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DA VINHAÇA
BAURU - SP
Abril-2003
GERAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIODIGESTÃO ANAERÓBICA
DA VINHAÇA
BAURU - SP
Abril-2003
DADOS CURRICULARES
EDER FONZAR GRANATO
NASCIMENTO: 30.05.1962
às minhas filhas,
dedico.
AGRADECIMENTOS
Ao professor Dr. Celso Luiz Silva, que em inúmeras vezes, além de honrar o
compromisso de orientador, oferecendo sua indispensável colaboração, sempre soube
descer os degraus do saber, como bem sabem os grandes, e doou, além de sua sabedoria e
apoio, uma amizade pura e fraterna.
Ao Eng°. Agrº. Adilson José Rossetto, pela valiosa colaboração.
Ao Engº. José Myasaki e sua equipe de trabalho, pelas orientações práticas,
fornecimento de conhecimentos e dados indispensáveis.
Ao Engº. Dr. Paulo de Lamo, cujas informações foram básicas e de grande auxílio
para a realização deste trabalho.
Aos Professores do Curso de Pós-Graduação, pelos ensinamentos.
Aos funcionários da secretaria do Curso de Pós-Graduação, pelo profissionalismo e
atenção sempre presentes.
Aos colegas Pós-Graduandos, pelo incentivo, amizade e colaboração nas diversas
fases do trabalho.
I
INDICE
Página
LISTA DE FIGURAS III
LISTA DE TABELAS V
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS VII
RESUMO IX
ABSTRACT X
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVOS 5
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6
3.1. Problema Energético 6
3.2. Energias Alternativas 8
3.3. Biodigestão 16
3.3.1. Microbiologia 18
3.3.2. Influências no Processo 24
3.4. Biodigestores Anaeróbicos 28
3.5. Biodigestores de Fluxo Ascendente 33
3.6. Vinhaça 38
3.7. Biodigestão da Vinhaça 49
3.8. Biogás 55
4. METODOLOGIA 60
4.1. Parâmetros obtidos na Central de Informações da Empresa 60
4.1. 1. Dados de álcool produzido 60
4.1.2. Dados de vinhaça gerada 61
4.1.3. Dados referentes à energia elétrica consumida gerada pela
queima do bagaço de cana nas caldeiras 62
4.1.4. Dados referentes à energia elétrica consumida adquirida
da Concessionária 62
4.1.5. Dados referentes ao custo da energia adquirida da concessionária 62
II
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 3.1. - Etapas da fermentação anaeróbica para produção de metano 23
Figura 3.2. - Biodigestor batelada em tambor metálico 29
Figura 3.3. - Biodigestor empregado em tratamento de esgoto doméstico 30
Figura 3.4. – Biodigestor em plástico flexível 31
Figura 3.5. – Tanque séptico Imhoff 32
Figura 3.6. - Biodigestor modelo indiano 32
Figura 3.7. - Biodigestor modelo chinês 33
Figura 3.8. - Biodigestor de fluxo ascendente 34
Figura 3.9. - Lodo granulado 35
Figura 3.10. - Fluxograma básico da produção de álcool 39
Figura 3.11. - Esquema básico da biodigestão anaeróbica da vinhaça 54
Figura 3.12. - Etapas de produção e utilização do biogás 56
Figura 4.1. – Tanques de armazenamento de álcool 61
Figura 4.2. – Instalação do medidor de vazão nas colunas da destilaria 61
Figura 4.3. – Instalação do biodigestor UASB 63
Figura 4.4.- Turbina gás modelo J320V81 63
Figura 4.5.- Conjunto J320V81 – instalado em Rio Ventura – Bahia 64
Figura 5.1. – Gráfico demonstrativo da produção de álcool, vinhaça e energia
alternativa da safra 1990/1991 70
Figura 5.2. – Gráfico demonstrativo da média de produção de álcool, vinhaça e
energia alternativa das safras de 1990/1991 até 2001/2002 72
Figura 5.3. – Gráfico demonstrativo da relação da aquisição, geração e consumo de
energia elétrica da safra 1990/1991 74
Figura 5.4. – Gráfico demonstrativo da média da relação da aquisição, geração e
consumo de energia elétrica das safras 1990/1991 até 2001/2002 75
Figura 5.5. – Canal de vinhaça a céu aberto 77
Figura 5.6. - Tanque de armazenamento de vinhaça a céu aberto 78
IV
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1.1. - Demonstrativo da taxa de crescimento da produção do álcool anidro e
hidratado no Brasil 1
Tabela 3.1. - Bactérias não metanogênicas isolada em digestores anaeróbicos 21
Tabela 3.2. – Espécies de bactérias metanogênicas e compostos orgânicos 22
Tabela 3.3. - Classificação de biodigestores 29
Tabela 3.4. - Resultados da análise da vinhaça obtidos por Razanni e Gomes 41
Tabela 3.5. - Composição da vinhaça de melaço e de caldo de cana -de-açúcar 42
Tabela 3.6. - Composição média das vinhaças em diversos tipos de mostos 43
Tabela 3.7. – Quantidade de matéria orgânica nas vinhaças de diversos tipos de
Mostos 43
Tabela 3.8. - Composição de vinhaça durante a safra de 1975 no Estado S.P. 44
Tabela 3.9. - Teores médios dos elementos analisados em 27 amostras de
vinhaça de melaço de diferentes origens 44
Tabela 3.10. – Amplitude de variação dos principais constituintes da vinhaça de
destilaria segundo Rodella. 46
Tabela 3.11. - Resultados médios das análises da Usina São João em seis
Safras 46
Tabela 3.12. - Valores médios dos principais dos três tipos de vinhaça para diversas
regiões do Brasil 47
Tabela 3.13. – Características físico/química da vinhaça segundo Lamo 49
Tabela 3.14. - Balanço energético de uma tonelada de cana 55
Tabela 3.15. - Comparativo energético do biogás com outros combustíveis 57
Tabela 3.16. – Comparação entre os custos de produção de alguns energéticos
potencialmente concorrentes com o biogás 58
Tabela 3.17. - Estimativa do potencial brasileiro de substituição de alguns energéticos
por biogás 58
VI
RESUMO
ABSTRACT
The main aim of this study is to generate electricity through the burning of biogas,
which is obtained from the process of anaerobic biodigestion of vinasse. This work
was done in a destilary, which can produce 600 m³ of alcohol a day.
The data to be estimated the capacity of producing power from that effluent came
from the analysis of twelve crops grown from 1990/1991 to 2001/2002 and the
production of alcohol and vinasse. From them comparing the amount of electricity
generated by the burning of the cane pulp and from the electricity obtained from the
power suppliers and also from anaerobic biodigestion by vinasse. It was concluded
that process works in normal conditions it will have the reduction of 62,70% in the
acquisition of power from the suppliers.
It was also analysed harm that it might bring to the environment, considering the
obstacles and risks that current process of treatment of that effluent offers. And also
the benefits that anaerobic biodigestion of vinasse may bring, reducing the potential
of pollution of that effluent and of its treatment (biodigestion) to be done in semi-
confinement environment not suffering any harm when the months the high levels of
rain occur.
1
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
era recurso. Antes do desenvolvimento da física nuclear, também o urânio não era
considerado recurso, e o mesmo raciocínio se aplicam à energia potencial das
cachoeiras, às ondas de rádio, às ligas metálicas e até à roda. Assim, se a
tecnologia varia de forma contínua, modificam-se incessantemente os fatores,
escapando-se ao determinismo da lei de rendimentos decrescentes de Malthus e
não se aplicando a situações em que ocorrem desenvolvimento das forças
produtivas e progresso tecnológico. Os sucessivos níveis técnicos permanecem
ocultos até serem atingidos através de novas descobertas, definindo situações
históricas irreversíveis (Galvão, 2000).
Numa visão macro do problema energético mundial, pode-se afirmar que
as alternativas como o domínio da fusão nuclear, o aproveitamento da energia
solar e eólica, a supercondutividade, os trabalhos com minérios mais nobres e a
exploração do espaço e do fundo do mar podem tornar-se soluções imediatas.
Entretanto esse pensamento, não pondera a aceleração das mudanças
promovidas pelo homem. São consumidos cada vez mais minérios e combustíveis,
e a extinção de animais continua crescente aliada à perda de cobertura vegetal do
planeta. Nota-se que esses problemas já existiam no passado, e a tecnologia
ajudou a resolvê-los, como exemplo cita-se a substituição da madeira pelo carvão
como combustível e pelo ferro como material construtivo; atualmente a tecnologia
industrial tem um impacto completamente novo: os efeitos de um derramamento
de toneladas de petróleo, de um acidente nuclear, de emissões de CO2, outros
gases-estufa ou compostos de cloro-flúor-carbono alcançam regiões inteiras de
uma só vez, podendo, em seguida, afetar o planeta como um todo. Vem daí a idéia
da fragilidade da vida complementando a de finitude, na imagem atual do nosso
mundo (Bermann, 2000).
Walter (2000), completa que há um outro lado importante dessa discussão.
As relações econômicas e políticas fazem com que a utilização das reservas esteja
sujeita a diversas circunstâncias, de natureza comercial e estratégica, capazes de
tornar as mercadorias mais caras, graças a sua escassez, fazendo mais poderoso
um grupo ou país. Todo o conflito de conquista, perda e distribuição de poder
envolve essa discussão sobre limites físicos da Terra. Isto nos remete ao problema
das relações entre os homens, e não somente destes com uma natureza que lhes
8
seja exterior. Entre 80% e 90% do comércio mundial de cobre, minério de ferro,
bauxita, produtos florestais, algodão, juta, tabaco, café, cacau e outros produtos
são controlados, no caso de cada produto, por três a seis grandes empresas.
Sendo necessário então voltar o pensamento para a qualidade do
crescimento, em direção a serviços menos poluentes e menos exigentes de
recursos naturais, o que se liga à necessária mudança nos padrões de consumo.
Abordando muitas das questões críticas relacionadas ao crescimento
desigual e pobreza, que impõe pressões sem precedentes sobre terras, águas,
florestas e outros recursos naturais do planeta. Se nosso mundo pode ser infinito e
ilimitado graças à nossa capacidade de recriá-lo a cada era de inovações, a
tecnologia por si só não pode resolver os problemas da natureza humana a que,
cedo ou tarde, os homens terão que fazer face.
a) Energia Eólica:
A produção de eletricidade a partir da energia eólica é a que teve os
resultados mais significativos nos últimos 15-20 anos, tanto em termos de
capacidade instalada quanto na redução dos custos da eletricidade gerada. Desde
1980 o custo médio de capital foi reduzido cerca de 80%.
11
c) Energia da Biomassa:
A produção de eletricidade a partir da biomassa, em ciclos a vapor
convencionais de pequena capacidade, é comercial em países como a Finlândia, a
Suécia e em algumas regiões dos EUA. Já a produção de eletricidade em larga
escala, em sistemas de alta eficiência (gaseificação da biomassa e emprego do gás
combustível resultante na alimentação de ciclos combinados de alto desempenho)
envolve tecnologia ainda em desenvolvimento, que pode atingir estágio comercial
em até dez anos.
12
3.3. Biodigestão
3.3.1 Microbiologia
microorganismos
Matéria orgânica CH4 + CO2 + N2 + H2S
anaeróbios
POLÍMEROS ORGÂNICOS
(Amido, Celulose, Proteína, Gordura)
FASE DE HIDRÓLISE
(extracelular)
FASE DE ACIDIFICAÇÃO
FASE ACETOGÊNICA
ÁCIDO ACÉTICO H2
FASE METANOGÊNICA
CO2
(2,5 – 4,5 %) METANO
(55 - 75%)
Estas, por sua vez, embora não possam viver sem as formadoras de ácidos,
removem os produtos finais do metabolismo das primeiras e os convertem em
gases, que escapam do sistema. Caso essa conversão não se processasse, as
24
a) Temperatura
Assim a digestão termofílica é descrita como mais crítica e mais sensível devido à
vulnerabilidade das bactérias, principalmente as metanogênicas, às variações de
temperatura.
Um outro problema era o desenvolvimento do substrato de bactérias que
iniciaria o processo. No entanto, embora muita coisa ainda possa ser feita nesta
área, controles mais finos desenvolvidos na década anterior, tratam o problema do
início da operação com um melhor entendimento dos mecanismos de crescimento
do substrato de biomassa e melhorando a confiabilidade do processo, abrindo
inclusive como será visto adiante, novas possibilidades para o tratamento
anaeróbico termofílico de alta eficiência do esgoto doméstico.
b) pH e acidez do meio
d) Agitação
gás
biogás
biomassa
saída do gás
agitação
gasômetro
flutuante
circulação do
sistema de entrada e saída
aquecimento de biomassa
gasômetro
ou consumo
saída de
biofertilizante
biogás entrada da
biomassa
biodigestor
saída de gás
decantador
saída de
entrada de sobrenadante
biomassa
digestor
lodo
saída de lodo
parede
gás
resíduos sobrenadante
biomassa
GÁS EFLUENTE
DECANTADOR
MANTA DE DECA
LODO
LEITO DE LODO
AFLUENTE
3.6. Vinhaça
PREPARO
BAGAÇO
EXTRAÇÃO
GERAÇÃO DE
VAPOR
CALDO
TURBINAS
ELETRICAS
TRATAMENTO
DE CALDO
FERMENTAÇÃO
DESTILAÇÃO
ÁLCOOL
VINHAÇA
N, P2O5 e K2O fornecidas por metro cúbico de cada tipo de vinhaça, facilitando
assim a apreciação do seu valor como fonte de matéria orgânica e de nutrientes
minerais (Tabela 3.7).
Tabela 3.7. - Quantidade de matéria orgânica nas vinhaças por tipos de mosto.
Erro
Padrão
da 15,7 0,04 47,1 7,41 0,03 0,02 0,01 0,10 0,10 0,01 0,07 1,32
media
Coeficiente
de 49,8 87,3 47,1 39,4 26,2 26,2 39,2 23,4 33,1 33,5 8,2 62,8
variação
Fonte: Paranhos (1987)
Constituinte Teor
Mínimo Máximo
Brix 1,10 2,40
Ph 3,20 4,30
Cinzas (%) 0,33 0,71
C (%) 0,40 0,85
N (%) 0,01 0,05
K (%) 0,03 0,20
P (ppm) 18,0 62,0
Ca (ppm) 61,0 223
Mg (ppm) 65,0 190
75/76 5
Melaço 4,78 1,28 0,18 O
4,76 1,91 1,07 13,0 10,15
76/77 Melaço 4,49 1,07 0,19 4,56 1,50 0,82 19,5 18,26
Melaço 4,59 1,19 0,18 6,15 2,14 0,96 - -
77/78 Misto 4,38 0,85 0,12 3,75 1,43 0,84 - -
Caldo 3,85 0,53 0,10 2,39 0,60 0,36 - -
78/79 Misto 4,29 0,68 0,08 2,87 1,00 0,62 - -
79/80 Misto 4,10 0,50 0,10 3,27 1,35 0,47 7,23 13,64
80/81 Misto 4,36 0,71 0,15 4,29 1,34 0,76 - -
81/82 Misto 4,38 0,59 0,12 3,62 1,11 0,60 9,20 15,59
82/83 Misto 4,36 0,67 0,10 4,25 1,17 0,58 6,60 9,85
83/84 Misto 4,14 0,56 0,11 4,14 1,02 0,57 6,70 11,96
84/85 Misto 4,12 0,50 0,10 3,37 1,14 0,56 6,90 13,80
Fonte: Paranhos (1987)
47
Tabela 3.12. - Valores médios dos principais componentes de três tipos de vinhaça
para diversas regiões do Brasil segundo Bolsanelo.
Tipos de vinhaça
Componentes Melaço Misto Caldo
RJ(1) PE(2) AL(3) RJ(1) PE(2) AL(3) RJ(1) PE(2) AL(3)
pH 4,20 4,16 4,37 3,80 3,60 3,99 3,60 3,48 3,57
MO (%) 5,69 4,74 - 4,51 1,91 - 3,47 1,53 -
Cinzas (%) 1,73 1,49 - 0,98 0,92 - 0,54 0,64 -
C (%) 1,72 - 1,64 1,36 - 0,95 0,91 - 0,76
C/N 20,23 - 22,55 35,72 - 39,98 31,35 - 31,12
N (kg/m³) 0,79 0,60 0,70 0,43 0,33 0,36 0,35 0,25 0,26
P2 O5 (kg/m³) 0,14 0,22 0,34 0,14 0,24 0,61 0,11 0,18 0,49
K2 O (kg/m³) 5,50 5,04 7,59 2,61 2,16 2,59 1,15 1,92 1,72
Ca (kg/m³) 1,61 1,50 2,41 1,04 0,60 0,57 0,54 0,40 0,17
Mg (kg/m³) 0,61 0,50 1,40 0,31 0,20 0,54 0,18 0,20 0,41
Zn (ppm) 3,09 4,30 2,92 49,79 2,20 1,89 2,28 2,80 1,84
Cu (ppm) 9,39 2,90 3,35 56,88 3,60 2,16 17,56 0,90 1,44
Mn (ppm) 11,06 6,70 5,54 5,50 5,90 1,90 2,28 5,10 6,03
Fe (ppm) 119,7 52,00 66,54 129,7 57,20 47,02 110,0 45,20 51,22
Fonte: Paranhos (1987)
Biogás ( m / l ) 6,0 - 14 16 - 20 24 - 30
Fonte: Lamo (1991)
orgânica que pode ser introduzida por unidade de volume do reator e de tempo,
atingindo valores de até 20 kg DQO/m³.dia/reator.
Observam-se ainda tempos de retenção hidráulicos tão baixos quanto
horas, e unidades de até 2.500 m³.
Lamo (1991) montou, em caráter demonstrativo, uma planta protótipo com
unidade de produção (em reator de 120 m³), depuração, compressão e utilização
do biogás.
Essa planta, consta de:
- Pequena área ocupada;
- Altas eficiências de degradação da matéria orgânica e conseqüente redução da
carga poluidora da vinhaça em níveis acima de 90% da DBO;
- Pequena geração de lodo excedente, com produção da ordem de 5% DQO
removida;
- Produção de gás combustível em níveis de até 0,35 m³ CH4/kg DQO removida;
- Baixa necessidade de nutrientes;
- Alta atividade do lodo biológico, mesmo depois de prolongadas interrupções do
processo.
Quanto à implantação de unidades industriais, o “start-up”, ou a rápida
partida do sistema depende fundamentalmente da disponibilidade de lodo
bacteriano já adaptado à vinhaça, com adequadas características de atividade e
decantabilidade. Acrescente-se ainda que grandes quantidades de lodo serão
necessárias para a inoculação das unidades industriais.
No Brasil, atualmente, não dispomos de lodo excedente com tais
características, havendo a necessidade de submeter às novas instalações a um
período inicial de aclimatação e geração de lodo, resultando num período de um
ano de operação, para a “start-up” do sistema, tendo em vista o lento crescimento
das bactérias metanogênicas.
Como a produção nacional de álcool chega a 16 milhões de m³/ano, sabe-
se que as destilarias geram assim em torno de 160 milhões de m³/ano de vinhaça.
A partir desse número nota-se a dificuldade das agroindústrias canavieiras em
utilizar racionalmente esse efluente, sem que incorram em riscos ecológicos
prejudicando a produção.
54
2 4 5
B E
3 A
C
D
3.8. Biogás
MATÉRIA
ORGÂNICA
BIODIGESTÃO
ANAERÓBICA
BIOGÁS BIOGÁS
METANO
USO
AUTOMOTIVO
4. METODOLOGIA
4.2. Métodos
CO = V VG x DQO (4.2.)
66
onde:
CO = carga orgânica (kg.DQO/dia);
DQO = 40.000mg/l (Lamo, 1991).
PB = CO x E x F (4.3.)
onde:
E = eficiência de remoção de DQO do processo, considerado de 70%, segundo
(Souza, 2001);
F = fator de conversão de biogás por DQO removido, considerado 0,45N.m³/kg
DQO removido, (Lamo, 1991).
onde:
PCIB = poder calorífico inferior do biogás, considerado 5.100 kcal/Nm³, (Lamo,
1991);
onde:
E1 = eficiência da turbina a gás, considerada 35% (Lamo, 1991).
4.2.6. Exemplo:
PB = CO x E x F eq. (4.3.)
PB = 141112 kg DQO / dia x 0,7 x 0,45 Nm³/kg DQO
PB = 44450,28 Nm³ / dia
Obtém-se:
PEEB = GEB x E1 eq (4.5.)
PEEB = (226697 X 10³ kcal/dia x 0,35)
PEEB = 3844,18 kWh / dia
5. RESULTADOS E ANÁLISES
Após obtenção dos dados fornecidos pelas Tabelas 5.1 a 5.6 e dos Anexos
A, B, e C onde se apresenta dados das doze safras em estudo, que compõe os
períodos de 1990/1991 até 2000/2001, pode-se analisar os resultados em três sub-
itens:
- Disponibilidade de energia elétrica proporcionada pela biodigestão
anaeróbica da vinhaça;
- Representatividade dessa energia elétrica proposta em relação a
energia elétrica consumida na empresa;
- Análise dos impactos ambientais proporcionados pela fertirrigação
utilizando o resíduo vinhaça “in natura” e após a biodigestão
anaeróbica.
m³ kWh
140000 140000
120000 120000
100000 100000
80000 80000
60000 60000
40000 40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
m³
kWh
160000 180000
160000
140000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
5.2. Relação entre a energia elétrica produzida pela biodigestão com a adquirida
da concessionária e gerada pela queima do bagaço.
2.500.000
2.000.000
kWh
1.500.000
1.000.000
500.000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
2500000
2000000
mm
1500000
1000000
500000
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
energia conces kw energia bagaço kw energia total kw energia biodigestão kw
Meses Precipitação
Pluviométrica
mm
Abril 133,2
Maio 58,2
Junho 4,0
Julho 25,0
Agosto 84,6
Setembro 137,0
Outubro 110,0
Novembro 128,0
Dezembro 188,0
Janeiro 304,0
TOTAL 1.172
Fonte: Central de Informações da Empresa
79
350
300
250
200
mm
150
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Meses Precipitação
Pluviométrica
mm
Abril 23
Maio 62
Junho 48
Julho 17
Agosto 36
Setembro 101
Outubro 113
Novembro 117
Dezembro 163
Janeiro 62
TOTAL 742
250
200
150
mm
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANEXO A
90
Abril 0 0 0
Maio 2952 34853,3 37990,7
Junho 8023 94957,9 103504,1
Julho 11550 137838,2 150243,7
Agosto 12235 145013,6 158064,8
Setembro 11348 134796,7 146928,4
Outubro 8865 105400,3 114886,3
Novembro 5572 66230,6 72191,3
Dezembro 4820 58098,3 63327,2
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
160000 180000
140000 160000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000
20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
m³ kWh
160000 180000
140000 160000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000
20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 5489 64739,2 70565,7
Junho 9233 111686,1 121737,9
Julho 11518 138332,9 150782,8
Agosto 10432 120867,5 131745,6
Setembro 9207 106186,7 115743,5
Outubro 8412 96223,1 104883,1
Novembro 6095 67547,2 73626,5
Deze mbro 0 0 0
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
160000 160000
140000 140000
120000 120000
100000 100000
80000 80000
60000 60000
40000 40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
m³ kWh
160000 180000
140000 160000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 3043 36532,5 39820,5
Junho 10057 119656,7 130425,8
Julho 11056 132839,3 144794,9
Agosto 13606 161931,4 176505,2
Setembro 11313 134563,9 146674,6
Outubro 7718 161931,4 176505,2
Novembro 5456 65109,9 70969,8
Dezembro 566 6537,54 7125,9
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ 200000
kWh
180000
160000
140000
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
Abril 0 0 0
Maio 7995 95509,6 104105,5
Junho 12842 153006,2 166776,7
Julho 15822 187702,6 204595,8
Agosto 16252 194825,2 212359,4
Setembro 12860 153051,9 166826,5
Outubro 11088 131955,5 143831,5
Novembro 9915 117596,9 128180,6
Dezembro 4835 57707,9 62901,6
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
250000 250000
200000 200000
150000 150000
100000 100000
50000 50000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 7945 95333,6 103913,6
Junho 10659 126377,5 137751,5
Julho 15517 183736,6 200272,9
Agosto 16335 195433,7 213022,7
Setembro 16452 196657,1 214356,2
Outubro 12697 152480,4 166203,6
Novembro 7679 91986,1 100264,9
Dezembro 3604 42667,9 46508,1
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
250000 250000
200000 200000
150000 150000
100000 100000
50000 50000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
m³ kWh
180000 200000
160000 180000
140000 160000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 7318 87166,9 95011,9
Junho 12204 146323,6 159492,7
Julho 14705 174740,4 190467,1
Agosto 15085 179350,1 195491,5
Setembro 13597 162311,5 176919,6
Outubro 15393 182951,1 199416,7
Novembro 9434 112582,7 122715,1
Dezembro 1664 20192,6 22009,9
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
200000 250000
180000
160000 200000
140000
120000 150000
100000
80000 100000
60000
40000 50000
20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 2411 28210,7 30749,6
Junho 16011 190624,4 207780,7
Julho 16854 200766,4 218835,4
Agosto 13410 160641,9 175099,7
Setembro 4429 17585,3 19168,1
Outubro 4189 15679,4 17689,2
Novembro 0 0 0
Dezembro 0 0 0
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
250000 250000
200000 200000
150000 150000
100000 100000
50000 50000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
Abril 0 0 0
Maio 4435 55282,4 60257,9
Junho 13469 165292,9 180169,2
Julho 12489 152122,9 165813,9
Agosto 11755 140919,1 153601,8
Setembro 7639 91950,4 100225,9
Outubro 5083 60645,1 66103,2
Novembro 3423 40357,9 43990,2
Dezembro 0 0 0
Janeiro 0 0 0
Fonte*: Central de Informações da Empresa
m³ kWh
180000 200000
160000 180000
140000 160000
140000
120000
120000
100000
100000
80000
80000
60000
60000
40000
40000
20000 20000
0 0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Álcool produzido m³ Vinhaça gerada m³ Energia a ser gerada kWh
ANEXO B
102
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
4000000
3500000
3000000
2500000
kWh
2000000
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3500000
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3500000
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3500000
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3500000
3000000
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3500000
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
3000000
2500000
2000000
kWh
1500000
1000000
500000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro
Mês
Energia elétrica consumida da concessionária kWh Energia elétrica consumida gerada pela queima do bagaço kWh
Energia elétrica total consumida kWh Potencial de energia a ser gerada pela biodigestão da vinhaça kWh
ANEXO C
114
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 12,8
Junho 51,2
Julho 17,0
Agosto 2,2
Setembro 33,8
Outubro 133,4
Novembro 52,8
Dezembro 303,6
Janeiro 0
350
300
250
200
mm
150
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses
Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 106,8
Junho 1,0
Julho 12,2
Agosto 19,6
Setembro 184,2
Outubro 167,4
Novembro 131,6
Dezembro 67,0
Janeiro 0
Fonte: Central de Informações da Empresa
200
180
160
140
120
mm
100
80
60
40
20
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 38,4
Junho 65,8
Julho 9,4
Agosto 114,8
Setembro 119,4
Outubro 62,2
Novembro 150,4
Dezembro 0
Janeiro 0
Fonte: Central de Informações da Empresa
160
140
120
100
mm
80
60
40
20
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses
Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 45
Junho 20,8
Julho 8,2
Agosto 0
Setembro 4,6
Outubro 125,2
Novembro 99
Dezembro 180,4
Janeiro 0
200
180
160
140
120
mm
100
80
60
40
20
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 29,9
Junho 48,8
Julho 23,6
Agosto 0
Setembro 84,4
Outubro 112,6
Novembro 116,8
Dezembro 235,2
Janeiro 0
Fonte: Central de Informações da Empresa
250
200
150
mm
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 29,9
Junho 48,8
Julho 23,6
Agosto 0
Setembro 84,4
Outubro 112,6
Novembro 116,8
Dezembro 235,2
Janeiro 0
250
200
150
mm
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 88,4
Junho 215
Julho 14
Agosto 0
Setembro 80,2
Outubro 110
Novembro 160
Dezembro 106,2
Janeiro 0
250
200
150
mm
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 144
Maio 68,8
Junho 8,4
Julho 4
Agosto 103,6
Setembro 175,8
Outubro 146,6
Novembro 118,8
Dezembro 280,6
Janeiro 440,6
Fonte: Central de Informações da Empresa
500
450
400
350
300
mm
250
200
150
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 81,8
Junho 73
Julho 0
Agosto 0
Setembro 54
Outubro 53
Novembro 134,8
Dezembro 316,2
Janeiro 0
Fonte: Central de Informações da Empresa
350
300
250
200
mm
150
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 0
Maio 12,8
Junho 18,3
Julho 54
Agosto 58,8
Setembro 185,6
Outubro 13,6
Novembro 0
Dezembro 0
Janeiro 0
200
180
160
140
120
mm
100
80
60
40
20
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês
Precipitação
Meses Pluviométrica
mm
Abril 96,2
Maio 48,2
Junho 34,6
Julho 46,2
Agosto 54,3
Setembro 200,2
Outubro 189
Novembro 0
Dezembro 0
Janeiro 96,2
Fonte: Central de Informações da Empresa
250
200
150
mm
100
50
0
ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Mês