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Design de Ambientes

2.º Ano

Material Vegetal

Docente: Prof. Arq.º João Bicho


Discentes: Nelson Torres n.º 5078
Susana Cruz n.º 4005 Julho 2008
Introdução

No âmbito da disciplina de Material Vegetal, do docente Arq.º Paisagísta João Bicho, do


curso Design de Ambientes, foi-nos proposto a realização de um trabalho académico sobre Plantas
Anuais e Bienais.
Este trabalho consiste na elaboração de fichas tipológicas de espécies de plantas cujo seu
ciclo de vida sejam anual ou bienal. Primeiro foi feita uma pesquisa para compreender o que são e
em que consiste uma planta anual ou bienal. E depois foi feita a escolha entre várias espécies, e
quais são mais frequentemente utilizadas em Portugal, mais propriamente nos jardins e espaços
verdes de Viana do Castelo.
Para a escolha destas espécies, baseámo-nos no livro de plantas anuais e bienais (ver
bibliografia), à medida que reparávamos numa espécie conhecida, fomos fazendo a listagem, e
outras houve várias informações que nos foram fornecidas pelas funcionárias do departamento de
manutenção de espaços verdes da Câmara Municipal de Viana do Castelo, no nosso trabalho de
campo.
Reunimos também informações, que pesquisamos na internet, no browser Google, porque a
informação que obtínhamos dos livros não nos dava toda a informação necessária para
completarmos as fichas.
Cada um dos elementos do grupo pesquisou dez espécies.
Plantas Anuais e Bienais1

As plantas anuais são aquelas que completam o seu ciclo de vida, composto por geminação,
floração, produção de semente e morte, num ano. As anuais rústicas toleram a geada. As que são
danificadas ou mortas pela geada e pelas baixas temperaturas são conhecidas por anuais semi-
rústicas e cultivam-se na Primavera, após as últimas geadas, ou numa estufa, sendo levadas para o
ar livre depois de passado o perigo da geada.
As plantas anuais são óptimas para canteiros mistos, misturados com vivazes, arbustos e
árvores. Visto terem poucas ou nenhumas exigências quanto ao solo e uma esperança de vida curta,
não interferem no desenvolvimento de plantas vizinhas.
Plantas anuais, geralmente iniciam o seu ciclo de vida na Primavera, passando a um período
de crescimento vegetativo. Morrem quando atingem o auge do seu estádio reprodutivo mas ficam as
suas sementes, que darão origem a novas plantas.
Entre as plantas anuais encontram-se muitas que são utilizadas na agricultura, como o
feijoeiro, a faveira, o tomateiro; plantas ornamentais, como malmequeres, amor-perfeito e manjerico;
e plantas daninhas, como a ervilhaca e o saramago.
As plantas anuais têm geralmente sementes muito pequenas mas que estão adaptadas a
germinar e crescer mesmo em maus solos.
Geralmente as sementes das plantas anuais germinam na Primavera e iniciam um período de
crescimento vegetativo. Entram na sua fase reprodutiva quando atingem um determinado tamanho
ou estádio de desenvolvimento ou são estimuladas por factores do meio como, por exemplo, a
relação entre a duração do dia e da noite. Uma vez que a fase de reprodução esteja terminada, a
planta morre, mantendo vivas as sementes.
Algumas plantas anuais completam o seu ciclo muito rapidamente, como acontece, por
exemplo, com as plantas do deserto, que geralmente germinam durante períodos de clima mais
ameno ou de grandes chuvadas. Crescem rapidamente e produzem sementes antes que o clima se
torne muito quente e seco para a sua sobrevivência. Estas plantas, frequentemente, completam o seu
ciclo em duas ou três semanas.
Outras plantas anuais germinam na Primavera, iniciando o seu crescimento vegetativo e
floral, persistindo os dois crescimentos até que a planta morra devido ao frio posterior. O ciclo de
vida destas plantas pode ser de seis meses ou mais.
Exemplos de ciclos de vida longos de plantas anuais incluem espécies de jardim como as
ervilhas-de-cheiro, amor-perfeito, zínias, etc. Mesmo que, eventualmente, estas plantas não morram
depois de produzir semente e possam viver longos períodos se forem defendidas do frio em estufas,
são consideradas como tendo ciclos anuais.
1 – www.infopédia.com
As plantas bienais são aquelas cujo ciclo de crescimento, que se inicia com a semente
passando pela planta vegetativa e pela planta florescente até, de novo, ao estádio de semente,
completa-se em duas estações de crescimento. Durante o primeiro ano o desenvolvimento das
plantas bienais está, geralmente, limitado à fase vegetativa. Tais plantas apresentam muitas vezes
uma grande raiz aprumada, um caule relativamente pequeno e folhas grandes. A maior parte do
azoto e produtos fotossintéticos formados durante esta fase vegetativa são acumulados na raiz. A
beterraba e a cenoura são plantas bienais que são aproveitadas no fim da sua primeira estação
de crescimento.
Durante o segundo ano de vida, as plantas bienais, em geral, iniciam a sua fase
reprodutiva.
No início desta fase os nutrientes e produtos fotossintetizados armazenados na raiz, e os
que vão sendo produzidos nas folhas, são mobilizados para as novas formações. Durante este
processo ocorre a floração, a frutificação e a formação de semente. Finalmente, ocorre a morte
da planta. São exemplo de plantas bienais a cenoura, a beterraba, a cebola, etc.
Nas regiões temperadas, as plantas bienais, raramente se tornam lenhosas, embora possa
ocorrer crescimento secundário, tanto no caule como na raiz.
Visto as anuais e as bienais crescerem e darem flor num só ano, elas são uma forma
rápida e barata de dar cor ao canteiro. Além disso, apresentam uma enorme diversidade de
formas e hábitos de crescimento. As anuais rústicas são as mais fáceis de cultivar, porque podem
ser plantadas ao ar livre, no local onde se deseja que dêem flor.
Susana Cruz n.º 4005

Alcea rósea - Bienal


Celosia argêntea - Anual
Digitalis purpurea - Bienal
Eryngium giganteum - Bienal
Linum angustifolium - Bienal
Nigela damascena - Anual
Ocimum Basílicum - Anual
Petúnia x hybrida - Anual
Senecio cineraria - Anual
Verbena bonariensis - Bienal
Nome científico: Alcea rosea
Família: Malvaceae
Género: Alcea L.
Espécie: Alcea rosea L.
Sub-Espécie: ..
Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Althaea chinensis, Althaea ficifolia,
Althaea rosea
Nomes comuns: Malva-rosa, Altéia, Alcea, Malvaísco, Malva-real,
Malva-da-índia, Rosa do Ultramar, Malva-da-China, Gigantes

Origem: China
Distribuição: Europa, mais facilmente na região mediterrânea
Habitat: ..
Tipo de planta: herbácea
Dimensões: altura – até 2m; diâmetro – até 60cm
Forma: ..

Caule: erectos que geralmente chegam aos 2m de altura


J F M A M J J A S O N D
Folhas: cordiformes e lobadas, pubescentes, ásperas, rugosas e Folhas
verde-claras, que se tornam progressivamente menores em direcção
Flores
ao topo
Frutos
Flores: espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam de
Caule
tutor; são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margens
lisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, o
vermelho, o amarelo, o branco, o violeta e o preto. Corola provida
de curtos pedicelos, solitárias ou em grupos de 2 ou 3 em cada axila
foliar, reunidas em longos racemos terminais

Frutos: ..
Ciclo de Vida: bianual
Instalação: semear no meio do Verão no local definitivo e proceder
à repicagem ou ao transplante das plântulas, se necessário, no
Outono.

Luminosidade: Sol directo


Solo: razoavelmente fértil com boa drenagem
Manutenção: rega regular, sem excesso, mas a menor falta de água
causa rápida murcha da folhagem; nos locais desabrigados, os caules
podem precisar de ser amparados. Trate como anuais ou bienais para
evitar que se espalhe a ferrugem-do-malvaísco, uma doença que
provoca o aparecimento de pústulas alaranjadas nas folha.

Propagação: por semente, mas também por divisão depois do fim da


floração; forma colónias naturalmente com o passar dos anos e não
precisará ser replantada a cada outono

Clima: resistente ao frio até -20°C


Utilização: ornamental (forrações, maciços, bordadura alta), medicinal
Notas: Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde a
beleza no segundo ano. Existem variedades resistentes à freeugem.
Atraem borboletas e abelhas.
Nome científico: Celosia argentea L.

Família: Amaranthaceae

Género: Celosia L.

Espécie: Celosia argentea


Sub-Espécie: plumosa

Tipo Fisionómico: Terófito

Sinónimos botânicos: Celosia cristata var argentea


Nomes comuns: Crista-plumosa, crista-de-galo-plumosa, celósia-
plumosa, suspiro

Origem: Índia

Distribuição: Região Mediterrânica

Habitat: ….
Tipo de planta: herbacea
Dimensões: altura – 20-60 cm
Forma: cresce em forma piramidal
Caule: verde, erecto, suculento, ramos piramidais J F M A M J J A S O N D
Folhas
Folhas: folhagem baixa, alternas, simples, pouco pecioladas, de
forma ovalado-lanceoladas verde-claras Flores
Frutos
Flores: inflorescências plumosas felpudas, alongadas, erectas, um
tanto cónicas, densamente ramificadas, formadas por muitas Caule
florezinhas de cores vermelha, rosa, roxa, laranja, amarela, entre
outras, acompanhadas de brácteas membranosas
Frutos: não tem
Gomos: não tem
Ciclo de Vida: anual, perene
Instalação: semear em estufa no início da Primavera, em pleno
sol, em solo fértil, bem drenado e enriquecido com matéria
orgânica, a germinação é feita de 5 a 10 dias.
Luminosidade: sol directo
Solo: fértil enriquecido com matéria orgânica
Manutenção: solo com boa drenagem e regas regulares (Irrigar
pelo menos uma vez por dia, preferencialmente ao início da manhã
ou no fim da tarde)

Propagação: multiplica-se facilmente por sementes, melhor logo


depois de passado o risco de geadas, para floração mais
prolongada
Clima: muito resistente ao sol; resistente ao frio, à geada, mas
prefere o sol em pleno, tolera o frio subtropical
Utilização: ornamental (bordaduras e maciços), produção de
flores secas e para flor-de-corte; cosmética
Notas: A seleção e o melhoramento genético disponibilizaram
diversas variedades, que podem ter flores com formas e cores
diferentes, porte anão, especiais para flor-de-corte ou para a
produção de flores secas.
Nome científico: Digitalis purpurea L.
Família: Scrophulariaceae
Género: Digitalis L.
Espécie: Digitalis purpurea
Sub-Espécie: purpurea

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Sinónimos botânicos: Digitalis purpurea L. var. purpurea


Digitalis purpurea L. var. longibracteata (Henriq.) P. Cout.

Nomes comuns: Abeloura; Alcoques; Boca-de-sapo; Dedaleira;


Erva-dedeira; Folha-de-sapo; Luvas-de-Nossa-Senhora

Origem: Região Mediterrânea


Distribuição: Sardenha e oeste da Europa
Habitat: regiões montanhosas e prados florestais, matos,
relvados húmidos e ruderal
Tipo de planta: erva lenhosa ou semilenhosa

Dimensões: altura – 100-140 cm; diâmetro – até 60 cm

Forma: cresce em forma piramidal


J F M A M J J A S O N D
Caule: erecto até 1,50m altura, florífero Folhas
Flores
Folhas: as folhas basais são rosetadas e as superiores alternas e
lanceoladas, com tricomas Frutos
Caule
Flores: são tubulares, geralmente manchadas por dentro, em espigas
de um lado e afuniladas; roxas, rosa, amarelas ou brancas, cada
flor pode medir até 8cm de comprimento.

Frutos: cápsula
Gomos: ..
Ciclo de Vida: bienal; perene de vida curta
Instalação: semear numa estufa fria no fim da Primavera ou no
Verão; cultivar como uma anual a partir da semente

Luminosidade: sol directo ou luz indirecta intensa


Solo: qualquer tipo de solo situação, excepto condições muito
secas ou húmidas; de preferência silicoso

Manutenção: solo com bom escoamento; arrancar as flores murchas


após a floração se não quiser plântulas a aparecer em toda a parte.
Guardar as sementes para semear em vasos. As folhas podem ficar
desfiguradas devido à mancha da folha ou ao míldio pulverulento:
evitar molhar a folhagem ao regar e arrancar as folhas afectadas

Propagação: por semente, melhor na Primavera


Clima: suporta o frio até -15°C e é resistente à geada até -5°C,
e prefere sombra parcial

Utilização: ornamental, medicinal


Notas: são venenosas; são utilizadas pela indústria farmacêutica
para fazer remédios cardíacos
Nome científico: Eryngium giganteum

Família: Apiaceae

Género: Eryngium

Espécie: Eryngium giganteum

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Várias Espécies: Eryngium alpinum, Eryngium x oliverianum,


Eryngium dilatatum, Eryngium duriaei, Eryngium corniculatum,
Eryngium campestre, Eryngium maritimum, Eryngium tenue

Nomes comuns: Cardo


Origem: Irão

Distribuição: Região Mediterrânica

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 90 cm; diâmetro – 30 cm

Forma: cresce em tufos

Caule: erecto, ramificado J F M A M J J A S O N D


Folhas: formam rosetas basais de folha espinhosa, com nervuras Folhas
branco-prateadas Flores
Flores: capítulos azuis parecidas com cardos e brácteas Frutos
proeminentes, prateadas e parecidas com azevinho; panículas Caule
redondas a cónicas de flores minúsculas, rodeadas por uma gola
branca
Frutos: ..
Gomos: ..

Ciclo de Vida: bienal; perene

Instalação: Semear na Primavera em vasos numa estufa fria


assim que a semente amadurecer

Luminosidade: sol directo

Solo: húmidos, férteis e bem drenados

Manutenção: divida as plantas na Primavera e corte as estacas


de raiz das vivazes no Inverno. Podem ser infestados por lesmas e
caracóis.

Propagação: geralmente produzem a sua própria semente

Clima: Resistente ao frio até -20°C, resistente à geada; prefere


sol em pleno

Utilização: ornamental

Notas: são excelentes para secar; no 1º ano a roseta não é


espinhosa; ideal para rock gardens.
Nome científico: Linum angustifolium

Família: Linaceae

Género: Linum L.

Espécie: Linum usitatissimum

Sub-Espécie: angustifolium (Huds.) Thell.

Tipo Fisionómico: Hemicriptófito

Sinónimos botânicos: Linum angustifolium Huds. Linum


angustifolium L. Linum bienne Mill.

Nomes comuns: Linho; Linho-comum

Origem: Norte de África; Sul de Europa; Sudoeste Ásia

Distribuição: Região Mediterrânica; Cosmopolita; normalizado


nos diferentes continentes

Habitat: prados, bosques, margens dos caminhos

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 10-60 cm; diâmetro – 30 cm

Forma: expande-se na horizontal J F M A M J J A S O N D


Caule: muito delgados, rígidos, com 30-50cm de altura Folhas
Flores
Folhas: lanceoladas e estreitas, verde-claro
Frutos
Flores: espiral com cinco pétalas; branco, azul-porcelana, amarelo Caule
ou vermelho
Frutos: ..

Ciclo de Vida: bienal


Instalação: semear na Primavera ou no Outono; prefere sol
directo

Luminosidade: sol directo; a luz intensa é condição para boa Linum angustifolium
florada

Solo: prefere os terrenos silico-argilosos, de solo profundo, de


consistências médias, frescas e permeáveis à água. Dá-se em
relvados húmidos, matos e ruderal. os solos frescos e ricos são-lhe
altamente convenientes, e nos terrenos pobres os processos de
adubação devem ser cuidadosamente aplicados.

Manutenção: requer boa drenagem e abrigo da humidade no


inverno, o corte das estacas das extremidades dos caules e rega
frequente na estação quente.

Propagação: por divisão das touceiras ou mergulho, no ínicio da


primavera; também por sementes e por autopropagação

Clima: Resistência à geada média; rústica


Linum grandiflorum
Utilização: ornamental (maciços, canteiros), medicinal, aromática,
indústria cosmética e têxtil
Notas: A fibra de Linum usitatissimum - europeia, de flores
brancas ou azuis - é usada para fabricar o linho
Nome científico: Nigella damascena L.

Família: Ranunculaceae

Género: Nigella L.

Espécie: Nigella damascena

Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Terófito

Sinónimos botânicos: Nigella damascena Miss Jekyll, Nigella


damascena Persian Jewels

Nomes comuns: Nigela, Damas-entre-verde, Cabelo-de-Vénus,


Barba-de-velho, Nigelia da Pérsia

Origem: sul da Europa, norte de África e sudoeste da Ásia


Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia
Habitat: encostas rochosas e baldios

Tipo de planta: herbacea

Dimensões: altura – 50 cm; diâmetro – 25 cm

Forma: cresce em tufos

Caule: ramoso e ereto com cerca de meio metro de altura J F M A M J J A S O N D


Folhas
Folhas: alternas e sésseis, são multífidas e com formato de agulhas,
bem divididas; folhagem vaporosa Flores
Frutos
Flores: solitárias e terminais, com 4cm de diâmetro, envolvidas por
um rufo de brácteas dobradas, achatadas, com várias pétalas Caule
suportadas por um conjunto de folhas leves; variam de cor entre os
lilases, azuis, rosas e brancos

Frutos: cápsula insuflada com numerosas sementes escuras

Gomos: vagens espessas


Ciclo de Vida: anual
Instalação: semear no Outono ou Primavera, com regos pouco
fundos, deixando cerca de 15 cm entre as sementes, repicar as
plântulas deixando os mesmos intervalos

Luminosidade: prefere sol em pleno


Solo: Terrenos cultivados, incultos e ruderal

Manutenção: precisam de protecção de um cloche1 no Inverno e


um solo com boa drenagem; não gosta de ser transplantada

Propagação: por vezes produz a sua própria semente,


autopropagam-se

Clima: Rústica (até -15°C), mas prefere sol directo

Utilização: ornamental, aromática e medicinal

Notas: as plântulas resultantes de autopropagação podem ter flores


em vários tons; o óleo das sementes é um poderoso bactericida

1 – ver glossário
Nome científico: Ocimum Basílicum
Família: Labitae (Lamiaceae)
Género: Ocimum
Espécie: Ocimum Basílicum L.
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Ocimum americanum L.
Nomes comuns: Manjericão-grande; Alfavaca; Manjerico-de-
folhas-grandes; Basilicão

Origem: S. Ásia; Índia; Africa


Distribuição: Região Mediterrânica, subtropical e tropical
Habitat: incultos
Tipo de planta: erva ou herbácea

Dimensões: altura – 0,5-1,0 m; diâmetro – 0,3-0,5 m

Forma: cresce em forma piramidal J F M A M J J A S O N D


Folhas
Caule: erecto e ramificado verde
Flores
Folhas: ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhantes Frutos
Caule
Flores: inflorescências tipo espiga compostas por flores brancas,
lilases ou avermelhadas

Frutos: polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, cor


preto-azulada

Ciclo de Vida: anual; perene


Instalação: sol pleno, em vasos ou canteiros adubados

Luminosidade: exposição directa ao sol, pelo menos 4horas


diárias.

Solo: leve e poroso, mas rico, com bom escoamento


Manutenção: recomenda-se retirar as primeiras florações para
aumentar o número de folhas e o ciclo da planta; pede irrigação
regular. Não suporta muitas colheitas subsequentes, exigindo o
replantio.

Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro,


postas a enraizar na primavera ou por sementes.
Clima: Pouca resistência ao frio, à geada ou ao calor excessivo –
dá-se ao ar livre até 0°C; prefere o sol em pleno. Aprecia o clima
subtropical, tropical e mediterrâneo

Utilização: ornamental (directamente em vasos ou canteiros),


aromática e medicinal

Notas: Estas erva são usada frequentemente na cozinha italiana, para


pizzas e massas. As folhas também dão um sabor interessante quando
usadas em saladas verdes. Existem as de cor vermelha que são mais
utilizadas para fins decorativos
Nome científico: Petúnia x hybrida
Família: Solanaceae
Género: Petúnia
Espécie: Petúnia
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico: terófito
Sinónimos botânicos: Petunia integrifolia, ..
Nomes comuns: Petúnia
Origem: América central e do Sul
Distribuição: Regiões tropical e temperada

Habitat: ..
Tipo de planta: herbácea
Dimensões: altura – 13-30 cm; diâmetro – 30-90 cm
Forma: ..
Caule: cilíndrico, de cor verde claro a verde médio, com pilosidades, J F M A M J J A S O N D
assim como as folhas Folhas
Folhas: verde-mate elípticas, ovaladas, macias e flácidas, alternas, Flores
inteiras, alongadas ou arredondadas Frutos
Flores: com 5 cm de diâmetro (Multiflora), simples, dobradas ou Caule
franzidas, em forma de funil/trompeta, por vezes com nervuras
coloridas ou riscas em tons contrastantes
Frutos: não tem
Gomos: não tem
Ciclo de Vida: perene, cultivada como anual
Instalação: semear em local definitivo entre Março e Junho em
estufa entre Janeiro e Abril. A semente não necessita de ser coberta
mas uma fina camada de vermiculite pode ser benéfica caso não se
possa controlar convenientemente a humidade durante a germinação.
Ou enraíze estacas caulinares no Verão
Luminosidade: sol directo, no mínimo 5horas diárias
Solo: preferem solos moderadamente secos, bem drenados e
férteis
Manutenção: Em épocas de chuvas fortes suas flores rasgam-se e
ficam com mal aspecto, recompondo-se rapidamente. As flores
murchas devem ser retiradas da planta para evitar o surgimento de
um fungo que provoca o chamado "melado" nas folhas. As flores
sofrem hibridação natural no canteiro, surgindo diversas cores
mescladas espontaneamente. Alimente as envasadas com um
fertilizante para tomate de 10-14 dias.
Propagação: Por sementes em qualquer época do ano, ou
também por estacas
Clima: suporta temperaturas até os 0°C; dá-se em zonas temperado
a temperado-quente
Utilização: ornamental, forrações, bordaduras, canteiros.
Notas: Esta espécie tem sido assunto de intensos melhoramentos e
selecções ao longo dos tempos. Resistente ao calor e à botrytis.
Recuperam rapidamente depois das chuvadas.
Nome científico: Senecio cineraria L.
Família: Compositae (Asteraceae)
Género: Senécio L.
Espécie: Senecio cineraria
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Cineraria maritima L., Centaurea maritima,
Senecio maritimus, Senecio candicans, Senecio bicolor (Willd.) Tod.

Nomes comuns: Senécio


Origem: Estados Unidos
Distribuição: Região Mediterrânica, central e oriental

Habitat: subsespontânea em diversos sítios rochosos litorais


Tipo de planta: erva ou arbusto
Dimensões: altura – 30-50 cm; diâmetro – 30-50 cm
Forma: cresce em forma de tufos
Caule: caméfito lenhoso de 25-50cm, com caules muito ramosos,
robustos, branco-tomentosos
J F M A M J J A S O N D
Folhas: subarrosetadas/arrosetadas, com 4-5x5-7cm, ovadas ou
ovado-lanceoladas, não liradas, dentadas a penapartidas, Folhas
densamente esbranquiçado-tomentosas na página inferior, e ± Flores
tearâneo-tomentosas, esverdeadas a glabrescentes na superior Frutos
Flores: reunidas em capítulos com Ø12-15mm, numerosos, reunidos Caule
em corimbos compostos densos; pedúnculos curtos; invólucro
esbranquiçado-tomentoso, com 5-8mm, com 1-5brácteas acessórias
de 1-2mm; lígulas 10-13, com 3-6mm, amarelas

Frutos: não tem

Ciclo de Vida: anual; perene

Instalação: o seu cultivo em solo razoavelmente fértil com sol


directo; semear na Primavera à temperatura de 19-24°C

Luminosidade: intensa, de preferência indirecta; sol directo


porém por poucas horas

Solo: relvados húmidos

Manutenção: aparar se for preciso melhorar a forma; cortar


estacas semilenhosas no meio ou no fim do Verão. Propensa à
ferrugem

Propagação: por semente plantadas no Verão. Multiplica-se


também por estaquia

Clima: Ruderal (até -15°C); prefere o sol em pleno e solo com


bom escoamento

Utilização: ornamental (maciços, ou bordaduras); medicinal

Notas: ficam particularmente bem com salvas vermelhas ou


ocimum basilicum. Espécie invasora em Portugal.
Nome científico: Verbena bonariensis
Família: Verbenaceae
Género: Verbena L.
Espécie: Verbena bonariensis L.
Sub-Espécie: não se aplica

Tipo Fisionómico: Caméfito

Sinónimos botânicos: Verbena erinoides


Nomes comuns: Verbena; Camaradinha
Origem: Argentina e Sul do Brasil
Distribuição: Região Mediterrânea
Habitat: margens de caminhos e incultos cascalhentos

Tipo de planta: herbácea


Dimensões: altura – até 2,00 m
Forma: cresce em forma piramidal
Caule: erecto, rígido, pouco ramosos ásperos até 2,00m altura; J F M A M J J A S O N D
secção quadrangular. Folhas

Folhas: com 7-13 x 1-2.5cm, lanceolado-oblongas, regularmente Flores


inciso-serradas, rugosas, ásperas e ±vilosas, tomentosas na página Frutos
inferior, sésseis, amplexicaules; brácteas iguais ou menores que os Caule
cálices, côncavas, lanceolado-acuminadas, geralmente azul-escuras

Flores: panícula terminal, composta de várias cimeiras longamente


pendunculadas, cada cimeira de espigas densas, subcilíndricas,
sésseis, até 2cm no fruto; corola azul, o dobro do cálice.

Frutos: cápsula

Ciclo de Vida: bienal; vivaz


Instalação: semear a 18-21°C no início da Primavera, Verbena x hibrida imagination
virtualmente no ano todo e no lugar definitivo, se não houver risco
de geáda. Em vaso, use um composto à base de marga ou isento
de terra
Luminosidade: sol directo de preferência; pode ser cultivada
com luz indirecta intensa ou com poucas horas diárias ao sol
Solo: comum de jardim, de preferência húmido com boa
drenagem

Manutenção: divida-as na Primavera e corte as estacas da


extremidade dos caules no fim do Verão. O míldio pulverulento pode
trazer problemas. Rega diária no pico da floração, nunca a longos
intervalos noutras épocas; alimentar com um fertilizante todas as
semanas

Propagação: por semente, na Primavera, e também por estaquia


Clima: prefere pleno sol e é resistente à geada até -5°C
Utilização: ornamental, medicinal
Notas: atraem borboletas.
Nelson Torres n.º 5078

Anchusa capensis - Bienal


Begonia sempeflorens - Anual
Bellis perennis - Bienal
Centaurea cyanus - Anual
Eschscholzia californica - Anual
Ipomoea tricolor - Anual
Mirabilis jalapa - Bienal
Narcissus cyclamineus - Anual
Verbascum chaixii - Bienal
Viola tricolor - Anual
Nome científico: Anchusa arvensis (L.)
Família: Boraginaceae.
Género: Anchusa.
Espécie: Magnoliatae (Dicotyledoneae
Sub-Espécie: Lamidae.
Tipo Fisionómico: Terófito.
Sinónimos botânicos: Lycopsis arvensis L.
Anchusa arvensis (L.) M. Bieb. subsp. orientalis (L.) Nordh
Nomes comuns: Buglossa; Buglossa-do-Norte; Erva-do-fígado;
Erva-sangue; Borrage; Borragem; Chupa-mel; Língua-de-vaca;
Orcaneta.
Origem: É uma espécie nativa.
Distribuição: Quase toda a Europa, à excepção do extremo
Norte; Norte Região Mediterrânica.
Habitat: Terrenos cultivados, incultos, ripícola e ruderal.

Tipo de planta: Herbácea anual.


Dimensões: Altura – 30-60 cm.
Forma:
Caule: Ramificados que são erectos nas cultivares mais altas e J F M A M J J A S O N D
prostados nos tipos anões de crescimento em tufos, em tons de Folhas
azul-claro ou azul-ultramarino, algumas com centros brancos. Flores
Folhas: As folhas são compridas e finas, ásperas, por vezes Frutos
cerdosas. Caule
Flores: Apresentam tons de azul raramente vistos noutras plantas.
Frutos: não tem
Gomos: não tem.

Ciclo de Vida: Podem ser anuais, bienais ou vivazes.


Instalação: Semear num tabuleiro num estufim frio na Primavera.
As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um
composto arenoso.

Luminosidade: Cultivadas em pleno sol.


Solo: Qualquer solo húmido com boa drenagem e fértil.
Manutenção: Aparar as plantas mais altas à media que
crescerem. Arrancar as flores murchas para fomentar novas
florações. Reduzir a parte aérea para encorajar a emissão de
novos lançamentos, que resistirão ao Inverno. Cortar estacas da
base na Primavera ou da raiz no Inverno.

Propagação: Por sementes.


Clima: Resistente à geada..
Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras
flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte.
Notas: As espécies anãs precisam de um solo com drenagem
eficaz ou um composto arenoso. Podem ser atacadas pelo míldio.
Nome científico: Begonia Semperflorens
Família: Begoniaceae
Género: Violales
Espécie: Dicotiledónea
Sub-Espécie: Dilleniidae
Tipo Fisionómico: Terófito
Sinónimos botânicos: Begonia cucullata, Begonia agrial, Begonia
spatulata, Begonia paludicola
Nomes comuns: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinha-
do-brejo, begônia
Origem: América do sul, Brasil.
Distribuição: Ocorrem principalmente na América Central e Sul,
Ásia e África.

Habitat: Matas húmidas e florestas tropicais.

Tipo de planta: Herbácea subtropical perene.


Dimensões: 30 cm de altura; 30 cm de diâmetro.
Forma: Erecta.
J F M A M J J A S O N D
Caule: Possuem caules suculentos. Folhas
Folhas: Arredondadas, bastante frágeis, são verde-escuras, cor Flores
de bronze, vermelhas ou matizadas Frutos
Flores: Simples ou dobradas, em branco, rosa, vermelho ou cor de Caule
damasco
Frutos: ornamentalmente insignificantes.
Gomos: não se aplica.

Ciclo de Vida: Perene anual


Instalação: Semear sob vidro no início da Primavera, ou colocar escadas nos caules no
verão e principio de Outono.
Luminosidade: Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia sombra, com regas
regulares.

Solo: Fértil - terra húmida e bem adubada.


Manutenção: Com o tempo perdem o vigor e precisam de ser trocadas anualmente.
Semanalmente retirar folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera fazer
uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Cortar sempre acima
de uma folha e na diagonal. A adubação de manutenção pode ser a base do adubo
orgânico, distribuído na superfície de terra do vaso e misturado à terra. A adubação
deve ser uma vez por mês.

Propagação: Multiplicam-se por sementes e estacas.


Clima: É bem resistente ao clima do Sul do Brasil, pelo clima subtropical, ou seja, é
onde são registadas as mais baixas temperaturas do país

Utilização: São muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e


bordaduras, durante o ano todo. Presta-se para o cultivo em vasos e jardineiras
também.

Notas: não toleram ventos excessivos


Nome científico: Bellis perennis L.
Família: Asteraceae
Género: Bellis
Espécie: Bellis perennis
Sub-Espécie: não se aplica.
Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos:
Nomes comuns: Margarida, margarita, margarida-vulgar,
margarida-menor, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina,
bela-margarida, sempre-viva, margaridinha, mãe-de-família,
margarida-rasteira, rapazinho ou rapazinhos
Origem: Europa.
Distribuição: Continente Europeu. Durante a época colonial, foram
levadas para o continente americano. É espontânea também nos
Açores e na Madeira.
Habitat: É espontânea junto aos caminhos e nos pastos de erva
rasteira. Prados, jardins, caminhos.
Tipo de planta: Herbácea perene, muito cultivada como anual em climas
tropicais e como bienal em climas temperados.
Dimensões: Altura – 20 cm; Largura – 5-20 cm; Diâmetro – 6 cm.
Forma: Forma simples ou dobrada.
Caule: . Os caules são redondos, de cor verde claro.
J F MA MJ J A S ON D
Folhas: As folhas têm forma espatulada (ligeiramente semelhantes a
colheres, com o pecíolo medindo cerca de metade do comprimento do Folhas
limbo), com algumas variações, com margem cerrada, com alguma Flores
penugem, pelo menos na sua forma juvenil. Frutos
Flores: Têm a forma de pequenos tubos amarelos, dispostos em capítulo (o Caule
disco amarelo, no centro), com flores femininas brancas ou avermelhadas à
sua volta (chamadas impropriamente de pétalas pela linguagem corrente).
Por isso, as flores são brancas e simples e abrem-se por cima dos
pendúnculos, de 10 a 15 cm, que partem de uma roseta basal.
Frutos: O fruto é um aquênio.
Gomos: não tem
Ciclo de Vida: Embora as margaridas sejam vivazes, são muitas vezes cultivadas como
bienais.
Instalação: Em local definitivo entre Maio e Junho ou em estufa ou estufim entre Março e
Maio. Devem ser semeadas com algum espaçamento para evitar a sobreposição das folhas
umas em cima das outras e desta forma promover o arejamento para evitar podridões.
Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.
Solo: Planta que se adapta bem a qualquer tipo de solo. Prefere um solo rico em húmus,
fresco, bem drenado.
Manutenção: Arrancar as flores murchas para prolongar a floração das plantas em
canteiros ou para evitar que as plantas cultivadas como vivazes se autopropaguem. Semear
em vasos no início da Primavera, ou no local definitivo no início do Verão, ou fazer a
sementeira ao ar livre se se quiser plantar para o ano seguinte. Dividir as plantas cultivadas
como vivazes logo após a floração.
Propagação: Multiplica-se por sementes e pequenos estolhos que formam um rizoma.
Clima: As Margaridas dos Prados preferem temperaturas baixas, dos 5Cº aos 7 Cº, mas
estão bem adaptadas ao clima temperado ou mediterrâneo. Não resistem a geadas.
Utilização: Estas plantas ficam lindas no jardim de uma casa no campo ou em vasos. As que
possuem inflorescências em forma de pompons têm uma ar antigo e encantador, pode-se
agrupar nos espaços vazios de uma horta ou um jardim aromático ou geométrico. Ou seja,
vasos, canteiros ou floreiras.
Notas: Pode também ser utilizada em receitas medicinais.
Nome científico: Centaurea Cyanus – L.
Família: Asteraceae
Género: Centaurea
Espécie: Centaurea Cyanus
Sub-Espécie: n se aplica

Tipo Fisionómico: Vários


Sinónimos botânicos: Cyanus Segetum Hill, Centaurea
Cyancrephala Velen, Centaurea Pulchra DC, Centaurea Segetalis
Saliste.

Nomes comuns: Centáurea, Escovinha, Fidalguinhos, Saudades,


Ambreta, Lóios-dos-jardins, Loucos-dos-jardins

Origem: Ásia e Europa


Distribuição: Quase toda a Europa, naturalizado no Sul da
Península Ibérica e Extremo Ocidental da Região Mediterrânica.

Habitat: Prados, campos de cereais, jardins.

Tipo de planta: Planta herbácea.


Dimensões: 40-90 cm de altura; Folhas 1-4 cm de largura; Flores
1,5-3 cm de diâmetro.
Forma: Lanceoladas ou Ovais J F M A M J J A S O N D
Folhas
Caule: Erecto, ramificado, apresentando folhas lineares alternas.
Flores
Folhas: Folhas afiladas de coloração acizentada, devido à lanugem Frutos
que recobre todo o caule e folhas.
Caule
Flores: Podem ser simples ou dobradas, de diversas cores, como
azul, branca, rósea, vermelha e roxa.
Frutos: São aquênios com pêlos
Gomos: não tem

Ciclo de Vida: Ervas anuais ou vivazes, raramente bienais.


Instalação: Devem ser cultivadas a pleno sol em canteiros bem
adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente.

Luminosidade: Cultivadas em pleno sol.


Solo: Terra bem adubada e rico em matéria orgânica, muito
permeáveis, húmidos a secos.

Manutenção: Adubar caso necessário, regar regularmente e


evitar molhar as folhas.

Propagação: Multiplicam-se por sementes.


Clima: Ruderal, aprecia o frio de leve, sendo portanto indicada
para regiões de altitude e clima mais ameno.

Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras


flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte.
Notas: Pode-se utilizar também para fins medicinais. Evitar
molhar as folhas.
Nome científico: Eschscholzia californica
Família: Papaveraceae
Género: Eschscholzia
Espécie: Eschscholzia californica
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico: Terófito ou hemicriptófito.
Sinónimos botânicos: Esch. Caespitosa, Esch. caespitosa 'Sundew',
Esch. Ciliata, Esch. Parishii, Esch. Mexicane
Nomes comuns: Papoila amarela gigante, Papoila-da-Califórnia
Origem: Zona oeste dos Estados Unidos (California, Oregon).
Distribuição: Alastra-se a sul de Washington, Nevada, Arizona,
Novo México, no México e no noroeste da Califórnia.
Habitat: Ruderal.
Tipo de Planta: Herbácea anual
Dimensões: Estas plantas atingem os 60 cm.
Forma: Em forma de cálice. Existem cultivares com pétalas
dobradas e semi-dobradas.
J F M A M J J A S O N D
Caule: Longos caules, de textura sedosa.
Folhas
Folhas: Finamente recortadas de cor cinzenta azulada que
Flores
nascem alternadas a partir de um veio prateado
Frutos
Flores: As flores (4 - 5 cm) em forma de cálice, solitárias e com
Casca
quatro pétalas aveludadas, possuem uma cor mais profunda junto
à base.
Frutos: O fruto é uma cápsula, fino 3-9 cm de comprimento, que
liberta numerosas sementes pequenos pretas ou escuras.
Gomos: não se aplica.

Ciclo de vida: Herbácea anual, nas zonas quentes pode ser Perene.
Instalação: São difíceis de transplantar excepto logo após as sementes germinarem, ou quando retiradas
do solo com uma bola de terra junto à raiz. Por esta razão, é preferível semear no lugar definitivo em
Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre
ocupação. Para obter resultados mais cedo, plantar em pequenos vasos e transplantar depois
cuidadosamente para vasos maiores.
Luminosidade: Prefere uma localização com muito sol.
Solo: Solos bem drenados ou arenosos, adapta-se a solos pouco ricos. Tolera o sal.
Manutenção: Suporta os períodos secos, mas não suporta excesso de água nas raízes. Se se verificar
dificuldade em germinar a semente, mergulhar durante algum tempo em água morna. As flores velhas
devem ser suprimidas para favorecer a floração. No Verão, pode-se podar para fortalecer o resto da
planta. As flores fecham-se durante a noite e com o céu encoberto podem não abrir
Propagação: Propaga-se por semente, no Outono ou na Primavera (Abril). Florescem logo no primeiro
ano. As sementes estão localizadas numa longa cápsula (7- 8 cm) ovalada, verde cinza, que contem
minúsculos grãos. Recolhem-se as sementes em Setembro.
Clima: Ruderal.
Utilização: Em canteiros e junto a sebes onde ocupam a zona inferior, fazendo contraste com fundos
verdes, abrigada do vento para protecção das pétalas que são delicadas.
Notas: A folhagem pálida verde acinzentada, é rendilhada. Todas as partes desta planta são venenosas.
Atenção: torna-se invasora quando não controlada.
Nome científico: Mirabilis jalapa
Família: Nyctaginaceae
Género: Mirabilis L.
Espécie: Jalapa.
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos: Jalapa congesta, Jalapa officinarum, Jalapa
undulata, Mirabilis odorata, Mirabilis dichotoma, Nyctago jalapa,
Nomes comuns: Maravilha, belas-noites, jalapa, boa-noite,
bonina, maravilha-de-forquilha, batata-de-purga, bela-noite,
beijos-de-frade, jalapa-falsa, jalapa-do-mato
Origem: América do Sul (México, Perú).
Distribuição: Elas tornaram-se naturalizadas em muitas partes da
Europa.
Habitat: Zonas cultivadas, jardins.
Tipo de planta: Arbusto perene, muito florífero e de raízes
tuberosas.
Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm .
Forma: Flores em forma de disco.
Caule: Ramificado, erecto e de textura herbácea, com cerca de
70 cm de altura.
J F M A M J J A S O N D
Folhas: As folhas são lanceoladas, opostas, verdes e com
Folhas
nervuras mais claras. As rosetas de folhas prateadas, por vezes
lanosas, permanecem atraentes no Inverno. Flores
Frutos
Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de
amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou Casca
brancas.
Frutos: São esféricos e semeados, amassado de cor preta,
tendo começado com cor amarela-esverdeada.
Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do
Verão.
Ciclo de vida: Perene
Instalação: Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria
orgânica, drenável e irrigado regularmente
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente.
Manutenção: A sua manutenção inclui adubações mensais na primavera e
verão.
Propagação: Multiplica-se por sementes e por separação das grossas raízes.
Clima: Apesar de perene, poder ser cultivada como anual em países de clima
temperado, já que não suporta o frio intenso. Tolera o frio e a meia-sombra,
embora apresente nestas condições a folhagem menos densa.
Utilização: Planta muito rústica e fácil de cultivar. Presta-se para a formação
de maciços, bordaduras e conjuntos, assim como pode ser plantada em vasos,
jardineiras e cestas.
Notas: Como é resistente à salinidade, também podemos aproveitar esta
florífera em jardins litorâneos.
Nome científico: Narcissus cyclamineus
Família: Amaryllidaceae
Género: Narcissus
Espécie:
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos: Ajax cyclamineus, Narcissus pseudo-narcissus
Nomes comuns: Narciso, narciso-trombeta
Origem: Portugal.
Distribuição: São cultivares ornamentais difundidos em muitas outras
partes do mundo, como nos Estados Unidos, no Canadá e na Argentina.
Habitat: É frequentemente encontrada em solo húmido perto de
uma lagoa
Tipo de Planta: Herbácea bolbosa.
Dimensões: Altura 30 cm.
Caule: A gama de espécies e cultivares chega aos milhares,
variando muito quanto à altura e à forma das flores, que podem
ser uma ou várias por caule. O caule inclina-se antes da flor, J F M A M J J A S O N D
pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo. Folhas
Folhas: Embora as folhas paralelinérveas sejam geralmente em Flores
forma de fita, existem variantes Frutos
Flores: Em alegres tons de amarelo, creme e branco, por vezes Casca
manchadas de rosa ou com laivos verdes, são uma visão bem
vinda após o longo Inverno.
Frutos: Os frutos são secos ou carnudos e as sementes podem ser
secas, escuras e achatadas, carnudas e esverdeadas.
Gomos: não se aplica.
Ciclo de vida: Anual
Instalação: Plantar os bolbos a uma profundidade igual ao dobro do seu tamanho, um pouco mais fundo se o os
solo for leve e arenoso ou se os naturalizar num relvado.
Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.
Solo: Toleram uma variedade de solos, mas a maioria prefere solo fértil com boa drenagem, húmido durante a
época de crescimento.

Manutenção: Regar os de floração tardia durante o tempo seco na Primavera para encorajar a produção das
flores. Arrancar as inflorescências secas antes que as cápsulas de semente se formem, mas deixar a folhagem
morrer naturalmente. Isso ajuda o bolbo a armazenar reservas alimentares para o ano seguinte, necessárias à
formação das flores. Alimentar a folhagem, até ela secar, com um fertilizante rico em potássio, para fomentar a
floração subsequente. Levantar e dividir os bolbos se a floração se deteriorar, o que sucede quando os bolbos
ficam congestionados, ao fim de quatro ou cinco anos.

Propagação: Autopropagam-se naturalmente se não forem perturbadas.


Clima: Os narcisos só vicejam nas regiões mais frias. Isto ocorre, pois os bulbos necessitam de um período de
descanso que necessita de frio.

Utilização: As variedades altas, mais vistosas, ficam lindas entre arbustos num canteiro ou misturadas com tufos
de prímulas. Os tipos mais pequenos são melhores para esquemas mais naturalistas, devendo ser plantados em
grupo no meio da relva ou por baixo de um grupo de árvores. A maioria dos narcisos é excelente para jarras.

Notas: Folhagem atrofiada, mosqueada ou listada é sintoma de doença viral, devendo as plantas ser
desenterradas e destruídas.
Nome científico: Verbascum chaixii
Família: Scrophulariaceae
Género: Verbascum
Espécie: chaixii
Sub-Espécie: não se aplica
Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos: Celsia L. , Rhabdotosperma Hartl ,
Staurophragma Fisch. et C.A. Mey.
Nomes comuns: Verbascum
Origem:
Distribuição:
Habitat:

Tipo de Planta: Herbácea


Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm .
Forma: Flores em forma de disco.

Caule:
J F M A M J J A S O N D
Folhas: As rosetas de folhas prateadas, por vezes lanosas, Folhas
permanecem atraentes no Inverno.
Flores
Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de Frutos
amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou Casca
brancas.

Frutos:

Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do


Verão.

Ciclo de vida: Estas plantas não duram muito tempo, pois são
bienais, vivazes de curta duração ou anuais.
Instalação: Semear as vivazes em vasos num estufim frio no fim
da Primavera ou no inicio do Verão; as bienais no inicio do Verão
para darem flor no ano seguinte.
Luminosidade: Devemos cultivá-la sob sol directo.
Solo: Alcalino (calcário).
Manutenção: Dividir as vivazes na Primavera. Cortar estacas de
raiz no Inverno. Amparar as plantas altas, sobretudo em solos
ricos, sempre com boa drenagem.

Propagação: Os verbascos autopropagam-se, mas as plantas


podem degenerar.
Clima:
Utilização: Os verbascos de jardim são plantas vigorosas que
formam rosetas e são uteis em canteiros, em particular de
gravilha, bem como nos jardins das casas de campo.

Notas:
Nome científico: Viola tricolor
Família: Violaceae
Género: Viola
Espécie: xwittrockiana
Sub-Espécie:
Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos: Viola tricolor var. hortensis DC., Viola
arvensis.
Nomes comuns: Amor-perfeito, Erva-da-trindade
Origem: Incerta, possivelmente regiões temperadas da Europa e
da Ásia.
Distribuição:
Habitat: A Viola ou Amor-Perfeito é uma espontânea que
floresce especialmente na Península Ibérica

Tipo de planta: Herbácea vivaz perene cultivada como anual.


Dimensões: Altura – 10-20 cm; Diâmetro – 10-15 cm.
Forma: Aberta com maravilhosos coloridos
Caule: Caules prostrados ou muito ramificados. J F M A M J J A S O N D
Folhas: Folhas pecioladas e denteadas, de forma oblonga ou Folhas
arredondada. Flores
Frutos
Flores: Com diversos tons de dourado, laranja, carmin, roxo,
preto, azul, lilás e branco; muitas são bicolores ou mesmo Casca
tricolores.

Frutos: não tem


Gomos: Tradicionalmente são vivazes compactas, de crescimento
em tufos.

Ciclo de Vida: Cultivada como Anual ou bienal.


Instalação: Semear no fim do Inverno para ter flores no Verão,
ou no Verão para ter flores no Inverno ou na Primavera.
Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial.
Solo: Fértil, rico em húmus, húmido.
Manutenção: Cortar estacas caulinares das vivazes na
Primavera ou no fim do Verão. Solo com boa drenagem, e cultivar
plantas novas regularmente visto durarem pouco tempo.
Propagação: Por divisão, porém melhor por sementes, no fim do
Verão ou no Outono.
Clima: Não gosta de ventos fortes e aceita bem apenas o clima
ameno, não suportando climas tropicais.
Utilização: Ficam bem em volta dos canteiros, em cestos suspensos
ou em vasos.

Notas: Trata-se de uma vivaz perene com um perfume forte e


doce que é um excelente revestimento do solo para um recanto ou
uma sombra.
Conclusão

Devido à inúmera variedade que temos em termos do tipo de plantas anuais e bienais, foi-
nos um pouco difícil a escolha. E então a maior parte das espécies que apresentamos neste trabalho,
são espécies que podemos observar nos canteiros e nos restantes espaços verdes do centro de Viana
do Castelo. Com este trabalho aprendemos a reconhecer os tipos fisionómicos das plantas, e os
cuidados que temos de ter desde a sementeira até à manutenção ou replantio, e os locais onde as
podemos plantar, consoante as suas exigências tanto ao solo como ao clima.
Agradecemos ao docente Arq.º Paisagísta João Bicho, por nos dar esta oportunidade, pois
era este “empurrãozinho” que faltava na nossa formação. Embora tenhamos a noção que será
sempre preciso ao longo da nossa vida profissional, ir estudando e pesquisando esta área, à medida
das nossas necessidades.
Bibliografia

Bianchini, Francesco e Azzura Carrara Pantano; Tudo Verde, Guia das Plantas e Flores;
Melhoramentos; São Paulo, 1974; ISBN 85-06-01236-8.
Franco, João do Amaral; Nova Flora de Portugal (Continente e Açores) Vol. II: Clethraceae-
Compositae; Edição do Autor, Lisboa, 1984.
Grey-Wilson, Christopher; Anuais e Bienais – Sugestões Criativas para um Jardim Sempre
Florido, Manuais Práticos de Jardinagem; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto,
2004; ISBN 972-26-1852-0.
Spence, Ian; Plantas e Flores de Jardim – As melhores plantas para o seu jardim num guia de
A-Z; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto, 2004, ISBN 989-550-142-0

Sites: Para este trabalho foram introduzidas palavras-chave com os nomes das espécies ou
família das espécies no browser: www.google.pt.
Glossário

Cloche1 – são apenas pequenas estufas que são normalmente utilizados para proteger um
pequeno número de plantas ou plantas individuais. Os Cloches são feitos de plástico ou de vidro
seguros por um sistema de suporte de fios de plástico, arame ou madeira. Os Cloches de plástico são
os mais práticos, porque não se partem tão facilmente e duram muitos mais anos.

Cloche

1 - www.gardenaction.co.uk/techniques/sowing_cloche_plastic.htm

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