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SEPARATA
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O Direito Internacional como filosofia: a
escola alemã (1871 – 1933)
Resumo. O presente trabalho tem por objeto descrever, a partir de Martin Koskenniemi, o
movimento da escola alemã entre os anos de 1871 e 1933, utilizando-se, para tanto, da
contribuição dos filósofos que originalmente influenciaram essa corrente doutrinária do Direito
Internacional como filosofia. Ainda, a título de considerações finais, problematiza-se o
sugerido fim de uma tal tradição teórica e busca-se delinear, ainda que brevemente, seus
deslocamentos mais contemporâneos.
1. Introdução:
A escola alemã, compreendida no período que vai de 1871 a 1933, segundo KOSKENNIEMI,
caracteriza-se por submeter ao desenvolvimento do pensamento filosófico questões de
política internacional. Buscamos, com o presente ensaio, delinear as principais linhas de fuga
filosóficas que nos possibilitariam entender essa tradição a partir dos filósofos que
influenciaram os internacionalistas e publicistas alemães do período.
Uma vez que a Escola Alemã, naturalmente, fora influenciada pelos acontecimentos históricos
internos ao contexto político alemão, podemos balizar, desde logo, os fatos que delimitam
uma certa localização da Escola Alemã na história: inicia-se com a unificação do Estado
Alemão, em 1871, e finda, segundo KOSKENNIEMI, com o advento do direito nazista e a
novidade do pensamento de Heidegger, quanto à possibilidade de uma releitura de toda a
tradição ocidental sobre a ontologia, propondo, a partir do método fenomenológico, uma
ontologia do Dasein.[1]
Evidentemente, essa periodização não deixa intocados filósofos como Immanuel Kant, Georg
Wilhelm Friedrich Hegel, Karl Marx e Friedrich Wilhelm Nietzsche. Aliás, a influência de tais
autores, à exceção de Marx, é sensível no pensamento heideggeriano – na visão de
KOSKENNIEMI, a matriz filosófica finalizadora dessa tradição.[2]
Contudo, de modo genérico, deve-se explicar de antemão as razões que nos conduzem a
perceber porque KOSKENNIEMI trabalha com mais intensidade a tradição
jurídico-internacional saída de Kant e Hegel.
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De todo modo, para Nietzsche, “(...) do mais alto ponto de vista biológico, os estados de
direito não podem senão ser estados de exceção, enquanto restrições parciais da vontade de
vida que visa ao poder (...)”.[5] Como a tradição alemã no Direito Internacional inicia-se com a
unificação do Estado Alemão, e com toda a problemática hisótico-política de da forma a um
novo Estado, parece razoável notar a preferência dos juristas por filósofos que,
diferentemente de Nietzsche, justificassem a existência e a necessidade do Estado.
Com Marx ocorre algo semelhante; embora tenha influenciado a formação da corrente realista
no Direito Internacional, ao definir o Estado como determinado pela resultante das forças
econômicas, causava um certo pessimismo que constituía influência insuportável para um
Estado que acabava de nascer. Marx, em sua juventude, também criticara duramente a
filosofia do direito de Hegel,[6] embora se tenha dedicado à análise parcial do livro de Hegel:
destacava a soberania popular em relação ao poder do príncipe e invertia a formulação
hegeliana das relações entre Estado e Sociedade Civil, colocando, em desafio a Hegel, a
sociedade civil como base do Estado – formulação que veio a fazer participar de sua
produção teórica de maturidade.
De modo geral, é possível afirmar que a Escola Alemã possuía quatro preocupações
principais: a) com a formulação da razão e com o sentido do Estado; b) com a fundamentação
filosófica da validade e da eficácia do Direito Internacional; c) com as relações entre ordem
jurídica interna e internacional, e a possibilidade, ou a impossibilidade, de definir a primazia de
uma sobre outra; d) sobre os problemas atinentes ao Estado na ordem exterior: a paz e a
guerra.
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Não se pode afirmar, entretanto, de modo peremptório, que essas são as duas únicas
tradições teóricas da escola alemã – mas, por constituírem os maiores influenciadores de
juspublicistas que, efetivamente, debateram entre si, podem ser colocadas como as
principais. Como vimos, no período considerado, a influência de Nietzsche não cria uma
tradição internacionalista própria – embora tenha ressonância em alguns juristas
neo-hegelianos como KAUFMANN –,[8] e Marx, de seu turno, infunde a corrente realista, que,
à época, não apresentava força teórica comparável às tradições influenciadas pelos
pensamentos de Kant e Hegel, sendo apenas mencionada em passant por KOSKENNIEMI.[9]
Kant nos apresentará a uma forma de atingir a liberdade da vontade, modo pelo qual saímos
do estado de natureza – em que não podemos ser livres, pois somos determinados pelo
nosso arbítrio: esse modo é o Estado. Essa forma de organização faz com que o humano
partilhe algo de comum – a lei da razão –, e retire os obstáculos, as determinações, que
impedem a liberdade humana.
Porém, que lei seria essa? De onde ela provém? Kant nos responde que a lei é proveniente
de uma vontade legisladora, definida como vontade esclarecida por princípios da razão, que
legisla com fundamento no que é comum aos homens: a razão mesma.
Diante disso, surgem o direito e a moralidade como ciências normativas, prescritivas, votadas
a fornecer essa “lei comum” ao agir humano. Objetivam, tais ciências, chegar aos a priori que
devem orientar as ações dos homens.
Contudo, em que isso nos auxilia a compreender o Estado? Ora, o Estado possui um papel
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Diante disso, podemos entender por que, para os autores que seguiram Kant, o Estado, na
ordem internacional, é tratado como sujeito de Direito Internacional, que se obriga mediante o
uso de sua vontade legisladora, entendida como autolegislação; opinião partilhada por
HEILBORN, HOLTZENDORFF, ULLMANN e LISZT.[11] Também entendemos os motivos que
conduzem à comum afirmação da autoridade do Direito Internacional entre os Estados – a lei
entre eles, na ordem exterior, é fruto da autonomia: sujeitos que, como os indivíduos no
interior do Estado, não seguem a nenhuma lei senão aquela que formulam para si mesmos
com base nos princípios da razão.
Fica claro, igualmente, de que forma operam, em Kant, direito e moral – na qualidade de
ciências normativas. Em A paz perpétua. Um projecto filosófico,[12] projeto filosófico kantiano,
é nítido um imperativo racional de paz entre os Estados a ser realizado pelo Direito; escreve
Kant:
“Se, de um lado, a natureza sabidamente separa os povos em Estados, de outro, mais cedo
ou mais tarde, impõe-se-lhes o espírito comercial, com o qual a guerra é incompatível. Aí,
impõe-se o sentido de negociação entre os Estados e o conseqüente repúdio à guerra. Assim
é que a natureza garante a paz perpétua por intermédio das inclinações humanas”.[13]
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Outros autores, a exemplo de LASSON, foram influenciados, no período de 1871 a 1919, por
Hegel. Tais autores, mais que internacionalistas, eram verdadeiros juspublicistas – e isso, por
curioso que pareça, deve-se a seu hegelianismo. A chamada corrente historicista apresentava
antagonismos com os formalistas de inspiração kantiana.
Isso possui raízes no postulado que Hegel elege como fundamental para iniciar a discussão a
respeito da tarefa da filosofia; tomando entre as mãos a proposição platônica de A República,
de que “o real é racional e o racional é real”,[21] Hegel elege como tarefa da filosofia
desvendar as diferenças entre o particular e o contingente, e verdades eternas e universais:
trata-se de saber distinguir o que, concretamente, corresponde ao real-verdadeiro, o
real-racional, e o que é mera contingência e particularidade.
Hegel diz que cada um pensa seu tempo, e “é no pensamento que procura a sua liberdade e
o princípio de sua moralidade”[22] – mas não pode afastar-se dos valores universalmente
reconhecidos, de modo que o pensamento só se reconheça como livre ao imaginar descobrir
algo que lhe seja próprio.
Hegel é, comumente, dito um idealista, não porque conceba um mundo ideal à parte do real,
mas porque o cerne de sua filosofia é o conceito de Idéia filosófica, que pode ser deduzida do
postulado platônico já mencionado: se o real é racional e o racional é real, pode-se afirmar
que há uma parte do que chamamos de realidade que contém verdades eternas; outra parte
designa particularidades e contingências de que a história participa. A diferenciação só se
alcança no pensamento, e a Idéia é o real que por poder ser racionalizado, com ele
identifica-se. Assim, a Idéia filosófica deve ser definida como a identidade consciente de
conteúdo, que, em sua concreta significação, é a razão como essência substancial da
realidade moral e também natural, e forma, que, em sua concreta significação, é a razão
como conhecimento conceitual.[23]
Vejamos: fosse a Idéia mera forma, estaríamos diante de uma pura abstração incapaz de
atualizar-se, de tornar-se real, porque lhe faltaria a essência substancial da realidade moral e
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natural (o conteúdo) sobre a qual conceituar de forma conciliadora com o real (pois real,
segundo aquela abstração, inexistiria); fosse a Idéia apenas conteúdo, estaríamos diante de
uma razão como essência substancial da realidade moral e natural, dissociada das
possibilidades de todo conhecimento conceitual sobre ela e, portanto, tornar-se-ía impossível
identificar em uma tal realidade qualquer coisa de universal ou válida, ou de ali determinar o
que há de contingente e o que há de universal e válido – seria impossível efetuar essa
distinção, para a qual é requerida a forma, a razão como conhecimento conceitual.
Em Hegel, o Estado é uma Idéia – é o racional conciliado com o real, capaz de realizar a
liberdade. O direito define-se com o império da liberdade realizada – o momento em que o
que era particular e contingente torna-se em si e para si: quando concilio meu querer com a
realização do espírito do mundo.
Mas que quer dizer tornar-se “em si e para si”? Devemos explicar isso a partir da
Fenomenologia do Espírito de Hegel, e da passagem que alude à dialética do senhor e do
escravo,[25] que constitui o modo pelo qual o homem adquire a consciência de si, de sua
realidade e dignidade humanas.
O humano não coincide com o animal, pois o animal possui por valor supremo a própria vida;
isso faz com que o animal tenha apenas sentimento de si. O animal não deseja: satisfaz-se
com os objetos naturais, dados nos espaços que habita. O homem, por seu turno, no
momento em que pronuncia pela primeira vez a palavra “Eu”, instaura a realidade humana
fazendo supor o desejo. Esse desejo torna inquieto o homem e o predispõe à ação; esse
homem tenderá à satisfação de seu desejo por meio da negação, destruição ou
transformação dos objetos naturais que o rodeiam. Por isso, Hegel define toda ação como
negadora e ativa, pois nega uma certa realidade criando uma realidade subjetiva em lugar
daquilo que destrói. Por isso mesmo, por ser um desejo que só recebe positividade ao negar,
o Eu do desejo é vazio – não há homem por ele mesmo: para existir como sujeito, deve ser
reconhecido por outrem. O modo pelo qual se opera o reconhecimento por outrem origina
algumas das mais belas páginas da filosofia ocidental.
Se o homem, para ser humano, precisa de outro que lhe reconheça, orienta o vazio de seu Eu
desejante ao desejo de outrem, ao desejo de que esse outrem deseje e reconheça o valor
que seu Eu representa. Por isso, o desejo humano é vazio: não se orienta a um objeto, mas a
um outro desejo – desejo, em Hegel, é desejo de desejo.
Ao ver a feição do outro, esses dois seres enfrentam uma luta de morte, uma luta pelo
reconhecimento. Supondo toda ação como negadora, a luta pelo reconhecimento tenderá à
supressão de um dos sujeitos e ao reconhecimento do outro. Pela mediação desse encontro
verdadeiramente angustioso, porque, ali ambos, arrostando o outro, vêem-se imiscuídos na
angústia de morte, um deles abandonará o desejo de ser reconhecido para não ter de
enfrentar a morte, e será escravo. O senhor será aquele que enfrentou a angústia da morte e
fez reconhecer seu valor pelo escravo.
Assim, a luta pelo reconhecimento, que pressuporia a morte de um e manteria o outro sem o
reconhecimento desejado, origina, em Hegel, as primeiras luzes sobre a história de toda
dominação do homem pelo homem. Contudo, poupando a vida do escravo por intermédio de
sua dominação sobre ele, o senhor encontra-se satisfeito em seu desejo de reconhecimento;
dessa forma, ambos mantêm-se vivos, embora em situações distintas.
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Essa situação, contudo, não é irreversível, mas expressa uma relação social fundamental,
que se abre para um modo de efetuar o humano na operação da dialética histórica e proceder
à alteração das situações de sujeição. Em Hegel, a saída da condição de escravo dá-se pelo
trabalho do servo guiado pelo desejo: transformador do mundo natural, hostil, em um mundo
em que haja reconhecimento. O senhor relaciona-se com o mundo natural só por meio das
coisas que o escravo modifica; ele apenas frui. O escravo, por seu trabalho, torna-se livre em
relação à natureza, pois sua ação nega os objetos naturais, transformando-os. O senhor é
humano mediatizado por uma consciência que é reconhecida por um animal ou coisa que o
escravo representa. Justamente, a relação entre sujeição laboriosa e dominação ociosa
torna-se, em Hegel, a fonte de todo progresso histórico-social.
Contudo, a história só pode devir do escravo, que, na angústia mortal da luta por
reconhecimento, compreendeu que sua atual condição é incapaz de esgotar a existência
humana; deve, então, atingir a autonomia, o ser para si. O trabalho forma e educa o homem a
partir do animal; agora, ele é capaz de reconhecer sua obra, os objetos naturais negados,
destruídos, transformados por sua ação negadora; dessa forma, e a partir disso, objetiva-se.
Esses objetos que criou pelo trabalho, que é sua realização no mundo, permitem-no retomar a
luta pelo reconhecimento e pela liberdade, libertando-se a si mesmo e ao senhor, fazendo
com que ambos atinjam a humanidade, a consciência em si e para si, livre de toda
dominação.
O direito, entendido como império da liberdade realizada, faz com que esse mundo do espírito
seja produzido como uma segunda natureza a partir de si mesmo, atingindo, no Estado, a
Idéia Moral Objetiva, o espírito como vontade substancial (real e racional) revelada,
constituindo o racional em si e para si. O Estado, em Hegel, assim, compreende três
dimensões: a) a existência imediata; b)o direito externo – entre Estados; e c) a Idéia universal
de Estado: o espírito que a si mesmo dá a sua realidade no progresso histórico universal.
Após 1919, porém, seguindo-se como desenlace da Primeira Guerra a assinatura do Tratado
de Versailles, KÖHLER verificava que grande parte do velho direito decaía, e perguntava-se
como reformá-lo.[27] Em resposta a KÖHLER, surgem várias correntes que podem, sem
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A Primeira Guerra, e seu desenlace no Tratado de Versailles, representou um duro golpe aos
sistemas formais interpretados de forma racionalista – chamado método LABAND, no qual
habilitaram-se os pensamentos de HOLTZENDORFF, ULLMANN, LISZT e GEFFCKEN.
Com NIEMEYER, surgia a Escola de Kiel e o Instituto de Direito Internacional, que liderou no
cenário jurídico até 1933, com o aparecimento do direito nazista, quando é sucedido pela
Escola de Berlin, fundada em 1925, da qual participavam TRIEPEL e BRUNS – advogado
que, apesar de nunca se ter filiado ao partido “Nazi”, alinhava-se com os nacional-socialistas.
[29]
HANS KELSEN, por seu turno, surge propondo elucidar o direito como um todo coerente, e,
sobre a questão da primazia, tenciona, como KARL HEINRICH TRIEPEL já denunciara,
colocar a ordem internacional acima da interna;[33] contudo, KELSEN, a partir de seu
neokantismo filosófico, que deduzia transcendentalmente a Grundnorm para fundar um
sistema jurídico hierarquizado de atribuição de validade, fazendo com que todas as normas
pudessem, em última análise, ser remetidas a um núcleo de validação comum, restava por
entender o Direito Interno como uma ordem parcial à qual o Direito Internacional atribuía uma
certa esfera de validade territorial e pessoal.[34]
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Por isso, com o protagonismo do Estado e uma ordem externa frágil, o Direito Internacional
deve surgir como fruto da coordenação e do acordo entre Estados; a obrigatoriedade das
normas internacionais não adviria, segundo assinala KAUFMANN, de uma ordem superior
que a validaria, mas do exercício, pelo Estado, de sua vontade soberana – algo que
KOSKENNIEMI definira como próximo à promessa aristocrática nietzscheana de um sujeito
que não cria obrigações para os outros, mas vincula a si mesmo em relação àquilo que
prometera.[39] Contudo, não se tratava de uma vontade soberana ilimitada: persistia um
elemento não-normativo, de fato, chamado direito de auto-preservação do Estado, a interditar
essa interpretação.[40]
Sua visão sobre a paz também possuía forte influência da tragicidade histórica de Hegel –
não a via, portanto, como um resultado “naturalmente” provindo da independência dos
Estados.[43]
Parece-nos que a tradição alemã, de fato, desintensifica-se, mas não desaparece: Hannah
Arendt – pensadora alemã de origem judaica, de forte inspiração kantiana, nietzscheana e
heideggeriana, assim como Jürgen Habermas, alinhando à terceira geração da Escola de
Frankfurt, refletiram, ainda que dele não tenham feito seu objeto primordial, o Direito
Internacional como filosofia.
Habermas, por sua vez, acaba por pensar, a partir do “princípio D”, o princípio do discurso, as
possibilidades democráticas de constituição da União Européia, a partir da implosão do
conceito de razão prática pela filosofia do sujeito, iniciando, assim, o que, para ele, constituiria
uma tradição pós-metafísica.[46]
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Bibliografia:
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do espírito. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
KANT, Immanuel. A paz perpétua. Um projecto filosófico. In: A paz perpétua e outros
opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995, pp. 119-173.
MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Trad.: Rubens Enderle e Leonardo de
Deus. São Paulo: Boitempo, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce homo. Como alguém se torna o que é. Tradução de
Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008.
TRIEPEL, Karl Heinrich. As relações entre o direito interno e o direito internacional. Revista da
faculdade de direito. Belo Horizonte. Ano XVII, n. 6, pp. 07-64, out/1966.
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Notas:
[1] HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo (I). Tradução de Márcia Carvalho de Sá Cavalcante. 6.
ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
[3] Cf. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce homo. Como alguém se torna o que é.
Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008.
[6] Cf. MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Trad.: Rubens Enderle e
Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2005.
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[12] KANT, Immanuel. A paz perpétua. Um projecto filosófico. In: A paz perpétua e outros
opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995, pp. 119-173.
[13] KANT, Immanuel. A paz perpétua. Um projecto filosófico. In: A paz perpétua e outros
opúsculos. Lisboa: Edições 70, 1995, pp. 147. Mas, N. B.: A “natureza” a que Kant se refere,
e que garante a paz perpétua, é a natureza humana – não a lei natural da causalidade.
[19] As passagens a respeito da filosofia de Hegel foram extraídas de HEGEL, Georg Wilhelm
Friedrich. Princípios da filosofia do direito. Tradução de Orlando Vitorino. São Paulo:
Martins Fontes, 1997, de HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do espírito. 3.
ed. Petrópolis: Vozes, 1997, e as primeiras páginas de KOJÈVE, Alexandre. Introduction à la
lecture de Hegel. Leçons sur la phenoménologie de l’ espirit professées de 1933 à 1939
à l’ École des Hautes Études. Paris: Gallimard, 1947.
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[25] Cf., a respeito, HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do espírito. 3. ed.
Petrópolis: Vozes, 1997., e KOJÈVE, Alexandre. Introduction à la lecture de Hegel. Leçons
sur la phenoménologie de l’ espirit professées de 1933 à 1939 à l’ École des Hautes
Études. Paris: Gallimard, 1947.
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[33] TRIEPEL, Karl Heinrich. As relações entre o direito interno e o direito internacional.
Revista da faculdade de direito. Belo Horizonte. Ano XVII, n. 6, pp. 07-64, out/1966, p. 20.
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