locais de diversão se encontram com maior facilidade no litoral. O comércio está mais desenvolvido, o que corresponde a maior diversidade de oferta; restaurantes, super e hipermercados, comércio automóvel… Serviços, como por exemplo a acesso à Internet ou a redes móveis de comunicações também estão mais desenvolvidos no litoral. Por outro lado a qualidade de vida no interior e nas ilhas é maior O ar é mais puro pois não se encontra sujeito à poluição automóvel nem de fábricas (maioritariamente implementadas no litoral). A alimentação é mais saudável. O ritmo de vida é mais calmo evitando o stress citadino. É mais fácil criar o seu próprio negócio. No interior e nas ilhas começam a surgir incentivos fiscais que podem tornar a vida “mais barata”.
2.b) Introdução
Decidir onde há mais qualidade de vida, se no litoral se no interior e nas ilhas,
é um tema que já foi mais fácil e para o qual as respostas são cada dia mais subjectivas. No litoral ainda continua a existir maior facilidade de encontrar emprego, ou de tratar problemas de saúde (é no litoral que existe maior fluxo de comércio e onde estão concentrados a maioria das fábricas, dos hospitais e centros de saúde). Casinos, cafés ou outros centros recreativos continuam muito ligados às zonas de praia, logo ao litoral. O comércio está implementado nos grandes centros populacionais quase todos localizados nas zonas litorais. Desde restauração a comércio automóvel, passando pelo vestuário e calçado ou mesmo de comunicações é no litoral que está sediado. Paralelamente os sistemas de apoio e serviços (bancos, conservatórias, notários, finanças e até redes de comunicação fixas ou móveis) estão no litoral, onde se justifica a sua existência pela elevada concentração populacional. Por outro lado é no interior e nas ilhas que temos melhor qualidade de ar pois o mesmo não está sujeito à poluição provocada pelos grandes centros urbanos. É também onde se come melhor, para além da comida tradicional existem ainda produtos que são cultivados de forma biológica e os animais dedicados à alimentação humana são criados com métodos naturais sem recurso a produtos artificiais. O ritmo de vida é tendencialmente mais calmo, não existem as “correrias” para o trabalho, as filas de carros intermináveis o que faz com que as populações sejam menos sujeitas a situações de stress. Para quem queira instalar o seu próprio negócio é mais fácil encontrar no interior local com clientela e sem grande concorrência do que nos grandes centros urbanos. Desde um consultório médico, a um café, restaurante, mercearia ou comércio de roupa ou de calçado, há sempre um local onde se poderá instalar. Paralelamente, e no intuito de melhorar a qualidade de vida e de cativar a ida para o interior da população mais jovem e que se encontra em principio de vida, existem cada vez mais incentivos oferecidos pelos municípios do interior e que vão desde os benefícios fiscais na aquisição de habitação permanente, subsídios de natalidade assim como transportes escolares e alimentação gratuitos.