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INTERDITOS POSSESSORIOS
Interditos Possessrios Interditos possessrios so as aes judiciais que o possuidor deve utilizar quando se sentir ameaado ou ofendido no exerccio de seu direito. forma de defesa indireta da posse. So trs os interditos possessrios: Interdito Proibitrios, Ao de Manuteno de Posse e Ao de Reintegrao de Posse. Interdito Proibitrio Interdito proibitrio a ao de preceito cominatrio utilizada para impedir agresses iminentes que ameaam a posse de algum. uma ao de carter preventivo, manejada quando h justo receio de que a coisa esteja na iminncia de ser turbada ou esbulhada, apesar de no ter ocorrido ainda ato material nesses dois sentidos, havendo apenas uma ameaa implcita ou expressa. O possuidor no pode simplesmente desconfiar que ser ameaado, mas dever ser comprovado um justo receio, bem explicado e evidente, conforme as determinaes do Art. 932 do CPC: Art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na posse, poder impetrar ao juiz que o segure da turbao ou esbulho iminente, mediante mandado proibitrio, em que se comine ao ru determinada pena pecuniria, caso transgrida o preceito. (grifo nosso) O objetivo dessa ao afastar a ameaa que vem sofrendo o possuidor atravs de mandado judicial. Ao de Manuteno da Posse Ao destinada conservao na posse, protegendo-o contra a turbao. O possuidor, sofrendo empecilho, mas sem perder a posse, pede ao juzo que seja expedido mandado de manuteno, provando a existncia da posse e o padecimento. Poder ser concedida contra um malfeitor, contra o que se supe fundado em direito e at mesmo contra o proprietrio da coisa. Discute-se a possibilidade da manuteno contra possuidor indireto. O interdito poder ser contra molstia de Fato, ou de Direito, quando por via judicial ou administrativa.
Ao de Reintegrao da Posse Ao concedida ao possuidor que foi injustamente privado de sua posse. A turbao pode ocorrer atravs da clandestinidade, violncia ou atos cumulados. a ao que o desapossado tem para reaver a coisa. Se de fora nova espoliativa, haver a expedio de mandado liminar. Se de fora velha espoliativa, ser o ru citado para se defender, e s aps a dilao probatria que haver sentena, que poder: a) dizer que o autor no seja reintegrado e reconhecer a legitimidade da posse do ru, e, b) conceder a reintegrao, repelindo a pretenso do esbulhador.