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PROF. GEOMÁRIO
QUESTÕES PARA PESQUISA
1
http://ricardodemoraes.blogspot.com/2007/09/doutrina-de-deus.html
Não, não é possível. Deus não pode ser compreendido em sua plenitude pela
natureza humana, porque o homem é um ser finito, limitado, mas podemos
estudar e compreender os seus atributos.
Quando dizemos que Deus é pessoa isso significa que com ele podemos nos
relacionar. Podemos orar a ele, adorá-lo, louvá-lo e ele pde falar conosco, alegrar-
se conosco e nos amar.
ele se supre a si mesmo. Por isso que seu nome no singular, Jeová, significa “eu
sou o que sou”. Somente Deus é, ninguém mais. Por isso que no hebraico o verbo
ser/estar pertence exclusivamente a Deus. Quando os judeus querem dizer algo
como nós dizemos “eu estou em casa” ou “eu sou inteligente” ele diz: “eu casa”,
“eu inteligente”.
EL
O nome mais simples pelo qual Deus é designado no Antigo Testamento é o nome
El, possivelmente derivado de ul, quer no sentido de ser primeiro, ser senhor,
quer no de ser forte e poderoso.
ELOHIM
O nome Elohim deriva provavelmente da mesma raiz ou de alahh, estar ferido
pelo temor; portanto, mostra Deus como o Ser forte e poderoso, ou como objeto
de temor. O nome serve para indicar plenitude de poder.
ELYON
O nome Elyon é derivado de alah designa Deus como alto e exaltado Ser, (Gn
14.19,20; Nm 24.16; Is 14.14). Encontra-se especialmente na poesia.
Observação: Contudo, esses nomes não são nomes próprios, no sentido estrito da
palavra, pois também são empregados com referência a ídolos, (SI 95.3; 96.5); a
homens, (Gn 33.10; Êx 7.1); e a governantes, (Jz 5,8; Êx 21.6; 22.8-10; Sl 82.1).
ADONAI
SHADDAI e EL-SHADDAI
O nome Shaddai é derivado de shadad, ser poderoso, e indica que Deus possui
todo o poder no céu e na terra. Segundo outros, porém, é derivado de shad,
senhor. Num ponto importante difere de Elohim, o Deus da criação e da natureza,
em que Shaddai considera a Deus como sujeitando todos os poderes da natureza e
fazendo-os subservientes à obra da graça divina. Embora dê ênfase à
grandiosidade de Deus, não apresenta como objeto de temor e terror, mas como
fonte de bem-aventurança e consolação. É o nome com o qual Deus apareceu a
Abraão, o pai dos que crêem, (Êx 6.2).
YAHWEH
É especialmente no nome Yahweh, que gradativamente superou os nomes
anteriores, que Deus se revela o Deus da graça. Sempre foi tido como o mais
sagrado e o mais distintivo nome de Deus, o nome incomunicável. Os judeus
temiam supersticiosamente usá-lo, visto que liam (Lv 24.16) como segue: "Aquele
que blasfemar o nome de Yahweh será executado". Daí, ao lerem as Escrituras,
substituíram-no por Adonai ou por Elohim. O seu sentido é explicado em (Êx.
3.14), onde se traduz “Eu sou o que sou” ou “Eu serei o que serei”. Assim
KURIOS
O nome Yahweh é aplicado algumas vezes por variantes de tipo descritivo, como
"o Alfa e o Ômega", "que é, que era, e que há de vir", "o princípio e o fim", "o
primeiro e o último", (Ap 1.4,8,17; 2.8; 21.6; 22.13). Todavia, quanto ao mais, o
Novo Testamento segue a Septuaginta, que substitui por Adonai, e o traduz por
Kurios, derivado de kuros, poder. Esse nome não tem exatamente a mesma
conotação de Yahweh, mas designa a Deus como o Poderoso, Senhor, o Possuidor,
o Governador que tem poder e autoridade legal. É empregado não somente com
referência a Deus, mas também a Cristo.
Nos seguintes sentidos: para expressar a relação Pai e Filho dentro da Trindade;
para expressar a relação entre Deus e os seus filhos por adoção (os crentes em
Jesus Cristo, nascidos de Deus, conforme Jo 1:12 e 13) e para expressar a relação
entre o Pai, por criação, e as suas criaturas.
Muitas vezes se diz que o Novo Testamento introduziu um novo nome de Deus, a
saber, Pater (Pai). Mas isso, a rigor, não é certo. O nome Pai é empregado com