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GRUPO DE TRABALHO “PARENTALIDADE POSITIVA”

Reunião de 12 Novembro de 2007

Local: Gabinete SEAR

Participantes na 2ª reunião:
ANJAF – Associação Nacional de Jovens para Acção Familiar - Dr. Isidro de Brito e Dra.
Simone Cristo
APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas - Dra. Ana Cid;
CNIS – União das Instituições Particulares de Solidariedade Social - Dra. Maria João
Ataíde;
APF – Associação para o Planeamento da Família - Prof. Dr. Duarte Vilar;
Pais para Sempre – Associação para a Defesa dos Filhos de Pais Separados - João
Mouta;
CENOFA – Centro de Orientação Familiar - Dra. Isabel Castro Pina;
PROSALIS – Associação Projecto de Saúde em Lisboa - Dra. Maria Helena Patrício
Paes.

Resumo

O objectivo desta reunião teve por base a continuidade da discussão dos princípios
fundamentais das políticas e medidas de apoio à parentalidade que devem constar na Carta
de Princípios sobre Parentalidade Positiva.

Foram revistos os princípios discutidos e aprovados na passada reunião e _procedeu-se à


sua conclusão tendo ficado estabelecidos 12 princípios. A estrutura do documento ainda
está em discussão devendo, no entanto, assentar em três vertentes: fundamentação,
princípios e recomendações.

Na reunião foi designado um pequeno grupo de trabalho que, com base na recolha e análise
de documentação diversa, fará a redacção da fundamentação da Carta de Princípios. Este
grupo de trabalho é composto pela Dra. Maria Helena Patrício Paes da PROSALIS, Dra.
Maria João Ataíde da CNIS e Dra. Ana Cid da APFN.

A próxima reunião ficou agendada para o dia 12 de Dezembro de 2007, pelas 14h30m, no
Gabinete SEAR.

Intervenções das Associações

Houve uma participação muito activa, por parte de todas as associações presentes, na
discussão e redacção dos princípios fundamentais das políticas e medidas tendo por
objectivo a elaboração da Carta de Princípios para a parentalidade positiva.

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GRUPO DE TRABALHO “PARENTALIDADE POSITIVA”

ANJAF
- A carta de princípios deve ser dirigida a todos os sectores da sociedade. É
importante que haja cooperação aos mais diversos níveis.
- Elaborar uma recomendação nacional, coerente e completa como a que foi feita pelo
Conselho da Europa.
- É importante saber a eficácia prática de uma recomendação nacional, se as
recomendações vão ter ou não aplicabilidade.

APF
- Quando se fala em parentalidade, é importante distinguir o que é ideal do que é real.
Uma coisa é o ideal, outra são os problemas reais que existem.
- Deve ser feito um estudo da realidade. Desenvolver acções/estudos sobre o
exercício da parentalidade, identificar problemas.

Pais para Sempre


- É importante constar uma fundamentação na carta de princípios.
- Atribuir uma aplicação prática à carta de princípios.
- É importante a elaboração de um manual de boas práticas.

Ferramentas de Trabalho:
 Cartas de Princípios já existente e publicadas noutros países;
 Recomendações
 Outros documentos já existentes

Princípios para uma Parentalidade Positiva

As políticas e medidas em matéria de apoio à parentalidade devem:

1. Reconhecer todas as crianças e pais como titulares de Direitos e sujeitos a


obrigações;

2. Reconhecer os pais como responsáveis principais pela criança devendo respeitá-la


de acordo com os seus direitos, cabendo ao Estado intervir para proteger a criança;

3. Reconhecer como positiva e necessária a cooperação entre os pais e outros agentes


de socialização das crianças o próprio Estado;

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GRUPO DE TRABALHO “PARENTALIDADE POSITIVA”

4. Envolver os pais e as crianças na elaboração e aplicação das políticas e medidas


que lhes são destinadas;

5. Promover a igualdade de oportunidades dos pais no exercício da parentalidade


positiva, no respeito da sua complementaridade;

6. Reconhecer a importância das condições de vida que permitam a realização pessoal


e que sejam adequadas para o exercício da parentalidade positiva, nomeadamente
independência social e económica, acesso aos bens e equipamentos de apoio à
família;

7. Atender aos diferentes tipos de parentalidade e de situações parentais através de


uma abordagem pluralista;

8. Reforçar a parentalidade positiva através de mecanismos incentivadores que


aproveitem o potencial natural dos pais;

9. Ser concebidas numa perspectiva de longo prazo de forma a garantir a sua


sustentabilidade;

10. Garantir redes adequadas de apoio à parentalidade positiva com padrões de


qualidade reconhecidos e imparciais e segundo este conjunto de princípios comuns
aos diversos níveis de actuação;

11. Assegurar uma cooperação intersectorial aos diversos níveis iniciando e


coordenando neste domínio as acções dos diferentes agentes envolvidos, com o fim
de aplicar uma política global e coerente;

12. Promover a cooperação internacional e facilitar a troca de conhecimentos,


experiências e boas práticas em matéria de parentalidade positiva

13/11/2007

CV/RC/SA

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