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Esses contratos podem ser firmados pelo Poder Pblico tanto com uma
entidade governamental ou com um rgo da Administrao Direta, quanto
com uma entidade do setor privado, atravs de parcerias.
Quando firmados com empresas pblicas e sociedades de economia
mista, os contratos objetivam torn-las mais competitivas e autnomas, atravs
da excluso de alguns controles, a fim de aumentar a sua produtividade e
eficincia. J, no caso das autarquias e fundaes pblicas, o contrato qualifica
as contratantes como agncias executivas, conferindo-lhes maior autonomia,
atravs da reduo de controles, por exemplo, aumento do limite para
realizao de licitaes, tornando-as, por isso, mais eficazes e menos
burocrticas.
Entretanto, vale salientar que toda essa autonomia no retira dos entes
pblicos os deveres positivados na legislao, portanto continuam valendo a
obrigatoriedade de realizar concurso pblico para contratao de pessoal, de
se adequar ao teto fixado para pagamento de sua remunerao e a de realizar
procedimento licitatrio quando enquadrado pela Lei de Licitaes.
As parcerias entre Poder Pblico e entidades privadas, por sua vez,
funcionam de maneira diferente, pois obrigam o Estado a auxiliar essas
entidades por meio de cesso de bens ou servidores pblicos ou de
transferncias de recursos oramentrios e em contrapartida limitam a atuao
dessas entidades aos objetivos firmados no contrato.
Diante do contedo ora exporto, conclui-se que a Administrao Pblica
sofreu inmeras mudanas aps a reforma ora analisada, se tornando uma
Administrao mais eficiente e menos burocrtica. Outro ponto muito
importante foi a insero do contrato de gesto na Constituio, pois ele foi o
instrumento que possibilitou essas mudanas.
As
discusses
ocorridas
poca
da
aprovao
da
reforma
um servio rpido, eficiente e com resultados positivos, que tragam retorno aos
anseios sociais.
5. Concluso
6. Referncias Bibliogrficas
PAULO,
Vicente
ALEXANDRINO,
Marcelo.
Direito
Constitucional