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Regulamento Interno da APAISMAFRA

Capítulo I
Disposições gerais e princípios

Artigo 1º
Disposições gerais
1. O presente regulamento destina-se a complementar e especificar os estatutos e a regular a
actividade desta Associação e dos seus Associados.
2. Em caso de eventual divergência os estatutos prevalecem sobre o presente regulamento.

Artigo 2º
Associados
1. São associados da APAISMAFRA os pais e os encarregados de educação dos alunos
matriculados nos Jardins-de-infância e Escolas Básicas do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas
de Mafra, cujos estabelecimentos se situem nas freguesias de Mafra e Sobral da Abelheira.
2. Perde o direito de associado os associados que:
a) deixem de satisfazer os requisitos referidos no número anterior;
b) violem de forma grave os estatutos e regulamentos da associação;
c) o solicitarem por escrito;
d) os que forem exonerados pela Assembleia-geral.
3. Os associados têm direito a:
a) informações periódicas das actividades da APAISMAFRA, segundo o canal que a
direcção definir;
b) solicitar o apoio nos seus problemas com a comunidade escolar representada pela
associação;
c) propor à Direcção iniciativas que entendam contribuir para os objectivos da Associação e
participar em grupos de trabalho para a actuação em actos específicos;
d) participar e votar na Assembleia-geral (um voto por agregado familiar);
e) eleger e serem eleitos para os órgãos sociais;
f) participar nas actividades promovidas pela direcção;
g) receber convocatória para as assembleias-gerais;
h) sair da associação, deixando de receber informação desta;
i) Receber os comprovativos das quotas ou donativos efectuados.

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4. Os associados têm dever de:
a) Colaborar com a associação dentro das suas disponibilidades;
b) Participar nas assembleias-gerais da associação;
c) Contribuir com os donativos voluntários para a associação ou com o pagamento de
eventuais quotas definidas pela assembleia-geral;
d) Disponibilizar os seus contactos à direcção, preferencialmente, número de telemóvel e
endereço electrónico ou outros indicados pela direcção com vista a facilitar a difusão de
informação;
e) Cumprir as disposições estatutárias, os Regulamentos Internos e acatar as deliberações
tomadas em assembleia-geral;
f) Participar nos trabalhos das assembleias-gerais;
g) Exercer com zelo e diligencia os cargos para que foram eleitos.

Artigo 3º
Amigos da Associação
1. Além dos associados fazem parte da associação os amigos da associação.
2. Poderão ser amigos da associação:
a) Antigos membros que o solicitem formalmente ou sejam propostos pela direcção com
aceitação dos próprios.
b) Pessoas e entidades beneméritas que o solicitem ou sejam propostas pela direcção com
a aceitação das próprias.
3. Os amigos da associação perdem o seu direito se não o renovarem no prazo máximo de três
anos em relação à inscrição ou anterior renovação.
4. Os amigos da associação possuirão uma quota anual não inferior à de associado. Sob proposta
da direcção, a assembleia-geral poderá isentar o seu pagamento a amigos específicos,
devidamente justificada.
5. O não pagamento da quota, salvo o referido no número anterior, conduz à perda do vínculo com
a associação.
6. São direitos dos amigos da APSIMAFRA:
a) Participar nas assembleias-gerais, na qualidade de observador, sem direito de voto;
b) Receber informação equivalente aos associados;
c) Participar nas actividades promovidas pela associação;
d) Ter descontos em actividades promovidas pela associação;
e) Para as entidades colectivas: acesso a publicidade em condições mais vantajosas.
7. São deveres dos amigos da APSIMAFRA:
a) Pagar a quota que for definida pela assembleia-geral;
b) Colaborar com a associação de acordo com as suas disponibilidades e especificidades.

Artigo 4º
Atribuições
1. A Associação procurará, dentro das suas possibilidades, cumprir os seus fins salvaguardando
sempre a sua independência de quaisquer organizações oficiais ou privadas, fomentando o
mais elevado espírito de solidariedade entre Pais, Encarregados de Educação, Alunos,
Professores e pessoal Administrativo e Auxiliar do Agrupamento de Escolas de Mafra.

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2. Tendo por base a finalidade da APAISMAFRA, descrita nos estatutos, a Associação deverá,
designadamente:
a) Exercer os direitos reconhecidos pelas Leis da República e demais legislação que for
aplicável às Associações de Pais e Encarregados de Educação;
b) Cumprir com os seus fins independentemente de qualquer ideologia política ou religião,
organizações públicas ou privadas, fomentando o diálogo e a colaboração efectiva entre
pais, encarregados de educação, alunos, professores e pessoal administrativo e auxiliar
do agrupamento;
c) Assegurar a defesa e efectivação de direitos e deveres que assistem aos pais e
encarregados de educação, em relação aos seus filhos ou educandos, em conformidade
com a lei vigente, com o objectivo de melhorar a qualidade na Educação;
d) Acompanhar o ensino, a gestão e as actividades do agrupamento, dando contributos que
visem a sua optimização, propugnando por uma política de ensino que respeite e
promova os valores fundamentais da pessoa humana e o desenvolvimento equilibrado
da personalidade do aluno;
e) Colaborar e intervir nos órgãos do agrupamento e demais entidades no diálogo e na
resolução dos problemas e carências que afectem o regular funcionamento do ensino
ministrado, no sentido de propiciar o desenvolvimento e formação integral dos alunos;
f) Determinar, prevenir e ajudar a solucionar, se possível em colaboração com o órgão
executivo do agrupamento, as necessidades dos alunos e situações lesivas dos seus
interesses;
g) Defender perante o agrupamento os legítimos interesses dos alunos, pais e
encarregados de educação e expressar as suas necessidades e aspirações em matérias
de educação, ensino e outros que se relacionem directa ou indirectamente com o
agrupamento;
h) Promover reuniões de pais e encarregados de educação, professores e alunos,
separadamente ou em conjunto para que, em estreita colaboração, procurem a melhor
solução dos problemas comuns;
i) Colaborar com o agrupamento na apreciação de questões disciplinares, nomeadamente
denunciando situações de injustiça e propondo a imediata reparação das mesmas;
j) Participar, nas reuniões dos Órgãos de Gestão do agrupamento, nos casos e nos termos
legalmente previstos;
k) Prestar ao agrupamento, dentro das suas possibilidades e fins, toda a colaboração que
lhe seja solicitada;
l) Dar parecer, entre outros, sobre o regulamento interno do agrupamento, sempre que
solicitado por algum parceiro da comunidade escolar;
m) Colaborar com o agrupamento, pais e outras entidades em iniciativas de interesse
comum para a formação dos alunos, nomeadamente cultural, pedagógico, social, moral,
educativo, desportivo, tempos livres e actividades extra-curriculares;
n) Promover, em colaboração ou não com o agrupamento, a realização de colóquios,
exposições, inquéritos, reuniões e quaisquer outras actividades socioculturais,
recreativas ou desportivas para os alunos e pais e encarregados de educação, tanto em
período de aulas como de férias;
o) Dinamizar actividades de tempos livres, formação e encontros que melhorem o
relacionamento entre pais e encarregados de educação, professores e alunos;
p) Exercer actividades que, não dizendo respeito a aspectos meramente educativos, se
relacionem com estes e com a defesa e apoio da instituição familiar;

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q) Intervir no estudo e resolução dos problemas respeitantes à educação e juventude que
se coloquem ao nível do agrupamento de escolas ou local;
r) Intervir junto das entidades oficiais e particulares, sempre que tal se revele necessário e
seja do interesse do agrupamento;
s) Intervir junto das entidades oficiais e particulares competentes no sentido de promover a
melhoria do equipamento escolar e social no interesse dos alunos do agrupamento;
t) Promover a formação dos Pais e Encarregados de Educação, enquanto membros da
comunidade educativa, habilitando-os ao cabal desempenho da sua missão de
educadores e membros dos órgãos de gestão do agrupamento;
u) Manter informados os pais e encarregados de educação sobre as actividades
desenvolvidas pela APAISMAFRA, a vida do agrupamento e outras questões gerais da
educação;
v) Recolher opiniões e pareceres de pais e encarregados de educação sobre problemas
relativos à vida do agrupamento e divulgá-los junto das autoridades competentes.
w) Colaborar e promover contactos com as associações ou grupos de alunos e pessoal
docente e não docente do agrupamento, tendo em vista a finalidade da APAISMAFRA;
x) Colaborar e promover contactos com as associações congéneres e organismos afins no
âmbito das atribuições desta associação;
y) Promover, divulgar e defender a implementação e o respeito pela Carta Europeia dos
direitos e responsabilidades dos Pais e Encarregados de Educação;

Artigo 5º
Receitas
1. As receitas financeiras da associação poderão ter uma ou mais das seguintes origens:
a) Quotas dos associados;
b) Subvenções ou donativos;
c) Subsídios diversos;
d) Patrocínios;
e) Resultados de actividades promovidas pela APAISMAFRA ou onde esta participe.
2. Todas as quotas obrigatórias ou voluntárias, donativos, subsídios e patrocínios deverão ser
individualmente registadas na contabilidade da associação salvo se lhe for solicitado anonimato
ou de valor inferior a cinco euros.
3. A APAISMAFRA deverá possuir um registo detalhado dos movimentos bancários que facultará
aos seus associados que lhe solicitem.

Artigo 6º
Contas bancárias
1. A APAISMAFRA terá uma ou mais contas bancárias em nome da associação.
2. Todas as contas bancárias terão de estar em nome da associação.
3. As transacções deverão obrigar a assinatura de dois elementos de entre três a cinco possíveis,
da direcção.
4. Os membros da direcção com poderes para as transacções bancárias serão nomeados e
identificados em acta em reunião de direcção ou assembleia-geral.

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5. O tesoureiro e quem a direcção deliberar poderá ter acesso de consulta por meios automáticos
às contas bancárias.

Artigo 7º
Despesas
1. As despesas efectuadas ao longo do ano deverão estar de acordo com o Orçamento aprovado
em Assembleia-geral. Valores não previsto antecipadamente deverão ser objecto de orçamento
rectificativo antes do fecho de contas anual pela Assembleia-geral.
2. Todas as despesas deverão ter a autorização prévia da direcção.
3. Todas as despesas deverão possuir documento contabilisticamente aceite ou nota de
lançamento com a descrição, data, autor da despesa e fim a que se destina a mesma.
4. Os membros da direcção deverão responsabilizar-se pessoal e solidariamente por todas as
despesas autorizadas pela mesma que ultrapassem os recursos detidos pela associação.

Artigo 8º
Canais de comunicação
1. A APAISMAFRA e a direcção, em particular, poderá definir os canais de comunicação com os
associados e outros intervenientes no agrupamento que melhor servirem os seus fins, tendo
sempre em consideração o custo e a sua eficácia.
2. Sem contrariar o número anterior, a direcção deverá promover uma rede de contactos com os
diversos intervenientes, em particular com os associados onde figurem os endereços de correio
electrónico e o número de telemóvel. A rede deverá ser actualizada, no mínimo, anualmente.

Artigo 9º
Distinções
1. Com o objectivo de agradecer e fomentar a iniciativa e a colaboração, é prevista a
Condecoração Caneta, a atribuir a:
a) Alunos do agrupamento;
b) Associados da APAISMAFRA;
c) Outros parceiros do agrupamento;
d) Pessoas ou entidades que não pertencem ao agrupamento nem à associação.
2. Para a Condecoração Caneta existe o grau prata e ouro:
a) A Caneta de Prata deverá ser atribuída a quem fez algo de valor extraordinário de
acordo com a sua condição em prol da associação ou do agrupamento com
repercussões significativas
b) A Caneta de Ouro deverá ser atribuída a quem já possui a Caneta de Prata e voltou a
realizar acções de valor muito significativo em prol da associação e/ou do agrupamento.
c) O intervalo mínimo entre a atribuição das Canetas de Prata e de Ouro é de 1 ano.
3. A proposta de condecoração deverá partir da direcção e terá de ser previamente aprovada pela
assembleia-geral por maioria simples para o grau prata e três quartos dos votos para o grau
ouro.
4. Os membros dos órgãos sociais não poderão ser condecorados no exercício dos seus cargos.

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Artigo 10º
Seguro para actividades
1. As actividades promovidas pela associação que não estejam incluídas no seguro escolar
deverão ser objecto de seguro específico.

Artigo 11º
Filiação
1. A APAISMAFRA poderá filiar-se em organizações nacionais e supranacionais, cujo carácter e
âmbito possam contribuir para a defesa dos direitos dos pais quanto à educação dos seus filhos
ou que se entendam nas finalidades desta associação.
2. A filiação deverá ser autorizada previamente pela Assembleia-geral.

Artigo 12º
Representantes de Escola
1. A direcção deverá nomear a título consultivo uma equipa de representantes de escola que têm
por função principal facilitar a comunicação e os contactos entre a direcção e os pais e
encarregados de educação da respectiva escola.
2. O representante de cada escola deverá ter os seus contactos afixados na referida escola e no
sítio da associação.

Capítulo II
Órgãos Sociais

Artigo 13º
Órgãos Sociais
1. Conforme estatutos, são órgãos da APAISMAFRA: a Assembleia-geral, a Direcção e o
Conselho Fiscal.
2. Os membros dos órgãos sociais não podem ser remunerados directa ou indirectamente.
3. Podem integrar os órgãos da APAISMAFRA todos os associados de pleno direito.
4. Os mandatos para cada órgão têm a duração de dois anos.
5. Cada membro poderá candidatar-se no máximo a dois mandatos consecutivos para o mesmo
órgão.
6. Os membros que deixam de ser associados cessarão, automaticamente, todos os cargos e
funções desempenhadas, salvo nas situações em que o mandato do órgão termina no prazo de
3 meses.

Artigo 14º
Assembleia-geral
1. A Assembleia-geral é composta por todos os associados e amigos da associação.
2. A Assembleia-geral é o órgão deliberativo máximo da associação, podendo deliberar sobre tudo
desde que não contrarie os estatutos, os regulamentos em vigor e a lei geral.

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3. Compete, especificamente à assembleia-geral:
a) Alteração dos estatutos;
b) Criação e alteração de regulamentos;
c) Eleição dos órgãos sociais;
d) Filiação noutras organizações;
e) Dissolução da APAISMAFRA;
f) Aprovação de planos, orçamentos e relatórios e contas;
g) Atribuição de distinções;
h) Alteração da sede social;
i) Deliberar sobre a exoneração dos membros dos órgãos sociais;
j) Deliberar sobre a perda de qualidade de associado;
k) Fusão com outras associações;
l) Constituição de uma comissão de gestão, caso vaguei algum órgão social e enquanto
não for possível nova eleição;
m) Fixar eventual quota, se proposta pela direcção.
4. A assembleia-geral só poderá deliberar sobre assuntos incluídos na convocatória e situações de
funcionamento da própria assembleia.
5. A assembleia-geral deverá reunir ordinariamente em:
a) Setembro ou Outubro para eleições ordinárias e aprovação do relatório e contas do ano
anterior;
b) Junho ou Julho para aprovação do plano e orçamento para o ano seguinte. Nos anos de
eleição da direcção, este deverá ser aprovado na assembleia onde ocorre a eleição.
6. A assembleia reúne extraordinariamente sempre que convocada pelo seu presidente, a pedido
do Conselho Fiscal, a pedido da direcção, a pedido de um mínimo de 30 associados e nas
restantes situações previstas pela lei geral.
7. Caso a assembleia à hora marcada não possua pelo menos metade mais um dos seus
associados de acordo com as estatísticas mais recentes disponibilizadas pelo agrupamento ou
nenhum membro da mesa da assembleia, a mesma reúne trinta minutos depois com qualquer
número de associados e desde que esteja pelo menos um membro da mesa.
8. A assembleia-geral é dirigida pela mesa da assembleia-geral.
9. Compete à mesa da assembleia-geral convocar todos os associados pelos meios ao seu
alcance num espírito de economia.
10. A assembleia-geral delibera em todas as situações por maioria simples, isto é, mais de metade
dos votos presentes, salvo nas situações seguintes:
a) Alteração dos estatutos: maioria de dois terços dos votos dos sócios presentes com um
mínimo de 50 votos favoráveis;
b) Criação e alteração dos regulamentos: maioria de dois terços dos votos dos sócios
presentes com um mínimo de 50 votos favoráveis;
c) Fusão com outra(s) associação(ões): maioria de dois terços dos votos;
d) Dissolução: maioria de três quartos dos presentes na assembleia-geral e um mínimo de
250 votos favoráveis;
e) Distinção grau ouro: conforme artigo 9º;
f) Destituição de um órgão social: maioria de dois terços dos votos dos sócios presentes

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11. A votação é efectuada de braço no ar ou com cartão de voto no ar para todas as deliberações
excepto as seguintes que deverão ser efectuadas por voto secreto:
a) Eleições para os órgãos sociais;
b) Demissão de associados ou órgãos sociais;
c) Quando as deliberações respeitarem pessoas.
12. Podem apresentar propostas à assembleia-geral:
a) A mesa da assembleia-geral
b) A direcção
c) O conselho fiscal
d) Um mínimo de 30 associados.
13. As propostas deverão ser integradas na Ordem de Trabalhos da próxima Assembleia-geral
desde que a convocatória não tenha sido enviada ou marcada uma assembleia-geral no prazo
máximo de 60 dias se não estiver nenhuma marcada dentro deste prazo.

Artigo 15º
Mesa da Assembleia-Geral
1. A mesa da Assembleia-geral é composta por um presidente, um primeiro secretário e um
segundo secretário. No caso de falta de um deles, este é substituído pelo que está após.
2. Compete à Mesa da Assembleia-geral:
a) Convocar a assembleia-geral com uma antecedência mínima de 10 dias, indicando
sempre a data, hora, local e ordem de trabalhos.
b) Dirigir as assembleias-gerais de acordo com os estatutos, os regulamentos internos e a
lei geral. Casos omissos deverão ser deliberados pela própria assembleia-geral.
c) Ordenar as propostas na Ordem de Trabalho, devendo dar preferência à ordem de
chegada, salvo se outra ordem for vantajosa para o funcionamento da assembleia.
d) Coordenar os actos eleitorais.
e) Gerir o livro de actas e elaborar as actas e lista de presenças de cada assembleia-geral
f) Convocar eleições extraordinárias ou ordinárias.
g) Assinar as actas das assembleias-gerais. Todos os elementos da mesa que estejam
presentes na assembleia, deverão assinar.
3. A mesa delibera, entre si, por maioria dos seus elementos. Em caso de empate o presidente ou
de quem o substitua, na sua ausência, tem voto qualitativo.
4. A vacatura do presidente exige a convocação de eleições para este órgão no prazo máximo de
três meses. Até nova eleição, o presidente é substituído pelo primeiro secretário. Na sua
inexistência, o presidente é substituído pelo segundo secretário.
5. A vacatura simultânea de mais de metade dos membros da mesa exige a convocação de
eleições no prazo máximo de um mês.
6. A vacatura de um secretário, implica a substituição do elemento, por proposta pessoal do
presidente que deverá ser aceite pelo secretário restante.

Artigo 16º
Direcção
1. A direcção é composta por 5 ou 7 elementos, entre eles um presidente, um vice-presidente, um
secretário e um tesoureiro.

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2. A direcção reúne, no mínimo, uma vez por mês entre Setembro e Julho e sempre que
convocada pelo seu presidente ou solicitada pela maioria dos seus membros.
3. As reuniões de direcção devem ser convocadas com uma antecedência mínima de cinco dias,
salvo para situações de urgência onde apenas poderá deliberar sobre os assuntos classificados
de urgentes.
4. A direcção deverá disponibilizar um período de atendimento físico aos pais, com uma
periodicidade mínima mensal. O horário e local deverão ser difundidos entre os associados.
5. A direcção delibera por maioria em todas as suas deliberações, tendo o seu presidente, voto de
qualidade.
6. A direcção obriga-se com a assinatura de 2 membros, preferencialmente que um seja o do
presidente.
7. Compete à Direcção:
a) Velar pelo cumprimento dos estatutos e dos regulamentos internos;
b) Promover iniciativas para que a associação desempenhe as suas atribuições e
finalidade;
c) Representar a associação, em juízo e fora dela, e em seu nome defender os seus
objectivos e assumir as suas responsabilidades;
d) Dar cumprimento às deliberações da Assembleia-geral e executar todas as actividades
que se enquadrem nas finalidades da Associação;
e) Elaborar e submeter à assembleia-geral um plano de actividades e orçamento anuais
para discussão e aprovação;
f) Promover diligências para a concretização do plano de actividades e prosseguir os
objectivos para que foi criada a APAISMAFRA;
g) Elaborar e submeter à assembleia-geral o Relatório e Contas Anuais, para discussão e
aprovação;
h) Gerir de forma transparente, rigorosa e responsável os fundos monetários, património e
restantes bens da associação;
i) Gerir os bens da Associação, praticando todos os actos de administração necessários
aos seus fins;
j) Facultar ao Conselho Fiscal todos os livros e documentos que este possa requerer para
as suas funções;
k) Apoiar ou fazer a associação apoiar os pais ou outras entidades do contexto escolar
tendo em vista a finalidade desta associação;
l) Manter o contacto permanente com os professores do agrupamento, nomeadamente
através dos seus órgãos Directivos, para a resolução dos assuntos convenientes;
m) Manter o contacto permanente com os associados, ouvindo os seus problemas e os
seus educandos, transmitindo-os a quem de direito.
8. Ao presidente compete representar a direcção e a associação bem como presidir às reuniões
de direcção e coordenar o programa de actividades da mesma.
a) A vacatura do presidente exige a convocação de eleições no prazo máximo de dois
meses. Até nova eleição, o presidente é substituído pelo vice-presidente. Na sua
inexistência, o presidente é substituído pelo secretário.
b) O presidente poderá delegar algumas das suas competências noutros elementos da
direcção

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9. Ao vice-presidente compete coadjuvar o Presidente e substitui-lo nas suas ausências e
impedimentos.
10. Ao secretário compete:
a) Gerir o livro de actas da direcção;
b) Elaborar as actas e sumários de reunião;
c) Gerir a correspondência, tanto física como digital;
d) Gerir o arquivo da associação.
11. Ao tesoureiro compete:
a) Receber as receitas e registá-las;
b) Efectuar os pagamentos devidos nos termos dos estatutos e regulamentos em vigor;
c) Gerir a conta bancária;
d) Assinar os recibos emitidos pela associação;
12. O tesoureiro poderá utilizar uma caixa corrente cujo valor nunca deverá ultrapassar os 100
euros, salvo perante receitas com menos de 2 dias úteis.
13. A vacatura simultânea de mais de metade dos membros da direcção exige a convocação de
eleições no prazo máximo de um mês.
14. Outras vacaturas na direcção, não explicitadas nos números anteriores, implicam a substituição
do elemento, por proposta pessoal do presidente que deverá ser deliberado favoravelmente por
maioria da direcção.
15. Todas as reuniões de direcção onde sejam deliberados assuntos relevantes e com impacto
significativo na associação ou no agrupamento carecem de acta devidamente escrita em livro
próprio e assinada por todos os presentes. Para as reuniões onde não haja deliberações
relevantes, bastará um sumário de reunião, divulgado a todos os membros da direcção.
16. Têm direito a assistir às reuniões da direcção os membros do conselho fiscal, da mesa da
assembleia-geral bem como os demais convidados pela direcção.

Artigo 17º
Conselho Fiscal
1. O conselho fiscal é constituído por um presidente e dois vogais.
2. Ao Conselho fiscal compete:
a) Verificar as contas, a legalidade e a conformidade estatutária e regulamentar das
despesas e acções efectuadas, sempre que o entenda conveniente;
b) Dar parecer escrito sobre o Relatório e Contas Anuais, a apresentar à Assembleia-geral,
e sobre qualquer outro assunto da sua competência mediante pedido da assembleia-
geral ou direcção;
c) Vigiar pela observância da lei, dos estatutos e regulamentos, velando para que o rumo
da associação seja coerente com a sua finalidade.
d) Apreciar e deliberar sobre a regularidade de situações a pedido da direcção, mesa da
assembleia-geral ou qualquer outro associado. Os pareceres devem ter resposta no
prazo de quinze dias. Se vier classificado como “muito urgente” deverá ter uma resposta
no prazo de cinco dias;
e) Fiscalização da regularidade e secretismo das eleições.
3. Os pareceres do conselho fiscal têm valor regulamentar até à próxima assembleia-geral onde
deverá ser ratificado ou anulado.

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4. O conselho fiscal reúne sempre que lhe seja solicitado um parecer ou por iniciativa do seu
presidente. O conselho fiscal lavrará acta de todas as suas reuniões no mesmo livro de actas da
direcção.
5. O conselho fiscal delibera por maioria, tendo o seu presidente voto de qualidade.
6. A vacatura do presidente exige a convocação de eleições para este órgão no prazo máximo de
três meses. Até nova eleição, o presidente é substituído pelo vogal nascido primeiro.
7. A vacatura simultânea de mais de metade dos membros do conselho fiscal exige a convocação
de eleições no prazo máximo de um mês.
8. A vacatura de um vogal, implica a substituição do elemento, por proposta pessoal do presidente
que deverá ser aceite pelo vogal restante.

Capítulo III
Processo Eleitoral

Artigo 18º
Processo eleitoral
1. As eleições ordinárias realizam-se na primeira assembleia-geral do ano lectivo, que deverá
acontecer em Setembro ou Outubro:
a) A direcção é eleita nos anos pares;
b) A mesa da assembleia-geral e o conselho fiscal são eleitos nos anos ímpares.
2. Para situações de vacatura, as eleições realizam-se no mais curto espaço de tempo. Os
mandatos surgidos de uma eleição extraordinária têm a seguinte duração:
a) Se a vacatura acontecer nos primeiros 365 dias em relação à tomada de posse: o tempo
em falta do mandato que vagou;
b) Se a vacatura acontecer após 365 dias em relação à tomada de posse: o tempo em falta
do mandato que vagou acrescido de 2 anos lectivos.
3. As listas deverão ser apresentadas entre os vinte dias que antecedem a assembleia-geral e o
início da mesma.
4. Na ausência de listas, a assembleia-geral deverá nomear uma comissão com poderes
reduzidos que deverá apenas efectuar a gestão corrente e promover a candidatura de, pelo
menos, uma lista no prazo máximo de sessenta dias. Neste caso, a assembleia-geral voltará a
reunir no prazo máximo de sessenta dias.
5. São eleitores todos os associados à data do acto eleitoral.
6. O escrutínio será secreto, no intervalo da Assembleia-geral, devendo ser registados todos os
eleitores em caderno elaborado para o efeito, mediante apresentação do bilhete de identidade
ou cartão do cidadão. O eleitor poderá votar sem identificação se houver duas testemunhas
identificadas que atestem a sua identificação.
7. Os eventuais pedidos de impugnação deverão ser solicitados durante a assembleia-geral ao
conselho fiscal. O conselho fiscal deverá dar o seu parecer que depois será votado pela
assembleia-geral.
8. Caso só exista uma lista, os eleitores deverão votar “SIM” ou “NÃO”. A lista será vencedora se
tiver mais de 50% de votos “SIM” de entre os entrados na urna.

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9. Caso exista mais de uma lista, estas serão designadas por letras do alfabeto pela ordem de
apresentação à mesa da assembleia-geral. Ganha a lista com maior número de votos. Em caso
de empate haverá nova eleição entre as listas com o mesmo número de votos e assim,
sucessivamente, até deixar de haver empate.
10. A tomada de posse é efectuada no fim da assembleia-geral em causa.
11. Os órgãos cessantes e eleitos deverão reunir-se no prazo de 2 semanas em data por comum
acordo para a passagem de assuntos para a qual se lavrará acta. Caso não seja encontrada
uma data de comum acordo, a reunião de passagem será uma semana depois da tomada de
posse à hora da primeira convocatória da assembleia-geral.

Artigo 19º
Listas candidatas
1. As listas candidatas deverão apresentar-se nos prazos do presente regulamento, artigo 18º, nº
3.
2. Os membros da lista candidata têm de ser associados no momento do acto eleitoral.
3. Cada lista deverá apresentar à assembleia, no início daquela onde decorra o acto eleitoral:
a) A sua proposta estratégica para o mandato em questão;
b) A informação sobre cada candidato: cargo a desempenhar, nome, idade, profissão,
habilitações literárias, experiência associativa; escola e ano que frequentam os filhos, no
referido agrupamento. Poderá ainda indicar outras informações que considere relevantes
para uma correcta avaliação da candidatura;
c) O plano de actividades formal para o ano corrente.
4. O tempo máximo de apresentação de todas as listas não deverá ultrapassar os 40 minutos,
sendo definido pela mesa da assembleia-geral. Todas as listas deverão ter um período
semelhante.
5. Cada lista poderá promover a sua candidatura pelos meios que pretender não devendo utilizar
publicidade a empresas nos documentos distribuídos.
6. A associação não poderá financiar a promoção das listas.
7. A associação poderá difundir pelos alunos, na semana imediatamente anterior às eleições,
apresentação das listas a todos os pais, recebidas das próprias candidaturas desde que estas
estejam de acordo com os estatutos, regulamentos e lei geral.
8. Além do canal atrás referido a associação poderá enviar uma mensagem electrónica a todos os
pais e/ou colocar a referida informação no seu sítio electrónico.
9. As listas poderão ter, opcionalmente, um ou dois suplentes que substituem o lugar que vagou,
excepto se for o presidente desse órgão.

Mafra, no dia trinta de Janeiro de 2009.

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