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ESQUIZOFRENIA

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Nome da escola

 Escola Secundária de Ferreira


Dias

Nome da disciplina

 Sociedade, Tecnologia e Ciência

Nome do professor

 AT

Título do trabalho

 Esquizofrenia

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Índice

Capa de rosto-----------------------1

Índice--------------------------------2/3

Definição----------------------------4

Sintomas-----------------------------5

Causas--------------------------------6

Diagnóstico---------------------------7

Tratamento---------------------------8

Benefícios do tratamento-------------9/10

Conclusão------------------------------11

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Que é esquizofrenia?
A esquizofrenia é uma doença cerebral crónica, incapacitante, que
geralmente se inicia na adolescência ou no início da idade adulta. É
caracterizada pela presença de sintomas psicóticos durante fases agudas,
como delírios e alucinações, que são chamados de sintomas positivos,
passíveis de tratamento e remissão, e sintomas relacionados à deficiência
progressiva de determinadas funções psíquicas como o afecto, chamados de
sintomas negativos.

Por ser uma doença crónica, as recidivas são uma das principais
preocupações no tratamento. Para a prevenção destas, o tratamento com
antipsicóticos é realizado por longos períodos, na maioria dos casos por toda
a vida.

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Sintomas da esquizofrenia
Os primeiros sintomas podem surgir na adolescência ou no início
da idade adulta.

O indivíduo que tem esquizofrenia pode apresentar uma grande


variedade de sintomas. Os mais comuns são os chamados
positivos e negativos. Os sintomas positivos estão presentes nas
fases agudas desta doença e são especialmente aflitivos para os
pacientes e familiares, pois são caracterizados por crenças em
fatos que não condizem com a realidade (delírios), percepções
auditivas, visuais, tácteis, olfactivas ou corpóreas inexistentes
(alucinações), agitação, agressividade e, caracteristicamente, não
se sentir doente. São vivências desagradáveis, de perseguição,
crítica, humilhação e outros, quase sempre intensas e bizarras,
que desestruturam o paciente e todos que estiverem ao seu
redor. Esses sintomas podem estar associados a situações de
difícil controle e demandar tratamento ou internação
involuntária.

Os sintomas negativos, mais valorizados desde o advento dos


antipsicóticos de segunda geração, estão relacionados à
progressão da doença em si e são caracterizados por deficiências
cognitivas (memória, atenção, consciência, orientação) e
afectivas, com reflexos importantes sobre a qualidade de vida
dos pacientes e familiares. São sintomas não tão exuberantes e
estranhos como os positivos, mas igualmente importantes.

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Qual a causa da esquizofrenia?
A prevalência da esquizofrenia é de aproximadamente 1% desde
que foi descrita, em povos de diferentes culturas, sem variações
em períodos com influências ambientais diversas. Isso fala a
favor de um componente genético forte. Porém, a causa da
esquizofrenia ainda é incerta e existem muitas teorias.

Sabe-se que os sintomas da esquizofrenia, tanto os positivos


como os negativos, ocorrem em função de diversas alterações
cerebrais. Até o presente momento, correlaciona-se os sintomas
positivos às altas concentrações de um neurotransmissor
denominado dopa mina em uma das quatro vias dopaminérgicas
conhecidas do sistema nervoso central (SNC), a via mesolímbica.
Portanto, a principal forma de tratamento da esquizofrenia hoje
em dia são os medicamentos que bloqueiam os receptores de
dopamina. Eles são chamados de antipsicóticos - ou neurolépticos
- e classificados como típicos ou atípicos dependendo de seu
espectro de acção. A maioria dos antipsicóticos típicos bloqueia
fortemente os receptores D2, o que trata de forma eficaz os
sintomas positivos, mas causa muitos efeitos adversos (motores,
hormonais e comportamentais) o que dificulta a adesão ao
tratamento

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Como é o diagnóstico da esquizofrenia?

O diagnóstico da esquizofrenia é principalmente clínico e


geralmente realizado por médicos especialistas. Requer uma
avaliação médica cuidadosa, que avalie a presença de diversos
sintomas. Pode incluir entrevistas com familiares e a solicitação
de exames complementares (sangue, urina e imagem). Outras
condições clínicas podem causar quadros clínicos semelhantes ao
da esquizofrenia, como a intoxicação aguda por alucinógenos ou o
uso crónico de cocaína, por isso uma investigação médica é
fundamental

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Tratamento

O tratamento desta doença visa, em primeiro lugar, controlar os


sintomas positivos e evitar que eles retornem. A estabilização e a
manutenção do paciente assintomático, adia ou evita novas crises.
Dessa forma, interfere de maneira positiva no processo
subjacente, directamente ligado ao agravamento dos sintomas
negativos e cognitivos. Em segundo lugar, objetiva-se a melhora
dos sintomas negativos e cognitivos, obtida através do uso
regular de medicamentos, principalmente os chamados
antipsicóticos atípicos, geralmente em doses menores que as
usadas nas fases agudas.

O tratamento regular e crônico é um fato de difícil aceitação por


qualquer paciente e, no caso da esquizofrenia, há o agravante da
própria doença fazer com que o indivíduo não se considere
doente. Se um indivíduo não se julga doente, porque ele vai fazer
uso de um medicamento? Em muitos casos, a utilização de
medicamentos chamados “depot” (de depósito) é de extrema
importância no tratamento dessa população. A melhor evolução
clínica está associada às intervenções precoces e a um menor
número de crises ao longo da vida, o que conseguimos com a
manutenção do tratamento com antipsicóticos por longos
períodos, muitas vezes por toda a vida.

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Alguns benefícios do tratamento
medicamentoso

 Elimina vozes, visões e o falar consigo mesmo


 Elimina as crenças estranhas e falsas (delírios)
 Diminui a tensão e agitação
 Ajuda a pensar com clareza e a concentrar-se melhor
 Reduz os medos, a confusão e a insónia
 Ajuda a falar de forma coerente
 Ajuda a sentir-se mais feliz, mais sadio
 Ajuda a comportar-se de forma mais apropriada
 Os pensamentos hostis, agressivos e estranhos
desaparecem
 Diminuem muito as recidivas e a necessidade de internação
hospitalar

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A medicina está perto de achar a cura?
O psiquiatra Jaime Hallak garante que a medicina está no
caminho certo: "Estamos trabalhando intensamente pela cura da
doença e nos aproximando de estudos muito relevantes, inclusive
liderados por grupos brasileiros. Costumo dizer que a
esquizofrenia é uma doença que acontece em todas as raças,
religiões e sexos e que não tem cura... ainda! Os resultados das
pesquisas são promissores, e os familiares e portadores devem
manter a esperança da recuperação total."

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Conclusão

Delírios, vozes e visões de seres imaginários. Esse é o quadro de


uma pessoa que sofre de esquizofrenia. É comum também que ela
passe por períodos de apatia e desordem de pensamento, com
alterações de juízo, falsas ideias de perseguição e dificuldade
em se relacionar. Descrito pela primeira vez no fim do século
XIX, o transtorno ganhou esse nome em 1908, autoria do
psiquiatra suíço Eugen Bleuler (1857-1939). A palavra é resultado
da junção dos termos gregos skizo (divisão) e phrenos (espírito),
devido aos sintomas que provoca. O mal atinge atualmente cerca
de 1% da população mundial.

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