Professional Documents
Culture Documents
0. Introdução
- valores;
1
O presente desafio da BE consiste em:
- novas lideranças;
O clima da escola embora não seja hostil, caracteriza-se pela existência de focos de
descontentamento quer por razões endógenas, mormente pela distribuição de trabalho
e designação de chefia, entre o pessoal não docente; ou exógenas, entre os
professores, pelo estatuto profissional. Esporadicamente emergem ocorrências de
bullyng.
2
Não existem espaços próprios de trabalho para os diversos Departamentos
Curriculares.
3
- a nível de planificação, uma associação a metas da escola;
Factores inibidores
A somar a este factores, sublinho o facto de a minha actual escola ser uma realidade
criada há dois anos, fruto da fusão de duas escolas: uma do 2ºe 3ºciclos e a outra do
Secundário. No primeiro ano, cada escola manteve o seu próprio Conselho
Pedagógico, ainda hoje, pedagogicamente, não compreendo porquê. Só no segundo,
se concretizou a plena junção.
A situação originou constrangimentos de toda a ordem. Desde logo, o espaço físico,
apesar das significativas obras, edificado sem uma visão global. Por exemplo, a
existência de sala de professores, dispersa por dois blocos afastados, localizada nos
espaços das salas das duas antigas escolas plasma de certa forma a distância entre
os profissionais oriundos dos citados estabelecimentos de ensino.
Igualmente, desmotivou colegas, com “lugar cativo” em determinados cargos
pedagógicos que face a nova concorrência foram preteridos na eleição/designação.
. Oportunidades do Modelo
Começo por citar SCOTT, Elspeth in “How good is your school library resource
centre?” que realça a importância da avaliação como instrumento de conhecimento do
grau de satisfação dos utilizadores e o objectivo de apoiar o trabalho da escola:
“Measuring the sucess of the LRC is not just a job for the librarian; it is also important
to find out what other people, yours users, think. The LRC after all does not operate in
isolation; its whole purpose is to support the work of the school”
4
Noutro ponto da obra citada, Scott destaca o valor dos “Indicadores de Performance”,
na avaliação, ao conferir-lhe objectividade: “By using Performance Indicators i tis
possible to judge what the LRC is doing…Importantly, using PI sis objective not
subjective – not “I think” but “evidences shoues”.
Objectivos da auto-avaliação
. Promover a BE.
Avaliar o quê?
Avaliar como?
5
Relativamente aos níveis de trabalho e de gestão relativos às evidências, numa
primeira fase do processo importa colher a informação mais relevante acerca do
problema identificado.
Numa segunda, “de gestão e interpretação de informação” há que interpretar e dar
sentido à informação e transformá-la em conhecimento.
Finalmente a “gestão dessas evidências ao nível de escola”.
Os resultados deverão ser divulgados para o exterior através dos canais próprios da
BE.
O relatório de auto-avaliação e o plano de melhoria deverão ser apresentados no
Conselho Pedagógico para discussão e aprovação.
A BE, como sistema, integrado, na escola deve apresentar síntese do seu relatório a
integrar no relatório da escola, visando possibilitar à Inspecção avaliar o impacto do
seu desempenho na escola.
NcNicol, Sarah, no artigo “Incorporating library provision in school self- evaluation,
identifica a utilidade da auto-avaliação da BE, no âmbito da avaliação externa das
escolas: “A auto-avaliação pode ajudar as escolas a preparar-se para a inspecção…”
. A qualidade do programa da BE. JOHNSON, Doug – “Getting the Most from Your
School” dá particular ênfase à qualidade do programa : “Um bom programa de media
da biblioteca de escola, não só pode ajudar a melhorar os resultados dos testes
padronizados, mas pode estar no centro dos esforços da escola para desenvolver uma
abordagem construtivista de ensino e aprendizagem. Ao fornecer os recursos
impressos e electrónicos, pela equipa docente com professores em sala de aula, e
pelo desenvolvimento de ferramentas de avaliação autêntica, a biblioteca escolar
especialista em media torna-se um parceiro eficaz de recursos em projectos de base
curricular. Literacia da informação, a capacidade de localizar, avaliar e utilizar
informações, a fim de resolver problemas, está se tornando rapidamente a nova
habilidade básica da era da informação e é a missão da biblioteca escolar programa
de media para ensinar essas habilidades”.
. Se bem que a BE não possa ser esquecida como um todo, convém seleccionar um
domínio, para cada ano.
A escolha da iniciativa do coordenador/equipa da BE, deve ser precedida de análise
rigorosa dos documentos de autonomia da escola (PEE, PCE,PAA, RI, PCT) de forma
a atender às prioridades e metas da escola, fundamentando assim a decisão para
merecer a validação dos órgãos directivos e Conselho Pedagógico.
6
. Realização de acções de formação informais sobre as problemáticas da BE, dirigidas
às várias estruturas da escola(cluster) visando o seu envolvimento no processo.