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APRESENTAÇÃO

APH CBMMS
COMPETÊNCIA DO CORPO DE
BOMBEIROS
• CF/88 – Art. 144, §5º - aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa
civil.
• CE/89 – Art. 50 - Ao Corpo de Bombeiros
Militar, instituição permanente, regular e
autônoma, além das atribuições definidas em
lei, incumbe a execução de atividades de defesa
civil, de prevenção e de combate a incêndios, de
busca, de salvamento e de SOCORRO
PÚBLICO.
COMPETÊNCIA DO CORPO DE
BOMBEIROS
• LOB/90 - Art. 2° - Compete ao Corpo de Bombeiros
Militar:
I - realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios;
II - realizar serviços de buscas e SALVAMENTOS;
III - realizar perícias de incêndios relacionados com sua
competência;
IV - realizar serviços de proteção e SALVAMENTO DE
VIDA e material nos locais de sinistro;
V - PRESTAR SOCORROS EM CASOS DE
afogamento, inundações, desabamentos, ACIDENTES EM
GERAL, CATÁSTROFES E CALAMIDADES
PÚBLICAS;
VI - realizar atividades de defesa civil.
Algumas ocorrências típicas do
Corpo de Bombeiros
• Busca e resgate de pessoa com vida;
• Desabamento, desmoronamento, soterramento;
• Extermínio de inseto com vítima;
• Resgate de pessoa em local confinado;
• Risco de queda de pessoa;
• Acidente com máquinas;
• Emergências obstétricas;
• Acidentes de trânsito com vítima;
• Afogamento;
• Agressão física;
• Queimadura;
• Acidentes com produtos perigosos;
• Trabalhos de salvamentos terrestres, em alturas e aquáticos.
Ocorrência Típica
(Acidente de Trânsito)
• UM ÓRGÃO QUE ATUA NA
PRESERVAÇÃO DE VIDAS E BENS
PRECISA, OBRIGATORIAMENTE,
CONHECER OS PROCEDIMENTOS DE
MANUTENÇÃO DA VIDA, AO MENOS
EM NÍVEL BÁSICO (SUPORTE BÁSICO
DE VIDA)
Riscos Relacionados
Em um acidente de trânsito, por exemplo, não raras vezes, podemos nos
deparar com situações ligadas à vários riscos/dificuldades, a saber:

1. Ignição, explosão;
2. Vítimas presas às ferragens;
3. Vítimas e/ou veículos em difícil acesso;
4. Visibilidade, iluminação;
5. Eletricidade;
6. Via, trânsito, tráfego;
7. Sinalização, isolamento;
8. Produtos Perigosos;
9. Quantidade de vítimas.
Ignição, explosão
(risco relacionado a vazamento de combustível)
Para conter risco de ignição e ainda
vazamento de combustível, faz-se necessário o
uso de viaturas equipadas com agentes extintores
específicos, além de água em grande quantidade,
aptas à proteção de vazamentos de combustível
com espuma e água. Também é necessária a
rápida atuação para desconexão, corte do cabo ou
remoção da bateria. Evitar outras fontes de
ignição (aproximação de fumantes).
Extricação
(vítimas presas às ferragens)

No caso de vítima presa às


ferragens no interior de veículo, é
premente o uso de equipamento de
extricação e pessoal treinado para o
uso, sob o risco de perda da vítima,
independentemente da presença de
Suporte Avançado no local.
Difícil Acesso
Somente com
equipamentos e
pessoal treinado,
vítimas como esta ao
lado podem ser
acessadas e retiradas
da condição em que
se encontram com
segurança e sem
riscos de outras
lesões.
Visibilidade
Em acidentes que ocorrem no período
noturno, aumenta-se o risco de não ser
notado por outros veículos, bem como de
diminuir a eficiência no atendimento à
vítima. Assim, é necessária a presença de
viatura dotada de equipamento de
iluminação, com cabos para o uso à
distância e geradores de energia para o
uso prolongado.
Acidente ocorrido em Maravilha SC em 2007
Eletricidade
Muitas ocorrências evolvem
postes, árvores, veículos altos,
inserindo mais um risco potencial: o
relacionado à eletrocussão da equipe de
socorro, que poderá ser evitada com
uso de equipamentos isolantes e equipe
treinada, realizando um eficiente
isolamento.
Reparem no vídeo a seguir:
Via, Trânsito e Tráfego
Nos acidentes de trânsito, temos o
aumento do risco potencial de novo
acidente pois, com certeza, a via (Rua,
Avenida ou Rodovia) vai apresentar
problemas de fluxo, o que determina a
presença de equipe que propicie o
desvio do fluxo e, principalmente,
oriente os outros condutores que estão
a trafegar pela via.
Sinalização e Isolamento
Sinalizar é transmitir, à distância, uma idéia ou
ordem, com o objetivo de evitar outros acidentes,
engarrafamentos, ou outras situações indesejáveis
causadas por pessoas não informadas da
ocorrência.
Isolar é proporcionar espaço para o trabalho
das equipes de resgate, colocando-as livres de
interrupções, curiosidade, intromissões ou
sugestões de terceiros, bem como colocar em
segurança as pessoas que não estão envolvidas no
socorro.
Acidente envolvendo veículos das equipes de socorro, que prestavam atendimento a
um acidente anterior, no município de Maravilha-SC, em 09/10/2007, deixando 28
vítimas fatais e mais de 90 feridos, entre pessoal de resgate, cobertura de imprensa e
público em geral – Fonte: Rachel Heidrich/Agência RBS
Outras atribuições do CBM
• Coleta de dados e informações;
• Preservação do local (vidas alheias e
RIQUEZAS salvar);
• Preservação dos bens.
Coleta de Informações e Dados
Coleta de dados e informações, não
só da(s) vítima(s), mas dos veículos
envolvidos, bens implicados e terceiros
relacionados ao acidente.
Preservação do local
• É comum a ocorrência de acidentes cuja
causa jamais será descoberta, em prejuízo
aos mais fracos. Portanto, a preservação das
condições do acidente, guardadas as
proporções e demais condições de
segurança, são sumamente importantes para
a vítima e familiares.
Preservação dos Bens
• Além do maior patrimônio que é a vida, nos
acidentes existem outros bens materiais
afetados, que devem ser salvaguardados em
prol do bem estar das pessoas envolvidas.
Faz-se necessário o arrolamento dos bens
envolvidos, com a transferência por
instrumento específico (Termo de Entrega
de Pertences) aos familiares ou a outra
autoridade no local (PRF, PMR, PC, PF).
Área de desastre
A área fria é uma área de
segurança. Não há risco para as
equipes de resgate. Geralmente o
Posto Médico Avançado é montado
nesta área.

A área quente é a área central do


desastre, podendo haver grande
risco remanescente do evento
gerador da ocorrência.

A área morna é uma área de


transição entre a área quente e a
área fria. A situação de risco é
moderada.      
Portaria Ministerial 2048
§ 1º O Regulamento ora aprovado estabelece os
princípios e diretrizes dos Sistemas Estaduais de Urgência e
Emergência, as normas e critérios de funcionamento,
classificação e cadastramento de serviços e envolve temas
como a elaboração dos Planos Estaduais de Atendimento às
Urgências e Emergências, Regulação Médica das Urgências e
Emergências, atendimento pré-hospitalar, atendimento pré-
hospitalar móvel, atendimento hospitalar, transporte inter-
hospitalar e ainda a criação de Núcleos de Educação em
Urgências e proposição de grades curriculares para
capacitação de recursos humanos da área;
§ 2º Este Regulamento é de caráter nacional devendo ser utilizado
pelas Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios na implantação dos Sistemas Estaduais de Urgência e
Emergência, na avaliação, habilitação e cadastramento de serviços em
todas as modalidades assistenciais, sendo extensivo ao setor privado que
atue na área de urgência e emergência, com ou sem vínculo com a
prestação de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde.

... Assim, torna-se imperativo estruturar os Sistemas Estaduais de


Urgência e Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial,
desde a rede pré-hospitalar, (unidades básicas de saúde, programa de
saúde da família (PSF), ambulatórios especializados, serviços de
diagnóstico e terapias, unidades não hospitalares), serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel (SAMU, RESGATE, ambulâncias do
setor privado, etc.), até a rede hospitalar de alta complexidade,
capacitando e responsabilizando cada um destes componentes da rede
assistencial pela atenção a uma determinada parcela da demanda de
urgência, respeitados os limites de sua complexidade e capacidade de
resolução.
Estruturação
• A REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

• ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO

• ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL


ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine
exclusivamente ao transporte de enfermos.
As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer às normas da ABNT –
NBR 14561/2000, de julho de 2000.
As Ambulâncias são classificadas em:
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de
pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de
pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de
vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou
durante transporte até o serviço de destino.
TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes
vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento
(terrestre, aquático e em alturas).
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de
pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que
necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários
para esta função.
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte
inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de
equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC.
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte
por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de
pacientes conforme sua gravidade.
1.2.5 - Bombeiros Militares: Profissionais Bombeiros
Militares, com nível médio, reconhecidos pelo gestor
público da saúde para o desempenho destas
atividades, em serviços normatizados pelo SUS,
regulados e orientados pelas Centrais de Regulação.
Atuam na identificação de situações de risco e
comando das ações de proteção ambiental, da
vítima e dos profissionais envolvidos no seu
atendimento, fazem o resgate de vítimas de
locais ou situações que impossibilitam o acesso
da equipe de saúde. Podem realizar suporte básico de
vida, com ações não invasivas, sob supervisão médica
direta ou à distância, obedecendo aos padrões de
capacitação e atuação previstos neste Regulamento.
O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA

Três Lagoas-MS, 26 de abril de 2010


(5º Grupamento de Bombeiros)

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