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A festa Páscoa, tal como nós a concebemos, deve ser vista como um todo, de modo
integrado (Páscoa judaica e Páscoa cristã), o que nos ajuda a compreender e perceber a
simbologia da nossa Páscoa e da nossa liturgia, já que é das tradições judaicas que nós
recebemos o quadro de referência que dá sentido à linguagem e aos diversos símbolos
que usamos nas nossas celebrações. Por exemplo: Ceia pascal, Cordeiro pascal, a Noite
pascal, etc.
Além das referências directas às festas, temos também muitos motivos que são tomadas
da simbologia das festas e da sua fundamentação teológica, recorrendo aos textos do
Antigo Testamento. No caso da Páscoa, os textos mais significativos são: Ex 12; Lv
23,5-8; Nm 28,16-25; Dt 16,1-8.
Todas as festas têm na sua base e origem um sentido agrícola (ou agrário, se quisermos)
e nomádico. Correspondem às grandes etapas (ou fases) da vida agrícola, da vida dos
campos e dos nómadas. A Páscoa: saída dos rebanhos, após as chuvas de Inverno, no
início da Primavera, correspondendo também à época do germinar da vida e dos
campos.
Portanto, temos aqui duas perspectivas fundamentais: Celebrar a vida nova que renasce
e agradecer os dons recebidos, testemunhando assim que tudo isso é um dom que o
Povo de Israel, agradecido, vive e celebra.
Os textos que chegaram até nós mostram-nos duas tradições muito fortes que se
misturam e entrecruzam na sua redacção; falam-nos de origens nomádicas (tradições
pastoris) e da experiência da saída do Egipto (tradições do Êxodo). Estas fontes podem
ter existido separadas e durante muito tempo, tendo depois sido cruzadas e elaboradas
como uma narrativa conjunta. Quando e como?
O texto de Josué (5,10-11) leva-nos a supor que este cruzamento das diversas tradições
é tardio, talvez já ligado às escolas sacerdotais e teológicas que agora colocam em
evidência a experiência do Êxodo, já que com a sedentarização na terra e a centralidade
cultural no Templo não fazia sentido privilegiar o sentido nomádico, mas antes realçar a
acção libertadora de Yahwé que arrancou o Seu povo do Egipto.
No que diz respeito à liturgia sinagogal, um dos textos mais belos e sugestivos sobre
esta festa é aquele que nos provém do Targum Neófiti. Trata-se de um comentário de
tipo midráshico que encontra o seu desenvolvimento a partir do facto do autor de Ex 12
referir 4 vezes o termo ‘noite’. Vejamos:
“Quatro são as noites que estão inscritas no livro das memórias. A primeira noite Deus
manifestou-se sobre o mundo para o criar. O mundo era confusão e trevas. As trevas
cobriam o abismo. A Palavra de Yhawé era a luz e brilhava. Chamou-se a primeira
noite.
A segunda noite, quando Yhawé apareceu a Abraão com a idade de 100 anos e a Sarah,
sua esposa, com a idade de 90 anos, para realizar a Escritura que diz: Será que
Abraão, com 100 anos de idade, vai gerar e Sarah, sua esposa, com 90 anos, vai dar à
luz? Isaac tinha 37 anos quando foi oferecido em sacrifício sobre o altar… Chamou-se
a segunda noite.
A terceira noite Yhawé apareceu aos egípcios no meio da noite: a sua mão matou os
primogénitos dos egípcios e a sua direita protegeu os primogénitos de Israel para que
se cumprisse a Escritura que diz: Meu filho primogénito, é Israel… Chamou-se a
terceira noite.
A quarta noite o mundo chegará ao seu fim para ser destruído; os jugos de ferro serão
destruídos e as gerações perversas serão aniquiladas. Moisés subirá do meio do
deserto e o Rei Messias virá do alto. Um caminhará à frente do rebanho e o outro
caminhará à frente do rebanho e a sua Palavra caminhará entre os dois. Eu e eles
caminharemos lado a lado. É a noite da Páscoa para a libertação de todo Israel” (1)
Quanto aos textos rabínicos, a Páscoa aparece bem documentada nessas fontes,
particularmente no tratado Pesahim da Mishná. Os capítulos 5º e 10º oferecem-nos uma
detalhada descrição dos ritos fundamentais da festa segundo a tradição rabínica, mas
recolhendo tradições que, provavelmente, são já do período posterior à destruição do
Templo, uma vez que não há alusões à celebração festiva no Templo e os rabinos
citados são, em geral, também do período posterior a 70. Os rituais festivos que este
tratado nos apresenta têm uma forte componente alusiva à celebração familiar e
assemelham-se em muito às tradições que se perpetuam na Haggadah pascal que é um
texto que condensa em si esse sentido da festa celebrada e vivida na família como
memorial da história da salvação.
A Páscoa é também a festa do anúncio da libertação que Yhawé concede ao seu povo,
fazendo-o passar da ‘casa da escravidão’ que era o Egipto para a libertação que é a Terra
Prometida. Não se trata de um anúncio celebrativo, memória do passado; ele é antes um
grito de esperança que percorre toda a história do povo e aberto ao futuro. De facto, a
perspectiva escatológica da liturgia pascal está bem presente num texto atribuído a
Rabban Gamaliel (3), em que cada um dos crentes judeus é convidado a celebrar a festa
como se ele próprio tivesse estado presente na altura da sua instituição. Diz o texto:
“Cada um de nós tem o dever de se considerar como se ele próprio tivesse saído do
Egipto, já que está escrito: Explicarás ao teu filho naquele dia, dizendo: ‘É pelo que o
Senhor fez em meu favor quando sai da terra do Egipto’. Por isso, estamos obrigados a
dar-lhe graças, louvá-lo, cantar, magnificar, exaltar, glorificar, bendizer aquele que fez,
em favor dos nossos antepassados e por nós, todos estes prodígios. Ele conduziu-nos da
escravidão à liberdade, da tristeza à alegria, do luto à festa, das trevas à luz, da
escravidão à redenção. Cantemos em Seu louvor, Aleluia”.
Esta dimensão escatológica da festa é aquela que melhor se coaduna e que mais
facilmente foi assumida pela liturgia cristã. De acordo com os Evangelhos Sinópticos, o
próprio Jesus tinha consciência da dimensão escatológica da Sua ceia pascal, quando
após a bênção da taça do vinho acrescenta: “Eu vos asseguro que já não beberei do fruto
da videira até ao dia em que o beba de novo no reino de Deus (Mc 14,25)” (4). Jesus
não só conferiu à refeição pascal com os discípulos este sentido escatológico, mas
também a própria comunidade cristã primitiva encontrou aqui a ‘chave de leitura’ da
vida do Mestre. O seu sangue, tal como o do ‘cordeiro pascal’, selou uma nova aliança,
a aliança escatológica que fora proclamada pelos profetas e que agora se concretiza no
mistério da sua Páscoa.
“Este mês será para vós o primeiro dos meses (Ex 12,2). O Santo, bendito seja Ele,
designou para os israelitas um mês de redenção no qual eles foram redimidos do
Egipto e no qual eles serão redimidos… Nesse mês nasceu Isaac, e nesse mês ele foi
‘ligado’” (10).
Esta teologia fundada na Aqedah de Isaac foi também desenvolvida pelos autores
cristãos que a aplicaram ao sacrifício de Cristo, tal como nos mostra Melitão de Sardes
no seu Peri Pascha. O facto do judaísmo pós-rabínico e moderno ter transferido o
memorial da Aqedah de Isaac para a festa de Rosh haShanah (festa do ano novo, no mês
de Tishri) pode ser uma consequência da apropriação feita pelo cristianismo do tema do
sacrifício de Isaac e da sua releitura como chave interpretativa do sacrifício de Cristo,
novo Isaac.
As origens da celebração da Páscoa judaica não são de todo claras. A opinião mais
seguida afirma que, nos inícios, antes da própria chegada dos israelitas à terra de Canaã,
existiria uma dupla festa: a da páscoa e a dos pães ázimos, ambas celebradas na
primavera. A primeira, própria das populações nómadas, seria celebrada por pastores e
consistia na oferta de um cordeiro à divindade, de um ano de idade, para que, por meio
desta oferta, os favores divinos se fizessem sentir dando novamente o número de
cordeiros necessários para compor os rebanhos e assegurar a subsistência das famílias.
A segunda, celebrada pelas populações sedentárias, consistia na eliminação de todo o
fermento (da farinha velha) comendo durante sete dias pão ázimo (sem fermento) para
augurar assim novas e grandes colheitas.
Supõe-se que, no princípio, esta festa fosse uma festa celebrada em família (ver Ex
12,3-4.21-23). Mas no memorial do êxodo e da libertação cada um torna-se solidário
com todas as gerações de oprimidos: “de geração em geração, cada homem deve
reconhecer-se a si mesmo, como se tivesse saído do Egipto”. Este sentimento de
solidariedade e as transformações históricas levaram a que no século VII a.C. esta
recordação e actualização se convertesse numa festa nacional e se passasse a celebrar no
templo de Jerusalém. Ao tempo de Jesus, era no templo que se imolavam os cordeiros.
Como é que desta Páscoa judaica surge a Páscoa cristã? A razão da mudança está em
Jesus. Como bom judeu, ele celebrou certamente a Páscoa segundo o ritual judaico do
seu tempo. Mas houve uma ocasião singular em que, no decorrer da celebração de uma
Páscoa, Jesus reuniu os seus discípulos em Jerusalém, antes de ser morto e, durante a
refeição pascal, pegou no pão e no vinho e deu-lhes um novo significado. Os discípulos
entenderam que aquelas palavras e o sentido daquela ceia eram totalmente novos,
sobretudo depois que Jesus foi morto e ressuscitou. Para eles já não fazia sentido outro
cordeiro depois que Jesus foi imolado na cruz: foi Ele que, com o seu sangue, nos
salvou. E o modo de tornar presente este acontecimento salvador é a refeição, à maneira
da que Ele celebrou antes, e onde o pão e o vinho, pelas suas próprias palavras,
significavam a entrega da sua pessoa para a salvação de todos. É isto que a Igreja
continua a fazer em cada Domingo, Páscoa semanal e, uma vez por ano, nos inícios da
Primavera, na festa da Páscoa.
Páscoa
Todos os cristãos sabem que Páscoa é o aniversário da ressurreição de Jesus. Muitos
ignoram que Páscoa foi uma festa, uma grande festa, muito antes de Jesus no mundo.
O Evangelho, entretanto, nos convida a nela reflectir. Ele não nos diz somente que cada
ano Jesus ia a Jerusalém para a festa da Páscoa; ele não fala somente que a paixão, a
morte e a ressurreição de Jesus tinham lugar durante as festas da Páscoa; ele nos mostra
o Cristo ensinando seus discípulos que "sua hora", era aquela da Páscoa: "Desejei
ardentemente comer esta Páscoa convosco". A Páscoa cristã saiu da Páscoa judaica
como de uma velha árvore um ramo cheio de seiva.
A Igreja aí não se engana. Durante a Semana Santa e especialmente na 6 a Feira e Sábado
Santo, ela multiplica suas alusões à antiga Páscoa. Se queremos com ela celebrar a
Páscoa Cristã, precisamos olhar a Páscoa judaica e retomar, para ultrapassar, a emoção e
a alegria dos judeus de quando eles iam cada ano a Jerusalém para festejar a Páscoa.
1. A PÁSCOA JUDAICA
Naquele tempo, quer dizer, doze ou catorze séculos antes de Jesus Cristo, os judeus
eram escravos no Egipto, sujeitos a duros trabalhos. O rei do Egipto, o Faraó, havia
ordenado fossem mortas todas as crianças do sexo masculino. Ele queria exterminar a
raça. Fatos recentes nos permitem compreender a grosseria da luta e o drama horrível
das famílias.
Deus intervém para salvar este povo, e não somente para salvar, mas para lhe dar uma
missão. Porque este povo devia preparar no mundo a vinda do Messias.
2- Uma situação desesperadora. Logo após esta ceia o povo colocar-se-ia sob a
condução de Moisés. Mas Faraó e seus exércitos alcançaram os judeus no momento em
que eles chegaram no Mar Vermelho. Encurralados no mar, sem armas, eles vão ser
aniquilados. Os sobreviventes deveriam se sujeitar a uma escravatura pior ainda que
aquela que já conheciam.
3- Um milagre se processa. É então que Moisés, sob a ordem de
Deus, estende a mão em direcção ao mar, e as águas se abrem para
dar passagem aos hebreus. Assim que eles terminaram de passar e
que Faraó quer tomar o mesmo caminho, o mar volta ao seu
percurso matando os egípcios e todo seu exército. A alegria brilha.
Um cântico de dação de graças ecoou. O povo está são e salvo, é
livre. Vai assim caminhar para a Terra Prometida.
b) Uma Festa anual
A passagem do Mar Vermelho é a maior data histórica
nacional dos judeus e uma das maiores da história religiosa do
mundo.
Este dia, graças à intervenção de Deus, os Judeus passaram (Páscoa quer dizer
passagem) da escravidão à liberdade, do exílio à pátria, da terra dos ídolos àquela do
verdadeiro Deus, do país de escravidão à terra prometida. Ontem eles esperavam a
morte, hoje a vida lhes é dada. Um tal acontecimento não poderia ficar na sombra.
2. A PÁSCOA DE CRISTO
Cada ano, Jesus celebrava a festa da Páscoa e comia o cordeiro pascal. Mas ele sabia o
que significava este alimento misterioso. Era Ele, o verdadeiro Cordeiro de Deus cujo
sangue derramado sobre o madeiro da Cruz nos abriria caminho do céu. Uma Páscoa,
uma outra passagem o esperava. Leiamos um
trecho do evangelho de São Lucas, que nos
coloca dentro desta realidade (Lucas 22,7-20).
É o início da Páscoa de Cristo...
b) Uma Festa anual: A festa da Páscoa é a grande celebração anual da Páscoa de Cristo
e do Baptismo. Toda a nossa liturgia nos convida a seguir, passo a passo, os gestos de
Cristo durante os últimos dias de sua vida mortal e
durante as primeiras horas de sua ressurreição. E quando
chega o momento mais solene desta semana, no ofício
do Sábado Santo, o Baptismo se torna a grande
preocupação da Igreja. Pelo Baptismo nós reproduzimos
a morte e a ressurreição de Jesus. Páscoa é um
aniversário. Muito mais que um aniversário. Da mesma
forma que os judeus, celebrando a sua Páscoa, davam
graças a Deus por sua libertação, assim também durante
os dias da grande Semana da Páscoa, nós louvamos a
Deus que nos resgatou e que faz de todos nós o seu
povo. E desde já, sabendo que a paixão, morte e
ressurreição de Cristo nos merecem o céu, nós
aspiramos por esta última Páscoa, que, um dia fará todos
os baptizados entrarem no canto de acção de graças na verdadeira e definitiva Terra
Prometida.
Os dias da Semana Pascal formam um todo. Páscoa não é um dia. Páscoa é uma
passagem. A passagem da vida, restrita no tempo, à vida, marcada pela eternidade. A
celebração desta passagem, na liturgia da Páscoa, começa no Domingo de Ramos e
caminha até a aurora da ressurreição. Não se deve separar o que Deus uniu. Não se deve
olhar a cruz sem antever a ressurreição. Não se pode contemplar o Cristo Ressuscitado
sem ver o seu corpo glorioso marcado pelas cicatrizes da Paixão. São os sinais da sua
passagem pela morte. São as provas irrecusáveis de que ele nos mereceu a graça de
passar da terra dos homens àquela de Deus.
Qual é o dia mais importante do ano cristão? Pergunte isso a uma pessoa comum nos
Estados Unidos e você terá chances de ouvir "o Natal". Porém, o Dia da Ressurreição
era o mais importante dos dias cristãos nos primeiros séculos da Igreja.
Ressurreição de Jesus
Durante os três primeiros séculos da Igreja, por esta estar frequentemente sob
perseguição, não havia tentativas de se estabelecer as Festas Cristãs. Porém, quando
Constantino se tornou imperador, e o Cristianismo já não era mais ilegal, foi possível
considerar mais cuidadosamente a data da Páscoa. Um dos propósitos do Concílio de
Nicéia, em 325 D.C., era o de definir aquela data.
Constantino não queria que a Páscoa fosse celebrada no dia da Páscoa Judaica. Ele disse
que era uma "uma obrigação cristã não ter nada em comum com os assassinos do Nosso
Senhor" (embora tenha ignorado o fato de que a execução de Cristo foi um esforço
comum entre Judeus e Gentios).
O decreto daquele concílio não foi imediatamente aceito em todos os lugares; e não foi
bem recebido por aqueles que celebravam a ressurreição de Cristo no dia da Páscoa
Judaica. Por causa dessa oposição, aqueles começaram a ser chamados de heréticos. A
confusão também foi causada porque tanto Roma como Alexandria fixaram o equinox
da Primavera (que é o dia naquela estação em que o dia e a noite são iguais) através de
diferentes métodos. Mais tarde, porém, o decreto do Concílio de Nicéia foi aceito por
toda a igreja do Ocidente.
Pessach, a Páscoa judaica, comemora a libertação dos filhos de Israel após mais de dois
séculos de cativeiro no Egipto: sua miséria e sofrimento, a divina missão confiada a
Moisés e seu irmão Aarão, os incansáveis esforços de ambos para conseguirem libertar
seu povo da opressão, a obstinada resistência do Faraó, as pragas que Deus lançou sobre
os egípcios para que o Faraó permitisse a saída dos israelitas, e finalmente sua partida
do Egipto.
O Êxodo do Egipto tornou-se o ponto central da história judaica, pois cristalizou nossa
identidade nacional e marcou o nascimento dos judeus como um povo livre.
A palavra "Messias" vem do hebraico Mashiach, que significa "ungido". Nos tempos
bíblicos, a unção com óleo santo era um ato de consagração. No sentido original do
termo, os "Messias" eram pessoas supostamente encarregadas par Deus para cumprir
uma missão especial, e sua unção expressava o carácter sagrado do seu cargo. Aliás, o
costume da unção com óleo santo persiste até hoje, na coroação de reis e rainhas
contemporâneos.
Com o passar do tempo, firmou-se entre os judeus a ideia Profética de que Deus faria
uma intervenção dramática na história em prol dos seus eleitos, por intermédio de um
descendente do Rei David, que libertaria o povo judeu do cativeiro e o restabeleceria na
Terra de Israel. A palavra Mashiach passou então a significar "o ungido de Deus", o
mensageiro do Todo-Poderoso que traria a redenção, não só para os israelitas, mas sim
para toda a raça humana. Com a vinda do Messias, todos os homens enxergariam uma
nova luz e passariam a viver de acordo com os Ensinamentos Divinos. Cessariam então
a discórdia e a guerra, e a humanidade entraria numa nova era de paz universal.