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A Influência dos mass media: verdade ou mentira?

Este artigo representa a nossa reflexão sobre o impacto dos mass media na opinião
pública e na imagem da INO (Iniciativa Novas Oportunidades).
Será que se pode afirmar que os mass media contêm o poder para moldar a opinião
pública? Quem controla quem? Somos nós que definimos os conteúdos apresentados pela
comunicação social, ou será que são eles que nos definem a nós?
Estas são questões pertinentes, que necessitam de uma verdadeira reflexão sobre nós
mesmos. Se pensarmos bem, só o facto de determinado assunto ser apresentado por alguém em que
depositamos confiança, leva-nos a definir que tal se tratará de um facto e, muitas das vezes, nem se
coloca a questão da dúvida. Que efeito tem isto na realidade em que vivemos, numa sociedade que
se habituou a receber as notícias pela televisão, rádio e jornais, que não questiona sobre o que é
dito, limitando-se a aceitá-lo como um dado adquirido e, nem sequer sente necessidade de
averiguar, de pesquisar, de tentar reconhecer se será mesmo como dizem, ou se algo se perdeu ou
alterou durante o processo de construção da informação.
Há que ter em conta que quem se encontra por detrás da comunicação social são pessoas
como nós, e, portanto, como nós têm falhas, quer a nível humano, quer a nível social,
principalmente num mundo cujo objectivo é a valorização pessoal e monetária. Questione-se, se
você é objectivo em tudo o que vê, se a presença de pressão por parte de outrem não influencia as
acções que toma, se o mundo exterior não actua sob o que demonstra aos outros. Esta reflexão seria
algo muito importante, que obrigaria a uma completa transformação dos nossos hábitos.
Existem momentos do nosso dia-a-dia em que a afluência dos mass media é mais
manifestada, principalmente no que se refere à televisão. A maior parte da população trabalha das
8:00 horas às 18:00 horas, chega a casa, prepara o que tem a fazer e então aproveita o tempo que
resta para se distrair. Até aqui tudo bem, mas a forma como as pessoas o escolhem fazer, é que
afecta a razão pessoal. Estamos tão habituados a nos sentar à frente da televisão, que os senhores
directores de programação tiram proveito disso, para nos bombardearem com todo o tipo de
programas e publicidade. A maior parte dessa programação é escolhida, não pelo seu conteúdo, mas
pelas suas receitas, no chamado prime-time (horário nobre).
Mas atenção, não se pode negar a importância que os mass media têm hoje em dia para
a sociedade. Dada a importância que nós lhes damos, estes, não só servirão para nos transmitir
cultura e informação sobre o que se passa em nosso redor, mas também para “mover montanhas”,
eliminar distâncias, raças, culturas e todas as diferenças que nos afastam uns dos outros.
Se houver o mínimo de consciência por parte de quem dirige a agenda mediática, pode
juntar o que lhe é frutuoso, contribuindo para a solidariedade social, unindo as pessoas em prol de
uma causa nobre. É principalmente por esta razão que lhes deve ser aferida mais responsabilidade,
pelo estado, perante a sociedade.
Só para terminar, seria importante averiguar que relação têm os mass media com a
opinião pública sobre a INO.
Na verdade, não se pode dizer que os meios de comunicação têm tido uma visão séria
sobre este assunto. O que se vê nos jornais, televisão e rádio são excertos publicitários do estado, ou
então programas de crítica e artigos de opinião, a pessoas que muitas das vezes nem sequer tiveram
contacto com a INO. Até hoje ainda não existiu nenhum programa que se propusesse a desenvolver
este tema, de uma forma séria e objectiva.
Se não houver vontade, por parte dos mass media, de retirar o nevoeiro existente em
torno da INO, caber-nos-á a nós, formandos, que convivemos diariamente com esta iniciativa, de
demonstrarmos como realmente são as coisas, que o facilitismo de que tanto se fala é uma
verdadeira aberração confrontada com as dificuldades com que nos deparamos todos os dias, pelo
menos aqui na Casa Nossa Senhora do Rosário na Figueira da Foz. Para todos aqueles que falam
sobre o que não sabem, convidamo-los a virem fazer o que nós fazemos. Trabalhamos o máximo de
horas diárias que conseguimos, sábados e domingos, tentando conjugar a formação com as nossas
responsabilidades do dia-a-dia. Não podemos deixar passar um dia em branco, sem trabalhar, pois
temos que compensar o pouco tempo disponível para a concretização de cada Domínio de
Referência (cerca de um mês). Juntando trabalhos práticos e a reflexão sobre cada trabalho
realizado, em que temos que demonstrar todos os critérios de evidência pedidos. Para no fim de
tudo isto, termos de concluir um PRA (Portefólio Reflexivo de Aprendizagem), que consiste numa
colecção significativa de todos os nossos trabalhos, de forma a ilustrar os nossos esforços,
progressos e realizações em todos os domínios de referência, com consciência de que não podemos
falhar em nada, pois poderá marcar a diferença entre a concretização e a não concretização da
formação com sucesso. Só para terem uma ideia visualizem os referenciais online, na página da
ANQ (Agência Nacional de Qualificações).

Casa Nossa Senhora do Rosário, Figueira da Foz


EFA – Nível Secundário – Instalação e Manutenção de Sistemas Informáticos

Os Multimédia

Carlos Jacinto
Ana Paula
Maria Isabel
Paula
Liliana Simões

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