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Outubro de 2009

AtuaIização de metas em 15 de Fevereiro de 2011


ÍNDÌCE
1. ÌNTRODUÇÃO 1
2. LOCALÌZAÇÃO E CARACTERÌZAÇÃO DO MEÌO ENVOLVENTE 2
2.1. LOCALÌZAÇÃO 3
2.2. CARACTERÌZAÇÃO SOCÌAL E ECONÓMÌCA 3
2.3. ENQUADRAMENTO HÌSTÓRÌCO-GEOGRÁFÌCO 3
2.4. PRÌNCÌPAÌS COLETÌVÌDADES E ÌPSS 6
2.5 OUTROS ESTABELECÌMENTOS DE ENSÌNO 7
3. CARACTERÌZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 9
3.1. AS ESCOLAS 9
3.2. DESÌGNAÇÃO, CÓDÌGO, ENDEREÇO E ÁREA DE ÌNFLUÊNCÌA 9
3.3. HÌSTORÌAL 10
3.3.1. BREVE HÌSTORÌAL DAS ESCOLAS 10
3.3.2. FORMAÇÃO DO AGRUPAMENTO 10
3.4. PATRONO 12
3.5. ÌNSTALAÇÕES E ÌNFRAESTRUTURAS 13
3.5.1. NÚMERO DE ESPAÇOS LETÌVOS, DE APOÌO PEDAGÓGÌCO
E DE SERVÌÇO POR TÌPO DE ESCOLA 13
3.5.2. CARACTERÌZAÇÃO DOS RECURSOS ÌNFRAESTRUTURAÌS 16
3.5.3. ÌNTERVENÇÕES PREVÌSTAS E ÌNTERVENÇÕES NECESSÁRÌAS 18
3.6. PESSOAL DOCENTE 19
3.6.1. PESSOAL DOCENTE POR ESCOLA, CATEGORÌA E SÌTUAÇÃO 19
3.6.2. PESSOAL DOCENTE POR GRUPO, CATEGORÌA E SÌTUAÇÃO 20
3.7. PESSOAL DOS SERVÌÇOS ESPECÌALÌZADOS DE APOÌO EDUCATÌVO,
OUTROS TÉCNÌCOS E DOCENTES DAS AEC 21
3.8. PESSOAL NÃO DOCENTE 22
3.9. ALUNOS 23
3.9.1. TURMAS, ALUNOS E ALUNOS COM NEE POR ESCOLA E ANO 23
3.9.2. ALUNOS POR CÌCLO 24
3.9.3. FREGUESÌAS DE RESÌDÊNCÌA DOS ALUNOS 24
3.9.4. ALUNOS POR ETNÌAS / ORÌGEM 25
3.9.5. ALUNOS BENEFÌCÌÁRÌOS DE SASE 26
3.9.6. HETEROGENEÌDADE DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO 26
3.10. RESULTADOS ESCOLARES 27
3.10.1. TAXAS DE ÌNSUCESSO, ABANDONO E ABSENTÌSMO 27
3.10.2. RELATÓRÌO DE AVALÌAÇÃO ÌNTERNA DO AGRUPAMENTO
÷ 2008/2009 30
3.10.3. RESULTADOS DAS PROVAS DE AFERÌÇÃO E DOS EXAMES
NACÌONAÌS 31
3.11. COMPORTAMENTO E ATÌTUDES DOS ALUNOS ÷ CLÌMA DE ESCOLA 33
3.11.1. MEDÌDAS DÌSCÌPLÌNARES APLÌCADAS POR ANOS LETÌVOS 33
3.11.2. MEDÌDAS DÌSCÌPLÌNARES APLÌCADAS POR ANOS DE
ESCOLARÌDADE 34
3.12. ENVOLVÌMENTO DAS FAMÍLÌAS 34
4. ÌDENTÌFÌCAÇÃO DOS PRÌNCÌPAÌS PROBLEMAS
DE ÌNTERVENÇÃO PRÌORÌTÁRÌA 35
5. ÌDENTÌFÌCAÇÃO DE OUTROS PROBLEMAS
DE ÌNTERVENÇÃO PRÌORÌTÁRÌA 37
6. OUTRAS DÌFÌCULDADES, CONSTRANGÌMENTOS E AMEAÇAS 38
7. POTENCÌALÌDADES DO AGRUPAMENTO 40
8. DOMÍNÌOS E ÁREAS DE ÌNTERVENÇÃO 41
9. RESULTADOS ESPERADOS E METAS DO PROJETO 42
10. AVALÌAÇÃO DO PROJETO 44
1. ÌNTRODUÇÃO
Nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, o
Projeto Educativo constitui um dos instrumentos do exercício da autonomia do
Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, devendo entender-se, de
acordo com a alínea a) daquele ponto, como ¨o documento que consagra a
orientação educativa do agrupamento de escolas (.), elaborado e aprovado
pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos,
no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo as quais o agrupamento de escolas (.) se propõe cumprir a sua
função educativa.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda constitui
então um documento estruturante do planeamento de toda a ação educativa
para o período de 2009//2012, assumindo caráter eminentemente estratégico,
traduzido num modelo de organização escolar, e consubstanciando os
princípios e valores consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo. O
Projeto Educativo, enquanto documento de referência para a articulação
coerente das intervenções dos diversos protagonistas, é também um importante
alicerce na edificação da autonomia do Agrupamento, constituindo fator de
inovação e de rutura responsável com a normalização, assegurando a
continuidade dos projetos bem sucedidos e o desenvolvimento das mudanças
necessárias na ação educativa, face aos problemas diagnosticados. O Projeto
Educativo, apontando um caminho, compromete todos os membros da
comunidade educativa, vinculando-os às expectativas e às metas agora
traçadas.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, enquanto
documento com o caráter e a intencionalidade referidas tem a sua génese no
Projeto Educativo TEÌP2, aprovado superiormente e em aplicação no período
de 2009/2011.
A integração do Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda no Programa
dos Territórios Educativos de Ìntervenção Prioritária, relançado pelo Despacho
Normativo nº 55/2008, de 23 de outubro revela-se, na nossa perspetiva, como
uma oportunidade ímpar de enfrentar os constrangimentos que nos afetam e
que se consubstanciam numa persistente continuidade de resultados escolares
pouco satisfatórios, realçados pelos relatórios anuais de avaliação interna
(¨Observatório de Qualidade¨) que desde há uma década, e inicialmente
apenas na EB2,3 Francisco de Arruda, se vêm realizando.
Aliás, este aspeto foi apontado pelo relatório de avaliação externa elaborado
pela equipa de avaliação que visitou o Agrupamento entre 19 e 21 de março de
2007, como sendo a maior fraqueza do Agrupamento.
A ligação à comunidade, materializada nos diversos protocolos e parcerias
estabelecidas, desde há muito, com diversas instituições, autarquias e
associações de pais, permitiu ao longo dos anos baixar consideravelmente os
níveis de absentismo e abandono. Para isso contribuiu de modo significativo a
criação do primeiro GAAF ÷ Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família ÷, em
parceria com o Ìnstituto de Apoio à Criança, presentemente enquadrado e
financiado pelo Projeto Educativo TEÌP2, com uma nova designação ÌSAF ÷
Ìntervenção Social ao Aluno e à Família.
É importante salientar que ao promover a sua autoavaliação anual e ao ter
solicitado por livre iniciativa um processo de avaliação externa, o Agrupamento
tem desenvolvido uma consciência objetiva das dificuldades e desafios que
enfrenta. Por outro lado, tem procurado, ao longo dos anos, com o esforço e a
dedicação de muitos profissionais, corrigir a tendência de insucesso vigente,
através da implementação de atividades e projetos ao nível de cada um dos
diversos estabelecimentos integrantes ou em articulação horizontal e vertical.
Todavia, sentimos que é necessário ir mais longe para alcançar a mudança
desejada na promoção do sucesso educativo das nossas crianças e jovens,
aprofundando os mecanismos de autorregulação de modo a melhor
compreender e enfrentar os constrangimentos à eficácia do processo de
ensino-aprendizagem e criando um projeto de intervenção global, em vários
domínios, apoiado numa articulação otimizada entre os vários
estabelecimentos do Agrupamento e as diversas instituições e parceiros da
comunidade, capaz de sustentar no tempo e no espaço os progressos
alcançados.
2. LOCALÌZAÇÃO E CARACTERÌZAÇÃO DO MEÌO ENVOLVENTE
2.1. LOCALÌZAÇÃO
As escolas que integram o Agrupamento Francisco de Arruda localizam-se na
zona ocidental da cidade de Lisboa, distribuídas pelas freguesias de Alcântara
e da Ajuda.
2.2. CARACTERÌZAÇÃO SOCÌAL E ECONÓMÌCA
A população destas freguesias é heterogénea em termos sociais, económicos
e culturais, identificando-se zonas ou bairros de características distintas.
Todavia, é considerável o número de famílias com situação socioeconómica
precária e baixo nível de escolaridade.
Há precariedade de emprego, registando-se nos últimos anos um acréscimo do
número de desempregados, para o qual contribui o nível de habilitações
desfavorável à competição no mercado de trabalho. Por outro lado, verifica-se
um envelhecimento progressivo da população, aumentando o número de
reformados / aposentados, sendo relevante o número de alunos que vive com
os avós, pelo menos durante uma parte do dia.
A atividade industrial, anteriormente bem implantada na área, praticamente
desapareceu cedendo o seu lugar ao comércio e aos serviços.
Nos bairros mais antigos, onde ainda estão presentes valores típicos do antigo
operariado, as práticas culturais estão centradas em clubes e sociedades
recreativas com territórios estanques, constituindo um constrangimento à
implantação das escolas como centros de atividade cultural e desportiva
comunitária.
Existem na área diversas minorias étnicas ou nacionais, algumas delas com
uma presença considerável em determinados bairros ou zonas: ciganos,
africanos, brasileiros, orientais e eslavos.
As condições de habitabilidade e de conservação dos edifícios são muito
diversificadas, estando a surgir novos condomínios e alojamentos sociais, ao
mesmo tempo que se têm registado movimentos de realojamento de população
na zona ou daqui para outras freguesias.
De um modo geral as acessibilidades são boas e razoavelmente servidas pela
rede de transportes na maioria dos principais eixos de circulação.
2.3. ENQUADRAMENTO HÌSTÓRÌCO-GEOGRÁFÌCO
O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda constitui-se, curiosamente,
como um bom exemplo da evolução histórica e da organização espacial das
freguesias da Ajuda e de Alcântara, uma vez que agrupa estabelecimentos de
ensino que estão instalados em edifícios que, quase paradigmaticamente,
acompanham os movimentos sociais e contam História.
Em termos de enquadramento histórico poderemos, resumidamente, salientar:
Até 1770, a freguesia de Nª Sr.ª da Ajuda desempenhou na cidade de Lisboa
um papel de maior destaque, tendo sido sede de concelho.
Devido ao aumento da ocupação do solo junto à ribeira de Alcântara, ao
aparecimento de conventos e quintas na zona, à regular utilização pela família
real do Palácio de Alcântara, bem como ao desenvolvimento de várias
indústrias e ao terramoto, Alcântara constitui-se em freguesia em 1780 com a
designação de freguesia de S. Pedro em Alcântara.
A Tapada da Ajuda (antiga Real Tapada da Ajuda, criada em 1645 por D. João
ÌV, onde atualmente está instalado o Ìnstituto Superior de Agronomia), com o
seu Observatório Astronómico (1861) e o Pavilhão de Exposições (1884),
também é partilhada pelas duas freguesias, e nesta parcela do território da
cidade foi encontrado diverso espólio arqueológico dos períodos Neolítico,
Calcolítico e Ìdade do Cobre.
As duas freguesias têm uma história geológica comum ÷ partilham uma das
encostas calcárias da Serra de Monsanto, formada há cerca de 5 milhões de
anos ÷ e as suas pedreiras deram um contributo significativo, em pedra e cal,
para a reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, destacando-se na
paisagem as ¨grutas¨ do Rio Seco/Boa Hora ou do Alvito. Ajuda e Alcântara
partilham também uma parte da zona ribeirinha do Tejo, fazendo sobressair
fortes ligações territoriais e excelentes relações de vizinhança.
Muito embora as manchas florestais da Tapada da Ajuda e de Monsanto
dominem em termos de zonas verdes, não são de menor importância os jardins
privados ou semipúblicos que integram algumas zonas residenciais e que
contribuem sobremaneira para a melhoria da qualidade de vida das populações.
Merecem destaque, na freguesia de Alcântara, os jardins do Ìnstituto Superior
de Ciências Sociais e Políticas (1740), da Quinta das Águias (1734), do Palácio
Vale Flor (1905), onde está instalado o Hotel Pestana Palace. O jardim da
EB2,3 Francisco de Arruda e o Jardim Avelar Brotero, junto à EB1 de Santo
Amaro, são relevantes pelo tipo de espécies arbóreas que albergam.
O Jardim Botânico da Ajuda, criado em 1768 por ordem do Marquês de
Pombal, ocupa uma área de 3,5ha, distribuídos por dois tabuleiros, segundo
modelo inicial renascentista, complementado por ornamentos de forte influência
barroca. Foi o primeiro jardim experimental do país, com um acervo de cerca
de 5 000 espécies vegetais.
Finalmente, em termos de património natural, não pode deixar de ser referido,
como excecional, o sistema de vistas que abarca a zona ribeirinha entre
Alcântara-Mar e a antiga Central Tejo, hoje Museu da Eletricidade, em Belém,
e se prolonga pela colina até ao Alvito e à Tapada da Ajuda, numa cota baixa e
sem sobressaltos volumétricos, congregando em seu redor espaços, ambientes
e edifícios repletos de simbologia e história, cuja preservação, enquadramento
e restauro se impõem.
Retomando o enquadramento histórico, por alturas do terramoto de 1755,
existiam em Alcântara alguns monumentos de vulto: Ermida de Santo Amaro
(1542-1549), Convento das Flamengas, Real Palácio no Calvário (que hoje
corresponde a parte das instalações da Sociedade Promotora de Educação
Popular e que substituiu o real palácio de Alcântara), Palácio da Ribeira (antiga
Escola Secundária Rainha Dª Amélia), Palácio do Fiúza, Cordoaria Nacional
(1788), situada na Rua da Junqueira e que desempenhou um papel muito
importante no desenvolvimento da indústria pesqueira e naval e, em frente
dela, o Chafariz da Junqueira (1821) que ilustra a evolução no abastecimento
de água à população.
Com o aterro e a regularização do leito do rio construíram-se três docas entre
Alcântara-Mar e Belém, ao mesmo tempo que se encanava a ribeira de
Alcântara, e incrementaram-se os transportes terrestres e ferroviários. A
Companhia Carris de Ferro de Lisboa foi fundada em 1876 e parte das suas
instalações e Museu situam-se na zona geográfica do Agrupamento.
Do séc. XVÌÌÌ para o séc. XÌX aumenta a atração da população pela zona de
Alcântara. Por um lado, o terramoto provocara aí poucas vítimas e destruição.
Depois, em resultado do aparecimento de algumas indústrias. Aliás, esta zona
da cidade era, até há bem pouco tempo, rica em exemplares de arqueologia
industrial. Algumas indústrias do período pombalino já desapareceram. O
projeto urbanístico Alcântara XXÌ prevê a recuperação da antiga fábrica têxtil
de Bernardo Daupias (1807-1824), ao mesmo tempo que decorre o processo
de classificação, pelo ÌPPAR, do edifício da Companhia de Fiação e Tecidos
Lisbonense (1846-1855). Já não têm recuperação a Companhia União Fabril
(1865-1898), que deu lugar à 1ª fase do empreendimento Alcântara Rio, e os
núcleos industriais da zona do Pátio do Cabrinha - Rua Fábrica da Pólvora -
Pátio do Vapor, onde se concentraram, tal como na zona contígua ao Calvário,
dezenas de indústrias (27, entre 1865 e 1909): tinturaria, moagem, metalurgia,
tabacos, cal, velas, sabão, cerâmica, tecelagem, solas e cabedais, etc.
Relativamente ao património histórico da Freguesia da Ajuda, regista-se uma
forte ligação aos trabalhos do campo, criação de gado e moagem (como ainda
hoje atesta o Parque dos Moinhos), para além das casas nobres da lavoura.
Por ação de D. João V, algumas das quintas da atual Calçada da Ajuda
passaram para as mãos da Casa Real. A utilização da quinta da Ajuda como
Paço Real deu-se no rescaldo do Terramoto de Lisboa a 1 de novembro de
1755 já no reinado do Rei D. José. O terramoto destruiu praticamente toda a
cidade de Lisboa, incluindo a residência do Rei, o velho Palácio da Ribeira,
bem como o Palácio Real de Alcântara, será D. José quem as vai utilizar,
instalando-se numa construção de madeira, a Real Barraca.
O Palácio da Ajuda só começaria a ser construído em 1795. O projeto inicial
sofreu alterações de estilo e a construção seguiu sempre a um ritmo muito
lento, sujeita a diversas interrupções. Do projeto majestoso só foi concretizada
uma das quatro fachadas previstas. Atualmente, o Palácio da Ajuda acolhe
uma zona de museu, o Ministério da Cultura e tem uma parte afeta aos
serviços do Protocolo de Estado. Ao seu lado situa-se a Torre do Galo, torre
sineira cujo relógio começou a funcionar em 1776.
A Ìgreja da Memória mandada construir, em 1760, por D. José, em agradecimento
a Nossa Senhora do Livramento por ter sobrevivido ao atentado de que foi
vítima em 3 de setembro de 1758, contém os restos mortais do Marquês de
Pombal e é um belo exemplar do período pombalino. Em termos de património
religioso menciona-se ainda a Ìgreja da Boa-Hora, (1775), de traça vigorosa
que convive, sem esforço com variados exemplares e vestígios de pequenas
habitações e edifícios de traçado simples, onde são visíveis marcas, formas,
cores e materiais que contam, por si sós histórias de vida e aguardam, apenas,
a sua descoberta.
2.4. PRÌNCÌPAÌS COLETÌVÌDADES E ÌPSS
São inúmeras as coletividades que existem nas duas freguesias, algumas com
vocação específica e outras que aliam o desporto à cultura e recreio. Elas
tiveram um papel importante na ocupação dos tempos livres dos operários que,
naquela altura, viviam nos pátios existentes no local. Estão igualmente
presentes ÌPSS de reconhecida importância local, regional ou nacional.
Freguesias Coletividades de cultura, recreio e desporto + ÌPSS
Ajuda - Academia Recreativa da Ajuda;
- Ajuda Clube;
- Associação de Atividades Sociais do Bairro 2 de maio;
- Associação Desportiva da Juventude Ajudense;
- Centro Popular dos Trabalhadores do Alto da Ajuda;
- Clube Atlético e Recreativo do Caramão;
- Clube Desportivo Ìmpério do Cruzeiro;
- Clube Desportivo e Recreativo Armadorense;
- Cruzeirense Atlético Clube;
- Grupo Desportivo 2 de maio;
- Grupo Desportivo ¨A Académica da Ajuda¨;
- Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense;
- Sociedade Filarmónica Recordação de Apolo;
- Sporting Clube do Rio Seco;
- Agrupamento 485 do Corpo Nacional de Escutas;
- 2º Grupo da Associação dos Escuteiros de Portugal;
- Grupo n.º 94 da Associação dos Escuteiros de Portugal;
- Associação dos Amigos Nossa Senhora de Granja;
- Centro Unitário de Reformados e Ìdosos da Freguesia da Ajuda (CURÌFA);
- Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda;
- Associação. Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
(APPACDM);
- Associação de Proteção à Ìnfância da Ajuda (APÌA);
- Liga Portuguesa dos Deficientes Motores (LPDM);
- Ìnstituto de Apoio à Criança (ÌAC).
Freguesias Coletividades de cultura, recreio e desporto + ÌPSS
Alcântara - Academia de Santo Amaro;
- Águias Recreativo Clube;
- Associação Naval de Lisboa;
- Atlético Clube de Portugal;
- Boa Hora Futebol Clube;
- Câmara Lisboa Clube;
- Centro Cultural e Recreativo das Crianças do Cruzeiro e Rio Seco (CCRCCR);
- Clube Columbófilo Lusitano;
- Clube Desportivo Santo António;
- Clube Ferroviário de Portugal;
- Cooperativa de Produção Consumo de Alcântara;
- Ginásio Clube Bairro do Alvito;
- Grupo de Educação Física do Ìnstituto de Ciências Policiais e Segurança
Ìnterna;
- Grupo Desportivo ¨Os Lusíadas¨;
- Grupo Desportivo Cultural Trabalhadores do Banco Espírito Santo
- Grupo Desportivo da CARRÌS;
- Grupo Sport Chinquilho Junqueirense e Giestal;
- Real Clube de Santo Amaro;
- Sociedade Filarmónica de Alunos Esperança;
- Sociedade Promotora de Educação de Educação Popular;
- Sport Lisboa e Alcântara;
- Associação Desportiva Cultural Luso Timorense;
- Sociedade Cooperativa de Crédito e Consumo ¨18 de março de 1886¨;
- Grupo Excursionista ¨Os 31 de Santo Amaro¨,
- Agrupamento 757 do Corpo Nacional de Escutas;
- Associação Sol;
- Casa da Praia;
- Novo Futuro ÷ Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens.
2.5 OUTROS ESTABELECÌMENTOS DE ENSÌNO
Freguesias Estabelecimentos de Ensino
Ajuda - Associação de Atividades Sociais do Bairro 2 de maio;
- Associação de Proteção à Ìnfância da Ajuda (APÌA);
- Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda;
- Escola Privativa n.º 6 de ¨A Voz do Operário¨;
- EB1 n.º 118;
- Faculdade de Arquitetura;
- Faculdade de Medicina Veterinária;
- Ìnstituto Superior de Ciências Políticas e Sociais.
Freguesias Estabelecimentos de Ensino
Alcântara - Associação Jardim Ìnfantil Chiquinha (no interior da EB23 Francisco de
Arruda);
- Centro Social e Paroquial de Alcântara;
- Creche Vítor Manuel ÷ SCML;
- Creche Jardim Ìnfantil de Santo Amaro;
- Creche Jardim de Ìnfância Beloquitas;
- Sociedade Promotora de Educação Popular;
- Centro Cultural e Recreativo das Crianças do Cruzeiro e Rio Seco (CCRCCR);
- Escola Ave Maria;
- Externato Príncipe Perfeito;
- Escola Secundária D. João de Castro;
- Escola Secundária Rainha D. Amélia;
- Escola Secundária Fonseca Benevides (desativada);
- Ìnstituto Superior de Agronomia;
- Ìnstituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Ìnterna;
- Universidade Lusíada.
3. CARACTERÌZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
3.1. AS ESCOLAS
O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda (código 171372) é constituído por
três estabelecimentos do Pré-Escolar ÷ JÌ do Casalinho da Ajuda, JÌ da Rua Jau e
JÌ da Calçada da Tapada ÷ cinco escolas do 1º ciclo do ensino básico ÷ EB1 do
Casalinho da Ajuda, EB1 Alexandre Herculano, EB1 Alexandre Rodrigues
Ferreira, EB1 de Santo Amaro e EB1 Raul Lino ÷ e uma escola do 2º e 3º Ciclos
do ensino básico ÷ EB23 Francisco de Arruda.
3.2. DESÌGNAÇÃO, CÓDÌGO, ENDEREÇO E ÁREA DE ÌNFLUÊNCÌA
Escolas Códigos Endereço/Telefone/Fax Área de Ìnfluência
EB23 Francisco de
Arruda
341526
Calçada da Tapada, 152
1349-048 LÌSBOA
Telefone: 213 636 480
Fax: 213 633 172
Alcântara
Ajuda
EB1 do Casalinho da
Ajuda
254125
R. Casalinho da Ajuda
1300-118 LÌSBOA
Telefone: 213 631 921
Fax: 213 631 921
Zona oriental da
Ajuda
EB1 Alexandre Herculano 243838
R. Nova do Calhariz, 4, 1º
1300-428 LÌSBOA
Telefone: 213 624 701
Fax: 213 624 701
Zona sul da Ajuda
EB1 Alexandre Rodrigues
Ferreira
253923
R. Coronel Pereira da Silva, 18
1300-148 LÌSBOA
Telefone: 213 634 446
Fax: 213 634 446
Zona centro da
Ajuda
EB1 de Santo Amaro 254320
R. Filinto Elísio
1300-312 LÌSBOA
Telefone: 213 646 097
Fax: 213 646 097
Zona ocidental de
Alcântara
EB1 Raul Lino 243528
Calçada da Tapada
1300-551 LÌSBOA
Telefone: 213 634 321
Fax: 213 634 321
Zona oriental de
Alcântara
JÌ do Casalinho da Ajuda 608683
R. Casalinho da Ajuda
1300-118 LÌSBOA
Telefone: 213 629 292
Fax: 213 631 921
Zona oriental da
Ajuda
JÌ da Rua Jau 628372
R. Jau
1300-312 LÌSBOA
Telefone: 213 641 420
Fax: 213 641 420
Zona ocidental de
Alcântara
JÌ da Calçada da Tapada 606807
Calçada da Tapada
1300-551 LÌSBOA
Telefone: 213 634 321
Fax: 213 634 321
Zona oriental de
Alcântara
3.3. HÌSTORÌAL
3.3.1. BREVE HÌSTORÌAL DAS ESCOLAS
Escolas Historial
EB2,3 Francisco de
Arruda
Criada no princípio da década de 50, a Escola Técnica
Elementar Francisco de Arruda destinava-se ao ensino inicial
de jovens do sexo masculino que pretendiam prosseguir os
seus estudos nas áreas Comercial ou Ìndustrial, ficando
provisoriamente instalada num edifício da Junta de Freguesia
de Alcântara.
Em 1956 foi inaugurado o atual espaço, onde passou a
funcionar definitivamente, tendo sido nomeado diretor o
professor Calvet de Magalhães.
Em 1968, em resultado da Reforma de Veiga Simão, passou a
designar-se Escola Preparatória Francisco de Arruda.
Em 1974 faleceu o diretor Calvet de Magalhães.
Em 1988 passou a designar-se Escola C+S Francisco de
Arruda.
Em 2002 a sua designação foi alterada para Escola Básica
do 2º e 3º Ciclos Francisco de Arruda.
EB1 do Casalinho da
Ajuda
Escola de construção recente, inaugurada em março de
1983, também designada por Escola Nº7.
EB1 Alexandre Herculano
Funciona como Escola desde 1878, no edifício da antiga
Câmara Municipal do extinto Concelho de Belém.
Conhecida localmente por Escola Nº19 ou Alexandre
Herculano, só recentemente recuperou o nome do seu
patrono.
EB1 Alexandre Rodrigues
Ferreira
Escola inaugurada em 1934, com uma classe feminina
vinda da Escola Nº19 (Alexandre Herculano).
Em virtude do aumento da população escolar, durante algum
tempo funcionaram duas salas de aula na Junta de Freguesia
da Ajuda, tendo mais tarde sido construído um pavilhão no pátio
destinado a duas salas de aulas (atualmente devolutas).
Com a sua reunificação, passou a funcionar, em 1980, com
alunos de ambos os sexos.
Em 1997, face ao estado de degradação, foi sujeita a obras
gerais de beneficiação, tendo sido demolidas as antigas casas
de banho no pátio e erigida uma nova construção com
instalações sanitárias e um espaço coberto.
Anteriormente conhecida por designada por Escola Nº60 é
desde 2006 designada por Escola Básica do 1º Ciclo
Alexandre Rodrigues Ferreira.
Escolas Historial
EB1 de Santo Amaro
Oficialmente designada, até 2004, por EB1 Nº76, a ¨Escola
de Santo Amaro¨ foi edificada num terreno cedido pelos
condes de Vale Flor.
EB1 Raul Lino
A construção do edifício principal, projetado pelo arquiteto
Raul Lino, data de 1918, embora apenas tenha entrado em
funcionamento em 1926.
Um segundo edifício entrou em funcionamento no início
dos anos 50.
Mais recentemente foi construído um anexo para instalação
do ginásio.
Em 2005, alterou a sua designação anterior (EB1 Nº157).
JÌ do Casalinho da Ajuda
Jardim de Ìnfância anexo à EB1 do Casalinho da Ajuda.
Por proposta fundamentada de docentes daquela EB1, a
Secretaria de Estado da Educação deu acordo para a sua
abertura no ano letivo de 1996/97.
Ìniciou o seu funcionamento em 11 de dezembro de 1996,
tendo a portaria que institui a sua criação sido publicada
em 15 de dezembro de 1997.
JÌ da Rua Jau Jardim de Ìnfância anexo à EB1 de Santo Amaro.
JÌ da Calçada da Tapada Jardim de Ìnfância anexo à EB1 Raul Lino.
3.3.2. FORMAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Em 2003, por iniciativa da DREL, tiveram lugar os primeiros contactos entre
aquele organismo regional do Ministério da Educação, as autarquias locais e as
escolas com vista à constituição do Agrupamento.
Desde logo, as Escolas integrantes do Agrupamento procuraram organizar-se
visando um melhor conhecimento mútuo e uma transição tranquila, tendo em
conta as dificuldades naturais do processo de constituição.
Por despacho de 30 de abril de 2004, da Diretora Regional de Educação de
Lisboa, foi homologado o Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda.
Em 16 de julho de 2004, na sequência da homologação e do processo eleitoral
para a Comissão Executiva Ìnstaladora, os elementos eleitos tomaram posse
na Direção de Serviços de Recursos Humanos da DREL.
No ano letivo de 2004/05, o Agrupamento iniciou o seu funcionamento em
regime de instalação nos termos da legislação em vigor.
3.4. PATRONO
Ao adotar a designação de ¨Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda¨
esta nova unidade organizacional tomou como patrono o mesmo da sua
Escola-Sede.
Francisco de Arruda, cuja data de nascimento exata se desconhece, pertenceu
a uma família de arquitetos, exercendo esta arte no século XVÌ, na época dos
Descobrimentos.
Em 1510 trabalhou nos Castelos de Moura, Mourão e Portel, no Alentejo.
Entre 1512 e 1513 colaborou com o irmão no Convento de Cristo em Tomar.
Em 1514 trabalhou no Mosteiro dos Jerónimos e concertou a Fortaleza de
Azamor, no Norte de África.
Entre 1515 e 1516 dirigiu as obras da Torre de Belém.
Em 1519 elaborou o projeto da Sé de Elvas.
Em 1531 foi nomeado para exercer os cargos oficiais que o falecimento do seu
irmão, igualmente arquiteto, deixara vagos: "Mestre de Obras das comarcas do
Alentejo, dos Paços d' Évora e medidor das Obras do Reino".
Embora a sua obra mais emblemática seja efetivamente a Torre de Belém, a
maior parte das suas construções localiza-se no Alentejo, sobretudo na cidade
de Évora, onde deixou a sua marca nos Paços Reais, no Palácio dos Vimiosos,
na Janela dos Cordovis, na Casa de Garcia de Resende, na Ìgreja dos Loios e
no Aqueduto.
Em 1537 trabalhou na construção do Aqueduto da Amoreira, em Elvas, vindo a
falecer em 30 de novembro de 1547, na cidade de Évora.
3.5. ÌNSTALAÇÕES E ÌNFRAESTRUTURAS
3.5.1. NÚMERO DE ESPAÇOS LETÌVOS, DE APOÌO PEDAGÓGÌCO E DE
SERVÌÇO POR TÌPO E ESCOLA
Espaços / Escolas
Salas de aula normais 22 4 4 6 9 12
Salas de jardim de infância 2 2 2
Salas de música 3
Salas de EVT (oficinas) 6
Salas de desenho 2
Salas de ET (oficinas) 1
Salas de ciências 4
Laboratórios 1
Ginásio (com palco) 1
Salas com função de ginásio 1 1 1 1 1
Salas UAAM e UEEA 2 1 2
Outras salas de E. Especial 1 1
C. Executivo (com anexos) 1
Gabinete de Coordenação 1 1 1 1 1 1
Gabinete de Chefe dos SAE 1
Secretaria 1
Gabinete do SASE 1
Sala de professores 2 1 1 1 1 1
Sala de professores /
Mediateca
1
Espaços / Escolas
Centro de Recursos 1
(a)
1 1
(a)
1
(a)

Salas de informática 2
Gabinete de fotografia 1
Auditório 1
Sala polivalente 1
(b)
1 1 1
(c)

Salão 1
(d)

Sala de Ìntegração
Educativa
1
(e)

Salas de ATL 1 2 1
Gabinete do SPO 1
Gabinete da UNÌVA 1
Gabinete médico 1
Gabinete de trabalho 1 1 1
(f)
Gabinete de Educação
Física
1
Sala do pessoal auxiliar 2 1 1 1 2 1
Gabinete dos vigilantes 1
Portaria 1
Oficina do pessoal de
manutenção
1
Arrecadações 7 2 1 3 1
Sótão com arrecadações 1
Casas de Banho 15 18 6 8 5 6 8 2
Balneários 2 1 1
Camarins 1
Espaços / Escolas
Galeria 1
Cozinha 1 1 1
Refeitório 1 1 1 1 1
(f)
1
(f)
Sala adaptada a refeitório 1 1 1
(f)
Despensas 2 1 1 2 1 1
Vestiário do pessoal da
cozinha
1 1 1
Bufete 1
Papelaria 1
Reprografia 1
Campos de jogos exteriores 2 1 1 1 1
(f)
1
(f)
1
(f)
Pátios exteriores 7 1 1 2 2 2 1
(f)
1
(f)
1
(f)
Horta Pedagógica 1 1 1 1
Pátios interiores 1 1
Pátios cobertos 2 1 2 2 1 1
Sala da Associação de Pais 1 1
Sala da APEE / GAAF 1
Os dados referentes à EB23 Francisco de Arruda reportam-se à situação
anterior ao início das obras de modernização e requalificação da Escola no
âmbito do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, da
Parque Escolar, E.P.E.
(a) Ìntegra biblioteca e mediateca.
(b) Sala para trabalho, reuniões e exposições.
(c) Sala partilhada pela Escola e pela Associação de Pais.
(d) Antiga Assembleia Municipal.
(e) Espaço formado por 3 salas contíguas, integra uma sala de estudo.
(f) Áreas comuns às EB1 e aos JÌ que partilham as mesmas instalações.
3.5.2. CARACTERÌZAÇÃO DOS RECURSOS ÌNFRAESTRUTURAÌS
EB2,3 Francisco de Arruda
Pontos fortes Pontos fracos
- Espaços exteriores amplos com grandes
áreas ajardinadas;
Um projeto de ajardinamento e
beneficiação de espaços exteriores,
datado de 1997, foi concretizado em
duas fases, concluindo-se a obra em
meados de 2001.
- Centro de Recursos bem apetrechado
em acervo e mobiliário;
- Disponibilidade de equipamentos e recursos
informáticos.
- Conservação insuficiente dos edifícios
face ao seu desgaste natural, afetando
em particular as coberturas, com
frequentes infiltrações de águas pluviais
que provocam o caos na instalação
elétrica, com prejuízo das atividades e
risco para a segurança dos utilizadores;
- Redes de água, incluindo a recente rede de
rega, de saneamento básico, de eletricidade
e de telefones internos obsoletas ou
desadequadas às necessidades correntes;
- Redes informáticas resultantes de sucessivos
acrescentos e correções;
- Espaço do sótão do edifício principal
desaproveitado enquanto recurso;
- Carência de instalações desportivas,
algumas das quais foram desafetadas,
face às normas de segurança em vigor;
- Más condições térmicas, de ventilação e
de iluminação/corte de luz na maioria das
salas de aula, nos gabinetes, na secretaria
e nos espaços escolares em geral;
- Muitos quadros em más condições de
uso;
- Falta de adequação das salas de aula
ao uso das novas tecnologias;
- Desadequação de salas específicas às
atividades experimentais;
- Ausência de salas de Educação Musical
adequadas;
- Ausência de um grande auditório
necessário à realização de reuniões e
eventos culturais;
- Ausência de uma área para guarda do
acervo museológico;
- Ausência de uma área adequada para
exposições temporárias;
- Desadequação das instalações do atual
Centro de Recursos, fruto de sucessivas
extensões e adaptações;
- Ausência de sala de convívio para
alunos;
EB2,3 Francisco de Arruda
Pontos fortes Pontos fracos
- Papelaria de reduzida dimensão e bufete
não adaptado face às exigentes normas de
higiene e segurança alimentar;
- Ausência de gabinetes de trabalho
/salas de reuniões para professores;
- Carência de gabinete para receção de
encarregados de educação;
- Ausência de uma área de receção
/espera dos utentes/visitantes;
- Desadequação funcional do espaço da
secretaria, nomeadamente na conjugação
da execução dos procedimentos administrativos
com o atendimento aos diversos utentes;
- Acessibilidades para deficientes motores,
incluindo elevadores;
- Ausência de acessibilidade direta dos
veículos dos fornecedores à área da
dispensa do refeitório.
EB1 e JÌ do Casalinho da Ajuda
Pontos fortes Pontos fracos
- Bons espaços interiores;
- Cozinha com confeção própria;
- Refeitório;
- Uma sala adaptada para biblioteca
- Amplo espaço exterior.
- Espaço exterior a necessitar de
requalificação e equipamento;
- Falta de instalações sanitárias para
deficientes;
- Falta de mobiliário adequado para
biblioteca e para a UAAM;
- Espaço exterior inadequado para as
crianças do JÌ.
EB1 Alexandre Herculano
Pontos fortes Pontos fracos
- Salão amplo. - Falta de ginásio;
- Má condição acústica do refeitório;
- Ìnstalações sanitárias a necessitarem
de remodelação urgente;
-Espaço exterior pouco amplo e de piso
irregular;
- Paredes com muitas infiltrações.
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
Pontos fortes Pontos fracos
- 5 salas de aula de boa dimensão. - Necessária a manutenção das 5 salas
referenciadas;
- Falta de ginásio;
- Pavilhão pré-fabricado para abate com
duas salas (1 sala de aula e 1 sala
adaptada a refeitório).
EB1 Santo Amaro e JÌ da Rua Jau
Pontos fortes Pontos fracos
- Boas salas de aula;
- Bom espaço de recreio;
- Espaço ajardinado.
- Necessária a manutenção das salas
referenciadas;
- Falta de refeitório;
- Falta de ginásio;
- Plataforma elevatória, para deficientes
motores, avariada.
EB1 Raul Lino e JÌ da Calçada da Tapada
Pontos fortes Pontos fracos
- Edifício anexo com 8 salas em bom
estado;
- Uma biblioteca da RBE.
- Edifício principal muito degradado, com
6 salas de aula para o 1º ciclo, 2 salas para
o JÌ, um espaço de biblioteca da RBE e
instalações sanitárias a necessitarem de
obras urgentes;
- Refeitório e ginásio de dimensões pouco
adequadas ao número de alunos existente;
- Espaço exterior inadequado para o JÌ.
3.5.3. ÌNTERVENÇÕES PREVÌSTAS E ÌNTERVENÇÕES NECESSÁRÌAS
Tendo a EB23 Francisco de Arruda sido incluída no conjunto de escolas a
reabilitar, no âmbito do Programa de Modernização das Escolas do Ensino
Secundário, tiveram início em agosto de 2009 as obras de modernização e
requalificação, concretizando-se um projeto de arquitetura que permitirá,
conjuntamente com a implementação do Plano Tecnológico, a resolução dos
constrangimentos apontados.
De um modo geral, todas as EB1/JÌ necessitam de obras de manutenção ou
requalificação de espaços, embora seja de particular urgência a intervenção no
edifício que alberga a EB1 Raul Lino e o JÌ da Calçada da Tapada.
3.6. PESSOAL DOCENTE
3.6.1. PESSOAL DOCENTE POR ESCOLA, CATEGORÌA E SÌTUAÇÃO
[2009/2010]
Escolas / Categoria / Situação
EB23 Francisco de Arruda
28 37 33 97 87 1 10
(a)
EB1 do Casalinho da Ajuda
- 2 4 5 5 - -
EB1 Alexandre Herculano
- 3 1 4 4 - -
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
- 6 3 9 8 - 1
(b)
EB1 de Santo Amaro
1 10 5 18 15 1
EB1 Raul Lino
2 13 3 19 17 1 1
(c)
JÌ do Casalinho da Ajuda
1 2 - 3 3 - -
JÌ da Rua Jau
1 2 - 3 3 - -
JÌ da Calçada da Tapada
- 2 - 2 2 - -
TOTAL do Agrupamento
33 77 49 159 144 3 12
(a) Diretor, Subdiretor, Assessora da Direção, 4 docentes em situação de
doença prolongada ou incapacidade para atividade letiva, 2 docentes em
situação de doença previsivelmente prolongada e um docente com licença sem
vencimento;
(b) Docente com licença sem vencimento;
(c) Docente em situação de doença prolongada.
3.6.2. PESSOAL DOCENTE POR GRUPO, CATEGORÌA E SÌTUAÇÃO
[dados referentes a 2009/2010]
Grupo de recrutamento / Categoria
100 ÷ Educação Pré-Escolar 2 5 - 7 7 - -
110 ÷ 1ºCEB 4 30 14 48 43 2 3
200 ÷ Português e Estudos Sociais / História 3 1 1 5 5 - -
210 ÷ Português e Francês 5 1 3 9 7 1 1
220 ÷ Português e Ìnglês 2 2 2 6 6 - -
230 ÷ Matemática e Ciências da Natureza 3 5 8 16 13 - 3
240 ÷ Educação Visual e Tecnológica 2 7 3 12 12 - -
250 ÷ Educação Musical - 5 1 6 5 1
260 ÷ Educação Física 2 1 2 5 4 - 1
290 ÷ Educação Moral e Religiosa Católica - - 1 1 1 - -
300 ÷ Português 2 - 1 3 3 - -
320 ÷ Francês - 1 2 3 2 - 1
330 ÷ Ìnglês 2 1 - 3 2 - 1
400 ÷ História - 2 - 2 2 - -
420 ÷ Geografia 2 - 1 3 3 - -
500 ÷ Matemática - 2 3 5 4 - 1
510 ÷ Física e Química 1 1 - 2 2 - -
520 ÷ Biologia e Geologia - - 2 2 2 - -
530 ÷ Educação Tecnológica - 1 - 1 1 - -
550 - Ìnformática - - 1 1 1 - -
600 ÷ Artes Visuais 1 - - 1 1 - -
620 ÷ Educação Física 1 1 1 3 3 - -
910 ÷ Educação Especial 1 11 3 15 15 - -
TOTAL do Agrupamento 33 77 49 159 144 3 12
3.7. PESSOAL DOS SERVÌÇOS ESPECÌALÌZADOS DE APOÌO EDUCATÌVO,
OUTROS TÉCNÌCOS E DOCENTES DAS AEC
[dados referentes a 2009/2010]
Escolas / Categoria
EB23 Francisco de Arruda
- 1 - - 2 - 1 -
EB1 do Casalinho da Ajuda
- - - - - 1 - 3
EB1 Alexandre Herculano
- - - - - - - 4
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
- - - - - 1 - 5
EB1 de Santo Amaro
- - - - - - - 12
EB1 Raul Lino
- - - - - - 1 12
JÌ do Casalinho da Ajuda
- - - - - - 1
(a)
-
JÌ da Rua Jau
- - - - - - 3
(b)
-
JÌ da Calçada da Tapada
- - - - - - 2
(c)
-
TOTAL do Agrupamento
- 1 - - 2 -2 7 36
(a) Animador das atividades de apoio à família da Junta de Freguesia da Ajuda;
(b) Animadores das atividades de apoio à família da ÌPSS responsável pelas
AEC;
(c) Animadores das atividades de apoio à família da APEE.
3.8. PESSOAL NÃO DOCENTE
[dados referentes a 2009/2010]
Escolas / Categoria
EB23 Francisco de Arruda
8 20 2 4 1 2 37
EB1 do Casalinho da Ajuda
- 4 - - - 1 5
EB1 Alexandre Herculano
- 2 - - - - 2
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
- 3 - - - - 3
EB1 de Santo Amaro
- 6 - - - - 6
EB1 Raul Lino
- 5 - - - - 5
JÌ do Casalinho da Ajuda
- 2
(a)
- - - - 2
JÌ da Rua Jau
- 1+1
(a)
- - - - 2
JÌ da Calçada da Tapada
- 1+1
(a)
- - - - 2
TOTAL do Agrupamento
8 46 2 4 1 3 64
(a) Pessoal auxiliar da CML.
3.9. ALUNOS
3.9.1. TURMAS, ALUNOS E ALUNOS COM NEE POR ESCOLA E ANO
[dados referentes a 2009/2010]
Escolas / Alunos Anos Nº Turmas Nº Alunos
Nº Alunos
com NEE
EB23 Francisco de Arruda 5º




8 (a)
10 (b)
4 (c)
3
3
164
198
76
64
53
15
6
6
3
5
Total 28 555 35
EB1 do Casalinho da Ajuda 1º



1
-
1
1
10
11
19
14
-
-
3
1
Total 3 54 4
EB1 Alexandre Herculano 1º



1
1
1
1
16
20
20
23
-
1
1
3
Total 4 79 5
EB1 Alexandre Rodrigues
Ferreira




1
1
2
2
18
23
35
35
2
2
5
4
Total 6 111 13
EB1 de Santo Amaro 1º



3
2
1
3
56
45
23
50
1
1
1
9
Total 9 174 12
EB1 Raul Lino 1º



2
2
3
5
42
49
65
77
-
1
2
8
Total 12 233 11
JÌ do Casalinho da Ajuda Total 2 45 2
JÌ da Rua Jau Total 2 46 1
JÌ da Calçada da Tapada Total 2 50 -
TOTAL do Agrupamento 68 1347 83
(a) Ìnclui 1 turmas de PCA, com um total de 12 alunos;
(b) Ìnclui 2 turmas de PCA, com um total de 25 alunos;
(c) Ìnclui 1 turma de PCA, com 14 alunos;
3.9.2. ALUNOS POR CÌCLO
[dados referentes a - 2009/2010]
Ciclos Nº Alunos Nº Alunos com NEE
Pré-Escolar 141 3
1º Ciclo 651 45
2º Ciclo 362 21
3º Ciclo 193 14
TOTAL 1347 83
3.9.3. FREGUESÌAS DE RESÌDÊNCÌA DOS ALUNOS
[dados de 2005/2006; dados de 2009/2010 ÷ em apuramento]
Escolas / Freguesias Ajuda Alcântara
Outras
de
Lisboa
Outras
fora de
Lisboa
TOTAL
EB23 Francisco de Arruda 174 162 75 79 490
EB1 do Casalinho da Ajuda 74 0 2 1 77
EB1 Alexandre Herculano 50 5 6 11 72
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira 118 0 3 4 125
EB1 de Santo Amaro 64 133 25 41 263
EB1 Raul Lino 19 108 17 21 165
JÌ do Casalinho da Ajuda 37 0 2 7 46
JÌ da Rua Jau 4 32 2 8 46
JÌ da Calçada da Tapada 4 31 4 7 46
TOTAL 544 471 136 179 1330
O apuramento deste dado é moroso, pois o Programa de Alunos em uso não
permite obter qualquer relatório com esta informação. Além disso, a morada do
encarregado de educação não coincide frequentemente com a residência
efetiva do aluno. Apesar das limitações, acreditamos que, em termos relativos
e uma margem de erro pequena, os valores apresentados deverão refletir a
realidade do corrente ano letivo.
3.9.4. ALUNOS POR ETNÌAS / ORÌGEM
[dados referentes a 2008/2009]
Escolas / Etnias
EB23 Francisco de Arruda
457 19 16 35 6 7 2 2 544
EB1 do Casalinho da Ajuda
31 2 22 55
EB1 Alexandre Herculano
71 1 3 3 78
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
84 3 14 2 2 1 106
EB1 de Santo Amaro
172 1 9 2 184
EB1 Raul Lino
210 4 1 15 3 3 2 2 240
JÌ do Casalinho da Ajuda
20 4 20 2 2 48
JÌ da Rua Jau
42 3 3 1 49
JÌ da Calçada da Tapada
25 4 9 3 3 1 4 49
TOTAL do Agrupamento
1112 41 76 78 14 14 6 12 1353
3.9.5. ALUNOS BENEFÌCÌÁRÌOS DE SASE
[dados referentes a 2009/2010]
Escolas / Escalões do SASE A B C TOTAL
EB23 Francisco de Arruda
[2ºCiclo]
127 46 3 176
EB23 Francisco de Arruda
[3ºCiclo]
85 38 7 130
EB1 do Casalinho da Ajuda 36 3 15 54
EB1 Alexandre Herculano 29 28 22 79
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira 56 28 27 111
EB1 de Santo Amaro 53 33 88 174
EB1 Raul Lino 108 53 72 233
TOTAL do Agrupamento 494 229 234 957
3.9.6. HETEROGENEÌDADE DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO
Da análise decorrente dos quadros atrás apresentados, pode concluir-se que o
Agrupamento serve uma população discente de grande heterogeneidade. Ressalta o
facto de haver um grande número de alunos apoiados pelo SASE, várias etnias, das
quais se destacam a cigana e, presentemente, a brasileira, e também um número
significativo de alunos abrangidos pelo DL nº3/2008.
Esta heterogeneidade tem vindo a obrigar à implementação de vários projetos e outras
medidas adequadas às necessidades sentidas pelas escolas. Daí resulta a existência
de 5 unidades UAEM e UEEA repartidas por 3 dos estabelecimentos de ensino do
Agrupamento, no que se refere aos alunos com NEE [EB23 Francisco de Arruda ÷
uma UAEM e uma UEEA; EB1 de Santo Amaro ÷ uma UAEM e uma UEEA; EB1 do
Casalinho da Ajuda ÷ uma UAEM]
No tocante às etnias, nomeadamente à supremacia da comunidade cigana no JÌ e na
EB1 do Casalinho da Ajuda, tem-se procurado encontrar respostas de mediação que
evitem o clima de violência e abandono escolar que caracteriza esta população.
Também o ÌSAF, anteriormente designado por GAAF, desempenha um papel
essencial neste quadro de referência.
3.10. RESULTADOS ESCOLARES
3.10.1. TAXAS DE ÌNSUCESSO, ABANDONO E ABSENTÌSMO
EB23 Francisco de Arruda - 2ºCiclo
Ano Ìndicadores 5º Ano 6º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
202 141
2006/2007 175 171
2007/2008 171 185
2008/2009 188 157
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
11,9% 6,4%
2006/2007 9,1% 17,5%
2007/2008 15,8% 11,9%
2008/2009 7,0% 14,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
0,0% 0,7%
2006/2007 0,0% 0,6%
2007/2008 0,0 % 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
4,5% 1,4%
2006/2007 2,3% 2,9%
2007/2008 8,2% 4,3%
2008/2009 2,0% 1,0%
EB23 Francisco de Arruda - 3ºCiclo
Ano Ìndicadores 7º Ano 8º Ano 9º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
45 57 40
2006/2007 45 38 59
2007/2008 80 43 41
2008/2009 104 64
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
26,7% 1,8% 10,0%
2006/2007 13,3% 18,4% 44,0%
2007/2008 28,8% 37,2% 36,6%
2008/2009 29,0% 12,0% 24,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 3,4%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
2,2% 0,0% 5,0%
2006/2007 8,9% 0,0% 3,4%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0%
EB1 do Casalinho da Ajuda
Ano Ìndicadores 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
19 28 26 14
2006/2007 21 28 16 13
2007/2008 18 28 9 12
2008/2009 9 20 18 7
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
32,1% 30,8% 28,6%
2006/2007 28,6% 57,1% 25,0% 23,1%
2007/2008 5,6% 21,4% 22,2% 25,0%
2008/2009 0,0% 10,0% 6,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
(a) (a) (a) (a)
2006/2007 19,0% 17,9% 25,0% 7,7%
2007/2008 0,0% 0,0% 22,2% 8,3%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
5,3% 7,1% 27,0% 42,9%
2006/2007 19,0% 28,6% 25,0% 7,7%
2007/2008 5,6% 7,1% 22,2% 8,3%
2008/2009 33,0% 5,0% 0,0% 0,0%
(a) Bases de cálculo divergentes.
EB1 Alexandre Herculano
Ano Ìndicadores 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
21 15 19 19
2006/2007 19 20 19 23
2007/2008 19 25 13 20
2008/2009 19 20 25 15
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
0,0% 10,5% 5,3%
2006/2007 0,0% 30,0% 10,5% 8,7%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 5,0%
2008/2009 0,0% 10,0% 4,0% 7,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 5,3% 0,0%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 5,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 5,3% 0,0%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
Ano Ìndicadores 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
22 29 42 35
2006/2007 24 21 31 34
2007/2008 32 25 18 33
2008/2009 19 33 23 22
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
17,2% 21,4% 2,9%
2006/2007 4,2% 23,8% 0,0% 11,8%
2007/2008 0,0% 16,0% 0,0% 21,2%
2008/2009 5,0% 12,0% 4,0% 27,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
18,2% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 5,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
18,2% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 8,3% 4,8% 6,5% 2,9%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 15,2%
2008/2009
11,0% 0,0% 0,0% 0,0%
EB1 de Santo Amaro
Ano Ìndicadores 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
60 85 66 54
2006/2007 43 63 74 61
2007/2008 20 54 59 70
2008/2009 46 24 53 62
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
5,9% 3,0% 1,9%
2006/2007 0,0% 20,6% 14,9% 9,8%
2007/2008 0,0% 7,4% 15,3% 17,1%
2008/2009 0,0% 8,0% 2,0% 8,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 4,0% 0,0% 2,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 2,7% 1,6%
2007/2008 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
EB1 Raul Lino
Ano Ìndicadores 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
2005/2006
Total de alunos
inscritos
40 47 35 45
2006/2007 67 55 38 40
2007/2008 57 88 50 37
2008/2009 44 67 81 45
2005/2006
Taxa de Ìnsucesso
23,4% 2,9% 8,9%
2006/2007 0,0% 25,5% 21,1% 12,5%
2007/2008 0,0% 12,5% 8,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 12,0% 4,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Abandono
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2007/2008 0,0% 1,1% 0,0% 0,0%
2008/2009 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2005/2006
Taxa de Absentismo
0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2006/2007 0,0% 0,0% 0,0% 2,5%
2007/2008 0,0% 1,1% 0,0% 0,0%
2008/2009 2,0% 0,0% 0,0% 0,0%
3.10.2. RELATÓRÌO DE AVALÌAÇÃO ÌNTERNA DO AGRUPAMENTO ÷ 2008/2009
A avaliação das ¨Taxas de Sucesso/Ìnsucesso ÷ Qualidade do Sucesso¨ baseou-se
nas informações provenientes do Observatório de Qualidade, nomeadamente as taxas
de sucesso/insucesso verificadas no ano letivo em análise e em comparação com os
anos letivos anteriores.
Salientamos algumas das conclusões que passamos a citar pela sua importância do
ponto de vista de um claro diagnóstico da situação verificada nesta matéria:
As avaliações por disciplina continuam a mostrar as dificuldades que os alunos sentem
em Matemática, Língua Estrangeira e Língua Portuguesa. No 2º Ciclo, a Matemática
continua a destacar-se com 28% de negativas, contudo regista uma evolução positiva
de 2% em relação ao ano anterior. Ìnglês evoluiu de forma positiva passando de 25%
para 18% e Língua Portuguesa manteve-se nos 15% .
No 3º Ciclo, é também a Matemática, Língua Portuguesa e Ìnglês que têm piores
resultados: Matemática ÷ 47%, Ìnglês ÷ 28% e Língua Portuguesa ÷ 23%. Em
comparação com o ano passado, todas evoluíram deforma muito positiva.
3.10.3. RESULTADOS DAS PROVAS DE AFERÌÇÃO E DOS EXAMES NACÌONAÌS
EB1 do Casalinho da Ajuda ÷ resultado das provas de aferição do 4º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 0 0,0% 0 0,0%
B 0 0,0% 0 0,0%
C 4 66,7% 5 83,3%
D 2 33,3% 1 16,7%
E 0 0,0% 0 0,0%
Faltas 0 0,0% 0 0,0%
EB1 Alexandre Herculano ÷ resultado das provas de aferição do 4º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 0 0,0% 0 0,0%
B 2 13,3% 4 26,7%
C 8 53,3% 8 53,3%
D 4 26,7% 3 20,0%
E 1 6,7% 0 0,0%
Faltas 0 0,0% 0 0,0%
EB1 Alexandre R. Ferreira ÷ resultado das provas de aferição do 4º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 1 4,3% 3 13,0%
B 4 17,4% 7 30,4%
C 13 56,5% 9 39,1%
D 5 21,7% 3 13,0%
E 0 0,0% 1 4,3%
Faltas 4 14,8% 4 14,8%
EB1 de Santo Amaro ÷ resultado das provas de aferição do 4º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 0 0,0% 8 14,0%
B 25 43,1% 14 24,6%
C 28 48,3% 29 50,9%
D 5 8,6% 5 8,8%
E 0 0,0% 1 1,8%
Faltas 0 0,0% 1 1,7%
EB1 Raul Lino ÷ resultado das provas de aferição do 4º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 1 2,2% 5 11,1%
B 6 13,3% 13 28,9%
C 30 66,7% 20 44,4%
D 8 17,8% 6 13,3%
E 0 0,0% 1 0,0%
Faltas 0 0,0% 0 0,0%
EB23 Francisco de Arruda ÷ resultado das provas de aferição do 6º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
A 13 10,6% 8 6,5%
B 34 27,6% 20 16,3%
C 64 52,0% 54 43,9%
D 12 9,8% 40 32,5%
E 0 0,0% 1 0,8%
Faltas 8 6,1% 8 6,1%
EB23 Francisco de Arruda ÷ resultado dos exames nacionais do 9º Ano ÷ 2008/2009
Nível
Língua Portuguesa Matemática
Nº % Nº %
1 0 0,0% 1 4,2%
2 9 37,5% 11 45,8%
3 14 58,3% 10 41,7%
4 1 4,2% 2 8,3%
5 0 0,0% 0 0,0%
Faltas 0 0,0% 0 0,0%
3.11. COMPORTAMENTO E ATÌTUDES DOS ALUNOS ÷ CLÌMA DE ESCOLA
Para análise do comportamento e atitudes dos alunos, o relatório de Avaliação Ìnterna
do Agrupamento ÷ 2007/2008 (em anexo) utiliza os dados do Observatório de
Qualidade, recolhidos junto da Sala de Ìntegração Educativa e pelas assessoras do
Conselho Executivo ligadas à área dos alunos. A informação refere-se exclusivamente
à EB23 Francisco de Arruda, por ainda não ter sido possível criar e implementar
mecanismos satisfatórios de recolha sistemática e tratamento de informações
significativas provenientes das outras escolas do Agrupamento.
3.11.1 MEDÌDAS DÌSCÌPLÌNARES APLÌCADAS POR ANO LETÌVO
Medidas disciplinares / Anos letivos 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008
Saídas de sala de aula 689 786 496 608
Conselhos disciplinares 2 4 0 2
Repreensões registadas 30 14 16 4
Cumprimento de tarefas cívicas 66 36 53 75
Suspensões 34 49 52 39
3.11.2. MEDÌDAS DÌSCÌPLÌNARES APLÌCADAS POR ANO DE ESCOLARÌDADE
[dados referentes a 2007/2008]
Medidas disciplinares / Anos 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano TOTAL
Saídas de sala de aula 224 215 87 33 49 608
Conselhos disciplinares 2 0 0 0 0 2
Repreensões registadas 3 1 0 0 0 4
Cumprimento de tarefas cívicas 20 24 13 13 5 75
Suspensões 10 12 9 6 2 39
3.12. ENVOLVÌMENTO DAS FAMÍLÌAS
No presente as Associações de Pais e Encarregados de Educação existentes (EB23
Francisco de Arruda, EB1 Casalinho da Ajuda, EB1 Alexandre Herculano, EB1 de
Santo Amaro e EB1 Raul Lino) manifestam grandes dificuldades em angariar sócios
para dar continuidade ao trabalho desenvolvido em anos anteriores. No caso da EB1
Alexandre Rodrigues Ferreira não se chegou, nos últimos anos, a constituir qualquer
estrutura representativa dos pais. A situação na EB23 Francisco de Arruda é
particularmente preocupante, pois corresponde a um retrocesso comprometedor em
termos de organização, representatividade e participação das famílias. Efetivamente, a
Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB23 está inativa, depois de no
passado ter protagonizado um grande envolvimento na vida da Escola, quer no
processo de implementação e acompanhamento do primeiro GAAF, quer na tentativa,
mais recente, de dinamização de uma estrutura capaz de congregar as associações
dos vários estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
Acresce a esta situação as características socioeconómicas e culturais da população
dos bairros envolventes, já referidas anteriormente, dificultando a interação entre a
Escola e a Família, com repercussões evidentes nas manifestações de indisciplina e
nos resultados escolares dos nossos alunos.
Em norma, a maioria dos encarregados de educação só comparecem na Escola,
quando solicitados, sobretudo no final dos períodos letivos, sendo que os pais
presentes nas reuniões são quase sempre os dos alunos com mais sucesso escolar e
menor envolvimento em situações de indisciplina.
4. ÌDENTÌFÌCAÇÃO DOS PRÌNCÌPAÌS PROBLEMAS DE ÌNTERVENÇÃO PRÌORÌTÁRÌA
O diagnóstico social e educativo, fundamentado quer em dados recolhidos de forma
sistemática e organizada, nomeadamente através do ¨Observatório de Qualidade¨,
quer no sentir correntemente manifestado pelos vários agentes da comunidade
educativa, permitem-nos identificar os três principais problemas do Agrupamento,
como tal definidos no Projeto Educativo TEÌP2:
Elevado insucesso escolar;
Agravamento das situações de indisciplina;
Reduzida interação Escola - Família.
O Agrupamento elege as elevadas taxas de insucesso escolar, sobretudo nas
disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa e Ìnglês como sendo o seu principal
problema, de acordo aliás com a opinião expressa pela equipa de avaliação externa
no seu relatório final. Apesar do evidente esforço de melhoria visível na tentativa de
aprofundamento da articulação interciclos, na participação no ¨Plano de Ação para a
Matemática¨, incluindo a formação de professores do 1ºCiclo, na participação no
¨Plano Nacional de Leitura¨, na criação de um Clube de Ìnglês, no reforço dos apoios
pedagógicos acrescidos e no recurso ao Estudo Acompanhado como área geralmente
consignada aos docentes de Língua Portuguesa e Matemática, os resultados
permanecem persistentemente abaixo dos níveis desejados.
Embora a autoavaliação efetuada no âmbito do ¨Observatório de Qualidade¨ permita
identificar o problema e determinar linhas de atuação, carece de aprofundamento no
que respeita a todos os constrangimentos que condicionam teimosa e negativamente
os resultados do processo de ensino-aprendizagem. A supervisão da execução da
planificação daquele processo é indireta e pouco fiável, pelo que se desconhece
exatamente a eficácia das práticas letivas no desenvolvimento das aprendizagens.
Ainda assim, salientam-se as dificuldades decorrentes ao nível da leitura e da escrita,
do vocabulário, do cálculo e da resolução de problemas.
Os comportamentos de indisciplina constituem outro dos principais problemas que o
Agrupamento enfrenta. Depois de um período de alguma contenção dos casos de
indisciplina, tem-se observado um novo agravamento desde o ano letivo anterior. A
indisciplina no interior da sala de aula, protagonizada por um elevado número de
alunos, é um importante fator de perturbação do normal decurso das atividades letivas
contribuindo também para os níveis de insucesso verificados.
A indisciplina e a prática frequente de atitudes de desrespeito pelo outro e pela
comunidade em geral, indiciam lacunas importantes na aquisição de competências
sociais e graves problemas de desenvolvimento psicológico e afetivo. Estes problemas
são naturalmente reflexo da convivência das crianças e jovens com meios familiares
desestruturados e, muitas vezes, marcados pela violência, hábitos de vida
desajustados e ausência de valorização dos saberes e do papel da Escola, a par de
ambientes e culturas de bairro igualmente penalizantes do seu desenvolvimento
harmonioso e saudável.
O envolvimento das famílias no acompanhamento escolar dos alunos, neste quadro, é
naturalmente deficitário e constituí outro problema significativo para o Agrupamento. O
reduzido nível das habilitações académicas da maioria dos pais e as dificuldades
económicas da maioria das famílias, agravadas no atual quadro de crise económica e
grande precariedade social, para além de se refletirem nas atitudes, na qualidade do
estudo e no desenvolvimento normal das aprendizagens, traduzem-se igualmente em
fenómenos de reduzida autoridade e desresponsabilização parental, a par da já
referida desvalorização da importância da Escola.
5. ÌDENTÌFÌCAÇÃO DE OUTROS PROBLEMAS DE ÌNTERVENÇÃO PRÌORÌTÁRÌA
O diagnóstico ao eleger o elevado insucesso escolar, a indisciplina e o fraco
envolvimento das famílias como problemas estruturantes, uma vez que, apesar da
multiplicidade de projetos implementados ao longo dos últimos anos, os resultados
escolares permanecem teimosamente em níveis muito inferiores aos desejados, a
indisciplina na sala de aula tem-se agravado e a interação das famílias com o
Agrupamento conhece dificuldades acrescidas, com o enfraquecimento e a perda de
influência das suas estruturas representativas, permite ainda identificar um outro
problema que urge enfrentar:
Nivelamento inferior do ensino em prejuízo da potenciação de capacidades.
Este manifesta-se também nas opções dos encarregados de educação aquando da
transição de ciclo. Regista-se habitualmente uma saída de alunos do Agrupamento
nas transições entre ciclos ÷ do 1º para o 2º Ciclo, da EB1 Alexandre Herculano para a
EB23 Paula Vicente, e do 2º para o 3º Ciclo, para a ES Rainha D. Amélia. Tratam-se
sobretudo de alunos cujos encarregados de educação alimentam maiores expectativas
quanto ao sucesso e à continuidade de estudos.
No plano da gestão e organização escolar, entendemos eleger ainda outro problema
de intervenção prioritária, agravado após a constituição do Agrupamento:
Dificuldades de comunicação entre estruturas e entre escolas do Agrupamento
Trata-se de um problema sensível com consequências observáveis nos níveis de
envolvimento, participação e desenvolvimento articulado de ações coerentes por parte
dos diversos agentes educativos, comprometendo a eficácia das medidas
implementadas e sucesso da operacionalização do Projeto Educativo.
6. OUTRAS DÌFÌCULDADES, CONSTRANGÌMENTOS E AMEAÇAS
Os problemas atrás identificados não esgotam as dificuldades e constrangimentos que
o Agrupamento enfrenta no cumprimento da sua missão educativa e, estão
intrinsecamente associados a outros também relevantes:
A resistência, a dificuldade em gerir a mudança e a desmotivação face a novos
desafios, manifestadas por um deficit de envolvimento na busca de soluções
por uma parte considerável dos agentes da comunidade educativa;
Alguma dificuldade no desenvolvimento de trabalho cooperativo, refletindo-se
quer na qualidade da gestão e articulação pedagógicas, quer na partilha de
experiências e na ¨abertura¨ da sala de aula;
As dificuldades, do ponto de vista organizacional, para dar coerência e articular
corretamente a grande multiplicidade de programas, projetos, estratégias e
atividades que, embora intencionais e estruturadas com correção, acabam por
não produzir os efeitos desejados em matéria de resultados;
Oferta educativa e formativa ainda pouco diversificada, embora não limitada
aos currículos regulares;
Ìnsuficiência de oferta de atividades de complemento curricular atrativas,
contribuindo para a ausência de uma ¨cultura de escola¨ atual que deixe de
estar centrada, em grande parte, nas disciplinas;
A situação peculiar da EB1 e do JÌ do Casalinho da Ajuda, estabelecimentos
que partilham o mesmo edifício, localizado no centro do bairro com igual
designação, e em que o número de alunos de etnia cigana atinge quase
metade das crianças aí matriculadas;
A presença crescente de população imigrante nas duas freguesias, oriunda do
leste da Europa, da Índia e, sobretudo, do Brasil, que se tem traduzido por uma
afluência significativa ao Agrupamento de crianças e jovens daquelas origens,
carecendo de respostas pedagógicas adequadas;
Os constrangimentos provocados pela aplicação do Decreto-Lei nº3/2008, de 7
de janeiro, ao não abranger pelas necessidades educativas especiais um
elevado número de alunos que beneficiavam desse estatuto e dos apoios
correspondentes, ao abrigo do Decreto-Lei nº319/91, de 23 de agosto;
Algumas dificuldades na correta gestão dos circuitos de comunicação interna,
não evitando a ocorrência de distorções nos fluxos de informação, a par das
dificuldades de comunicação com a comunidade exterior;
A falta de recursos humanos com formação técnica especializada, necessária
para responder com maior celeridade e eficácia às situações decorrentes da
complexidade do atual contexto social;
As crescentes necessidades de formação do pessoal docente e não docente
em novos domínios ou áreas muito sensíveis ao desenvolvimento diário da sua
atividade profissional;
A renovação acentuada do corpo docente do Agrupamento, marcada pela
chegada de muitos professores jovens e em princípio de carreira, implicando
um período mais longo de adaptação;
O estado de conservação das instalações e demais infraestruturas, bem como
a sua inadequação ao desenvolvimento das atividades de natureza pedagógica
e ao funcionamento dos serviços;
Ìnsuficiência dos orçamentos disponíveis face às necessidades de manutenção
permanente e especializada dos edifícios, espaços exteriores e equipamentos;
As limitações metodológicas do atual procedimento de avaliação interna não
abrangendo todos domínios de intervenção do projeto educativo e carecendo
de indicadores e instrumentos de avaliação adequados às diferentes ações;
As evidentes dificuldades na dinamização da organização dos pais e
encarregados de educação, na generalidade das escolas do Agrupamento e,
em particular, a situação de inatividade da Associação de Pais e Encarregados
de Educação da EB23 Francisco de Arruda, particularmente preocupante, pois
corresponde a um retrocesso comprometedor em termos de organização,
representatividade e participação das famílias.
Acresce a este conjunto significativo de situações problemáticas, três ¨ameaças¨ à
necessidade de melhorar o desempenho da missão educativa do Agrupamento:
A atual crise económica e social, se tivermos em conta que o Agrupamento se
enquadra num contexto socioeconómico, já por si, muito desfavorecido, irá ter
consequências de extremamente graves, potenciando os riscos de exclusão, a
marginalidade e os hábitos de vida pouco saudáveis, e repercutindo-se
negativamente no clima de escola;
Apesar da Direção do Agrupamento não considerar elevados os níveis globais
de abandono e de absentismo, não deixa este problema de constituir uma
ameaça latente, sobretudo na EB1 do Casalinho da Ajuda, a escola do 1ºCiclo
mais frequentada por alunos de etnia cigana, onde as taxas de abandono e
absentismo têm atingido valores acima dos verificados nos restantes
estabelecimentos do Agrupamento;
As obras de requalificação da EB23 Francisco de Arruda, tão necessárias e
desejadas, vão decorrer em paralelo com as atividades letivas, obrigando ao
uso provisório de espaços de aula alternativos (monoblocos), a uma redução
substancial do espaço exterior de recreio, e à adaptação dos horários de
Educação Física, de forma a minorar os efeitos da indisponibilidade temporária
dos balneários, para além de uma convivência próxima entre os alunos e as
áreas intervencionadas, ainda que salvaguardadas as condições de segurança.
7. POTENCÌALÌDADES DO AGRUPAMENTO
Apesar dos graves problemas identificados, o Agrupamento possui um conjunto de
potencialidades que poderão ser mobilizadas, contribuindo para dar resposta aos
problemas identificados e sustentar no tempo as opções tomadas:
A disponibilidade e o empenho diário de muitos profissionais do Agrupamento,
docentes e não docentes, na procura permanente e consertada de soluções
para os problemas vivenciados;
O sentimento geral de equidade e justiça que predomina entre a população
discente e se manifesta na reconhecida capacidade de inclusão e de abertura
à diversidade;
A diversidade e a riqueza das parcerias existentes sejam ou não protocoladas;
Um conhecimento considerável do meio socioeconómico e cultural envolvente;
Alguma experiência na promoção de Percursos Curriculares Alternativos e de
Cursos Extra-Curriculares;
A prática da avaliação interna através do ¨Observatório de Qualidade¨ e a
disponibilidade para se submeter a mecanismos de avaliação externa;
Uma Biblioteca Escolar de reconhecido dinamismo na EB 23 Francisco de
Arruda e uma Biblioteca Escolar na EB1 Raul Lino, que fazem parte da Rede
de Bibliotecas Escolares;
Os projetos desenvolvidos nos mais diversos âmbitos, ciclos e níveis de
ensino,
A qualidade do relacionamento institucional facilitador do diálogo e da procura
conjunta de soluções com a tutela;
A inclusão recente do Agrupamento no Programa TEÌP 2, permitindo um
reforço dos recursos humanos e materiais a afetar e da capacidade de
autorregulação, mediante a avaliação periódica das ações incluídas no projeto
apresentado;
A construção de novos blocos e a modernização dos já existentes na EB23,
bem como a requalificação projetada das EB1, melhorando as condições de
trabalho e de fruição plena das instalações;
A implementação do PTE, com incidência pedagógica e administrativa.
8. DOMÍNÌOS E ÁREAS DE ÌNTERVENÇÃO
Em função dos problemas diagnosticados, consideramos que devem ser consignadas
no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda quatro
domínios de intervenção:
Orientação curricular e pedagógica;
Gestão e organização escolar;
Articulação com as famílias e com a comunidade local;
Formação profissional do pessoal docente e não docente.
Estes domínios de intervenção estão naturalmente articulados na operacionalização
do Projeto Educativo do Agrupamento no qual identificamos cinco áreas de
intervenção prioritária, as quais procuram enquadrar os cinco principais problemas
inventariados, definindo objetivos gerais e objetivos estratégicos:
Principais problemas
diagnosticados
Áreas de
intervenção
prioritárias
Objetivos
Elevado insucesso
escolar
Sucesso escolar e
transição para a
vida ativa
Promover a igualdade de oportunidades de
sucesso escolar;
Aumentar o sucesso educativo em todas as
disciplinas e em particular em L. Portuguesa,
Ìnglês e Matemática;
Ìncrementar o uso das TÌC no processo de
ensino-aprendizagem;
Diversificar a oferta curricular.
Agravamento das
situações de
indisciplina
Competências
sociais
Despistar, prevenir e gerir situações de conflito;
Promover a educação para a cidadania.
Envolvimento
deficitário das famílias
Ìnterações escola ÷
família
Aumentar o nível de envolvimento dos pais e
encarregados de educação na vida do
Agrupamento;
Responder às necessidades de formação da
comunidade.
Nivelamento inferior
do ensino em prejuízo
da potenciação de
capacidades
Qualidade de
ensino
Diferenciar a oferta educativa para grupos de
alunos que revelem capacidades potenciadoras
de níveis superiores de desempenho escolar
Dificuldades de
comunicação entre
estruturas e entre
escolas
Comunicação
interna.
Aumentar a mobilização e a qualidade do
envolvimento do pessoal docente e não docente
na consecução do Projeto Educativo.
O Projeto Educativo TEÌP 2, não o esgotando, constitui desde logo uma importante
fatia do Projeto Educativo, ao considerar objetivos, prioridades, estratégias e ações
que visam dar resposta aos três problemas identificados em primeiro lugar.
9. RESULTADOS ESPERADOS E METAS DO PROJETO
O impacto do Projeto deverá traduzir-se nos seguintes objetivos quantificáveis ou
metas:
Diminuição das taxas de insucesso, por escola e ano de escolaridade:
EB23 Francisco de Arruda
5º 15,80% 7,00% 14,00% 11,60% 11,10%
6º 11,90% 14,00% 10,00% 16,90% 16,40%
7º 28,80% 29,00% 25,00% 21,90% 21,40%
8º 37,20% 12,00% 33,00% 16,70% 16,20%
9º 36,60% 24,00% 30,00% 12,20% 11,70%
(a) Metas corrigidas em 15 de Fevereiro de 2010
EB1 Casalinho da Ajuda
1º 5,00% 0,00% 5,00% 0,00% 0,00%
2º 21,40% 10,00% 20,00% 18,00%
3º 25,00% 6,00% 20,00% 18,00%
4º 23,10% 0,00% 20,00% 18,00%
EB1 Alexandre Herculano
1º 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
2º 0,00% 10,00% 0,00% 0,00%
3º 0,00% 6,00% 0,00% 0,00%
4º 5,00% 0,00% 0,00% 0,00%
EB1 Alexandre Rodrigues Ferreira
1º 0,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00%
2º 16,00% 12,00% 14,00% 12,00%
3º 0,00% 4,00% 0,00% 0,00%
4º 21,20% 27,0% 20,00% 15,00%
EB1 Santo Amaro
1º 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
2º 7,40% 8,00% 6,50% 5,00%
3º 15,30% 2,00% 12,00% 10,00%
4º 17,10% 8,00% 15,00% 12,00%
EB1 Raul Lino
1º 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
0,00%
2º 12,50% 8,00% 10,00% 8,00%

8,00% 3,00% 6,00% 3,00%
4º 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
No que se refere à redução das taxas de insucesso, as metas inicialmente propostas,
no âmbito do Projeto Educativo TEÌP2, tinham como base de cálculo a situação no
final do ano letivo de 2007/2008. Dado que em algumas escolas e anos de
escolaridade se vieram a verificar, no final de 2008/2009, valores contrários à
tendência projetada, entende o Conselho Pedagógico que será necessário rever e
redefinir estas metas em 2010/11.
Redução de 10% do número global de ocorrências de indisciplina no 2º e 3º
Ciclos para 2009/10 e de 15% dos valores iniciais para 2011/2012;
Anos de
Escolaridade
2007/2008 2009/10 2010/11 2011/12
5º 259 233 228 220
6º 252 227 222 214
7º 109 98 96 93
8º 52 47 46 44
9º 56 50 49 48
TOTAL 728 [-10%] 655 [-12%] 641 [-15%] 619
Relativamente à indisciplina, também as metas inicialmente propostas, no âmbito do
Projeto Educativo TEÌP2, tinham como base de cálculo a situação no final do ano
letivo de 2007/2008, sendo necessário melhorar a fiabilidade das fontes e dos
indicadores utilizados.
Aumento do nível de participação dos pais e encarregados de educação.
Em relação este última ¨meta¨, não dispomos de um ponto de partida quantificado com
objetividade que nos permita avançar para já com um valor.
Melhorando o sistema de monitorização dos vários domínios da vida do Agrupamento,
será possível fixar objetivos quantificáveis. Essa á naturalmente uma intenção a
materializar relativamente a todos os objetivos definidos neste Projeto Educativo,
definindo metas e indicadores de medida para todos.
10. OPERACÌONALÌZAÇÃO DO PROJETO.
O Projeto Educativo operacionalizar-se-á através dos seguintes instrumentos:
Plano Anual de Atividades;
Orçamento / Plano Financeiro do Agrupamento;
Projeto Curricular de Agrupamento;
Plano de Formação do Agrupamento;
Projetos Curriculares de Turma;
Regulamento Ìnterno.
11. AVALÌAÇÃO DO PROJETO EDUCATÌVO
Nos termos da alínea c) do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril,
compete ao Conselho Geral do Agrupamento aprovar e proceder ao acompanhamento
e à avaliação da execução do Projeto Educativo.

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