Professional Documents
Culture Documents
Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada cromossoma
durante a metafase e o conjunto de cromossomas de uma célula forma o cariótipo. Antes
da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado
replicação. Eucariontes como animais, plantas e fungos têm o seu ADN dentro do
núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no citoplasma.
Dentro dos cromossomas, proteínas da cromatina como as histonas compactam e
organizam o ADN. Estas estruturas compactas guiam as interacções entre o ADN e
outras proteínas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.
O ADN é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada ser vivo.
Índice
[esconder]
• 1 História
o 1.1 Descoberta
o 1.2 Elucidação da composição química
o 1.3 Descoberta da transformação
o 1.4 Experimento de Hershey-Chase
• 2 Propriedades físicas e químicas
o 2.1 Emparelhamento de bases
o 2.2 Fenda maior e menor
o 2.3 Senso e anti-senso
o 2.4 Supercoiling (super-helicoidização)
o 2.5 Estrutura alternativa da dupla hélice
o 2.6 Estruturas em quadruplex
• 3 Modificações químicas
o 3.1 Modificações de bases
o 3.2 Danificação do DNA
• 4 Funções biológicas
o 4.1 Genes e genomas
o 4.2 Transcrição e tradução
o 4.3 Replicação
• 5 Interacções com proteínas
o 5.1 Proteínas que se ligam ao DNA (DNA-binding)
o 5.2 Enzimas que modificam o ADN
5.2.1 Nucleases e ligases
5.2.2 Topoisomerases e helicases
5.2.3 Polimerases
• 6 Recombinação genética
• 7 Evolução do metabolismo de ADN
• 8 Aplicações
o 8.1 Engenharia genética
o 8.2 Medicina forense
o 8.3 Bioinformática
o 8.4 Nanotecnologia de ADN
o 8.5 História e antropologia
• 9 Vida
• 10 Criação das moléculas
• 11 Evolução
• 12 Bibliografia
• 13 Ver também
• 14 Ligações externas
[editar] História
Ver artigo principal: Histórico do estudo do DNA
[editar] Descoberta
Friedrich Miescher
A história do DNA começa no final da década de 1860, com a chegada do médico suíço
Friedrich Miescher (1844-1895) à Universidade de Tübingen, uma pacata cidade no sul
da Alemanha. O jovem pesquisador estava disposto à dedicar-se ao estudo da química
da célula e escolheu essa universidade porque nela o químico Felix Hoppe-Seyler
(1825-1895) havia inaugurado um importante laboratório de química fisiológica. Na
época floresciam idéias a respeito das origens e das funções das células. Há pouco
tempo, a teoria da geração espontânea havia sido definitivamente desacreditada. A
teoria celular estabelecia-se como um dos pilares da Biologia. Por tudo isso, as células
atraíam a atenção de estudantes entusiasmados, como Miescher.
A análise química mostrou que as quantidades relativas dos elementos hidrogênio (H),
carbono (C), oxigênio (O) e nitrogênio (N) presentes diferiam das encontradas em
proteínas; além disso, à substância descoberta Miescher denominou-a nucleína, pelo
fato de ela estar concentrada no núcleo das células.
O trabalho sobre nucleína só foi publicado em 1871, após certa resistência do editor da
revista científica, o próprio Hoppe-Seyler, que, no início, não acreditou nos resultados
apresentados por Miescher. Mesmo depois da publicação do trabalho, muitos
pesquisadores continuaram duvidando da existência da nucleína; na opinião deles, o
achado de Miescher devia ser uma mistura de fosfato inorgânico e proteínas.[1][2]
Frederick Griffith fez uma importante observação no curso dos experimentos com a
bactéria Streptococcus pneumoniae em 1928. Esta bactéria, que causa a pneumonia nos
humanos, normalmente é letal em camundongos. Entretanto algumas linhagens desta
espécie de bactérias desenvolviam-se menos virulentas (menos capazes de causar
doenças ou morte). Nos experimentos de Griffith, ele usou duas linhagens que são
distinguíveis pelo surgimento de suas colônias quando cultivadas em laboratório. Uma
linhagem era um tipo normalmente virulento e mortal para a maioria dos animais de
laboratório. As células desta linhagem estão envoltas em uma cápsula de polissacarídeo,
dando às colônias em aspecto liso, donde esta linhagem ser identificada com S. A outra
linhagem de Griffith era um tipo mutante não virulento que crescia em camundongos
mas sem ser letal. Nesta linhagem, a capa de polissacarídeo está ausente, dando às
colônias um aspecto rugoso . Esta linhagem é chamada R.
Griffith matou algumas células virulentas, fervendo-as. Ele então injetou as células
mortas por aquecimento nos camundongos. Os camundongos sobreviveram, mostrando
que os restos das células não causam morte. Entretanto os camundongos injetados com
uma mistura de células não virulenta mortas por aquecimento e células não virulentas
vivas, morreram. Além disso, as células vivas podiam ser recuperadas de camundongos
mortos. Estas células deram colônias lisas e foram virulentas em uma injeção
subseqüente. De algum modo, os restos das células S aquecidas haviam convertido
células R vivas em células S vivas.[3]
Streptococcus pneumoniae
A etapa seguinte era determinar que componente químico das células doadoras mortas
havia causado esta transformação. Esta substância tinha mudado o genótipo da
linhagem receptora e portanto podia ser uma candidata ao material genético. Este
problema foi resolvido pelos experimentos feitos em 1944 por Oswald Avery e dois
colegas, C M. Macleod e M. McCarty. Seu enfoque ao problema foi destruir
quimicamente todas as principais categorias de substâncias no extrato das células
mortas, uma de cada vez, e descobrir se o extrato havia perdido a habilidade em
transformar. As células virulentas tinham uma capa lisa de polissacarídeo, enquanto as
células não virulentas, não. Assim os polissacarídeos eram um candidato óbvio a ser o
agente transformante. Entretanto, quando os polissacarídeos foram destruídos, a mistura
ainda podia transformar. As proteínas, gorduras e ácido ribonucleico (RNA) foram
todos demostrados como não sendo o agente transformante. A mistura só perdia a sua
habilidade transformante quando a mistura doadora era tratada com enzima
desoxirribonuclease (DNase), que quebra o DNA. Estes resultados indicavam
fortemente que o DNA era o material genético. Hoje sabemos que os fragmentos do
DNA transformante que conferem virulência entram no cromossomo bacteriano e
substituem suas contrapartes que confere não virulência.[4]
Estrutura do fago T2
Os experimentos feitos por Avery e seus colegas foram definitivos, mas muitos
cientistas mostraram-se muito relutantes em aceitar o DNA (e não as proteínas) como
material genético. Evidências adicionais foram dadas em 1952 por Alfred Day Hershey
e Martha Chase. O experimento de ambos usou o fago T2, um vírus que infecta na
bactéria a informação específica que dita a reprodução de novas partículas virais. Se
eles pudessem descobrir que material o fago estava injetando na bactéria hospedeira,
determinariam o material genético do fago.
O fago tem uma constituição molecular relativamente simples. A maior parte de sua
estrutura é de proteína, com o DNA contido dentro da capa de proteína de sua "cabeça".
Hershey e Chase decidiram marcar o DNA e a proteína usando radioisótopos, de modo
que pudessem rastrear os dois materiais durante a infecção. O fósforo não é encontrado
nas proteínas mas é uma parte integrante do DNA. Contrariamente, o enxofre está
presente nas proteínas mas nunca no DNA. Hershey e Chase incorporaram o
radioisótopo de fósforo (32P) no DNA do fago e o enxofre (35S) nas proteínas de uma
cultura separada de fagos. Eles então infectaram duas culturas de E. coli com muitas
partículas de vírus por células: uma cultura de E. coli recebeu fagos marcados com 32P e
a outra recebeu fagos marcados com 35S. Após dar tempo suficiente para que ocorresse a
infecção, os cientistas removeram as embalagens de fago (chamadas ghosts) das células
bacterianas por agitação em um liquidificador. Eles separaram as células bacterianas dos
envoltórios dos fagos em uma centrífuga e então dosaram a radioatividade nas duas
frações. Quando o fago marcado com 32P foi usado para infectar E. coli, a maioria da
radioatividade foi encontrada dentro das bactérias, indicando que o DNA do fago havia
entrado nas células. Quando era usado o fago marcado com 35S, maior parte do material
radioativo estava nas capas dos fagos, indicando que a proteína do fago nunca entrava
nas bactérias. A conclusão era inevitável: o DNA era o material hereditário. As
proteínas do fago eram apenas embalagens estruturais abandonadas após o DNA viral
entrar na bactéria.
O ADN é um longo polímero formado por unidades repetidas chamadas nucleotídeos. [5]
[6]
A cadeia de ADN tem 2,2 a 2,4 nanómetros de largura, e um nucleotídeo possui
aproximadamente 0,33 nanómetros de comprimento .[7] Embora os monômeros
(nucleotídeos) que constituem o ADN sejam muito pequenos, polímeros de ADN
podem ser moléculas enormes, com milhões de nucleotídeos. Por exemplo, o maior
cromossomo humano (cromossomo 1), possui 220 milhões de pares de bases de
comprimento. [8]
Em organismos vivos, o ADN não existe como uma molécula única (cadeia simples),
mas sim como um par de moléculas firmemente associadas. [9][10] As duas longas cadeias
de ADN enrolam-se como uma trepadeira formando uma dupla hélice. Os nucleotídeos
estão presentes em ambas as cadeias da dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma
cadeia por ligações fosfodiéster e à cadeia complementar através de ligações de
hidrogénio formadas pelas suas bases. Em geral, uma base ligada a um açúcar é
chamada nucleosídeo e uma base ligada a um açúcar e um ou mais fosfatos é chamada
nucleotídeo. Portanto, o ADN pode ser referido como um polinucleotídeo. [11]
A dupla hélice do ADN é estabilizada por ligações de hidrogênio entre as bases presas
às duas cadeias. As quatro bases encontradas no ADN são a adenina (A), citosina (C),
guanina (G) e timina (T). Estas quatro bases estão representadas na figura ao lado e
ligam-se ao açúcar/fosfato para formar o nucleotídeo completo, que na figura é
mostrado como adenosina monofosfato.
Estas bases são classificadas em dois tipos; a adenina e guanina são compostos
heterocíclicos chamados purinas, enquanto que a citosina e timina são pirimidinas. Uma
quinta base (uma pirimidina) chamada uracila (U) aparece no ARN e substitui a timina,
a uracila difere da timina pela falta de um grupo de metila no seu anel. A uracila
normalmente não está presente no ADN, só ocorrendo como um produto da
decomposição da citosina. Uma raríssima exceção para esta regra é um vírus bacteriano
chamado PBS1 que contém uracila no seu ADN. Em contraste, após a síntese de certas
moléculas de ARN, um número significante de uracilas são convertidas a timinas pela
adição enzimática do grupo de metila. Isto acontece principalmente em RNAs
estruturais e enzimáticos como o ARN mensageiro e o ARN ribossomal.
A dupla hélice é uma espiral dextra. Como as cadeias de ADN giram uma ao redor da
outra, elas deixam espaços entre cada cerne de fosfato, revelando os sítios das bases que
estão localizadas na parte interna. Há dois destes espaços ao redor da superfície da
dupla hélice: um espaço é maior e possui 22 Å de largura e o outro, o espaço é menor
com 12 Å de largura. Proteínas como fatores de transcrição podem ligar-se a sequências
específicas do ADN de dupla cadeia, normalmente estabelecendo contato com os sítios
das bases expostos no espaço maior.
Cada tipo de base numa cadeia forma uma ligação com apenas um tipo de base na outra
cadeia. Este comportamento é designado de complementariedade de bases. Assim, as
purinas formam ligações de hidrogênio com pirimidinas, i.e. A liga-se com T e C com
G. Este arranjo de dois nucleotídeos complementares na dupla hélice é chamado par de
base. Além das ligações de hidrogênio entre as bases, as duas fitas são mantidas juntas
devido a forças geradas por interações hidrofóbicas entre as bases empilhadas, a qual
não é influenciada pela sequência do DNA. [12] Como as ligações de hidrogênio não são
ligações covalentes, podem ser quebradas e reunidas com relativa facilidade. Desta
forma, as duas fitas da dupla hélice de DNA podem ser separadas como um "zíper"
(fecho) por força mecânica ou altas temperaturas.[13] Como resultado desta
complementariedade, toda a informação contida numa das cadeias de DNA está também
contida na outra, o que é fundamental para a replicação do DNA. [5]
Há dois tipos de fendas na superfície da dupla hélice: uma com 22 Å denominada fenda
maior e uma com 12 Å designada de fenda menor.[16] A principal função das “fendas”
do DNA é fornecer a informação acerca das bases que se encontram ligadas numa
determinada região da dupla cadeia sem a necessidade de a abrir. Como é de esperar, a
fenda maior oferece uma maior acessibilidade de ligação com proteínas do que a fenda
menor, mas isso não quer dizer que a fenda menor não possa interagir com proteínas.
Um exemplo disto é a TBP (TATA-binding protein) uma importante proteína para a
transcrição em eucariotas.[17]
Às vezes não é possível dizer qual é a cadeia senso ou anti-senso. Isto acontece devido à
existência de genes que se sobrepõem, e neste caso ambas as cadeias dão origem a um
RNA. [18] Nas bactérias, a sobreposição pode estar envolvida da regulação da
transcrição. [19] Já nos vírus, a sobreposição aumenta a capacidade do armazenamento de
informações em pequenos genomas virais. [20]
O DNA pode existir em muitas formações diferentes. As formações mais comuns são:
DNA-A, DNA-B, DNA-C, DNA-D, [24] DNA-E,[25] DNA-H,[26] DNA-L,[24] DNA-P,[27] e
DNA-Z.[28] Porém, só as formações de DNA A, B e Z foram encontradas em sistemas
biológicos naturais. A formação que o DNA adopta depende de vários fatores da própria
sequência de DNA: a intensidade e direção do supercoiling, modificações químicas das
bases e a solução na qual o DNA está presente (ex.: concentração de metais, iões e
poliaminas). [29] Das três formações referidas, a forma “B” é a mais comum nas
condições encontradas nas células. [30]
A forma “A” corresponde à espiral dextra mais larga, com uma fenda menor larga e
superficial e uma fenda maior estreita e profunda. A forma “A” ocorre sob condições
não fisiológicas em amostras de DNA desidratadas, enquanto na célula pode ser
produzida por pareamento híbrido de DNA e RNA ou pelo complexo enzima-DNA. [31]
[32]
Em segmentos de DNA onde as bases foram quimicamente modificadas por
metilação, o DNA pode sofrer uma grande modificação na sua formação e adoptar a
forma DNA-Z. Aqui, a cadeia gira sobre o eixo da dupla hélice para a esquerda, o
oposto da forma mais comum – DNA-B. [33] Esta estrutura é rara e pode ser reconhecida
por proteínas especificas de ligação com o DNA-Z e podem estar envolvidas na
regulação da transcrição. [34]
A expressão de genes é influenciado pela maneira que o DNA está arrumado nos
cromossomas, numa estrutura chamada cromatina. As modificações de bases podem
estar envolvidas na arrumação, com as regiões quem tem expressão génica baixa ou
inexistente contendo usualmente níveis elevados de metilação das bases de citosina. Por
exemplo, a metilação de citosina produz 5-metilcitosina, que é importante na
inactivação do cromossoma X.[42] O nível médio de metilação varia entre organismos - o
verme Caenorhabditis elegans tem pouca metilação da citosina, enquanto que
vertebrados têm níveis mais elevados, com até 1% do seu DNA contendo 5-
metilcitosina[43] Apesar da importância da 5-metilcitosina, esta pode desaminar
transformando-se em timina. Citosinas metiladas são por isso especialmente
susceptíveis de sofrer mutações.[44] Outras modificações de bases incluem metilação de
adeninas em bactérias e glicolisação do uracilo para produzir a "base-J" em organismos
da classe Kinetoplastea.[45][46]
[editar] Danificação do DNA
O DNA pode ser danificado por muitos tipos diferentes de mutagéneos, que mudam a
sequência de DNA. Mutagénios incluem agentes oxidantes, agentes alquilantes e
também por radiação electromagnética de grande energia tal como luz ultravioleta e
raios-X. O tipo de danificação de DNA produzido depende do tipo de mutagénio. A luz
ultravioleta, por exemplo, pode danificar o DNA produzindo dímeros de timina, que são
ligações cruzadas entre pirimidinas.[48] Por outro lado, oxidantes como radicais livres ou
peróxido de hidrogénio produzem múltiplos tipos de danos, incluindo modificações de
bases, em particular guanosina, e quebras das cadeias duplas.[49] Em cada célula
humana, cerca de 500 bases sofrer danos por oxidação por dia.[50][51] De entre estas
lesões oxidativas, a mais perigos são as quebras da cadeia dupla, pois estas são difíceis
de reparar e podem produzir mutações pontuais, inserções e delecções, assim como
translocações cromossómicas.[52]
Muitos mutagénios encaixam entre o espaço entre dois pares de base adjacentes, a
chamada intercalação. A maioria dos intercaladores são aromáticos e moléculas planas
e incluem brometo de etídio, daunomicina, doxorrubicina e talidomida. Para que um
intercalador encaixe entre pares de bases, as bases tem de se separar, distorcendo as
cadeias de DNA, desenrolando a cadeia dupla. Isto inibe quer a transcrição como a
replicação do DNA, causando toxicidade e mutações. Como resultado, os intercaladores
de DNA são muitas vezes carcinogénicos. Benzopireno, acridinas, aflatoxina e brometo
de etídio são exemplos bem conhecidos.[53][54][55] No entanto, devido à sua capacidade de
inibir a transcrição e replicação, estas toxinas também são usadas em quimioterapia para
inibir células de cancro com crescimento rápido.[56]
O DNA genómico está localizado no núcleo celular dos eucariontes, assim como em
pequenas quantidades em mitocôndrias e em cloroplastos. Em procariontes, o DNA está
dentro de um corpo de forma irregular no citoplasma chamado nucleóide[58] A
informação genética num genoma está nos genes, e o conjunto completo desta
informação num organismo é chamado o seu genótipo. Um gene é a unidade básica da
hereditariedade e é uma região do DNA que influencia uma característica particular
num organismo. Genes contêm uma open reading frame que pode ser transcrita, assim
como sequências reguladoras tais como promotores ou enhancers, que controlam a
transcrição da open reading frame.
Em muitas espécies, apenas uma pequena fracção da sequência total do genoma codifica
uma proteína. Por exemplo, apenas 1,5% do genoma humano consiste de exões (que
codificam proteínas), com mais de 50% do DNA humano consistindo de sequências
repetitivas.[59] As razões para a presença de tanto DNA não-codificante em genomas
eucarióticos e as extraordinárias diferenças no tamanho do genoma, ou valor C, entre
espécies representam um enigma ainda não decifrado conhecido por "C-value enigma"
(paradoxo do valor C).[60] Contudo, sequências de DNA que não codificam proteínas
podem ainda codificar moléculas de RNA não-codificante funcional, que estão
envolvidas na regulação da expressão génica.[61]
T7 RNA polimerase (azul) produzindo um mRNA (verde) a partir de um molde de
DNA (laranja).[62]
Um gene é uma sequência de DNA que contêm informação genética e pode influenciar
o fenótipo de um organismo. Dentro de um gene, a sequência de bases ao longo de uma
cadeia de DNA definem uma cadeia de RNA mensageiro, que por sua vez define uma
ou mais sequências proteicas. A relação entre a sequência de nucleótidos de um gene e a
sequência de aminoácidos de uma proteína é determinada pelas regras de tradução,
conhecidas colectivamente como o código genético. O código genético consiste de
'palavras' de três letras chamadas codões formadas por uma sequência de três
nucleótidos (p.e. ACU, CAG, UUU).
Replicação de DNA. A dupla hélice é desdobrada por uma helicase e por uma
topoisomerase. Em seguida, uma DNA polimerase produz uma cópia da cadeia líder.
Outra DNA polimerase liga-se à cadeia atrasada. Esta enzima produz segmentos
descontínuos (chamados fragmentos de Okazaki) antes que a DNA ligase os juntar.
[editar] Replicação
A divisão celular é essencial para que um organismo cresça, mas quando uma célula se
divide tem de replicar o DNA do seu genoma para que as duas células-filha tenham a
mesma informação genética que a célula parental. A estrutura em dupla-hélice do DNA
fornece um mecanismo simples para a sua replicação. As duas cadeias são separadas e
depois sequências de DNA, complementares a cada uma das cadeias são recreadas por
uma enzima chamada DNA polimerase. Esta enzima constrói a cadeia complementar
encontrando a base correcta através de emparelhamento com a base complementar, e
ligando-a à cadeia original. Como as polimerases de DNA só conseguem fazer a
extensão de uma cadeia de DNA na direcção 5' para 3', outros mecanismos são usados
para copiar a cadeia antiparalela da dupla hélice.[66] Desta forma, a base presente na
cadeia antiga dita que base vai aparecer na nova cadeia e a célula acaba com uma cópia
perfeita do seu DNA.
Proteínas estruturais que se ligam ao DNA são exemplos bem estudados de interacções
não-específicas DNA-proteínas. Nos cromossomas, o DNA está ligado a proteínas
estruturais formando complexos. Estas proteínas organizam o DNA numa estrutura
compacta, a cromatina. Em eucariontes esta estrutura envolve a ligação do DNA a um
complexo de pequenas proteínas básicas chamadas histonas, enquanto que em
procariontes estão envolvidas vários tipos de proteínas.[67][68] As histonas formam um
complexo em forma de disco, o nucleossoma, que contem duas voltas completas de
DNA de cadeia dupla enrolado à sua volta. Estas interacções não específicas formam-se
quando os resíduos básicos das histonas fazem ligações iónicas ao esqueleto açúcar-
fosfato acídico do DNA, e por isso são largamente independentes da sequência de bases.
[69]
Modificações químicas nestes resíduos de amino-ácidos inclui metilação,
fosforilação e acetilação.[70] Estas mudanças químicas alteram a força da interacção
entre o DNA e as histonas, tornando o DNA mais ou menos acessível a factores de
transcrição e mudando a taxa de transcrição.[71] Outras proteínas com ligação a DNA
não-específicas incluem o grupo de proteínas de alta mobilidade, que se ligam a DNA
dobrado ou distorcido.[72] Estas proteínas são importantes pois dobram conjuntos de
nucleossomas e organizam-nos em estruturas maiores que perfazem os cromossomas.[73]
Como estes locais de ligação podem ocorrer pelo genoma inteiro de um organismo,
mudanças na actividade de um tipo de factor de transcrição pode afectar milhares de
genes.[78] Por consequência, estas proteínas são muitas vezes alvo de processos de
transdução de sinal que controlam respostas a mudanças ambientais ou diferenciação e
desenvolvimento celular. A especificidade da interacção destes factores de transcrição
com o DNA provem das proteínas que fazem contactos múltiplos com a beira das bases
de DNA, permitindo a "leitura" da sequência de DNA, A maior parte destas interacções
com bases fazem-se na fenda maior, onde as bases estão mais acessíveis.[79]
A enzima de restrição EcoRV (verde) num complexo com o seu ADN substrato DNA.
[80]
As helicases são proteínas que pertencem ao grupo dos motores moleculares. Utilizam
energia química armazenada nos trifosfatos de nucleósidos, fundamentalmente ATP,
para romper ligações de hidrógeno entre bases e separar a dupla hélice de ADN em
cadeias simples.[84] Estas enzimas são essenciais para a maioria dos processos em que as
enzimas necessitam de aceder às bases do ADN.
[editar] Polimerases
Uma hélice de ADN normalmente não interage com outros segmentos de ADN, e nas
células humanas os diferentes cromossomas ocupam áreas separadas no núcleo celular
denominadas “territórios cromossómicos”.[91] A separação física dos diferentes
cromossomas é importante para que o ADN mantenha a sua capacidade de funcionar
como um armazém estável de informação. Um dos poucos momentos em que os
cromossomas interagem é durante o sobrecruzamento cromossómico (chromosomal
crossover, em inglês), durante o qual se recombinam. O sobrecruzamento
cromossómico ocorre quando duas hélices de ADN se rompem, sofrem intercâmbio e se
unem novamente.
O ADN contém a informação genética que permite à maioria dos organismos vivos
funcionar, crescer e reproduzirem-se. No entanto, não é claro durante quanto tempo
exerceu esta função nos ~3000 milhões de anos desde a história da vida, já que se
propôs que as formas de vida mais precoces poderiam ter utilizado ARN como material
genético.[85][97] O ARN poderia ter funcionado como parte central de um metabolismo
primigénio, já que pode transmitir informação genética e simultaneamente actuar como
catalizador, formando parte das ribozimas.[98] Este antigo mundo de ARN onde os ácidos
nucleicos funcionariam como catalisadores e como armazéns de informação genética
poderia ter influenciado na evolução do código genético actual, baseado em quatro
nucleótidos. Isto se deveria a que o número de bases únicas num organismo é um
compromisso entre um número pequeno de bases (o que aumentaria a precisão da
replicação) e um número grande de bases (que por sua vez aumentaria a eficiência
catalítica das ribozimas).[99]
[editar] Aplicações
[editar] Engenharia genética
[editar] Bioinformática
[editar] Vida
Cada ser vivo que habita a Terra possui uma codificação diferente de instruções escritas
na mesma linguagem no seu ADN. Estas diferenças geram as diferenças orgânicas entre
os organismos vivos.
Diferentes níveis de condensação do ADN. (1) Cadeia simples de ADN . (2) Filamento
de cromatina (ADN com histonas). (3) Cromatina condensada em intérfase com
centrómeros. (4) Cromatina condensada em prófase. (Existem agora duas cópias da
molécula de ADN) (5) Cromossoma em metáfase
O ADN de todas as células do corpo humano seria equivalente, se fosse visível a olho
nu, em comprimento, a oito mil vezes a distância da Terra à Lua.
Através dos registos fósseis estudados, alguns cientistas afirmam que a vida se
desenvolveu em torno de 4 bilhões de anos atrás nos oceanos primitivos do planeta.
Segundo alguns, a complexidade das primeiras formas vivas era muito menor que a de
qualquer organismo unicelular, que pode ser considerado um ser vivo altamente
sofisticado em relação àquelas.
Presume-se que em reacções das mais diversas, influenciadas pela luz ultravioleta do
Sol, relâmpagos, etc, iniciaram as composições de moléculas bastante simples. Estas
eram ricas em hidrogénio procedente da atmosfera primitiva.
[editar] Evolução
A Wikipédia possui o
Portal de Evolução
Alguns cientistas afirmam que o planeta Terra era um Jardim do Éden molecular, há
cerca de quatro mil milhões de anos. As moléculas reproduziam-se de forma ineficiente,
produzindo-se cópias grosseiras. Neste tipo de cenário ocorreram as primeiras
replicações, mutações, e extinções de forma selectiva e aleatória. As variedades menos
eficientes foram sendo eliminadas, enquanto aquelas que conseguiam sobreviver
tornaram-se cada vez mais eficientes a cada geração - evolução.
[editar] Bibliografia
• Introdução à genética, Riffiths, Wessler, Lewontin, Gesbart, suzuki, Miller, 8º
Edição, Guanabara Koogan, 2006.
• Biologia; José Mariano Amabis, Gilberto Rodriges Martho; Moderna; 2004
1. ↑ Dahm R (January 2008). "Discovering DNA: Friedrich Miescher and the early years
of nucleic acid research". Hum. Genet. 122 (6): 565–81. doi:10.1007/s00439-007-0433-
0. PMID 17901982.
2. ↑ # Morange, Michel. A History of Molecular Biology. Cambridge, MA: Harvard
University Press. 1998.
3. ↑ Lehrer, Steven. Explorers of the Body. 2nd edition 2006 pp 47-52
4. ↑ Avery, O T; Macleod C M, McCarty M (October 2000). "Studies on the chemical
nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types: Induction of
transformation by a desoxyribonucleic acid fraction isolated from Pneumococcus type
III. Oswald Theodore Avery (1877-1955)". Clin. Orthop. Relat. Res. 379 (379 Suppl):
S3–8. doi:10.1097/00003086-200010001-00002. PMID 11039746.
5. ↑ 5,0 5,1 Alberts, Bruce. Molecular Biology of the Cell; Fourth Edition. New York and
London:
6. ↑ Butler, John M. (2001) Forensic DNA Typing "Elsevier". pp. 14–15. ISBN 978-0-12-
147951-0.
7. ↑ Mandelkern M, Elias J, Eden D, Crothers D (1981). "The dimensions of DNA in
solution". J Mol Biol 152 (1): 153–61. PMID 7338906.
8. ↑ Gregory S, et al. (2006). "The DNA sequence and biological annotation of human
chromosome 1". Nature 441 (7091): 315–21. PMID 16710414.
9. ↑ Watson J, Crick F (1953). "Molecular structure of nucleic acids; a structure for
deoxyribose nucleic acid". Nature 171 (4356): 737–8. PMID 13054692.
10. ↑ Berg J., Tymoczko J. and Stryer L. (2002) Biochemistry. W. H. Freeman and
Company ISBN 0-7167-4955-6
11. ↑ Abbreviations and Symbols for Nucleic Acids, Polynucleotides and their Constituents
IUPAC-IUB Commission on Biochemical Nomenclature (CBN) Accessed 03 Jan 2006
12. ↑ Ponnuswamy P, Gromiha M (1994). "On the conformational stability of
oligonucleotide duplexes and tRNA molecules". J Theor Biol 169 (4): 419–32. PMID
7526075.
13. ↑ Clausen-Schaumann H, Rief M, Tolksdorf C, Gaub H (2000). "Mechanical stability of
single DNA molecules". Biophys J 78 (4): 1997–2007. PMID 10733978.
14. ↑ Chalikian T, Völker J, Plum G, Breslauer K (1999). "A more unified picture for the
thermodynamics of nucleic acid duplex melting: a characterization by calorimetric and
volumetric techniques". Proc Natl Acad Sci U S A 96 (14): 7853–8. PMID 10393911.
15. ↑ Isaksson J, Acharya S, Barman J, Cheruku P, Chattopadhyaya J (2004). "Single-
stranded adenine-rich DNA and RNA retain structural characteristics of their respective
double-stranded conformations and show directional differences in stacking pattern".
Biochemistry 43 (51): 15996–6010. PMID 15609994.
16. ↑ Wing R, Drew H, Takano T, Broka C, Tanaka S, Itakura K, Dickerson R (1980).
"Crystal structure analysis of a complete turn of B-DNA". Nature 287 (5784): 755–8.
PMID 7432492.
17. ↑ Pabo C, Sauer R (1984). "Protein-DNA recognition". Annu Rev Biochem 53: 293–
321. PMID 6236744.
18. ↑ Makalowska I, Lin C, Makalowski W (2005). "Overlapping genes in vertebrate
genomes". Comput Biol Chem 29 (1): 1–12. PMID 15680581.
19. ↑ Johnson Z, Chisholm S (2004). "Properties of overlapping genes are conserved across
microbial genomes". Genome Res 14 (11): 2268–72. PMID 15520290.
20. ↑ Lamb R, Horvath C (1991). "Diversity of coding strategies in influenza viruses".
Trends Genet 7 (8): 261–6. PMID 1771674.
21. ↑ Benham C, Mielke S (2005). "DNA mechanics". Annu Rev Biomed Eng 7: 21–53.
PMID 16004565.
22. ↑ 22,0 22,1 Champoux J (2001). "DNA topoisomerases: structure, function, and
mechanism". Annu Rev Biochem 70: 369–413. PMID 11395412.
23. ↑ 23,0 23,1 Wang J (2002). "Cellular roles of DNA topoisomerases: a molecular
perspective". Nat Rev Mol Cell Biol 3 (6): 430–40. PMID 12042765.
24. ↑ 24,0 24,1 Hayashi G, Hagihara M, Nakatani K (2005). "Application of L-DNA as a
molecular tag". Nucleic Acids Symp Ser (Oxf) 49: 261–262. PMID 17150733.
25. ↑ Vargason JM, Eichman BF, Ho PS (2000). "The extended and eccentric E-DNA
structure induced by cytosine methylation or bromination". Nature Structural Biology
7: 758–761. PMID 10966645.
26. ↑ Wang G, Vasquez KM (2006). "Non-B DNA structure-induced genetic instability".
Mutat Res 598 (1–2): 103–119. PMID 16516932.
27. ↑ Allemand, et al (1998). "Stretched and overwound DNA forms a Pauling-like
structure with exposed bases". PNAS 24: 14152-14157. PMID 9826669.
28. ↑ Palecek E (1991). "Local supercoil-stabilized DNA structures". Critical Reviews in
Biochemistry and Molecular Biology 26 (2): 151–226. PMID 1914495.
29. ↑ Basu H, Feuerstein B, Zarling D, Shafer R, Marton L (1988). "Recognition of Z-RNA
and Z-DNA determinants by polyamines in solution: experimental and theoretical
studies". J Biomol Struct Dyn 6 (2): 299–309. PMID 2482766.
30. ↑ Leslie AG, Arnott S, Chandrasekaran R, Ratliff RL (1980). "Polymorphism of DNA
double helices". J. Mol. Biol. 143 (1): 49–72. PMID 7441761.
31. ↑ Wahl M, Sundaralingam M (1997). "Crystal structures of A-DNA duplexes".
Biopolymers 44 (1): 45–63. PMID 9097733.
32. ↑ Lu XJ, Shakked Z, Olson WK (2000). "A-form conformational motifs in ligand-
bound DNA structures". J. Mol. Biol. 300 (4): 819-40. PMID 10891271.
33. ↑ Rothenburg S, Koch-Nolte F, Haag F. "DNA methylation and Z-DNA formation as
mediators of quantitative differences in the expression of alleles". Immunol Rev 184:
286–98. PMID 12086319.
34. ↑ Oh D, Kim Y, Rich A (2002). "Z-DNA-binding proteins can act as potent effectors of
gene expression in vivo". Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 99 (26): 16666-71. PMID
12486233.
35. ↑ Criado a partir de NDB UD0017
36. ↑ 36,0 36,1 Greider C, Blackburn E (1985). "Identification of a specific telomere terminal
transferase activity in Tetrahymena extracts". Cell 43 (2 Pt 1): 405–13. PMID 3907856.
37. ↑ 37,0 37,1 37,2 Nugent C, Lundblad V (1998). "The telomerase reverse transcriptase:
components and regulation". Genes Dev 12 (8): 1073–85. PMID 9553037.
38. ↑ Wright W, Tesmer V, Huffman K, Levene S, Shay J (1997). "Normal human
chromosomes have long G-rich telomeric overhangs at one end". Genes Dev 11 (21):
2801–9. PMID 9353250.
39. ↑ 39,0 39,1 Burge S, Parkinson G, Hazel P, Todd A, Neidle S (2006). "Quadruplex DNA:
sequence, topology and structure". Nucleic Acids Res 34 (19): 5402–15.
DOI:10.1093/nar/gkl655. PMID 17012276.
40. ↑ Parkinson G, Lee M, Neidle S (2002). "Crystal structure of parallel quadruplexes
from human telomeric DNA". Nature 417 (6891): 876–80. DOI:10.1038/nature755.
PMID 12050675.
41. ↑ Griffith J, Comeau L, Rosenfield S, Stansel R, Bianchi A, Moss H, de Lange T
(1999). "Mammalian telomeres end in a large duplex loop". Cell 97 (4): 503–14. PMID
10338214.
42. ↑ Klose R, Bird A (2006). "Genomic DNA methylation: the mark and its mediators".
Trends Biochem Sci 31 (2): 89–97. DOI:10.1016/j.tibs.2005.12.008. PMID 16403636.
43. ↑ .Bird A (2002). "DNA methylation patterns and epigenetic memory". Genes Dev 16
(1): 6–21. DOI:10.1101/gad.947102. PMID 11782440.
44. ↑ Walsh C, Xu G (2006). "Cytosine methylation and DNA repair". Curr Top Microbiol
Immunol 301: 283–315. DOI:10.1007/3-540-31390-7_11. PMID 16570853.
45. ↑ Ratel D, Ravanat J, Berger F, Wion D (2006). "N6-methyladenine: the other
methylated base of DNA". Bioessays 28 (3): 309–15. DOI:10.1002/bies.20342. PMID
16479578.
46. ↑ Gommers-Ampt J, Van Leeuwen F, de Beer A, Vliegenthart J, Dizdaroglu M,
Kowalak J, Crain P, Borst P (1993). "beta-D-glucosyl-hydroxymethyluracil: a novel
modified base present in the DNA of the parasitic protozoan T. brucei". Cell 75 (6):
1129–36. DOI:10.1016/0092-8674(93)90322-H. PMID 8261512.
47. ↑ Criado a partir de PDB 1JDG
48. ↑ Douki T, Reynaud-Angelin A, Cadet J, Sage E (2003). "Bipyrimidine photoproducts
rather than oxidative lesions are the main type of DNA damage involved in the
genotoxic effect of solar UVA radiation". Biochemistry 42 (30): 9221–6.
DOI:10.1021/bi034593c. PMID 12885257.
49. ↑ Cadet J, Delatour T, Douki T, Gasparutto D, Pouget J, Ravanat J, Sauvaigo S (1999).
"Hydroxyl radicals and DNA base damage". Mutat Res 424 (1–2): 9–21. PMID
10064846.
50. ↑ Shigenaga M, Gimeno C, Ames B (1989). "Urinary 8-hydroxy-2′-deoxyguanosine as
a biological marker of in vivo oxidative DNA damage". Proc Natl Acad Sci U S A 86
(24): 9697–701. DOI:10.1073/pnas.86.24.9697. PMID 2602371.
51. ↑ Cathcart R, Schwiers E, Saul R, Ames B (1984). "Thymine glycol and thymidine
glycol in human and rat urine: a possible assay for oxidative DNA damage". Proc Natl
Acad Sci U S A 81 (18): 5633–7. DOI:10.1073/pnas.81.18.5633. PMID 6592579.
52. ↑ Valerie K, Povirk L (2003). "Regulation and mechanisms of mammalian double-
strand break repair". Oncogene 22 (37): 5792–812. DOI:10.1038/sj.onc.1206679. PMID
12947387.
53. ↑ Ferguson L, Denny W (1991). "The genetic toxicology of acridines". Mutat Res 258
(2): 123–60. PMID 1881402.
54. ↑ Jeffrey A (1985). "DNA modification by chemical carcinogens". Pharmacol Ther 28
(2): 237–72. DOI:10.1016/0163-7258(85)90013-0. PMID 3936066.
55. ↑ Stephens T, Bunde C, Fillmore B (2000). "Mechanism of action in thalidomide
teratogenesis". Biochem Pharmacol 59 (12): 1489–99. DOI:10.1016/S0006-
2952(99)00388-3. PMID 10799645.
56. ↑ Braña M, Cacho M, Gradillas A, de Pascual-Teresa B, Ramos A (2001). "Intercalators
as anticancer drugs". Curr Pharm Des 7 (17): 1745–80.
DOI:10.2174/1381612013397113. PMID 11562309.
57. ↑ Venter J, et al. (2001). "The sequence of the human genome". Science 291 (5507):
1304–51. DOI:10.1126/science.1058040. PMID 11181995.
58. ↑ Thanbichler M, Wang S, Shapiro L (2005). "The bacterial nucleoid: a highly
organized and dynamic structure". J Cell Biochem 96. DOI:10.1002/jcb.20519. PMID
15988757.
59. ↑ Wolfsberg T, McEntyre J, Schuler G (2001). "Guide to the draft human genome".
Nature 409 (6822): 824–6. DOI:10.1038/35057000. PMID 11236998.
60. ↑ Gregory T (2005). "The C-value enigma in plants and animals: a review of parallels
and an appeal for partnership". Ann Bot (Lond) 95 (1): 133–46.
DOI:10.1093/aob/mci009. PMID 15596463.
61. ↑ The ENCODE Project Consortium (2007). "Identification and analysis of functional
elements in 1% of the human genome by the ENCODE pilot project". Nature 447
(7146): 799–816. DOI:10.1038/nature05874.
62. ↑ Criada a partir de PDB 1MSW
63. ↑ Pidoux A, Allshire R (2005). "The role of heterochromatin in centromere function".
Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci 360 (1455): 569–79. DOI:10.1098/rstb.2004.1611.
PMID 15905142.
64. ↑ Harrison P, Hegyi H, Balasubramanian S, Luscombe N, Bertone P, Echols N, Johnson
T, Gerstein M (2002). "Molecular fossils in the human genome: identification and
analysis of the pseudogenes in chromosomes 21 and 22". Genome Res 12 (2): 272–80.
DOI:10.1101/gr.207102. PMID 11827946.
65. ↑ Harrison P, Gerstein M (2002). "Studying genomes through the aeons: protein
families, pseudogenes and proteome evolution". J Mol Biol 318 (5): 1155–74.
DOI:10.1016/S0022-2836(02)00109-2. PMID 12083509.
66. ↑ Albà M (2001). "Replicative DNA polymerases". Genome Biol 2 (1):
REVIEWS3002. DOI:10.1186/gb-2001-2-1-reviews3002. PMID 11178285.
67. ↑ Sandman K, Pereira S, Reeve J (1998). "Diversity of prokaryotic chromosomal
proteins and the origin of the nucleosome". Cell Mol Life Sci 54 (12): 1350–64.
DOI:10.1007/s000180050259. PMID 9893710.
68. ↑ Dame RT (2005). "The role of nucleoid-associated proteins in the organization and
compaction of bacterial chromatin". Mol. Microbiol. 56 (4): 858–70.
DOI:10.1111/j.1365-2958.2005.04598.x. PMID 15853876.
69. ↑ Luger K, Mäder A, Richmond R, Sargent D, Richmond T (1997). "Crystal structure
of the nucleosome core particle at 2.8 A resolution". Nature 389 (6648): 251–60.
DOI:10.1038/38444. PMID 9305837.
70. ↑ Jenuwein T, Allis C (2001). "Translating the histone code". Science 293 (5532):
1074–80. DOI:10.1126/science.1063127. PMID 11498575.
71. ↑ Ito T. "Nucleosome assembly and remodelling". Curr Top Microbiol Immunol 274: 1–
22. PMID 12596902.
72. ↑ Thomas J (2001). "HMG1 and 2: architectural DNA-binding proteins". Biochem Soc
Trans 29 (Pt 4): 395–401. DOI:10.1042/BST0290395. PMID 11497996.
73. ↑ Grosschedl R, Giese K, Pagel J (1994). "HMG domain proteins: architectural
elements in the assembly of nucleoprotein structures". Trends Genet 10 (3): 94–100.
DOI:10.1016/0168-9525(94)90232-1. PMID 8178371.
74. ↑ Iftode C, Daniely Y, Borowiec J (1999). "Replication protein A (RPA): the eukaryotic
SSB". Crit Rev Biochem Mol Biol 34 (3): 141–80. DOI:10.1080/10409239991209255.
PMID 10473346.
75. ↑ Criado a partir de PDB 1LMB
76. ↑ Myers L, Kornberg R (2000). "Mediator of transcriptional regulation". Annu Rev
Biochem 69: 729–49. DOI:10.1146/annurev.biochem.69.1.729. PMID 10966474.
77. ↑ Spiegelman B, Heinrich R (2004). "Biological control through regulated
transcriptional coactivators". Cell 119 (2): 157–67. DOI:10.1016/j.cell.2004.09.037.
PMID 15479634.
78. ↑ Li Z, Van Calcar S, Qu C, Cavenee W, Zhang M, Ren B (2003). "A global
transcriptional regulatory role for c-Myc in Burkitt's lymphoma cells". Proc Natl Acad
Sci USA 100 (14): 8164–9. DOI:10.1073/pnas.1332764100. PMID 12808131.
79. ↑ Pabo C, Sauer R (1984). "Protein-DNA recognition". Annu Rev Biochem 53: 293–
321. DOI:10.1146/annurev.bi.53.070184.001453. PMID 6236744.
80. ↑ Criado a partir de PDB 1RVA
81. ↑ Bickle T, Krüger D (1993). "Biology of DNA restriction". Microbiol Rev 57 (2): 434–
50. PMID 8336674.
82. ↑ 82,0 82,1 Doherty A, Suh S (2000). "Structural and mechanistic conservation in DNA
ligases.". Nucleic Acids Res 28 (21): 4051–8. DOI:10.1093/nar/28.21.4051. PMID
11058099.
83. ↑ Schoeffler A, Berger J (2005). "Recent advances in understanding structure-function
relationships in the type II topoisomerase mechanism". Biochem Soc Trans 33 (Pt 6):
1465–70. DOI:10.1042/BST20051465. PMID 16246147.
84. ↑ Tuteja N, Tuteja R (2004). "Unraveling DNA helicases. Motif, structure, mechanism
and function". Eur J Biochem 271 (10): 1849–63. DOI:10.1111/j.1432-
1033.2004.04094.x. PMID 15128295.
85. ↑ 85,0 85,1 Joyce C, Steitz T (1995). "Polymerase structures and function: variations on a
theme?". J Bacteriol 177 (22): 6321–9. PMID 7592405.
86. ↑ Hubscher U, Maga G, Spadari S (2002). "Eukaryotic DNA polymerases". Annu Rev
Biochem 71: 133–63. DOI:10.1146/annurev.biochem.71.090501.150041. PMID
12045093.
87. ↑ Johnson A, O'Donnell M (2005). "Cellular DNA replicases: components and
dynamics at the replication fork". Annu Rev Biochem 74: 283–315.
DOI:10.1146/annurev.biochem.73.011303.073859. PMID 15952889.
88. ↑ Tarrago-Litvak L, Andréola M, Nevinsky G, Sarih-Cottin L, Litvak S (1994). "The
reverse transcriptase of HIV-1: from enzymology to therapeutic intervention". FASEB J
8 (8): 497–503. PMID 7514143.
89. ↑ Martinez E (2002). "Multi-protein complexes in eukaryotic gene transcription". Plant
Mol Biol 50 (6): 925–47. DOI:10.1023/A:1021258713850. PMID 12516863.
90. ↑ Criado a partir de PDB 1M6G
91. ↑ Cremer T, Cremer C (2001). "Chromosome territories, nuclear architecture and gene
regulation in mammalian cells". Nat Rev Genet 2 (4): 292–301.
DOI:10.1038/35066075. PMID 11283701.
92. ↑ Pál C, Papp B, Lercher M (2006). "An integrated view of protein evolution". Nat Rev
Genet 7 (5): 337–48. DOI:10.1038/nrg1838. PMID 16619049.
93. ↑ O'Driscoll M, Jeggo P (2006). "The role of double-strand break repair - insights from
human genetics". Nat Rev Genet 7 (1): 45–54. DOI:10.1038/nrg1746. PMID 16369571.
94. ↑ Vispé S, Defais M (1997). "Mammalian Rad51 protein: a RecA homologue with
pleiotropic functions". Biochimie 79 (9-10): 587–92. DOI:10.1016/S0300-
9084(97)82007-X. PMID 9466696.
95. ↑ Neale MJ, Keeney S (2006). "Clarifying the mechanics of DNA strand exchange in
meiotic recombination". Nature 442 (7099): 153–8. DOI:10.1038/nature04885. PMID
16838012.
96. ↑ Dickman M, Ingleston S, Sedelnikova S, Rafferty J, Lloyd R, Grasby J, Hornby D
(2002). "The RuvABC resolvasome". Eur J Biochem 269 (22): 5492–501.
DOI:10.1046/j.1432-1033.2002.03250.x. PMID 12423347.
97. ↑ Orgel L. "Prebiotic chemistry and the origin of the RNA world". Crit Rev Biochem
Mol Biol 39 (2): 99–123. DOI:10.1080/10409230490460765. PMID 15217990.
98. ↑ Davenport R (2001). "Ribozymes. Making copies in the RNA world". Science 292
(5520): 1278. DOI:10.1126/science.292.5520.1278a. PMID 11360970.
99. ↑ Szathmáry E (1992). "What is the optimum size for the genetic alphabet?". Proc Natl
Acad Sci U S A 89 (7): 2614–8. DOI:10.1073/pnas.89.7.2614. PMID 1372984.
100. ↑ Lindahl T (1993). "Instability and decay of the primary structure of DNA".
Nature 362 (6422): 709–15. DOI:10.1038/362709a0. PMID 8469282.
101. ↑ Vreeland R, Rosenzweig W, Powers D (2000). "Isolation of a 250 million-
year-old halotolerant bacterium from a primary salt crystal". Nature 407 (6806): 897–
900. DOI:10.1038/35038060. PMID 11057666.
102. ↑ Hebsgaard M, Phillips M, Willerslev E (2005). "Geologically ancient DNA:
fact or artefact?". Trends Microbiol 13 (5): 212–20. DOI:10.1016/j.tim.2005.03.010.
PMID 15866038.
103. ↑ Nickle D, Learn G, Rain M, Mullins J, Mittler J (2002). "Curiously modern
DNA for a "250 million-year-old" bacterium". J Mol Evol 54 (1): 134–7.
DOI:10.1007/s00239-001-0025-x. PMID 11734907.
104. ↑ Birnbaum D, Coulier F, Pébusque MJ, Pontarotti P. (2000).
""Paleogenomics": looking in the past to the future". J Exp Zool. 288 ((1): 21-2). [1]
105. ↑ Blanchette M, Green ED, Miller W, Haussler D. (2004). "Reconstructing
large regions of an ancestral mammalian genome in silico". Genome Res. 14 ((12):
2412-23). Erratum in: Genome Res. 2005 Mar;15(3):451.[2]
106. ↑ Gaucher EA, Thomson JM, Burgan MF, Benner SA. (2003). "Inferring the
palaeoenvironment of ancient bacteria on the basis of resurrected protein". Nature 425
((6955): 285-8). [3]
107. ↑ Thornton JW. (2004). "Resurrecting ancient genes: experimental analysis of
extinct molecules". Nat Rev Genet. 5 ((5): 366-75). [4]
108. ↑ Benner SA, Caraco MD, Thomson JM, Gaucher EA. (2002). "Planetary
biology--paleontological, geological, and molecular histories of life". Science 296
((5569): 864-8).
itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_RVDocSum
109. ↑ Miller WL. (1979). "Use of recombinant DNA technology for the production
of polypeptides". Adv Exp Med Biol. 118: 153-74. [5]
110. ↑ Leader B, Baca QJ, Golan DE. (2008). "Protein therapeutics: a summary and
pharmacological classification". Nat Rev Drug Discov. 7 ((1) 21-39). [6]
111. ↑ Dingermann T. (2008). "Recombinant therapeutic proteins: production
platforms and challenges". Biotechnol J. 3 ((1) 90-7). [7]
112. ↑ Voigt K, Izsvák Z, Ivics Z. (2008). "Targeted gene insertion for molecular
medicine". J Mol Med. Jul 8.. [8]
113. ↑ Houdebine L (2007). "Transgenic animal models in biomedical research".
Methods Mol Biol 360: 163–202. PMID 17172731. [9]
114. ↑ Soler E, Thépot D, Rival-Gervier S, Jolivet G, Houdebine LM. (2006).
"Preparation of recombinant proteins in milk to improve human and animal health".
Reprod Nutr Dev. 46 ((5) 579-88). [10]
115. ↑ Chávez A, Muñoz de Chávez M. (2003). "Nutrigenomics in public health
nutrition: short-term perspectives". Eur J Clin Nutr. 57 (Suppl 1 S97-100). [11]
116. ↑ Vasil IK. (2007). "Molecular genetic improvement of cereals: transgenic
wheat (Triticum aestivum L.)". Plant Cell Rep. 26 ((8) 1133-54). [12]
117. ↑ Daniell H, Dhingra A (2002). "Multigene engineering: dawn of an exciting
new era in biotechnology". Curr Opin Biotechnol 13 (2): 136–41. DOI:10.1016/S0958-
1669(02)00297-5. PMID 11950565.
118. ↑ Job D (2002). "Plant biotechnology in agriculture". Biochimie 84 (11): 1105–
10. DOI:10.1016/S0300-9084(02)00013-5. PMID 12595138.
119. ↑ Collins A, Morton N (1994). "Likelihood ratios for DNA identification". Proc
Natl Acad Sci USA 91 (13): 6007–11. DOI:10.1073/pnas.91.13.6007. PMID 8016106.
120. ↑ Weir B, Triggs C, Starling L, Stowell L, Walsh K, Buckleton J (1997).
"Interpreting DNA mixtures". J Forensic Sci 42 (2): 213–22. PMID 9068179.
121. ↑ Jeffreys A, Wilson V, Thein S (1985). "Individual-specific 'fingerprints' of
human DNA". Nature 316 (6023): 76–9. DOI:10.1038/316076a0. PMID 2989708.
122. ↑ Colin Pitchfork — first murder conviction on DNA evidence also clears the
prime suspect Forensic Science Service - Acedido a 23 Dez 2006
123. ↑ DNA Identification in Mass Fatality Incidents. National Institute of Justice
(September 2006).
124. ↑ Bhattacharya, Shaoni. "Killer convicted thanks to relative's DNA".
newscientist.com (20 de Abril de 2004). Acedido a 22 Dez 06
125. ↑ Baldi, Pierre. Brunak, Soren. Bioinformatics: The Machine Learning
Approach.
126. ↑ Gusfield, Dan. Algorithms on Strings, Trees, and Sequences: Computer
Science and Computational Biology. Cambridge University Press, 15 January 1997.
ISBN 978-0-521-58519-4.
127. ↑ Sjölander K (2004). "Phylogenomic inference of protein molecular function:
advances and challenges". Bioinformatics 20 (2): 170–9.
DOI:10.1093/bioinformatics/bth021. PMID 14734307.
128. ↑ Mount, DM. Bioinformatics: Sequence and Genome Analysis. 2.ed. Cold
Spring Harbor, NY:
129. ↑ Yin P, Hariadi RF, Sahu S, Choi HMT, Park SH, LaBean T, Reif JH. (2008).
"Programming DNA Tube Circumferences". Science 321 ((5890) 824 - 826). [13]
130. ↑ Wray G (2002). "Dating branches on the tree of life using DNA". Genome
Biol 3 (1): REVIEWS0001. DOI:10.1046/j.1525-142X.1999.99010.x. PMID 11806830.
131. ↑ Lost Tribes of Israel, NOVA, PBS airdate: 22 February 2000. Transcript
available from PBS.org, (last accessed on 4 March 2006)
132. ↑ Kleiman, Yaakov. "The Cohanim/DNA Connection: The fascinating story of
how DNA studies confirm an ancient biblical tradition". aish.com (January 13, 2000).
Accessed 4 March 2006.
Ácidos nucleicos
Bases nitrogenadas: Adenina - Timina - Uracilo - Guanina - Citosina - Purina - Pirimidina
Nucleosídeos: Adenosina - Uridina - Guanosina - Citidina - Desoxiadenosina - Timidina -
Desoxiguanosina - Desoxicitidina - Inosina
Nucleotídeos: AMP - UMP - GMP - CMP - ADP - UDP - GDP - CDP - ATP - UTP - GTP - CTP -
AMPc - GMPc
Desoxinucleotídeos: dAMP - dTMP - dUMP - dGMP - dCMP - dADP - dTDP - dUDP - dGDP -
dCDP - dATP - dTTP - dUTP - dGTP - dCTP
Ácidos nucleicos: DNA - RNA - PNA - RNAm - miRNA - RNAr - RNAt - DNAmt -
Oligonucleotídeo