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com
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Apresentação e condições
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Prontos para voltar para casa?
16:40 - Afinal não pude mexer nisso mais cedo, tive uns compromissos…
Estão prontos para voltar para casa?
Estão reparando que estou deixando o blog Amante Profissional por último?
Justamente para terem tempo de guardar esse endereço,
http://amanteprofissional.wordpress.com, afinal há quem veio parar aqui
através do redireccionamento ou que tenha entrado por acaso sem saber
disso.
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17:39 - O blog Brinquedos para Adultos,
http://brinquedos.amanteprofissional.com/ também está no ar. Afinal tinha
esquecido de redireccioná-lo para cá… (Isso é o que dá ter muitos blogs,
sempre fica um esquecido no meio do caminho…)
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/04/01/prontos-para-voltar-
para-casa/
Está dando a notícia de novo, Paula Lee? Sim, afinal alguns visitantes podem
ter chegado aqui pelo endereço amanteprofissional.wordpress.com, e não
através do redireccionamento.
Então, se você não conhecia o blog antes, visite o link acima onde aparece
marcado “dando a notícia de novo” para saber quais são os endereços oficiais,
ok?
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…
Quando voltamos para os endereços oficiais, Paula Lee? Por mim tinha sido
agora. Mas já excluí o redireccionamento temporário e não funcionou, deve ser
porque o servidor é internacional, ou outro motivo qualquer. De qualquer forma,
deixei tudo continuando a direccionar para cá, excepto o site raíz,
amanteprofissional.com, então quando eu ver que ele entrou eu tiro o
redireccionamento do resto.
Você esteve preparando algo novo por esses dias, não esteve, Paula Lee?
Nossa, parece até que você já me conhece, risos. Sim, teremos novidades
assim que estiver tudo resolvido. Novidade nº 1: Enfim me lembrei de actualizar
o layout do blog de contos eróticos! Novidade nº 2: Trarei um conto erótico
novo para o blog de contos eróticos. Novidade nº 3: Estou com um novo site já
70% pronto. Tudo tem o seu tempo, mas mais ou menos nessa ordem - acho
que será mesmo nessa ordem - vou mostrando as novidades para vocês.
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/04/01/atencao-em-breve-
voltaremos-para-os-enderecos-oficiais/
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Atenção: amanhã voltaremos aos
endereços oficiais
Bom, gente, amanhã voltaremos para os endereços oficiais. Isso significa que,
se você visitava esse endereço aqui escrevendo o endereço antigo, não será
mais redireccionado para cá (amanteprofissional.wordpress.com).
Aliás, estou com algumas ideias para esse espaço, por isso, se não quiser, não
precisa de apagar o endereço, aliás, você pode, se preferir, acompanhá-lo via
feed.
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/31/atencao-amanha-
voltaremos-aos-enderecos-oficiais/
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Acompanhamento: “exercer uma profissão” não
é sinónimo de “ter profissionalismo” (2)
A minha sorte é que posso me defender com o nome que melhor me define,
amante profissional. Porque se não tivesse começado a me expor na web
através do nome Terapeuta Sexual, que foi o que primeiro me “popularizou” - e
que inclusive me distinguiu numa época em que os conceitos se baseavam no
“mais do mesmo” - e logo depois avançado para Amante Profissional - uma
definição muito mais ampla, que engloba não só a terapia do sexo ou do sexo
enquanto terapia como na primeira definição, mas todo um conjunto de
factores, sem excluir outras vertentes enquanto seres humanos, sensações e
os sentimentos, meus e daqueles que me procuram - e tivesse que escolher
entre um ou outro, acompanhante ou prostituta… Bem, olhando para o lado eu
teria excelentes referências, mas numa questão quantitativa teria péssimas, por
isso se não tivesse pensado nessas outras definições, em função de tanta
coisa ruim que vejo talvez me sentisse melhor me definindo como prostituta do
que enquanto acompanhante.
Aí você me diz: “Mas ah, Paula Lee, você já não tinha dito que a diferença
entre a prostituição e o acompanhamento era que no primeiro as pessoas
estavam forçadas, a fazer algo que não queriam?” Sim, eu disse. Mas tem
aquela coisa do “nome bonitinho”. Aquela acompanhante que está com o
cliente apenas porque é “mais um que paga” é prostituta na mesma, a
diferença é que, porque ganha mais que a prostituta com um único cliente,
talvez ainda force um sorriso na cara e arrebente as cordas vocais com
um gemido, e nesse aspecto admiro muito mais a honestidade e a frontalidade
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da prostituta - aquela que não se diz acompanhante, que cobra menos mas
que não significa que vai ser melhor ou pior apenas por causa disso. Aliás,
aquela que se denomina acompanhante mas que atende um cliente apenas por
ser “mais um que paga” para mim é muito mais prostituta que a pior prostituta.
Porque a pior prostituta ainda recusa alguns tipos de clientes, enquanto esse
tipo de acompanhante acha que tudo na vida tem um preço.
Excepto aquelas amigas das quais já falei aqui no blog, excepto mais algumas
que conheço e gosto, mas de quem não falo aqui porque não têm um espaço
na web, excepto mais algumas poucas que tenho boas referências através de
bons clientes sobre elas, excepto mais algumas poucas que penso que serão
boas pessoas e consequentemente boas profissionais… desculpe a expressão,
de resto considero o acompanhamento em Portugal uma merda.
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Sempre fui sincera desde o princípio, não comecei no acompanhamento, para
chegar nisso tive que inclusive mudar muita coisa que estava errada, ou errada
para os parâmetros do acompanhamento. Sim, fui prostituta, e não tenho a
mínima vergonha de confessá-lo. Sim, trabalhei em locais com altas e baixas
tabelas, e confesso, não era o valor da tabela que fazia com que tivesse
melhores ou piores clientes, há pessoas e pessoas em todos os lugares e
cenários.
Aí você se torna acompanhante porque vê que tem mais lógica, porque vê que
tem uma filosofia mais justa e digna. Aí se você olha para os lados logo pensa:
a prostituição parecia mais honesta.
Então sempre que junta uma turma em volta de um violão há aquele problema:
alguma letra que todo mundo não conhece ou se conhece não sabe cantar.
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E chega uma hora, depois de tantas horas - ou os dedos doendo, ou a voz já
rouca, ou aqueles que já estão mais para lá do que para cá por causa da
cerveja de borla - em que já não há mais repertório, como se de repente
ninguém mais conseguisse lembrar de musica alguma.
Ra ta ta ta ta
ta ta ta ta ta
ta ta ta ta ta
ta ta ta ta ta
ta ta ta ta ta
ta ta ta ta
ta ta ta ta ta ta
Se não deu para identificar a música apenas pelo ta ta ta ta ta fica uma dica
fácil para quem conhece: Engenheiros…
Postado em quotidiano |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/31/musicas-que-
ninguem-sabe-cantar/
Scribd/iPaper
Não acho que o Scribd é assim tão popular, mas é desde quando foi lançado
um dos meus favoritos (tenho duas contas lá, abafa o caso).
Como sabem tenho os meus e-books para download por lá, e muitos outros
documentos em pdf.
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Já usava também o Scribd para o meu “blog dos clientes“. Há uma opção, no
Scribd, de ter arquivos privados e de eu poder passar esse endereço privado
apenas para aqueles que eu quero, faço-o por exemplo para mostrar fotos para
os sérios aspirantes a clientes. Além disso, apenas com um código coloco
o documento no meu site numa página fechada com senha sem que, dentro do
Scribd, uma pessoa possa vê-lo na minha lista de arquivos. Sim, o Scribd para
mim é uma mão na roda.
Estou no Scribd desde o princípio porque acho um site simpático. Uma coisa
que achei legal é que ele não criou limitações ou proibições para materiais
adultos, simplesmente cada vez que envio um documento tenho a opção de
marcá-lo como adulto ou não, e assim, quem for ver tal documento, ter que
concordar primeiro que é maior de 18 anos.
Até pouco tempo atrás era a única acompanhante em língua portuguesa a usar
o Scribd, mas pelos vistos isso já não será incomum, recentemente até recebi
de lá um arquivo de uma agência de acompanhantes daqui de Portugal que,
segundo me parece, também está a utilizá-lo com os mesmos propósitos que
eu, ou melhor, um deles, dado que lá também disponho meus e-books e outros
documentos.
Cozinha
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março 31, 2008 by paulalee
Confesso que não gosto de cozinhar. Quer dizer, na verdade gosto. O que não
gosto é daquela rotina de ter que cozinhar todos os dias, quando você tem
aquela responsabilidade de fazer o almoço e o jantar diariamente por causa
das pessoas que vivem contigo.
No primeiro apartamento onde vivi com mais duas meninas eram elas a
cozinhar. Eu ajudava nas compras de mercado mas raramente comia lá, não
me sentia à vontade, sabe quando você vive numa casa, divide todas as
despesas, mas você não sente que mora lá? Sei lá, a sensação era esta. As
meninas eram legais comigo sim, mas não me sentia à vontade, apesar de
dividir as despesas era como se sentisse que morava de favor, então só ficava
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no meu quarto, às vezes ia para a rua, cinema, biblioteca ou ginásio, de noite
voltava para me arrumar e depois ia para o bordel, era assim o meu dia-a-dia.
Então quando aluguei o meu próprio apartamento enfim sentia ter uma casa
que era mesmo minha, aí voltei a cozinhar. E para a minha surpresa, tudo dava
errado, afinal não me acostumava com alguns produtos ou com a força do
fogo, ou talvez fosse mesmo o tempo que estive sem “praticar”. Meu arroz era
aquele “unidos venceremos”, se jogasse para o tecto ele ficaria ali preso
durante uma semana.
Então naquela altura tinha a GNT em casa e comecei a assistir a Ana Maria
Braga, e ela mudou a minha vida, risos, risos.
Hoje não preciso cozinhar todos os dias, porque uma comida que faço hoje
dura uns três dias. Continuo sem gostar muito de ir a restaurantes, comida para
mim tem que ter gosto de alho.
Então tem dias, como ontem, que cismo de inventar alguma coisa na cozinha.
É todo um ritual, toda uma preparação. Mas o resultado costuma ser excelente.
O peito de peru que fiz ontem afinal já tinha inventado antes, mas resolvi
substituir a sopa de cebola - que uso para fazer o molho - pela sopa de
espinafre. Ainda prefiro o que fazia com a sopa de cebola, mas ainda assim
ficou muito bom, inclusive com um gosto mais cítrico, porque dessa vez
coloquei limão e aumentei a quantidade de cebola.
Acordei hoje antes das 5, porque dormi cedíssimo, por volta das 23h (sim, esse
horário para mim é muito cedo, habituei-me às madrugadas).
Agora vou organizar umas coisas aqui e preparar o pequeno-almoço, bom dia
para vocês!
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Postado em quotidiano |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/31/cozinha/
Jenna Jameson - Como fazer amor como uma estrela porno… O livro saiu em
2006, mas acabei não comprando. Ele tinha lido o livro e me falado sobre ele,
e comprou-o para me oferecer no nosso último encontro, coisa bem recente.
Havia tempo que não nos víamos, meses! Para conseguir um tempo para
estarmos juntos tem que aproveitar - ou criar - oportunidades numa agenda
difícil.
Então quando ele chegou eu quis conferir se estava tudo no lugar como eu
tinha deixado da última vez…
Parecia mais alto. Mas o sorriso grande com que chega é o mesmo, ai, aquele
sorriso… é de matar. Então ele se curva para me dar beijos na face, a gente se
abraça, e o corpo dele não tem a mesma temperatura em partes diferentes.
Está completo, inteiro, da mesma forma que o deixei da última vez, mas dá
vontade de morder e de arrancar pedaço…
“Vai ser gostoso assim lá em casa!”, essa é uma frase que umas amigas
minhas costumam gritar de dentro do carro quando vêem um homem como ele
na rua. E esse homem estava ali, no meu quarto, na minha cama, e com
aquele sorriso gigante.
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E na cama a gente se toca e se espreme. Os movimentos são curtos, porque
não queremos afastar os nossos corpos, a pele fica colada uma na outra, e eu
firmo os braços segurando nos seus ombros, os meus seios bem encostados
ao peito dele, e é só o jogo de ancas, depois os joelhos dele inclinados, a
penetração intensa, os gemidos, a sensação de quase desespero, o prazer, o
gozo, o coração a bater forte, a respiração ofegante que depois se acalma,
mais um pouco de conversa e o adeus na porta, não sei quando nos vemos
novamente, mas o sorriso ainda mais gigante continuava nos lábios.
48 posts!
Eu tô é só vendo quando for para passar esses posts todos para o blog oficial
no dia 01! (Não adianta clicar que você volta para cá… Já dei uma olhada nas
estatísticas, vi que um montão de gente clicou nos links, risos, quando avisei
que está tudo sendo redireccionado para cá…)
Vou dormir porque hoje tenho uma hora a menos, era o que me faltava, risos,
risos.
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Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/30/48-posts/
Para quem quiser ler os últimos posts publicados no blog Amante Profissional
antes de virmos “acampar” por esses dias num domínio wordpress.com, visite o
Feedburner.
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/30/leitura-pelo-
feedburner/
Sei que esperavam de mim algo lógico, algo que posso justificar, algo até
científico. Mas confesso, não consigo explicar esse arrepio no braço direito, o
suor frio nas mãos - por vezes até com tremor - e essa sensação de mal-estar,
a garganta apertando e o aperto no peito com um simples telefonema. Nas
vezes que contrariei a minha intuição eu até gostaria de te dar uma justificativa
lógica, “ah, eu tive a intuição e fui atender o gajo, me contrariando, e por estar
contrariada que o atendimento não correu bem”, mas não, quando contrariei a
minha intuição fiz de tudo justamente para provar a mim mesma que a intuição
estava errada, ou seja, dei o meu melhor sorriso, fui a pessoa mais simpática e
mais querida desse mundo com o cliente, mas é como se sentisse que o que
ele tinha de ruim já vinha lá de fora, que não adiantava nada da minha parte
para mudar a situação, ou para mudá-lo.
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“Ah, talvez você não estivesse muito bem naquele dia, ou com algum problema
na cabeça” - você tenta me explicar. Mas como posso explicar que não sinto
essas mesmas sensações com os outros telefonemas naquele mesmo dia,
telefonemas estes que por vezes vêm no minuto seguinte?
Sim, eu sei que é complicado de entender, mas dessa vez eu não tenho
mesmo como explicar.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-a-fe-9/
Sempre confiei na minha intuição. Talvez porque ela seja a minha caixa de
sapatos. Talvez pelo simples facto de ela sempre ter me mostrado estar certa.
Não importa, cada um tem a sua própria fé e a sua própria crença, não vou
mudar a sua como ninguém vai me fazer abandonar ou desacreditar na minha
intuição.
Um dia conversava sobre isso com o “Homem que não usa óculos”, temos que
acreditar em alguma coisa, seja isso lógico ou não, motivado ou não pela
razão. Precisamos é de ter certezas, de nos sentir seguros em algo.
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E todas as vezes que isso aconteceu e eu duvidei da minha intuição, aceitando
tal pessoa… foi batata, me arrependi depois!”
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-a-fe-8/
Posso não acreditar em vários conceitos reunidos num só mas acreditar num
deles ou em vários deles separadamente.
E em outras coisas, mesmo que não acredite, posso respeitar e também pode
ser que eu aceite.
Mas eu não posso impor para ninguém que acredite ou aceite as mesmas
coisas que eu, porque o outro pode não ter a mesma cultura ou a mesma
história, e principalmente porque o outro pode - e deve - ter a sua própria fé e
as suas próprias crenças.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-a-fe-7/
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Talvez tenha passado desapercebido, ou talvez tenham notado uma
contradição no meu livro (Alugo o Meu Corpo). Por um lado mostrava um lado
catolicíssimo, por outro lado falava por exemplo de Dona Maria Padilha. Porque
na minha terra isso não é nada incomum ou assim tão estranho (claro, em
todos os lugares há os fanáticos e aqueles que não aceitam as crenças e a fé
alheia). Ao mesmo tempo que por parte da família directa eram todos católicos,
tinha também um parente que me levava para a Umbanda e por vezes também
ia para o Centro Espírita para receber o passe. (Apesar de não admirar tais
livros enquanto literatura, talvez tenham percebido isso em mim pelo facto de já
ter lido por exemplo Zíbia Gasparetto ou de ter falado um dia do livro Violetas
na Janela, livros estes que, apesar de nem sempre gostar da escrita, leio pelas
histórias e inclusive em função de um pedaço da minha fé).
Para alguns talvez não se encaixem alguns conceitos, outros dirão que assim
uma pessoa adora a vários deuses, outros dirão que estou acendendo uma
vela para Deus e outra para o diabo, mas eu continuo acreditando que Deus é
um só - dividido em três, Pai, Filho e Espírito Santo, conforme me ensinaram
na catequese - e que não importa a religião, desde que se mantenha o amor
por Deus, desde que se mantenha o amor pelo próximo e inclusive, que a fé
não seja um acto passivo, mas que se demonstre em actos para com o outro.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-a-fe-6/
Isso, creio eu, é uma grande dificuldade para qualquer pessoa: compreender a
fé ou a crença alheia ou de um outro povo.
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No caso do livro do Salas, para mim, por uma questão cultural, era fácil
compreender a situação das nigerianas, sua fé e sua crença, e entender o
quanto para elas era grave saberem-se enfeitiçadas. É claro que sou muito
levada pela lógica, mas isso não me impede de compreender essa crença,
justamente pelo que disse, pela tal questão cultural, por não ser algo tão
distante de mim e de saber do que significa, pelo menos psicologicamente,
para uma pessoa com essa cultura saber-se enfeitiçada.
Mas obviamente, porque não tenho esta outra cultura, para mim é muito mais
difícil compreender uma pessoa que, movida pela fé no seu Deus - um Deus
que sendo um só possivelmente é também o meu Deus - envolve o corpo em
bombas e se explode no meio de uma multidão.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-fe-5/
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Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-fe-4/
Pensei nisso quando falava com o Nuno da Sábado sobre o livro do Salas. Há
uma parte muito forte nesse livro que fala sobre as nigerianas que eram
levadas para a Espanha e que assinavam um contrato de uma dívida enorme e
faziam de tudo para pagar essa dívida, não só pelo problema de terem sido
traficadas, mas também porque havia ali uma outra questão - religiosa, cultural,
psicológica - a fé e as suas crenças.
E isso para mim era muito fácil de compreender. Aceitar claro que não, mas
compreender sim.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-fe-3/
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na minha caixa de sapatos, quando não, posso estar falando apenas da minha
fé e da minha crença na minha caixa de sapatos, podendo respeitar e querer
que você continue tendo fé e acreditando na sua.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-fe-2/
Acho muito difícil falar sobre crenças e sobre a fé. Eu, particularmente, e já o
disse antes no blog, acho que uma pessoa tem que acreditar em qualquer
coisa, nem que seja numa caixa de sapatos. Se ela me disser que aquela caixa
de sapatos lhe faz bem, se ela acredita naquela caixa de sapatos, eu não vou
discutir, apesar de não aceitar que queiram que eu também acredite nessa
caixa de sapatos.
Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/falar-sobre-crencas-
e-sobre-a-fe/
Ganhei alguns livros nessa semana e vou falar sobre eles em breve. Mas para
já o meu muitíssimo obrigada!!!
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Postado em livros |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/livros-que-ganhei/
Uma coisa que esqueci de falar… Aquela minha amiga do Porto afinal não
aceitou mesmo dar a reportagem. É o que ela me disse, prefere estar discreta
no canto dela, com os clientes dela, e eu concordei, afinal foi o que lhe disse,
tem que fazer o que acha melhor para ela.
Outra coisa que esqueci de falar… Essa entrevista que dei para a TSF foi a
última das recentes. Conforme disse antes, a Alexandra tinha me contactado
há mais de um ano atrás me falando sobre essa ideia dessa reportagem, e
depois voltou a me contactar (se não me engano em Dezembro), a seguir
falamos em Janeiro ou em Fevereiro, ela veio do Porto até aqui, muito querida.
Agora não tenho os arquivos dos posts para me salvarem a memória fraca,
mas sei que nessa mesma altura - sem que um veículo soubesse do outro -
estava rolando aquela entrevista para o Canal MOV e aquela participação ao
vivo ao lado da Soraia Chaves na TVI.
Mas depois disso decidi que não aceitaria mais nenhum convite da imprensa,
pelo menos por um tempo, só aceitei encontrar com o Nuno da Sábado - para
conversar - porque, como tinha feito o prefácio do Antonio Salas, ou seja, tinha
escrito sobre o livro, também poderia falar sobre ele, não ia recusar de divulgar
um livro que gostei e que afinal até fiz o prefácio, aliás, foi na Editora que me
perguntaram se estaria disponível para falar do livro do Salas.
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fala muito num tema acaba por se deixar cair na apelação e na vulgarização, e
por isso é necessário deixar esquecer um pouco. Eu nem pensava em aceitar o
convite da Alexandra, porque quando se tornou concreto e com data marcada
eu já estava sabendo das outras duas situações na imprensa, mas aceitei
porque ela me mostrou que tinha a ideia de fazer um trabalho sério, mas
também, principalmente, porque afinal ela já tinha me contactado há mais de
um ano.
Isso não quer dizer que não aceite colaborar anonimamente - sem o nome
“Paula Lee” e sem a assinatura “amanteprofissional.com” - com algumas
pessoas, principalmente se vejo empenho e seriedade. Nos últimos tempos,
por exemplo, fui contactada por duas mulheres que estão fazendo trabalhos
relacionados com o tema, o trabalho de uma delas por exemplo tem o foco nas
DSTs (doenças sexualmente transmissíveis, achei interessantíssimo) e já
colaborei com muitos outros trabalhos assim, não me canso de mandar textos
enormes respondendo perguntas.
Se estou falando sobre isso agora é porque sei que aqui em Portugal - e
possivelmente em toda parte do mundo, não sei, deve ser - quando você dá
uma entrevista começa a aparecer mais um número enorme de propostas para
falar da mesma coisa ou de outra coisa quase igual. Por isso, ao recusar o
convite, não pense que é algo pessoal ou contra o seu profissionalismo ou
veículo, mas simplesmente, quando o foco tem alguma “receptividade” perante
o público - seja a prostituição, o acompanhamento, o sexo, etc. - se aceitasse
sempre falar do assunto, ao invés de melhorar o sector ou a actividade,
acabaria por fazer disso um circo, algo apelativo, ia chegar uma hora e todo
mundo ia enjoar do assunto, ou inclusive - independente do que diga ou do que
apareça no seu veículo - causar aquele ar chateado, “ai, meu Deus, de novo
sobre isso? Não há outro assunto não? Não há outras coisas para se falar?
Tem sempre que vir uma matéria sobre a prostituição ou sobre o
acompanhamento, como se mais ninguém nesse país tivesse alguma coisa
para dizer?”, e, mesmo que não me prejudique, eu poderia estar, sem querer,
prejudicando o sector.
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Tenho consciência de que o meu ramo de actividade depende em muito da
discrição. O facto de ter dado algumas entrevistas, de escrever gratuita e
incansavelmente no meu blog sobre o assunto não é com o intuito de quebrar
com essa discrição, mas justamente o contrário, fazer com que as pessoas
percebam a necessidade dessa discrição, que percebam a parte humana, fazer
com que se possa melhorar as relações humanas, etc. Mas tenho consciência
de que o peso na imprensa é outro, até porque, num blog, uma pessoa pode
escrever o dia todo sobre mil assuntos, enquanto na imprensa o assunto é
aquele entre outros e aquele naquele dia porque alguém decidiu que assim
fosse, e por isso centraliza-se mais, ganha-se mais importância, e por isso
tenho que pensar muito antes, mas por enquanto é o que falei, acho melhor dar
um tempo.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/ultima-entrevista-
recente/
Mudando de assunto…
Sobre o meu dia de hoje, fiquei meio triste, mas estas coisas acontecem. O
Conterrâneo vinha me visitar mas afinal houve um imprevisto e me avisou
horas antes- algo muito justificável, não vou dizer o que é para não gerar
coincidências - e afinal não foi possível estarmos juntos. Até posso me
masturbar sozinha, mas não tenho como fazer sexo tântrico comigo mesma.
Postado em clientes-amigos |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/mudando-de-
assunto/
Agora chega
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março 29, 2008 by paulalee
Bom, agora chega do assunto, me alonguei muito, já nem sei quantos posts
publiquei, risos. Obrigada a todos que mandaram as perguntas, também
mandei as respostas por e-mail, podem conferir…
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/agora-chega/
Eu acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas pronto, é só a
minha opinião. Acho inclusive que, se eu for legalizada enquanto prostituta -
claro, para começar vou ter que atender um número maior de clientes, vou ter
que pagar impostos enquanto a prostituta que não sou e portanto ter que
pensar em “render” - que uma pessoa não vai querer me alugar um
apartamento, com medo da confusão, da má fama do apartamento, do estigma,
do que pode representar para os vizinhos, etc. Porque enquanto só o dono do
apartamento ou a imobiliária sabem - quando sabem - é uma coisa, outra coisa
é terem certeza, é a cidade inteira saber.
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pelo sexo, afinal este só fiz se decidi fazer, se ele também quis fazer, não acho
que é da conta de ninguém se fiz ou se não fiz sexo, com quem fiz ou deixei de
fazer. (E até se não houvesse a massagem… Há algum problema se uma
pessoa for por exemplo numa clínica de estética, pagar pela massagem mas
preferir fazer alguma outra coisa, conversar ou apenas ficar deitado a relaxar?)
Mas nem todas têm formação em massagem - alguém me diz. Mas não tem
nenhuma outra actividade que se encaixe? Não vou dar dicas nesse aspecto
porque, quando uma pessoa quer mesmo uma coisa ela corre atrás, não opta
pela solução que parece mais prática nem fica esperando essa única solução
que não tem garantia de acontecer. Mas uma amiga, por exemplo, escolheu
um CAE que tem a ver com ela e que nem foge ao acompanhamento, apesar
de não estar escrito “acompanhante”. É inclusive uma profissão que também
apresenta oscilações, assim como o acompanhamento, ou seja, há épocas em
que se ganha mais ou menos.
O que vejo por aí são depoimentos de pessoas “queria poder pagar impostos
para poder ter benefícios, mas a minha actividade não é legalizada”… E aí
você me diz: “Mas se uma pessoa regista uma empresa, e se não consta nessa
empresa que ela é acompanhante, ela não vai sonegar impostos?”. E eu te
respondo com outra pergunta: “E o cliente vai querer uma factura por ter feito
sexo com uma prostituta, vai querer dar o seu nome e o seu número de
contribuinte?”. E eu te faço outra pergunta, “E de repente não vão aparecer
aquelas pessoas a dizer ‘com factura ou sem factura? se for um programinha
com factura é 60, se for sem factura é 50′?”
Acho muito mais honesto quem vai e se regista da forma que lhe parece
possível, e assim paga os impostos, e assim faz as contribuições necessárias,
do que quem reclama, por vezes - por vezes - usando como desculpa, como
uma forma de vitimização.
Eu nem estou no Brasil, mas posso, mesmo estando aqui, se quiser, fazer as
minhas contribuições todo mês para depois ter a minha aposentadoria. Gente,
o problema na verdade não é quando você sonega, quando você não paga?
Alguém vai reclamar por você, afinal, estar pagando?
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Um defeito que têm as pessoas muito jovens - como eu - é de não pensarem
no futuro a longo prazo, só penso a curto e a médio, mas o futuro que um dia
chega rapidinho. Eu, por exemplo, há certas coisas que pago - e que não tinha
obrigação de pagar - mas sou sincera, nem é pensando no futuro, pago apenas
para que ninguém possa jogar na minha cara que não paguei.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/tsf-71-arrendar-casa-
e-a-legalizacao/
Essa foi uma parte que com certeza não entendi bem. Não entendi qual foi a
causa de uma senhora dizer que não conseguiu arrendar a casa em seu nome,
talvez tenha sido por causa do corte que fiquei sem essa resposta, porque até
agora estou aqui tentando adivinhar a causa e não sei, não sei mesmo. Sei
que parece que ouvi que ela disse que precisou que uma pessoa arrendasse
uma casa para ela porque com o seu nome não conseguia, e esse depoimento
entrou numa parte em que se falava dos benefícios que as prostitutas teriam se
fossem legalizadas.
Eu por exemplo, por não ser portuguesa, devia ter muitas dificuldades para
arrendar um apartamento. Por quê? Para começar porque se sabe que pelo
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menos 60, 70 ou 80% do mercado é de brasileiras - por isso até achei estranho
não haver mais entrevistas com brasileiras - ou seja, alguém quando vai alugar
um apartamento para uma brasileira logo tem receio de que ela seja prostituta,
de que tenha más clientes, de que haja confusão e escândalos, de que os
clientes sejam agressivos, etc., etc. E eu te digo, conheço muitos brasileiros -
homens ou mulheres - que ligam para um anúncio de um apartamento e o dono
diz na lata: “Não alugo para brasileiros”. Isso por causa da má fama - uns
fazem, outros pagam - afinal é indiscutível, sei de umas coisas que alguns
fazem aqui que Deus me livre. Já conheci alguns que gostam de brigas e
confusões. Já conheci alguns que, ao arrendar um apartamento mobilado,
depois vão embora e levam todas as mobílias como se fossem suas. Houve
uma época em que os Bancos eram mais flexíveis e até emprestavam dinheiro
para brasileiros. Agora vai ver se não fazem uma longa pesquisa antes de dizer
sim ou não ao crédito? Porque eu fiquei sabendo, teve muito brasileiro que
pegava dinheiro no Banco e depois sumia no mundo. Numa agência me
disseram que os brasileiros gostam de ouvir música alta e de dar muitas festas,
porque têm sempre muitos amigos. Ui, é tanta coisa…
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apartamento, e além disso precisava de um apartamento numa boa localização
e que tivesse alguns pré-requisitos, não precisava ser um óptimo apartamento,
mas um lugar discreto sem ser inacessível.
Mas é conforme disse, não entendi a razão, ainda mais sendo no Porto, onde é
muito mais fácil arrendar um apartamento do que em Lisboa. Em Braga então,
mais fácil ainda… Mas pronto, não sei.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/tsf-7-arrendar-casa-
e-a-legalizacao/
TSF: 6- Escapes
Falei dos escapes, mas não expliquei que os escapes são necessários para
qualquer pessoa de qualquer outro tipo de actividade profissional.
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Do escape que falava na reportagem era também relacionado com os tempos
de bordel, aliás, falei sobre esses “escapes” no livro, eram necessários porque,
caso contrário, você se entrega a tudo de ruim e deixa de ter amor-próprio.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/tsf-6-escapes/
Desculpem não me recordar dos nomes, até acho que me recordo de alguns,
mas podia confundir e trocá-los, por isso melhor não arriscar…
- Confesso que fiquei meio “preocupada”, não sei se é esta a palavra, pelo
facto de nos trechos da minha entrevista a maioria dos meus relatos dizerem
respeito não à minha fase actual, mas apenas à fase de bordel - justamente
porque explicava para a jornalista as diferenças - afinal dava um tom “amargo”.
Entretanto depois reflecti e pensei, afinal foi bom aparecer essa parte na
reportagem, porque é uma realidade que poucos conhecem, quer dizer,
conhecem quando passam de carro e vêem, mas nunca através das vozes e
dos desabafos delas. Claro que, para quem não me conhece, fica pensando
que o que vivo hoje é ainda o que vivi nos tempos de bordel, mas pronto, esta
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é uma das consequências de uma reportagem, afinal com os cortes -
necessários em função do tempo - nunca dá para passar uma ideia completa.
- Gostei quando aquela senhora disse que tira o tacão e põe o seu chinelo, me
soou delicado, afinal é isso, não somos apenas mulheres de saltos altos, mas
mulheres comuns como todas as outras.
- Gostei de participar dessa reportagem junto com outras mulheres e com suas
vidas que, para alguns, poderá não ser o que queriam ou esperavam,
justamente em função da frontalidade de alguns depoimentos. Mas conforme
eu já disse, não me sinto inferior ou superior a qualquer mulher que trabalhe
nesse ramo, seja ela prostituta ou acompanhante, acho que são mulheres, que
são seres humanos e que merecem respeito.
- Suzana: «Hoje não é assim tão difícil, o que não quer dizer que durante o
princípio não tenha criado uma série de defesas. Eu danço conforme a música
que me dão. » Duro, forte, mas não menos real. Lembro que foi o que tive que
aprender em tempos de bordel.
- «A gente afinal não sabe quem recebe», é mais ou menos isso o que
disseram muitas, e é isso o que muitos aspirantes a clientes hoje -
independente de que tipo de acompanhantes procuram - não sabem ou não
conseguem compreender. Inclusive às vezes uma pessoa até pode vir a ser um
bom cliente, mas não aceitei atendê-lo porque ele não soube se expressar,
porque não me deu a entender se será apenas mais um cliente ou um bom
cliente (em consequência de ser uma boa pessoa).
- Gostei de quando foi dito que, apesar do que se pensa, de que as mulheres
estariam na prostituição apenas por serem drogadas e etc., que grande parte
são mães e não são mães piores por causa disso, muito pelo contrário,
justamente por serem boas mães que são capazes de até se prostituírem para
dar o melhor para os seus filhos, já tinha falado sobre esse assunto no meu
livro em função daquilo que via no ambiente.
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- Gostei da senhora - acho que foi a Suzana - que usa a expressão “lá no
escritório”. Em bordel a gente por vezes também costumava dizer assim. É
giro.
- Sim, confesso que me deu um orgulho quando ouvi uma senhora a dizer “eu
alugo o meu corpo”. Para quem me conhecia apenas pelo blog e conhecia
apenas as minhas experiências actuais, sabendo muito pouco do que passei
em tempos de bordel, até discordou comigo quando apareci com o meu livro
com esse título, “Alugo o Meu Corpo”, ainda mais hoje quando alugo o meu
tempo, quando o cliente apenas me recompensa por este tempo, e o resto é
dado de graça para ele. «Você constrói relações», me disse uma pessoa
indignada com o título do meu livro, porque não sabia que era de um outro
tempo - e de um outro tipo de bagagem, cenários e condições - que eu falava
nesse livro. Porque enquanto prostituta de bordel eu alugava o meu corpo sim,
mas não o vendia nem me vendia, e vocês não podem imaginar o que é, para
uma mulher que vive a dureza que pode proporcionar essa parte do mercado -
estamos falando de prostituição, não de acompanhamento - saber disso, tomar
consciência disso, ou seja, de que pode ser prostituta sim, de que pode
entregar o seu corpo, por vezes sem vontade, sim, mas que o aluga, não o
vende, porque depois o corpo volta a ser dela, só dela. Vocês talvez não
imaginem a força que esse título tem - por isso o escolhi - para uma mulher
que, afinal, por todos os lados encontra pessoas que parecem lhe dizer que ela
não é dona do seu próprio corpo. Quando escolhi esse título eu pensei em algo
que transmitisse coragem, e coragem foi o que encontrei no tom da mulher que
disse “eu alugo o meu corpo”, coragem e amor-próprio, o que é muito
necessário para enfrentar os desafios da actividade.
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pode saber uma mulher que já está há 15, 20 anos na actividade? Mas acima
de tudo torço para que sejam felizes.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/29/tsf-5-outros-pontos/
Mas a respiração não é só boa apenas para quem tem ejaculação precoce. O
“Conterrâneo”, por exemplo, não tem ejaculação precoce, mas as relações
ainda demoram bem mais que antes porque fazemos sexo tântrico.
Um problema comum nas pessoas é o “não saber respirar”. Como assim “não
saber respirar” se respiramos desde que nascemos? Pode parecer estranho,
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mas é verdade, as pessoas não sabem respirar, apenas respiram porque se
não respirarem morrem, mas saber respirar correctamente é necessário para
tudo, inclusive para uma relação sexual saudável e satisfatória para ambos.
É claro que não é fácil ficar ensinando a respirar, mas pelo menos é algo que
ele pode fazer em qualquer lugar ou com qualquer pessoa; não precisa
comprar nada, nem recorrer a algo que não esteja ao seu alcance, afinal
respirar é uma coisa que todo mundo que está vivo faz, risos. Além disso
ninguém vai achar estranho o homem estar respirando, porque respirar é uma
coisa normal na vida de todos nós.
Mas não basta a respiração, e por isso sempre converso antes com os meus
clientes, porque isto sim também é necessário, ou seja, a conversa, a cabeça,
a conscientização. O homem precisa encarar essa experiência como um
aprendizado, e não como uma prova. Ele precisa se conscientizar que o sexo é
aprendizagem constante, e que inclusive não somos obrigados a sermos
sempre perfeitos. Ele tem que se sentir desobrigado com essa coisa da
performance sexual, porque só conseguirá ser ele inteiro quando ”desligar” de
todo um conjunto de regras de um mundo lá fora que não cabe dentro do
quarto.
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Como resolver o problema da ejaculação
precoce? - Parte 4
O que vou contar aqui não é nenhuma novidade para quem acompanha o blog
Amante Profissional, dia 01 estaremos no ar novamente por lá e com um limite
ainda maior de tráfego e poderão consultar os arquivos.
De acordo com o que o médico disser ou já tiver dito que vou saber por onde
avançar, ou se avanço. Se o médico disser que é um problema grave, nem eu,
nem ninguém, nem remedinho nenhum poderá fazer o milagre, portanto a
relação sexual deverá seguir outros rumos, afinal sexo não é apenas
penetração.
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Formas de notar esse nervosismo, ansiedade, tensão? Pelo próprio
comportamento do homem. E pela temperatura, pelo batimento cardíaco, etc.
Além disso, imagine que ele vai fazer sexo com a esposa, e que com ela faz
sem preservativo? Como sabem, sem preservativo a ejaculação pode ainda ser
mais rápida. Quer dizer que ele vai ter sempre que ser rápido com a esposa?
Ou então vai ter que usar preservativo com ela apenas para demorar mais um
pouquinho, gerando nela a desconfiança de que andou a traí-la? Claro, há
também outras opções… Há os comprimidos e também há um gel que pode
inclusive passar sobre a pele do pénis… Mas para mim é pouco, e no próximo
post explico quais são os recursos que utilizo.
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Postado em ejaculação precoce |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/como-resolver-o-
problema-da-ejaculacao-precoce-parte-3/
« Parte 1
Veja só, o cliente quando vem me visitar, ele não está apenas com uma
acompanhante, mas com uma pessoa. Mas sendo amante profissional, serei
eu a orientá-lo, a conduzi-lo. E lá fora, se ele for fazer sexo com uma mulher -
seja com a esposa, com uma namorada, com uma mulher qualquer com quem
faz sexo casual - ela não vai se lembrar de usar aquele preservativo que
retarda a ejaculação, e talvez nem ele se lembre de levar esse preservativo na
carteira.
Pode ser que o homem - independente de ser cliente ou não - inclusive até
tenha vergonha de pedir na farmácia esse preservativo, afinal é o mesmo que
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confessar a sua vida sexual perante o farmacêutico. Porque não pensem que,
a pedir um preservativo para retardar a ejaculação na frente de alguém que
essa pessoa vai pensar “olha só que garanhão, ele penetra um tempão sem
gozar”, as pessoas apenas pensam “ih, coitado, se não fosse esse preservativo
esse homem seria um fracasso na cama”.
Eu, particularmente - e isso é uma coisa minha, apenas minha - não costumo
usar aqueles preservativos para retardar a ejaculação.
Ah, por que você quer que o homem seja rapidinho, né? Não, cara-pálida, mim
não querer isso agora, risos… Aliás, se tem uma coisa que os clientes não
podem reclamar de mim é da pressa, muito pelo contrário, porque sou lenta por
natureza, gosto de tudo com calma. Pressa era uma coisa que era obrigada a
ter nos tempos de bordel, onde o ritmo é outro e eu não podia controlar o meu
tempo.
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Os preservativos para prolongar o prazer e assim retardar a ejaculação são
sim uma boa opção, afinal cada um tem um tipo de sensibilidade. Mas eu,
particularmente, só uso soluções desse tipo quando vejo que não há outras
saídas possíveis.
Aliás, como sabem tenho um blog chamado Brinquedos para Adultos - também
está fora do ar e redireccionado para cá, você poderá visitá-lo no dia 1, todos
os meus blogs ficaram fora do ar por causa do grande volume de visitas que
fez exceder o limite de tráfego - que tem vários acessórios e produtos para
resolver a questão da ejaculação precoce, e ainda assim aconselho-os apenas
como complementos, e não para substituir ou serem insubstituíveis, mas
apenas como alternativas para complementar. Além dos preservativos poderia
falar de muitos outros produtos, como o pau de cabinda, etc., mas apenas
indico para os clientes em casos em que não podem estar comigo, porque
comigo prefiro resolver a situação de outra forma. Imagine se um homem
chegasse aqui no meu quarto e eu dissesse: “Tome esse comprimidinho aí
para você demorar mais…”, para mim era a mesma coisa que dizer “Vou usar
esse preservativo aqui para você demorar mais”…
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Esta é, desde que abri o espaço para as perguntas - apenas enquanto estou
online, ok? Amanhã não vou continuar essa série de perguntas e respostas
porque, se assim o fizesse, não falava sobre outros temas preparados para o
blog, e além disso acabam por ser muitos posts num dia só - a pergunta que
tenho mais recebido: Como resolver o problema da ejaculação precoce? Tenho
ejaculação precoce, como faço para prolongar o prazer? Como prolongar a
erecção e adiar a ejaculação?
Eu preferia nem ter que responder essa pergunta, justamente porque já dei
muitas explicações sobre o assunto, mas como não temos como consultar os
arquivos do blog vou abordar esse assunto já no próximo post…
Sim, daqui a pouco respondo a tal pergunta que afinal tem se mostrado mais
frequente, risos, estão querendo saber sobre a ejaculação precoce!
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Mas primeiro vamos a esta pergunta relacionada com o post abaixo sobre
quando eu digo: «O que acontece é se duas pessoas adultas o querem e se
estão preparadas para isso.»
Uma pessoa atenta - como disse não vou revelar nomes ou e-mails aqui -
pergunta: Quando então o cliente pode “não estar preparado” para fazer sexo?
Sim, uma excelente pergunta, até porque a gente sabe, todo mundo ou quase
todo mundo gosta de sexo.
Mas o que também devemos saber é que a gente não pode avaliar os outros -
e os seus desejos e expectativas - apenas conforme aquilo que a gente pensa
ou vive.
As pessoas não são iguais e por isso não gosto de generalizar, por essa razão
adoro dar exemplos, porque só assim vocês podem perceber as outras
realidades.
Então vamos a um exemplo… Imagine um homem que foi traído ou que cisma
que foi traído pela esposa.
Não é o “cliente-padrão”, mas já devo ter atendido uns dez que se encaixam
nessa situação, apesar de claro, ainda assim as situações não serem
completamente iguais porque cada um tem o seu histórico.
Ele chega com um objectivo interno de se vingar da esposa, ou seja, ‘ah, ela
me traiu e eu vou trair também, preciso fazer isso para me sentir melhor’. Mas
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vai se sentir melhor mesmo? É isto que eu, enquanto acompanhante,
enquanto amante profissional e terapeuta sexual tenho que descobrir.
É muito fácil pensar que sim ou pensar que não sem analisar todos os
factores. Há pessoas e pessoas e cada uma tem a sua história, e eu posso até
estar com vontade de fazer sexo com ele, mas não poderei fazê-lo se não
sentir que é esta realmente a sua vontade e que isso vai lhe fazer bem.
Porque, usando esse exemplo do homem que foi traído, pode ser que eu esteja
com um que sim, isso resolva o problema dele - falando psicológica ou
moralmente - e há casos em que o homem - principalmente se ele nunca tiver
traído a esposa, se for apaixonado por ela e talvez nunca nem olhado para
outra mulher - vai se sentir péssimo depois, vai sentir que fez a coisa errada ao
procurar uma acompanhante em função da traição da esposa.
Eu sei que muito homem pensa que deve mostrar que é homem, que não pode
ter amigas que não possa ir com elas para a cama, que deve fazer sexo com
qualquer coisa que tenha saia, não respeitando nem aos padres, risos… Mas
ao contrário do que pensam, há homens que não são assim! Há homens que
têm sentimentos e que não deixam de ser homens por causa disso, aliás, para
mim um homem que não tem sentimentos nem é homem, mas um bicho
qualquer.
Imagine então, para piorar ainda o cenário, que este homem que acha que foi
traído depois descobre que afinal não foi, que foi apenas uma cisma da cabeça
dele?
E claro, há aí também outro detalhe: ele está me procurando mas não por mim,
mas em função do que lhe aconteceu com a esposa, ou seja, o foco não sou
eu, é ela, e ao invés de estarmos os dois na cama, a sensação será de
estarmos três ou quatro (eu e ele, a esposa e o tal amante da esposa).
Fazer sexo com ele podia ser fácil, era só abrir as pernas. Ele tanto poderia
seguir apenas o seu corpo e ter a ejaculação comigo, como também poderia
estar com a cabeça lá na esposa - e por isso perder a erecção - e sair frustrado
porque afinal não conseguiu “trair de facto” (rs).
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Mas eu não vou pelo caminho fácil. Eu vou pelo caminho que entendo como
certo, aquele que poderá ser bom para mim e para ele. Amanhã a gente não
pode voltar atrás e corrigir o que fez de errado ontem.
Essa é a segunda pergunta que recebo - a primeira é igual à terceira, por isso
vou deixar para responder tudo junto - acho que é sobre a parte em que digo
na reportagem sobre o tal cliente com quem não faria sexo, ficando apenas a
conversar, e antes explico que é uma opinião e postura minhas.
Quando falava sobre isso na reportagem, explicava que o sexo não é uma
obrigatoriedade, o sendo é prostituição.
44
TSF: 2- A sensação do corpo a rasgar
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É como eu falei antes lá no blog, uma pessoa ter uma opinião diferente da
minha não quer dizer que isso anule o que ela viveu ou sentiu, e eu respeito
todas as opiniões, inclusive quando sou contra, risos. E claro, quando dou uma
opinião contra estou dando apenas a minha opinião, cada um sabe da sua vida
e do que é melhor para si. A sua verdade é verdade para si enquanto a minha
verdade é verdade para mim. Eu não posso viver a sua verdade assim como
você não pode viver a minha , porque cada um é dono dos seus próprios
sentimentos.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-1-sobre-a-
reportagem/
Fazemos o seguinte, acho que pode ser algo interessante… Se você ouviu a
reportagem e ficou com alguma dúvida, ou quer a minha opinião sobre algum
tema abordado, mande sua pergunta para
paulaleeportugalARROBAyahoo.com.br e no assunto coloque “TSF”, que eu
vou lendo e vou respondendo aqui, ok?
46
P.S.: Não, não vou revelar o nome das pessoas que mandam as perguntas,
excepto se você autorizar.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-me-mandem-
perguntas/
Ouviram?
Vocês ouviram?
Tá, eu sei, vou ter muita coisa para comentar sobre a reportagem, mas depois,
porque sei que vão ser posts muito longos e primeiro vou tomar um banho.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/ouviram/
Agora você me pergunta: “Por que pode haver mentiras entre acompanhantes
ou prostitutas?”, e eu te respondo, pelo facto de estar “à margem da
sociedade”, tanto uma quanto outra, afinal até o acompanhamento - na visão
de muitas pessoas - ainda é confundido com a prostituição.
Sobre essa entrevista para a TSF, vou contar uma coisinha que aconteceu. A
Alexandra me perguntou, enquanto me entrevistava, quanto eu ganhava por
47
mês. E eu, como sempre, não respondi, disse que não respondo essa pergunta
por causa da minha responsabilidade social, afinal muitas pessoas pensam em
entrar na actividade apenas em função do que querem ganhar. Até penso que
o valor é bem menor do que aquilo que acreditam, mas ainda assim acho
melhor não arriscar, a minha consciência que manda. Da minha parte, se uma
pessoa quiser saber esse valor vai ter que descobrir sozinha, entrando na
actividade para descobrir, porque não serei eu a estimular.
Então passado algum tempo ela me escreve e volta a repetir a pergunta, pede
desculpas e diz que era mesmo necessária a resposta. E eu mando uma
resposta longa usando os mesmos argumentos e mais alguns (que ela
felizmente compreendeu).
Então eu liguei para uma amiga que tinha indicado para essa reportagem,
ainda não sei se ela deu a entrevista, porque quando liguei ela me disse que já
não sabia se iria aceitar, em função da privacidade que tanto buscava.
Então conversando com ela a gente começou a rir, porque tem menina que diz
que ganha um absurdo na actividade. Então ela dizendo para mim:
- Pois é, Paula, porque a gente lê essas coisas e sabe que não é verdade, o
cliente não sabe, mas se a garota diz a gente não vai dizer nada, mas sabe
que não é bem assim, é uma questão de publicidade, tem menina que faz
publicidade desse jeito, não com o seu atendimento, mas com o suposto valor
que ganha mensalmente, algo que afinal ela não tem como provar… Se ela diz
que ganha 40000 por mês o cliente logo pensa que ela tem muitos clientes,
claro, calcula esse valor dividindo pela sua tabela, e nem importa se ela tem ou
não tão bons clientes, se o cliente acredita que são muitos e bons ele vai
querer ser igualar a eles, nunca vai querer ser menor ou menos um…
- Bom, eu prefiro não dizer nada não, Paula. Mas se tem uma menina que diz
que ganha 40000 euros todo mês, mesmo eu sabendo que não é nada comum,
mesmo não conhecendo ninguém que realmente o ganhe por mês… ah, eu
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não vou ficar por baixo não! (risos, risos, risos). É claro que não vou afirmar
que ganho 40000, mas vou dizer “é por aí… é por aí mesmo…”
O que acho estranho é que vejo acompanhantes que se definem como ”de
luxo”, que dizem cobrar valores super altos, que ganham balúrdios todo mês…
depois dizendo que aprovam a legalização da prostituição porque assim podem
ter mais facilidades e benefícios para fazer exames médicos. Exames médicos
estes que, se feitos de forma particular, não custam 1/4 do que dizem cobrar
por uma única hora de programa…
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/por-que-pode-haver-
mentiras-entre-acompanhantes-eou-prostitutas/
Dentro de cinco minutos podem ouvir a entrevista na TSF. Para saber onde
ouvir, leia esse ou esse post.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/dentro-de-cinco-
minutos-entrevista-na-tsf/
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Como disse, acredito - e admiro - na B. quando ela diz que gosta de ser
acompanhante porque há toda uma série de argumentos e uma consistência
nos seus actos. Você vê na postura, no profissionalismo, no trabalho todo que
faz a nível de imagem, etc., etc. Quem pensa que não dá trabalho está muito
enganado. Ser sério dá mais trabalho do que não ser.
Mas eu não acredito em muita gente que diz que gosta de ser acompanhante,
porque falta essa consistência, porque falta esse “reconhecimento”. Primeiro
porque, por vezes, a garota diz que gosta de ser acompanhante e nem é
acompanhante, esse foi apenas “um nome bonitinho para o que faz”. Ou às
vezes nem faz.
Se uma pessoa gosta de sexo, nem seria normal que ela fosse acompanhante
ou prostituta (digo, se fosse esta a razão principal como dizem).
Você pode andar na rua e lançar um olhar para alguém, e de repente estarem
a fazer sexo, simples assim.
Acham que é complicado para uma mulher arranjar alguém para fazer sexo?
Difícil é encontrar alguém para casar, ou para namorar, para te enviar flores,
para ir contigo num museu, para cuidar de você quando está com febre, para te
ligar no dia do seu aniversário… para fazer sexo é muito fácil encontrar
alguém, você nem precisa de procurar.
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Até numa casa de prostituição o cliente precisa ir até lá, ou precisa ligar antes,
saber as condições, etc., etc., e o sexo que deveria ser “fácil” não é tão fácil
assim, afinal há uma série de regras. Sexo fácil, para mim, é quando ando na
rua, olho para um homem e ele olha para mim, a gente tem vontade, vai e faz,
o resto é tudo muito complicado.
Sexo por sexo é algo muito simples, o que quero é algo muito além.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/de-corpo-sem-alma-
tsf/
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Acompanhantes por opção e escolha (2.1:
uma nota)
Aí você me diz: “Hum, então é porque há uma panelinha”. Não é isso não. Se
falo da B. ou da Ana Carla no post abaixo é porque com elas tenho maior
liberdade e porque tenho boas referências delas por parte dos clientes que
temos em comum.
A única diferença diz respeito ao acto de indicar. É claro que, se vários bons
clientes não me dão boas referências sobre uma acompanhante, não vou
indicá-las para alguém, nem mesmo vou citá-las no blog.
Mas uma coisa é certa… Se nunca algum cliente meu esteve com uma
acompanhante, nem nunca esteve com as amigas citadas abaixo… essa
acompanhante nem existe.
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março 28, 2008 by paulalee
Portugal é muito pequeno, como sabem. Mas aí vocês me dizem: “Mas ah, as
acompanhantes são diferentes entre si, ou na postura, ou em características
pessoais, ou em prestação de serviços, etc., por isso pode ser que você não
tenha os mesmos clientes que a B. e ela não tenha os mesmos clientes que
você.”
Aí você fala da questão da tabela, a B. tem uma tabela muito superior à minha,
aquele que pode estar comigo talvez não possa estar com ela. Se assim fosse
eu não teria atendido pessoas que já estiveram com ela e vice-e-versa. Aliás,
tenho um cliente que é completamente fascinado por ela, e que, apesar de já
53
ter me visitado algumas vezes por uma hora (por 100), ele também visita casas
de meninas a 30€. E nem por isso ele deixaria de visitar a B. e de aceitar as
condições dela, aliás, o único factor que impede que ele se encontre com ela é
o facto de que é ela que não gosta de rapazes muitos novos, e ele o é, apesar
de ser um rapaz maduro para a idade que tem, aliás, conversando com ele
ninguém pensa que é tão novo. Já não falo com ele há algum tempo, mas sei
que já entrou em contacto com ela, ou seja, a tabela não é sempre o factor
principal, se uma pessoa quer estar com uma outra basta que ela aceite as
condições da outra pessoa.
54
Para fazer comentários
Lembra qual era a senha dos posts fechados do blog Amante Profissional?
Quem era registado sabe, por isso, se quiser fazer o seu comentário, basta ir
aqui na página Comentários e utilizar aquela senha para entrar. Os
comentários, assim como acontece lá no Blog Amante Profissional, serão
moderados.
Postado em o blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/para-fazer-
comentarios/
Mas há que se ter cuidado com uma coisa, com as mentiras, afinal se
acreditam em tudo acabam sendo passados como idiotas.
Por exemplo, uma acompanhante que gosta de ser acompanhante tem sempre
uma postura impecável, afinal ela gosta de ser acompanhante e quem gosta da
sua profissão está sempre fazendo algo para melhorar e para ser melhor.
Profissionalismo, é isso o que você nota nela, na sua postura, na sua forma de
se divulgar, etc.
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Mas há que ter cuidado com as armadilhas, justamente porque há quem
confunda acompanhamento com prostituição. Há prostitutas por exemplo que
se dizem acompanhantes, apenas porque sabem que é “um nome mais
bonitinho que chama clientes”. A prostituta é capaz de se vestir de Pai Natal se
o homem disser que tem tesão de fazer sexo com o Pai Natal, é capaz de fazer
o que o outro quer - mesmo quando não é o que quer - e inclusive de dizer o
que o outro quer ouvir (porque o que o outro quer ouvir que vai trazer clientes
ou visibilidade).
Acredito numa coisa chamada consistência. Você vai conhecendo uma pessoa
e aprendendo a reconhecê-la. Mas se você não reconhece essa pessoa, é
porque na verdade nunca a conheceu.
Não sou uma pessoa do contra. Apenas sou uma pessoa que já esteve lá
dentro do bordel, apenas isso, e quem me dera se todos os bordéis fossem
como o de Viana, o único onde me sentia digna. Sou uma pessoa que acima
de tudo é estrangeira, e que portanto teve mais limitações. Creio que é muito
fácil ser a favor sem nunca ter sido explorada. Creio que é muito fácil falar sem
ter sido traficada. Creio que é muito fácil falar quando não se sentiu estuprada
dentro de um bordel por um homem que tinha um pinto enorme e que se
comportava como um cavalo, chorar sentindo como se a vagina estivesse
rasgando e ninguém aparecer para te ajudar, porque o que importa é que foi
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apenas mais um cliente, ele ser bom ou ruim é completamente indiferente para
quem está de fora ou para quem apenas está lucrando com o corpo alheio. É
fácil falar quando nunca foi preciso tirar uma força sabe lá de onde para
expulsar do quarto um homem que, ao te comer de quatro, fica tentando tirar o
preservativo, e expulsar esse homem do quarto com medo, medo de que
fiquem contra ti, afinal é o cliente que paga, ele que mantém o negócio, porque
a prostituta é apenas mais uma e pode ser facilmente substituída por outra.
Como diz o Antonio Salas no seu livro que eu prefaciei (Um ano no tráfico de
mulheres, 2008, Temas D’Hoje, Dom Quixote), queria ver se todos teriam as
mesmas opiniões se imaginassem as suas mães e filhas dentro desse
ambiente.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-hoje-as-19h-o-
tema-3/
Para variar, risos, devo ser possivelmente a única que não defende de olhos
fechados a legalização da prostituição. Mas isso, claro, é a minha opinião.
O que eu sei é que, depois que 90% dos puteiros (quer dizer, boîtes, bordéis, é
mais bonitinho falar assim) em Portugal foram fechados, muita gente andou
perdendo dinheiro, e por isso essa campanha para se legalizar a prostituição.
Quando falo que muita gente andou perdendo dinheiro, não estou falando das
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prostitutas, nem apenas dos proxenetas… Tem muita gente interessada em
ganhar alguma coisa com uma outra que é quem levanta a saia.
O que eu sei é que, quando cheguei em Portugal, havia uns três bordéis numa
mesma rua, e nessa mesma rua podia não ter uma única farmácia ou livraria. O
facto de terem fechado os bordéis e de logo em seguida ver a insistência de
campanhas pela legalização da prostituição, só posso concluir que preferem
que Portugal seja um país dependente dos prostíbulos.
Não que seja contra os prostíbulos, a questão é que, quando faço a minha
análise, não penso apenas “na minha causa”, na minha vida e nos benefícios
que eu possa ter. Eu penso num mundo todo e inclusive na visão desse
mundo, ou melhor, não penso nesse mundo, mas na nação onde a prostituição
é exercida e nas consequências dessa legalização.
Eu penso numa criança que pode dizer na escola que quando crescer quer ser
prostituta e que pode sofrer preconceito a vida toda por causa disso. Porque
sim, se queremos colocar a prostituição como uma profissão normal como
todas as outras, uma criança que antes dizia que queria ser médica,
apresentadora de tv ou astronauta também poderá dizer que quer ser
prostituta.
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não sabem, eu conto… Com os bordéis fechados as meninas tiveram que
pegar os seus paninhos de bunda, arrumar uma trouxinha e ir atender em outra
freguesia. Literalmente, risos. (Para ser mais exacta, a maioria foi trabalhar em
Chaves, Vila Real ou em Espanha. ) Porque a maioria das meninas que
trabalhavam em Bragança eram brasileiras (70 a 90%, naquela época nem
havia também as trabalhadoras do Leste) você sabe o que acontece quando
alguma brasileira - com outros fins, para estudar, por exemplo - chega em
Bragança? Não, ninguém é grosseiro - que eu saiba - mas claro, logo se
lembram daquela época e essa brasileira sente no ar um clima estranho com a
sua presença.
Então muita gente me diz: “Mas ah, vai ser melhor para as prostitutas…”, e eu
consigo entender exactamente o que querem dizer.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-hoje-as-19h-o-
tema-2/
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TSF, hoje às 19h - o tema (1)
Porque são muitas entrevistas, não sei qual será a parte da entrevista que dei
que aparecerá. Falei muito tempo com a jornalista, e sobre vários aspectos da
actividade, positivos e negativos, o que há em volta, etc.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-hoje-as-19h-o-
tema-1/
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Para quem não quiser ouvir pela internet, aqui estão as frequências da Rádio
TSF:
Açores: 99.4
Aveiro: 107.4/ 105.3
Beja: 107.4
Braga: 106.9
Bragança: 107.0
Castelo Branco: 105.1
Covilhã: 106.6
Coimbra: 107.4
Évora: 105.4
Faro: 90.9
Figueira da Foz: 107.4
Figueira de Castelo Rodrigo: 105.4
Guarda: 107.4/ 106.6
Guimarães: 106.5/ 107.6
Leiria: 107.4
Lisboa: 89.5 / 107.4*
Macedo de Cavaleiros: 103.2
Madeira: 100.0
Ponte de Barca: 106.5
Portalegre: 107.4*
Porto: 105.3
Santarém: 107.4/ 89.5
Setúbal: 89.5/ 107.4*
Valença: 105.7
Viana do Castelo: 106.9
Vila Pouca de Aguiar: 106.7
Vila Real: 107.6
Viseu: 106.6
Vouzela: 102.5
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Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/frequencias-tsf-
reportagem-hoje-as-19h/
Erro meu, que esqueci de avisar em função dessa confusão toda, afinal estava
vendo que estava acabando o meu limite de tráfego e por isso devia tomar
providências rápidas.
Já tinha comentado sobre isso no blog, mas depois não falei nada porque não
tinha nenhuma data…
Mas é isso aí… Hoje na TSF aquela entrevista da qual já falei (agora não tenho
como caçar o post para linkar, rs). Lembra que falei que uma jornalista tinha
vindo do Porto e que eu tinha tirado o dia para dar essa entrevista? Então, é
essa mesmo.
Postado em primeira-mão |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/tsf-hoje-as-19h/
Redireccionei-os para cá
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Agora devem ter percebido que, ao visitar
http://amanteprofissional.com
http://alugomeucorpo.com
http://amanteprofissional.com/blog
http://amanteprofissional.com/contoseroticos
http://escort.amanteprofissional.com
ou
http://olivro.alugomeucorpo.com
Etiquetas: blog |
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/redireccionei-os-
para-ca/
Não sei se vou manter os posts aqui como lá no Blog Amante Profissional. Não
sei.
Basicamente por esses dias vou anotando algumas coisas para falar depois,
dando algumas notícias, etc. É só para não perdermos o contacto mesmo.
Não me sinto em casa aqui. É como tinha falado, você compra um domínio e
alojamento e tem tantas facilidades - e os plugins, e os plugins! - que depois
estranha tudo, acha tudo muito pouco e pequeno. No outro eu tinha um
controle sensacional de quase tudo - se não digo “tudo” é porque afinal tinha
mais de 1200 posts publicados, isso é coisa de mais para alguém poder dizer
que tem algum controlo - e aqui é… ah, é estranho.
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Mas basicamente vou dando uns ois e fazendo anotações, talvez breves, talvez
não, do meu quotidiano.
É que vai acontecendo tanta coisa que, se eu não anotar, acabo esquecendo…
O impacto visual
Sim, há o impacto visual muito forte. Claro, tem a vantagem de ficar mais leve,
mas no outro tem muito mais conteúdo.
Entretanto, porque é por poucos dias, resolvi não gastar tempo mudando muita
coisa por aqui não…
Eu podia pedir, mas fico sem graça. Afinal foram gentilíssimos comigo em
aumentar 50% do tráfego tão prontamente, agora eu chegar e dizer: “Ó, valeu
pela ajuda, mas não ajudou muito não” é chato. Então decidi que dia 01 que
resolvo isso, porque assim tenho tempo de, inclusive, analisar as visitas, tempo
de visita, etc. Porque, conforme cheguei a dizer, estava chegando muito
“visitante impulsivo”, tipo, muitas pessoas a achar os mesmos posts no Google
e ir directo para aquele post. Nada contra, a questão é que pode ser algo
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temporário, ou seja, algum assunto que esteja na moda no momento e que
depois deixa de ter importância.
A minha sorte é que não uso a minha conta de alojamento para e-mails.
Porque sim, podia ter contas de e-mail do tipo leitores ARROBA
amanteprofissional.com, webmaster ARROBA amanteprofissional.com, ou info
ARROBA amanteprofissional.com, mas desde cedo resolvi não usar, ainda
bem, pelo menos não perdemos a comunicação.
Blog Provisório
Bom, gente, é isso aí… Até o dia 31 estaremos por aqui… Apenas no dia 01
que poderei resolver a questão do amanteprofissional.com, porque assim
posso saber para quanto vou aumentar o limite de tráfego.
http://amanteprofissional.wordpress.com/2008/03/28/blog-provisorio/
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Meus Endereços:
http://amanteprofissional.com
http://amanteprofissional.com/blog
http://amanteprofissional.com/contoseroticos
http://escort.amanteprofissional.com
http://brinquedos.amanteprofissional.com
http://alugomeucorpo.com
http://olivro.alugomeucorpo.com
E-mails:
Para falar sobre o livro Alugo o Meu Corpo, coloque no assunto “Livro
Alugo o Meu Corpo” e escreva para:
alugomeucorpo@gmail.com
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