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Verônica Araújo
Fundação Joaquim Nabuco
veronica.araujo@fundaj.gov.br
RESUMO
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deveria dispor de um computador com conexão com a Internet, e também se possível,
microfone, webcam, caixas de som, câmera, etc. para que pudesse acompanhar em tempo real,
os cursos e atividades propostas. Várias ferramentas foram utilizadas no evento, tais como:
Second Life, Aula Vox, Web Aula, Flash Meeting, Ambient Context, Active Word, Webcast,
Moodle, Ning, Youtube, Tríade,Twitter, Netvibes, Wikispaces, Orkut, Survey Monkey,
Podcast.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Os referenciais teóricos remetem, principalmente, ao educador Paulo FREIRE (1997) com
a sua proposta de “pedagogia da autonomia”, de “diálogo entre sujeitos de saberes” que
enraizados em sua cultura podem recriá-la. Outras contribuições complementares, Pièrre
LÉVY (1998) na projeção da importância da formação dirigida para as qualidades humanas e
a criação de uma ecologia cognitiva; Manuel CASTELLS (1999) sobre a compreensão dos
desafios impostos pela “sociedade em rede”. Edgar MORIN (1995) também subsidiou os
estudos a partir da sua visão de totalidade, transdisciplinaridade e implicação da subjetividade
na “epistemologia da complexidade”.
3. METODOLOGIA
Como método de estudo propôs-se o método de observação qualitativo, tendo os
pesquisados envolvidos participado o 7º. SENAED e analisado as atividades que
incorporaram ferramentas diferenciada, que serão analisadas nesse estudo.
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O ambiente do Moodle também proporcionou aos participantes do 7º SENAED
expandir seus conhecimentos, pela facilidade de uso e a grande abrangência no que tange ao
volume de informações. Observou-se uma grande participação de alunos nos cursos
oferecidos no ambiente Moodle. Hoje, no Brasil já é bastante usado a plataforma do Moodle,
nas universidades, nas escolas de ensino médio, nas empresas privadas, nas ong’s, etc,
oferecendo cursos virtuais,ou mesmo sendo usado para prestar apoio aos cursos presenciais.
A praticidade das listas de discussões proporcionou um amplo dinamismo de
discussões sobre educação a distância, tendo algumas listas apresentado temas relevantes e
bastante discutidos, o que caracteriza a necessidade de ampliar as discussões sobre ensino e
aprendizagem a distância.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades acompanhadas no decorrer do 7º SENAED permitiram comprovar que
as possibilidades de aprendizagem, principalmente na perspectiva da colaboração, são
possíveis de se efetivar.
A diversidade de ferramentas disponibilizadas, seus diferentes usos mostraram que as
TIC’s estão realmente firmando espaço nos meios educacionais, permitindo uma
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flexibilização, alcance e diversificação de atividades e formas de lidar com conteúdos as quais
o ensino presencial não possibilita.
Lógico que, como este ainda é um campo a ser explorado, o 7º SENAED nos mostra
que, em relação ao uso das TIC’s , ainda é necessário que ajustes técnicos, operacionais, de
conteúdo e de peopleware (capacitação de pessoas para o uso das tecnologias) ocorram; sem
investimentos nas condições de usabilidade dessas ferramentas no meio educativo,
oportunidades de se difundir e expandir o saber ficarão restritas.
6. REFERÊNCIAS