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COORDENAÇÃO DE MATEMÁTICA
NOTAS DE AULA DE
ANÁLISE MATEMÁTICA
Exemplos:
3
a) gera uma decimal finita.
5
A fração é irredutível e o denominador é 5.
3 3x 2 6
= = = 0,6
5 5x 2 10
41
b) gera uma decimal finita.
20
A fração é irredutível e o denominador 20 = 2 2 x 5 é formado pelos fatores 2
e 5.
41 41x 5 205
= = = 2,05
20 20 x 5 100
Exemplos:
5
a) gera uma dízima periódica. Divida 5 por 7 e encontre a dízima.
7
7
b) gera uma dízima periódica. Divida 7 por 6 e encontre a dízima.
6
EXERCÍCIOS
5
1) Prove que a dízima periódica 0,555. . . é igual a .
9
23
2) Prove que a dízima periódica 0,232323 . . . é igual a .
99
135
3) Prove que a dízima periódica 0,135135135 . . . . é igual a .
999
125 −1
4) Prove que a dízima periódica 1, 252525 . . é igual a .
99
32425 −32
5) Prove que a dízima periódica 32,425425. . . é igual a .
999
123 −12
6) Prove que a dízima periódica 1,23333. . . é igual a .
90
221507 −221
7) Prove que a dízima periódica 2,21507507 . . .é igual a
99900
8) Verifique se as frações abaixo podem ser representadas como decimal finita
ou dízima periódica, sem fazer a divisão. Justifique a resposta.
13 101 47 53 49 9
a) b) c) d) e) f)
4 40 6 15 56 15
Números irracionais são números cujas representações decimais não são finitas e não
são periódicas, isto é, não podem ser escritos na forma de fração irredutível.
1) 2 é número irracional.
Demonstração:
Supor, por hipótese, 2 racional. Então pode ser escrito na forma de fração irredutível
p
.
q
p
2 = q . Quadrando os dois membros.
p2
( 2 )2 = .
q2
p2
2= .
q2
p 2 = 2 q 2.
p 2 é múltiplo de 2, então p 2 é par. Logo p é par. ( O professor deve explicar a
razão).
Daí p = 2 k.
Vamos substituir p = 2 k em p 2 = 2 q 2.
(2k) 2 = 2 q 2.
4k 2
q2= .
2
q 2 = 2 k 2.
p
Se p e q são pares, q não está na forma irredutível, o que é absurdo, pois por hipótese
p
q
está na forma irredutível.
Logo 2 não é racional, logo é irracional.
2) p , p primo. p é irracional.
Demonstração:
Supor, por hipótese, p racional. Então pode ser escrito na forma de fração irredutível
m
.
n
m
p = . Quadrando os dois membros.
n
p )2
m2
( = .
n2
m2
p= .
n2
m 2 = p n 2.
Daí m = p k, k ∈Z. .
Vamos substituir m = p k em m 2 = p n 2.
(pk) 2 = p n 2.
n 2 = p k 2.
EXERCÍCIOS
1) Prove que 3 é irracional.
2) Prove que o produto de um número racional diferente de zero por um número
irracional é um número irracional.
3) Prove que a soma de um número racional e um número irracional é um número
irracional.
4) Prove que se k é irracional então 1/k é irracional.
5) Mostre que é falso:
a) A adição de dois números irracionais é um número irracional.
b) O produto de dois números irracionais é um número irracional.
INDUÇÃO MATEMÁTICA
Seja p(n) uma função proposicional cujo universo é o conjunto dos inteiros maiores que
ou iguais a um inteiro dado a.
Suponhamos que se consiga provar:
a) p(a) é verdadeira.
b) Se k ≥ a e p(k) é verdadeira, então p( k + 1) também é verdadeira.
c) Então p(n) é verdadeira para todo k ≥a.
EXERCÍCICIOS RESOLVIDOS
n ( n +1)
1) Prove que para todos inteiros n ≥ 1, 1 + 2 +. . .+ n =
2
Prova (por indução matemática):
1(1 +1)
1. Passo base: P(1) = 1, 1 = =1 e a fórmula é verdadeira para p(1) = 1.
2
2. Passo indutivo: se a fórmula é verdadeira para n = k então deve ser verdadeira
para n = k +1, i.e., P(k) → P(k +1).
k ( k +1)
Suponha que a fórmula é verdadeira para n = k, i.e., P(k) : 1+2+. . .+k =
2
para algum inteiro k ≥ 1. [hipótese indutiva]
Deve-se mostrar que
( k +1)( k + 2)
P(k +1) : 1+2+. . .+(k +1) =
2
Sabe-se que
k ( k +1) k ( k +1) 2( k +1) k 2 + 3k + 2
1+2+. . .+k +(k +1) = + (k +1) = + = =
2 2 2 2
( k +1)( k + 2)
2
n ( n + 2)
2) Prove que para todos inteiros n ≥ 0, 0+1+2+. . .+ n = . ERRADO!
2
Prova (por indução matemática):
0(0 + 2)
1. Passo base: P(0) = 0, 0 = é verdadeira para p(0).
2
2. Passo indutivo: se a fórmula é verdadeira para n = k então deve ser verdadeira
para n = k +1, i.e., P(k) → P(k +1).
k ( k + 2)
Suponha que a fórmula é verdadeira para n = k, i.e., P(k) : 0+1+2+. . .+k =
2
k 2 + 2k
= para algum inteiro k ≥ 0. [hipótese indutiva]
2
Deve-se mostrar que
(k +1)( k + 3) k 2 + 4k + 3
P(k +1) : 0+1+2+. . .+(k +1) = =
2 2
Sabe-se que
k 2 + 2k k 2 + 2k + 2(k +1) k 2 + 4k + 2
0+1+2+. . .+k +(k +1) = + ( k + 1) = =
2 2 2
Assim, não foi possível derivar a conclusão a partir da hipótese. Isto significa que a
proposição original é falsa.
EXERCÍCIOS
n.( n +1)( n + 2)
4) Prove que 1.2 + 2.3 + . . . + n.( n + 1) = , para n ≥1.
3
CONJUNTOS EQUIVALENTES
CONJUNTOS ENUMERÁVEIS
Exemplo:
Prove que o conjunto dos Inteiros é enumerável.
Veja :
x −1
F(x) = se x é impar.
2
−x
F(x) = se x é par
2
Quando x for ímpar teremos os números 0, 1, 2, 3, 4 . . .
Veja:
F(1) = 0
F(3) = 1
F(5) = 2
F(7) = 3
F(9) = 4
EXERCÍCIOS
Demonstração:
Seja Q*+.
Reunir as frações em grupos. Cada grupo contém frações irredutíveis, com um número
finito de elementos, e cuja soma do numerador com o denominador seja constante.
1
→ 1 + 1 = 2
1
1 2
, → 1 + 2 = 2 + 1 = 3
2 1
1 3
, → 1 + 3 = 3 + 1 = 4
3 1
1 2 3 4
, , , →1 + 4 = 2 + 3 = 3 + 2 = 4 + 1 = 5
4 3 2 1
2) Se pertencer à coluna 1 e à:
2.a) uma linha par, o próximo elemento será aquele que está embaixo.
2.b) uma linha impar, o próximo elemento será aquele que está na sua
diagonal para cima e à direita.
Aplicando o algoritmo uma vez, o elemento q2 será m12. Aplicando-o outra vez,
o elemento q3 será m21. Repetirmos a operação 5 vezes, por exemplo, teremos que q4=
m31; q5= m22; q6= m13; q7= m4; q8= m23. O esquema abaixo ilustra tais passos:
Não é possível fazer uma correspondência bijetora entre o conjunto dos números
naturais e o conjunto dos números irracionais.
Vamos mostrar que o conjunto dos irracionais não é equivalente ao conjunto dos
naturais. Para isto basta analisar os irracionais contidos entre zero e um. Se os dois
fossem equivalentes seria possível contar os irracionais. Seria enumerável. Se os
irracionais contidos no intervalo (0,1) fossem contáveis, existiria uma lista, como a
descrita abaixo, contendo, ordenadamente, todos eles.
1 0 , a 11 a 12 a 13 a 14 a 15 ...
2 0, a 21 a22 a 23 a 24 a 25 ...
3 0, a 31 a 32 a 33 a 34 a 35 ...
4 .
5 .
6 .
7 .
8 .
9 0, a 91 a 92 a 93 a 94 a 95 . . . , etc.
Mostraremos que qualquer lista que se pretenda completa, ou seja, contendo todos os
irracionais entre zero e um, falhará na sua tentativa deixando uma infinidade de
irracionais de fora. Para isto basta construir um irracional que não pertença a tal lista
que se supõe completa. Observe que o número
b = b1 b2 b3 b4 b5 b6 b7 b8 b9 …
b1 ≠ a1,1 o que faz com que b1 seja diferente do primeiro elemento da lista
b2 ≠ a2,2 o que faz com que b2 seja diferente do segundo elemento da lista,
e assim teremos para qualquer natural n que bn≠ an,n , o que faz com que bn seja sempre
diferente do n-ésimo elemento da lista e, então, b não pertencerá a pretensa lista,
qualquer que ela seja.
SEGMENTOS COMENSURÁVEIS
AB = 8 EF
2 1
Seja AB = e CD = .
3 7
2
AB 14
=3=
CD 1 3
7
2
= 14 U .
3
2 1 1
U= x = .
3 14 21
1
= 3U
7
1
U= .
21
1
Existe um submúltiplo comum a AB e CD.
21
SEGMENTOS INCOMENSURÁVEIS
Dois segmentos são incomensuráveis quando não podemos medi-los, ao mesmo tempo,
com uma unidade que seja submúltiplo comum.
O lado e a diagonal de um quadrado são grandezas incomensuráveis.
d 2= a 2 + a 2
d2 =2a2
d=a 2
a e a 2 são grandezas incomensuráveis.
Exercício resolvido:
Utilizando o Teorema de Pitágoras e o fato de que o lado e a diagonal de um quadrado
são grandezas incomensuráveis, prove que não existe número racional cujo quadrado
seja 2.
2 e1 são incomensuráveis.
2 m
Então não pode ser escrito na forma .
1 n
2
m2 m
Então 2 não pode ser escrito da forma = .
n 2 n
m
Então não existe número racional cujo quadrado seja 2.
n
IRRACIONAIS GEOMÉTRICOS
EXERCÍCIO
Vamos ver um retângulo que tem uma propriedade interessante. Ele é chamado de retângulo
áureo ou retângulo de ouro e é o preferido dos artistas e arquitetos.
BF = CD = AB = AE = a
FC = ED= b
a +b a
Então =
a b
a
A razão é chamada razão áurea.
b
a +b
b =a
a b
b
a b a
+
b b = b
a 1
b
2
a a
− −1 = 0
b b
a
Fazer = φ
b
( φ)2 - φ- 1 = 0
a
= 1 + 5 ≅ 1,618.
b 2
b
A razão é chamada número áureo.
a
b 2(1 − 5 ) 5 −1
= = ≅ 0,618
a (1 + 5) (1 − 5) 2
Exercício resolvido:
a
Dê a condição para que a razão no segmento abaixo seja razão áurea.
x
x a–x
a x
Condição: =
x a −x
x2 = a2 – ax
x2 + ax – a2 = 0
− a ± a 2 + 4a 2
x=
2
− a ± 5a 2
x=
2
−a ±a 5
x= , x é positivo.
2
a ( −1 + 5)
x=
2
a a 2a ( −1 − 5) 2( −1 − 5) −1 − 5 1 + 5
= = = = =
Logo x a (−1 + 5) a (−1 + 5)( −1 − 5) 1 −5 −2 2
2
a
Daí é a razão áurea e vale 1 + 5 .
x 2
EXERCÍCIOS
NÚMEROS REAIS
Axiomas de um Corpo:
Axioma 1 - A adição e a multiplicação são operações comutativas no conjunto dos reais.
x + y = y + x e xy = yx
Axiomas de Ordem:
Axioma do Supremo:
Conjuntos ilimitados.
Majorante e minorante.
Definições:
Seja K ⊂ ℝ.
• K diz-se majorado (ou limitado superiormente, ou limitado à direita) se somente se
tiver majorantes.
• K diz-se minorado (ou limitado inferiormente, ou limitado à esquerda) se somente se
tiver minorantes.
• K diz-se limitado se for majorado e minorado.
Exemplos: {−2,10};{0};{1,2,3,200} e ]1, 4[
• K diz-se ilimitado se não for limitado.
Exemplos: ]−∞,+∞[ ; ]−∞,4] e [−3,+∞[
Seja K ⊂ ℝ.
Pode existir ou não em K um elemento maior de que todos os outros, isto é, pode existir
ou não um número real c que verifique conjuntamente as condições: c∈K e c é
majorante de K. Se existir chama-se máximo do conjunto.
Analogamente, o mínimo de K, se existe, é o minorante de K que pertence a K.
Nota: O máximo ou mínimo a existir é único.
Exemplos
• {0,1} tem máximo 1 e mínimo 0
• [0,1] tem máximo 1 e mínimo 0
• ]−2,9] tem máximo 9 e não tem mínimo (-2 é minorante mas não
pertence ao conjunto)
• Os conjuntos ℝ e ∅ não têm mínimo nem máximo
Supremo e ínfimo.
Seja K ⊂ ℝ, designemos por V o conjunto de todos os seus majorantes (ter-se-á que V
=∅ se somente se k não for majorado). Chama-se supremo de K (e designa-se por sup
K o elemento mínimo do conjunto V (no caso de V não ter mínimo dir-se-á que K não
tem supremo).
Nota: Quando o supremo de k existe, é único e pode pertencer ou não ao conjunto K;
pertence certamente ao conjunto V, isto é, é um majorante de K (precisamente o menor
de tais majorantes).
Raciocínio idêntico pode ser feito para o ínfimo de K ou inf K, ou seja, representa o
maior dos minorantes.
É óbvio que qualquer conjunto K que tenha máximo tem supremo, sendo
sup K = max K; Assim como qualquer conjunto com mínimo tem ínfimo igual ao
mínimo inf K = min K.
Exemplos: sup[0,1]=max[0,1] = 1 ; inf[0,1]=min[0,1] = 0; sup ]0,1[ = 1 ; inf
]0,1[ = 0
Nota: No intervalo aberto ]0,1[ não existe máximo nem mínimo.
(1) |x| ≥ 0
(2) x ≤ | x|
(3) |− x| = | x|
(4) |xy| = | x| × | y|
x x
(5) se y≠ 0, =
y y
(6) |x + y| ≤ | x| +| y|
(7) |x − y| ≥ | | xX −|y||
(8) se n∈ℕ, |xn| = | x| n
Exemplos:
a) | x + 2| = 3 ⇔ x + 2 = − 3 ou x + 2 = 3 ⇔ x = − 5 ou x = 1
b) | x + 2 | < 3 ⇔ −3 < x + 2 < 3 ⇔ −5 < x < 1
c) | x + 2| > 3 ⇔ x + 2 < −3 ou x + 2 > 3 ⇔ x < −5 ou x >1
Vizinhança.
Seja a um n.º real, dado um n.º ε > 0, designa-se por vizinhança de a, de raio ε , ao
conjunto V ε (a) = {x ∈ R : d(x, a) < ε } = { x∈ℝ: |x − a| < ε }
Exemplo:
V1(5) = { x∈ℝ |x −5 | <1}={x∈ℝ : 4 < x < 6}
(iii) b é um ponto fronteiro de A se b não for ponto interior nem ponto exterior de A .
Exemplos:
(1) B = [ 0,1]
−
int(B) = ] 0,1[; fr(B)={0,1}; B =[0,1] ; B′ = [ 0,1] ; ext(B) = ]−∞,0[ ∪ ] 1,+∞[
(2) X =∅
−
int (X) = ∅ ; fr(X) = ∅; X = ∅; X ′ = ∅ ; ext(X)=ℝ
(3) X = ℝ
−
int(X)=ℝ; fr(X)=∅; X = ℝ; X ′ = ℝ; ext (X)= ∅
Conjuntos limitados.
Um conjunto A⊂ ℝ diz-se limitado se, dado um elemento b∈ A, existe ε ∈ ℝ+ tal
que A ⊂ Vε (b). Caso contrário diz-se que A é
ilimitado.
Exemplos:
(1) B = [− 5,3[ ∪] 10,100[ ∪{π ,104}
B é limitado
(2) C= ]−∞,π ]
C não é limitado, diz-se então que é ilimitado.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Observe as figuras abaixo. Você consegue adivinhar a próxima figura?
1/ 1/ 1/ 1/
2 2 2 2
...
1 1 1
Formalmente: uma seqüência é uma função cujo domínio pertence ao conjunto dos
inteiros.
Por exemplo:
Cada termo de uma seqüência é, em geral, representado por uma variável indexada. Por
exemplo: an. O índice serve para indicar qual é a posição do termo na seqüência.
Quando possível, a seqüência completa é representada por chaves { }, podendo-se
indicar o índice de início da seqüência. Por exemplo:
Representação Gráfica de
Seqüências
Em geral, a representação gráfica de uma seqüência é
similar à representação gráfica de funções, usando-se o
eixo horizontal para representar o índice e o vertical, para
os valores dos termos da seqüência.
1
Por exemplo, a seqüência é representada pelo gráfico ao lado.
n n ≥1
1
Por exemplo, a seqüência é representada pelo
n n ≥1
gráfico ao lado.
n
(d).
n + 1n ≥1
n +1 n
(e). ( −1) .
n +1n ≥1
1
(f). n
2 n ≥0
(g). {2 n }n≥0
(h). {n!}n ≥0
1
n
(i). 1 + − 2
n ≥1
Por exemplo:
1
(a). a seqüência n pode ser entendida como uma amostragem da função real
2 n≥0
x
1
f (x) = .
2
(b). a seqüência {sen (n)}n≥0 pode ser entendida como uma amostragem da função real
f ( x ) = sen ( x ) .
Observação: Repare que não há padrão nos pontos amostrados do seno. Essa é uma
seqüência caótica!
Limite de Seqüências
O único limite que interessa no estudo das seqüências é o limite no infinito.
Se uma seqüência tende para um número real, isto é, tem limite e seu limite é um
número real, dizemos que a seqüência converge. Caso não exista limite ou esse limite
exista, mas seja infinito, dizemos que a seqüência diverge.
Subseqüências
Chamamos de subseqüência a qualquer parte de uma seqüência.
Alguns resultados importantes:
Resultado 1:
Resultado 2:
Resultado 3:
lim c = c (c constante)
n →+∞
a nlim an A
lim n = → + ∞ = (desde que B ≠ 0)
n→ + ∞ b
n nlim
→+ ∞
bn B
Resultado 4:
Resultado 5:
Resultado 6:
1
∀p > 0, lim =0
n →+∞ np
∀p > 0, lim n p =1
n→+∞
n
∀p > 0, lim np = 1
n →+∞
ln( n p )
∀p > 0, lim =0
n →+∞ n
pn
∀p > 0, lim =0
n →+∞ n!
n
p
∀p > 0, lim 1 + = e p
n →+∞
n
CUIDADO!
Verifique a convergência da seqüência {sen (n.π)} n≥0 .
1
(a).
n n ≥1
1
(b).
n n ≥1
1
(c). 2
n n ≥1
1
(d). n
2 n≥0
(e). {2 n }n≥0
n
(f).
2.n + 1n ≥0
n + 1
(g). 2
n n≥1
n
(h). n
e n ≥0
n + 1
n
(i).
n − 1 n≥2
lim b n = L .
n →+∞
( −1) n
(a). n
2 n≥0
sen 2 (n)
(b).
n
n≥1
Seqüências Monotônicas
{a n } n é estritamente crescente ⇔ a 1 < a 2 < a 3 < a 4 < ... Exemplo: 1, 2,
3, 4, 5, ...
{a n } n é crescente ⇔ a 1 ≤ a 2 ≤ a 3 ≤ a 4 ≤ ... Exemplo: 1, 1,
2, 2, 3, ...
{a n } n é decrescente ⇔ a 1 ≥ a 2 ≥ a 3 ≥ a 4 ≥ ... Exemplo: 1, 1,
1 1 1
, , , ...
2 2 4
{a n } n é estritamente decrescente ⇔ a 1 > a 2 > a 3 > a 4 > ... Exemplo: 1,
1 1
, , ...
2 4
IMPORTANTE:
Em geral os primeiros termos de uma seqüência podem não atender a um padrão de
comportamento monotônico. Nessas situações pode-se “descartar” os primeiros termos
da seqüência e dizer que ela é monotônica a partir de um certo termo.
Resultado 8:
10 n
(a). n!
n≥1
n!
(b). n
n n ≥1
I.- Séries
considera-se dada, quando é conhecida a lei que permite calcular qualquer termo un para
um n dado.
sn = u1 + u2 + u3 + ... + un (3)
então ele se chama soma da série na Equação (2) e falamos que a série converge.
Se nlim
→∞
s n não existe, dizemos que a série diverge ou que não tem soma.
Teorema 1.- Se a série obtida de (2), após retirar um número finito de termos, converge,
então a série em (2) converge.
e
b1 + b2 + b3 + ... + bn + ...
também convergem e suas somas são iguais a (s1 + s2) e (s1 – s2), respectivamente.
Teorema 4.- Se uma série converge, então seu n-ésimo termo tende a zero quando n
cresce indefinidamente.
Corolário.- Se o n-ésimo termo de uma série não tende a zero quando n ∞, então a
série diverge.
É bom chamar novamente a atenção para o fato de que esta é uma condição necessária,
não suficiente, isto é, de que o n-ésimo termo tenda a zero quando n cresce
indefinidamente não se pode deduzir que obrigatoriamente a série convirja.
I.3.- Comparação de séries de termos positivos
Teorema 5.- Se os termos da série (4) não são maiores que os termos correspondentes
da série (5), isto é, se
u n ≤ vn (n = 1, 2, ...),
Teorema 6.- Se os termos da série (4) não são menores que os termos correspondentes
da série (5), isto é, se
u n ≥ vn (n = 1, 2, ...),
u1 + u2 + u3 + ... + un + ...
então:
i) se l < 1 a série converge
ii) se l > 1 a série diverge
Note que:
a) O teorema não dá uma solução para l = 1. Mas note que se l = 1 e a razão
entre termos sucessivos, para todos os números n a partir de certo número, é maior
que 1, a série diverge.
u n +1
b) A série divergirá também quando nlim = ∞.
→∞ u
n
lim n u n = l ,
n →∞
então:
i) se l < 1 a série converge
ii) se l > 1 a série diverge
Note que, como o de D’Alembert, o critério de Cauchy não dá uma solução para l = 1.
u1 + u2 + u3 + ... + un + ...
i) se a integral imprópria
∞
∫ f ( x )dx
1
converge, a série também é convergente.
u1 – u2 + u3 – u4 + ... ,
onde u1, u2, u3, u4, ... un, são todos positivos, isto é, uma série na qual os termos são
positivos e negativos alternadamente.
Teorema 10.- (Teorema de Leibniz) Se uma série alternada é tal que seus termos
então a série converge e sua soma é positiva e não superior ao primeiro termo.
u1 + u2 + u3 + ... + un + ...
for tal que a série composta pelos valores absolutos dos seus termos
Este teorema sugere uma forma de classificar as séries com termos positivos e
negativos.
u1 + u2 + u3 + ... + un + ...
Teorema 13*.- Se uma série converge condicionalmente, então se pode mudar a ordem
dos seus termos de tal maneira que a soma da nova série obtida seja exatamente igual a
um número arbitrário A, escolhido de antemão. Ainda, se pode mudar a ordem dos
termos dessa série condicionalmente convergente de tal maneira que a nova série seja
divergente.
A série
u1 + u2 + u3 + ... + un + ...
Dando a x determinados valores obtemos diversas séries numéricas que podem ser tanto
convergentes quanto divergentes. O conjunto de valores de x para os quais a série de
funções converge, chama-se domínio de convergência desta série.
É evidente que no domínio de convergência de uma série de funções sua soma é certa
função de x. Por isso, a soma da série de funções se denota por s(x).
Usemos a notação sn(x) para representar a soma dos n primeiros termos de uma série de
funções. Se esta série converge e sua soma é igual a s(x), então
Em este caso a magnitude rn(x) chama-se resto da série (6). Para todos os valores de x
no domínio de convergência da série cumpre-se que
lim s n ( x ) = s( x ) ,
n →∞
e por isso
lim rn = lim[ s( x ) − s n ( x ) ] = 0 ,
n→ ∞ n→∞
∫ f ( x)dx
1
ambas convergem ou
divergem.
P séries (série ∞ 1
hiper-harmônica) ∑k =1 k
p converge se p > 1 e diverge
0<p≤ 1.
Teste da ∞ ∞ Aplica-se apenas para
comparação Sejam ∑
k =1
a k e ∑k =1
bk séries de termos séries com termos não
negativos.
não negativos tais que:
a1 ≤ b1 , a2 ≤ b2 , a31 ≤ b3 ,...
∞ ∞
Se ∑b
k =1
k convergir, então ∑a
k =1
k
∞
também converge, se ∑a
k =1
k divergir,
∞
então ∑b
k =1
k também diverge.
Teste da razão Seja ∑u k uma série de termos positivo e Tente este teste quando
uk envolver k-ésimas
potências ou fatoriais.
uk +1
suponha que ρ = klim
→+∞ uk
a) A serie converge se p<1
b) A serie diverge se p>1
c) O teste é inconclusivo se p=1
Teste da raiz Seja ∑u k uma série de termos positivo e tal Tente este teste quando u k
envolver k-ésimas potências.
que ρ = klim uk = lim (uk )
k 1/ k
→ +∞ k → +∞
a) A serie converge se p<1
b) A serie diverge se p>1
c) O teste é inconclusivo se p=1
Teste da comparação
dos limites Sejam ∑a k e ∑bk séries de termos