You are on page 1of 2

A PRÁTICA DA PACIÊNCIA

Tiago 5: 7-12
Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador
aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e
as últimas chuvas.
Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do
Senhor está próxima.
Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o
juiz está às portas.
Irmãos tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais
falaram em nome do Senhor.
Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da
paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio
de terna misericórdia e compassivo.
Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra,
nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim, e o vosso não, para
não cairdes em juízo.

A paciência é a virtude que faz suportar os males com resignação. Quando a Bíblia
fala da paciência de Deus com os pecadores usa esta palavra: “O Senhor não retarda a
sua promessa, ainda que alguns atem por tardia; mas é longânimo para convosco, não
querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pe. 3: 9).
Aqui não está dizendo da paciência na aflição, mas constrangimento e restrição
aguardando o arrependimento.
Os cristãos são chamados a manifestar uma paciência igual na expectativa da vinda do
Senhor.
“Não queixeis uns dos outros” v. 9. Queixar-se, é lastimar-se, mostrar ofendido, fazer
censura, lamentar. No livro de Números conta um episódio acontecido com o povo de
Israel quando se torna reclamadores com os acontecimentos daqueles dias: “E
aconteceu que queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do Senhor; porque o Senhor
ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do Senhor ardeu entre eles e consumiu os que
estavam na última parte do arraial” (Nm. 11: 1).
“Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor
é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg. 5: 11), Depois de Jó ter perdido tudo
inclusive seus filhos ainda tem a força para adorar a Deus pelos acontecimentos, e
disse: “Nu sai do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o
Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor”. Aí está o exemplo de paciência!
O apostolo Paulo também entra neste assunto aconselhando os seus leitores a que
sejam pacientes na tribulação: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração: comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a
hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-
vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Rm. 12: 12-15).
Ainda o apostolo escreve a Timóteo aconselhando-o a ser paciente: “Ora, é necessário
que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos
aptos para instruir, paciente. Disciplinando com mansidão os que se opõem, na
expectativa de que Deus lhe conceda não só o arrependimento para conhecerem
plenamente a verdade” (2 Tm. 2: 24 - 25).
Quando se fala em paciência estamos vendo um paralelo com o fruto do Espírito
“longanimidade” (Gl. 5: 22), que é ser paciente em situações como desavenças
domésticas, conjugais, eclesiásticas e tantas outras razões de descontinuidade no
relacionamento humano.
Recebemos a virtude da longanimidade, por meio da obtenção de uma vida possuída
pelo Espírito.

Que o Senhor lhe acrescente paciência sobre paciência!

Pr. Eliel Castanho

You might also like