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(IMSI)

Instalação e Manutenção de Sistemas


Informáticos

AIC – Arquitectura Interna do Computador

Figueira da Foz, Novembro 2008


(IMSI)
Instalação e Manutenção de Sistemas
Informáticos

AIC – Arquitectura Interna do Computador

Carlos Daniel Jacinto

Isabel Silva
Índice:
Arquitectura interna do computador................................................................ 4, 5, 6
Webografia.............................................................................................................. 7
Casa Nossa Senhora do Rosário

O componente essencial num computador é a Unidade Lógica e


Aritmética (ALU), que assume todas as tarefas relacionadas às operações
lógicas (ou, e, negação, etc.) e aritméticas (adições, subtrações, etc...) a serem
realizadas no contexto de uma tarefa.

Um parâmetro importante é o tamanho da palavra processada pela unidade


lógica e aritmética. Como o sistema de numeração adotado nas arquiteturas de
computadores é o binário, o tamanho de palavra é dado em números de bits.
Quanto maior o tamanho da palavra manipulada pelo microprocessador, maior
é o seu potencial de cálculo e maior a precisão das operações realizadas.

A velocidade de cálculo obviamente é outro fator de peso para o desempenho


do computador, uma vez que ela será determinante para o tempo de resposta
de um sistema computacional com respeito à execução de uma dada
aplicação. A velocidade de cálculo está diretamente relacionada com a
frequência do relógio que pilota o circuito da CPU como um todo.

Outro parâmetro importante associado ao desempenho do computador é a


quantidade de operações que ela suporta. Por exemplo, os primeiros
processadores suportavam um conjunto relativamente modesto de operações
lógicas e aritméticas. Em particular, no que diz respeito às operações
aritméticas, os primeiros processadores suportavam apenas operações de
adição e subtração, sendo que as demais operações tinham de ser
implementadas através de seqüências destas operações básicas. Os
processadores suportando um conjunto mais complexo de instruções surgiu de
15 anos para cá, graças à adoção da tecnologia CISC (Complex Instruction Set
Computer).

- Relógio e potência de cálculo (clock):

O Clock é um circuito oscilador cuja função é sincronizar e ditar a


medida de velocidade de transferência de dados no computador (ex.: entre o
processador e a memória principal). Esta frequência é medida em ciclos por
segundo, ou Hertz.
Existe a frequência própria do processador, comandando operações
internas a ele, e a frequência do computador a ele associado, basicamente
ciclos CPU/Memória principal.

Exemplos:

Os processadores Pentium-100, Pentium MMX-233, Pentium II-300,


acessam a memória principal a 66 MHz. As suas frequências respectivas de
100, 233 e 300 MHz são atingidas no interior do chip. Dizem, portanto, respeito
ao processamento interno do processador e não à frequência de relação CPU/
Memória do computador.

Curso EFA (Secundário) – IMSI -4-


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Já os processadores Pentium II-350 e superiores tem uma frequência


externa de 100 MHz, obtendo um melhor desempenho do microcomputador,
tanto no processamento propriamente dito quanto nas operações de disco e
vídeo.

- Ports e interfaces dos periféricos (Barramentos externos = portas = interface):

Tipos:

PS/2 – É o barramento actualmente usado para


ligar um rato ou um teclado.

Serial – Usado por equipamentos que transferem pouca informação, como


ratos, modems, câmaras (webcam), etc.

• Os bits são transmitidos em fila, um a um, daí o nome do barramento ser


SERIAL (em série).

• A velocidade de comunicação de uma porta “serial” pode chegar a 115


kbps.
• (115Kbit/s = 14,4KB/s).

• Conectores mais comuns: DB-9 e DB-15.

• Substituídos pelo USB e PS2

Paralela – Relativamente antigo, está a ser cada vez menos utilizado em


computadores actuais.

A porta paralela usa conector DB-25.

• A porta paralela era usada para ligar


equipamentos que exigiam uma
maior transferência de dados, como
impressoras, scanners, unidades de
armazenamento externas (como o
Zip Drive, por exemplo), etc.
• Observação: tanto as portas
paralelas quanto as portas seriais
usam o canal de dados do
barramento ISA.

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USB – Relativamente novo, é usado em muitos computadores actuais, para


substituir as portas paralela e serial.

O barramento USB foi concebido para se tornar padrão do mercado

Característica: numa única porta podem ser ligados 127 equipamentos


diferentes em fila, ou seja, um ligado ao outro.

O USB evoluiu desde sua primeira versão (USB 1.0 - taxa de transferência de
até 12 Mbps = 1,5 MB/s).

O padrão USB 2.0 já está a tornar-se comum nos actuais computadores com
uma velocidade aproximadamente de 480 Mbps = 60 MB/s (equivalente a 40
vezes mais que o USB 1.0).

Firewire – Encontrado nos computadores mais novos, o Firewire é bastante


rápido.

O Firewire foi regulamentado pela


norma IEEE 1394.

A sua taxa de transferência é de


aproximadamente 400 MB/s (quase 7
vezes a taxa do USB 2.0).

Um único barramento Firewire também pode ser usado por vários


equipamentos ao mesmo tempo, num total de 63 dispositivos por porta.

Tanto o USB como o Firewire funcionam de forma SERIAL, ou seja, enviando


um bit por vez.

PCMCIA – Utilizado em notebooks e handhelds

Encontrado em modems,
placas de som, placas de rede
e até discos rígidos portáteis.

Obs.: Este está a ser substituído por portas Express-Card, devido a chegada
do PCI-Express.

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Webografia:

http://professored.files.wordpress.com/2007/03/cap-2-introducao-a-arquitetura-
dos-computadores.doc

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