You are on page 1of 5

Scans da revista Atrevida + Entrevista

MAY 12 T H  2011
Como você chegou ao título desse álbum, Goodbye Lullaby?
Goodbye Lullaby é sobre dizer adeus a algo que é reconfortante, familiar e abrir um novo
capítulo na vida. Pra mim, este álbum fala sobre todas as diferentes emoções, da vida ser uma
jornada e ter de buscar uma força interior.

Faz alguns anos que você gravou seu último álbum. Por que demorou tanto e o que você fez
nesse intervalo?
Meu último disco saiu em 2007. Estive em turnê por dois anos e nos dois últimos eu fiquei em
casa trabalhando neste álbum. Este é o CD que tive mais tempo para fazer. Trabalhei em casa
no meu estúdio e pude produzir algumas faixas por conta própria desta vez.

E como foi isso?


Foi muito bom. Achei que nunca faria isso, mas aprendi muito tendo um estúdio na minha
casa. Deryck Whibley produziu sete canções, aprendi muito com ele, também.

Como foi trabalhar com ele?


Foi bom, mas eu realmente não quero falar sobre o assunto.
Este parece ser um álbum mais pessoal. O que você aprendeu com ele?
Como este é o meu quarto álbum e eu estou nessa carreira há dez anos, acho que amadureci
naturalmente nesse tempo. Sempre escrevi todas minhas músicas e estive envolvida na
produção, mas esta foi a primeira vez que realmente fiz tudo sozinha. Uma canção que escrevi
quanto tinha 15 anos, bem antes de ter um contrato com uma gravadora, também está no
álbum. Então ele é mais pessoal e é um trabalho com o qual eu atingi outro nível de produção,
composição, e tocando instrumentos. Acho que o CD como um todo é mais honesto, natural e
despojado. O primeiro single, What The Hell, lembra mais meus outros discos, é alegre e leve.
Mas o resto é um pouco diferente.

O clipe, aliás, é ótimo!


Fizemos em 3D, o que foi muito legal. A história é sobre um cara que gosta de uma garota e
está correndo atrás dela, mas ela só quer se divertir. É o tipo de canção que fala sobre não
levar as coisas tão a sério.

Alguma coisa em especial a inspirou quando estava escrevendo esse álbum?


Eu me inspirei nas minhas experiências pessoais e também observando as outras pessoas. A
maioria das canções é uma misturade emoções, mas todas falam sobre encontrar essa força
interior, ser corajosa sobre as coisas que fazem parte da vida e sobre amadurecimento.

Muitos fãs tiram forças das suas músicas. E você, de onde tira suas forças?
Tento ser uma pessoa positiva. Quero apenas ter certeza de que sou feliz e de que defini
metas e estou correndo atrás delas. Minha mensagem para os meus fãs sempre foi ”seja você
mesmo, seja fiel a quem você é. Para alcançar as estrelar basta acreditar em si mesmo”.

Você tem algum hobbty ou talento escondido?


Eu gosto de pintar. Compro grandes telas e pinto na minha garagem. Também gosto de
cozinhar de tudo, especialmente comida italiana.

O que mais você gosta de fazer?


Eu comecei a surfar há pouco tempo.
Você consegue ficar de pé na prancha?
Ah, sim. Me levantei já na primeira vez, na minha primeira onda.

Apesar do seu talento para cozinhar comida italiana, você não parece estar comendo muito.
Ah! (risos)

Você malha bastante?


Eu não tenho me exercitado já faz seis meses, mas agora eu vou voltar para a estrada, vou
retomar a ioga e alguns exercícios aeróbicos para ter mais resistência e ajudar na hora de
cantar. É importante para os shows, porque eu preciso estar saudável e na minha melhor
forma, e isso me ajuda a manter o equilíbrio.

Você também tem sua linha de roupas, a Abbey Dawn, e seus perfumes… Você é uma garota
atarefada!
Sim!

Como você lida com tudo?


Bem, nos últimos dois anos e meio eu desenvolvi a Abbey Dawn. Ela está ligada à minha
música, porque é o que eu uso no palco, nos meus vídeos, nas fotos que faço. É divertido
porque grande parte do que faço envolve moda quando estou no palco ou em frente às
câmeras. E agora estou trabalhando no meu terceiro perfume. Também comecei a Fundação
Avril Lavigne pra ajudar crianças que estão doentes ou são deficientes. Como faço para manter
o equilíbrio? Eu não sei. Eu simplesmente gosto do que faço.
Qual sua canção favorita no álbum?
Acho que é Goodbye, uma música que escrevi e produzi, e é a última canção deste álbum.
Toquei em assuntos profundos nela, então é uma canção muito especial.

Foi assustador tocar nesses assuntos?


Com certeza, mas queria me permitir fazer isso, porque escrevo canções que as pessoas vão
ouvir depois, e acho que esses são os momentos em que elas irão se identificar, porque são
reais. Espero que esse álbum incentive e inspire as pessoas.
Tem alguma mensagem neste disco que você quis transmitir?
Sim, eu acho que a mensagem deste álbum é apenas ser forte. A vida é uma experiência
diferente para cada um de nós, cheia de emoções diferentes. E é isso que este álbum é para
mim: viver, aprender, amadurecer, começar de novo e ser forte.

Quantas tatuagens você tem?


Tenho 17. Esta é a Abbey Dawn [ela mostra o antebraço com a tattoo escrita]. Eu tenho
algumas tattoos pequenas e elas estão escondidas, mas a minha mais recente é esta. E não é
só o nome da minha linha de roupas, era um apelido que meu pai me deu na infância.

Eu li uma frase que você dizia: ”Meus fãs são hardcore”. Que experiência vêm à mente
quando você fala isso?
Bem, cada fã é diferente e único. É incrível! Na Austrália, nem sei quantos coalas de pelúcia já
ganhei e acho tão fofo. Meus fãs da Ásia, especialmente do Japão, me dão hello kittys, e eu
adoro. Uma vez, estava na Coreia e ganhei um vestido de noiva e um coelho - um coelho de
verdade! (risos).

Você é um modelo muito forte para as meninas. O que acha disso?


Isso me deixa lisonjeada! Sempre falo sobre ser você mesmo, e sou eu mesma quando toco as
minhas músicas e em tudo o mais que faço, e é importante que as pessoas acreditem nos seus
sonhos. Eu as incentivo a fazerem isso, a ser quem são e não deixar ninguém colocá-las para
baixo.

Você sempre teve essa confiança ou isso é algo que vem com a idade?
Acho que sempre fui forte ou talvez eu me sentissecomo eu queria e fazia o que queria, e
sempre ouvi a mim mesma e não os outros. Acho que isso é importante.

Tem mais algum trabalho chegando?


Atualmente não, embora queira muito fazer um filme.

Algo como Burlesque, da Christina Aguilera?


Gostaria de fazer um drama. Provavelmente, algo que não tenha nada a ver com a música.
Há algo surpreendente que você gostaria de fazer, como saltar de um avião?
Tenho pavor de altura, então saltar de um avião, não (risos). Não consigo nem ir a uma
montanha-russa. Gosto de surfar, de snowboard, andar de skate. Gosto de esportes, água e
barcos, então, curto coisas que envolvam isso. Acho que as pessoas sempre se surpreendem
ao saber que sou quieta.

Alguma dica de beleza?


Acho importante beber muita água. É saudável e faz bem para a pele.

Qual a melhor coisa em ser Avril Lavigne?


Amo o que eu faço, então sou feliz e grata por isso. Estou só me divertindo muito.

É um sonho ter sua própria grife?


É superlegal, porque a moda está envolvida com o que eu faço. Adoro desenhar peçar que eu
usaria e essa é a inspiração para a minha linha. A Abbey Dawn mistura rock’n’roll e diversão,
sem deixar de ser feminina. É um sonho realizado.

O que você faria se não fosse cantora?


Provavelmente faria algo que usasse a criatividade, tipo cabeleleira ou maquiadora ou então
algo atlético. Talvez policial. Eu definitivamente não seria capaz de ficar sentada atrás de uma
mesa, porque eu não consigo ficar parada.

You might also like