Ex-presidente do Supremo Triunal !ederal" doutor pela #ontif$cia %niversidade Cat&lica de S'o #aulo" mas com alma mater na %niversidade !ederal de Sergipe" Carlos Ayres Brito (erda" do tam)m sergipano" Toias Barreto" o ideal de aplica*'o do car+ter sentimental (umano ao direito. !undamentado em estudos recentes da anatomia cereral" ,ue segundo Roger Sperry" pr-mio .oel de medicina em /01/" apresentaria diferentes fun*2es para cada um dos (emisf)rios cererais" com as sentimentais concentrando-se no direito" Carlos Brito defende ,ue as pr+ticas 3ur$dicas precisam mudar sua forma de orienta*'o. Baseado desde o positivismo em fundamentos l&gicos e racionais" seria ent'o momento de adotar um vi)s mais (umanista para o direito" pautado na nature4a sentimental (umana. 5essa maneira" Carlos Brito come*a seu discurso de criticas a alguns aspectos do neoconstitucionalismo" a seu ver" ainda muito influenciado pelos ideais positivistas" mesmo com a proposi*'o de uma maior valori4a*'o do papel constitucional na rotina 3ur$dica. #apel esse ,ue passa" tam)m para Carlos" pelo fato de a norma dever ser extra$da do texto 3ur$dico sore dois aspectos" a saer" os princ$pios e as regras" sendo os primeiros considerados de prioridade superior em uma aplica*'o. 6uito emora defenda o papel central dos princ$pios" a inova*'o do autor est+ em afirmar ,ue os mesmos n'o podem ser usados para 3ustificar valores pessoais do 3ui4. Sendo a parte mais flex$vel do texto 3ur$dico" os princ$pios s'o" segundo Carlos" de f+cil manipula*'o" devendo assim receer a maior parcela de 4elo por parte do sistema 3udici+rio e da sociedade como um todo. Essa manipula*'o pode ocorrer segundo uma teoria de dom$nio dos fatos" caracteri4ada pelo uso de uma autoridade" e da confian*a receida por ,uem a exerce" para mascarar o real efeito de uma decis'o" ou senten*a" a partir de uma suposta interpreta*'o dita como legal e necess+ria de uma regra ou lei. A autoridade em ,uest'o seria o 3udici+rio nacional" representado em seu mais alto grau pelo Supremo Triunal" do ,ual o autor fe4 parte" respons+vel pelos 3ulgamentos de ,uest2es de constitucionalidade" e assim pela aplica*'o dos princ$pios. 7ogo" fa4- se do Supremo o alvo maior das o3e*2es de atua*'o formuladas. 8isando redu4ir a ,uantidade de possiilidades de manipula*2es" o autor explica ,ue deve-se evitar a mitifica*'o dos 6inistros do Supremo como 9nicos e onipotentes guardi2es da constitui*'o. A solu*'o seria levar a aplica*'o constitucional aos demais triunais" fa4endo com ,ue tanto os princ$pios ,uanto as normas extra$das do texto constitucional se tornassem parte efetivamente rotineira do cotidiano 3ur$dico nacional" n'o privil)gio da nossa Suprema Corte. Al)m disso" o pr&prio papel estatal e sua forma*'o s'o ,uestionados por Carlos Brito. Ele explica ,ue o povo" no processo constituinte escreveu" at) (o3e" cartas pol$ticas" n'o 3ur$dicas. 5esse modo" todo o aparato 3ur$dico" extremamente necess+rio para o funcionamento de um Estado e da sociedade : ,ual o mesmo serve" ) desenvolvido por esse pr&prio Estado" 3+ constitu$do" fa4endo deste uma figura demasiado centrali4adora desde seus prim&rdios. Como solu*'o" o autor aponta a necessidade de o pr&prio povo" durante o presente constituinte" deixar claro ,uais elementos norteadores de seu sistema 3ur$dico dever'o estar presentes no texto constitucional" evitando assim ,ue a democracia" em seus variados aspectos" possa ser a,uilo ,ue o Estado dir+ posteriormente ,ue ela ). #or fim" Carlos Brito defende ,ue muito mais 9til : sociedade ) um ordenamento 3ur$dico com poucas normas estritamente delimitadas" mas amplamente cumpridas e aplicadas" ,ue o contr+rio. #ercee-se assim" de outra maneira" um novo est$mulo do autor ao uso do conte9do da Carta Constituinte" por ser a,uela legisla*'o ,ue compreende originariamente os princ$pios. ; autor explica tam)m ,ue a referida Constitui*'o deve sempre ser analisada com a aplica*'o de um (olismo" onde o con3unto do todo seria sempre maior ,ue a soma das partes. #erceemos" assim" ,ue o autor desloca" mais uma ve4" o o3eto a receer o maior grau de import<ncia na estrutura Estatal de um &rg'o" caracteri4ado por apresentar gest'o exercida por diversos eleitos num dado intervalo de tempo" para uma constru*'o social" mesmo ,ue n'o t'o coletiva ,uanto a defendida pelo mesmo" mas impessoal e sincr=nica. %.>8ERS>5A5E !E5ERA7 5E SER?>#E CE.TR; 5E C>@.C>AS S;C>A>S E A#7>CA5AS 5E#ARTA6E.T; 5E 5>RE>T; 5>SC>#7>.A 5E TE;R>A 5; ESTA5; E 5A C;.ST>T%>AB; ; (umanismo como categoria Constitucional Resumo do 7ivro de Carlos Ayres Brito Trabalho do aluno Pedro Henrique Meneses Santos referente segunda nota da disciplina do professor Afonso Nascimento. /1 de fevereiro de CD/E. S'o Crist&v'o" SE.
Transplantes Normativos e algumas refrações da sua utilização em decisões judiciais: Análise de posições do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e dos Tribunais Superiores brasileiros