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AERAÇÃO

 Aumento de escala  alta demanda de oxigênio


 Aeração  maneira mais eficaz de suprir a
demanda de oxigênio em altas densidades
celulares
 Agitação, sob condições típicas de cultura, não
danifica células livres em suspensão na ausência
da aeração.
 Agitação + aeração  danos celulares
 Células de inseto parecem ser mais sensíveis à aeração
que células de mamíferos (Kioukia, 1996);

 Bolhas pequenas (<2mm) causam mais danos que


bolhas grandes (~10mm) (Chisti, 2000);

 Bolhas grandes  interface mais móvel;


 sobem mais rápido, não
possibilitando a adesão de um grande número de
células;
 não permanecem na superfície com
uma espuma estável.
 Wu et al., 1995

Figura 1. Efeito do diâmetro de bolha na taxa específica de morte


celular de células Sf9 em coluna de bolhas aerada com um fluxo
constante de 10 mL/min.
Cruz et al., 1998

Figura 2. (a) Efeito da velocidade de agitação utilizando turbina Rushton (reator com
duas turbinas) na velocidade específica de crescimento de células Sf9 em meio livre de
soro em batelada. A taxa de aeração foi mantida constante a 0,03 vvm. A variação da
tensão de cisalhamento em relação a velocidade do impelidor também é mostrada. (b)
Efeito da taxa de aeração na velocidade específica de crescimento de células Sf9 em meio
livre de soro em batelada. A agitação pela turbina Rushton (duas turbinas) foi mantida
constante a 200 rpm (=0,66N.m-2) (Chisti, 2000)
Mecanismos dos danos causados pelo borbulhamento
 Tensão de cisalhamento baixa;
 Apenas 1 exemplo citando que o tipo de aspersor pode
influenciar a morte celular
 Tensão de cisalhamento considerada como não prejudicial às
celulas;
 Papoutsakis et al., 1996 demonstrou que a energia dissipada
nesta etapa não é prejudicial a células CHO em suspensão.
 Tensões maiores nas regiões verdes, possuindo valores de 100 a
1000 maiores que os mencionados anteriormente;
 Trinh, 1993:  ~ 1150 células são mortas com a ruptura de apenas
1 bolha (3,5 mm de diâmetro);
 ~ 36% das células são mortas no upward jet,
 Quando adiciona-se Pluronic F68, não se observa
morte celular significativa em nenhuma das situações acima.
 Pluronic F68 (Chisti, 2000)  Diminui adesão das células às
bolhas  Poucas células são levadas até a superfície;
 Reduz a fluidez da membrana
plasmática das células  proteção mecânica
Morte celular por borbulhamento em cultura com microcarregadores:
Maior taxa de morte celular foi obtida no microcarregador sólido
(Cytodex);
Menor taxa de morte celular no microcarregador poroso (Asahi) 
Células no interior do microcarregador estão protegidas do stress do meio
de cultura.
 Danos celulares em um sistema aerado  cinética de primeira ordem

dX
 k d  X kd - constante específica de morte celular
dt

 Tramper et al., 1987


Q - taxa de aeração volumétrica
24QVK hL - altura de fluido,
kd  dT - diâmetro da coluna
2d 3Bd T2 h L
dB - diâmetro da bolha
VK - volume de morte hipotético ao redor das bolhas
 kd  proporcional à freqüência de geração de bolhas
(6Q/dB3)
 Freqüência de geração de bolhas no estado estacionário é igual
a freqüência de ruptura de bolhas na superfície  kd dependente da
freqüência de ruptura de bolhas e o volume de morte associado à
essas bolhas.
 Wang et al., 1994

kc - constante intrínseca de desativação celular (cel.m -3.s-1) que


 k cS 
k D   a L depende do tipo de célula e das condições de cultura
 Km  s - espessura equivalente (m) da zona de inativação ao redor da
bolha
Km - constante de Michaelis-Menten (cel.m-3)

 Danos associados à aeração  proporcionais à área


interfacial das bolhas;
 Descarta danos causados pela turbulência do fluido;
 Similar ao modelo de volume de morte proposto por Tramper
et al.
CONCLUSÕES

 Agitação na ausência de bolhas não prejudica a


célula;
 Taxa de aeração deve ser a mínima possível;
 Diâmetro médio da bolha deve ser maior que 7mm
(10-20mm);
 Maiores danos para a célula ocorrem na superfície
da cultura;

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